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LIDER DA AÇÃO
INSTRUTORES INTERNOS
SUMÁRIO
01 - FLUXOGRAMA - INQUÉRITO POLICIAL: ................................................................................11
02 - PROCECIMENTO COMUM ORDINÁRIO ..................................................................................17
04 – CARTA PRECATÓRIA..................................................................................................................24
05 - PROCEDIMENTO SUMÁRIO.......................................................................................................35
06 - PROCEDIMENTO NOS CRIMES DE COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DO JÚRI
(PROCEDIMENTOS ESPECIAIS).............................................................................................38
07 - PROCEDIMENTOS ESPECIAIS PREVISTOS NO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL – LEI n.º
11.101/2005..................................................................................................................................60
08 - PROCEDIMENTO DOS CRIMES CONTRA A HONRA – ARTIGOS 519 A 523 DO CPP .......63
09 - PROCEDIMENTOS DOS CRIMES FUNCIONAIS – CRIMES DE RESPONSABILIDADE DOS
FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS – Arts. 513 a 518 do CPP ..........................................................68
10 - PROCEDIMENTO DOS CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE IMATERIAL- ART. 524 A 530
DO CPP (LEI 9.279/96)...............................................................................................................73
11 - PROCEDIMENTO DE RESTAURAÇÃO DE AUTOS EXTRAVIADOS OU DESTRUÍDOS-
ART. 541 A 548 DO CPP. ...........................................................................................................76
12 - PROCEDIMENTOS ESPECIAIS PREVISTOS EM LEIS ESPARSAS ........................................80
13 - CRIMES CONTRA A LIBERDADE DE INFORMAÇÃO (LEI N.º 5.250/67):............................83
14 - CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS – LEI 11343/06 –FLUXOGRAMA....................................88
15 - FLUXOGRAMA PROCEDIMENTO JUSTIÇA MILITAR...........................................................92
1. INQUÉRITO POLICIAL
1.1. Fluxograma
1.2. Conceito
2. AÇÃO PENAL
2.1. Conceito
3.3. Fluxograma
3.4. Conceito
3.5. Recebimento da Denúncia ou Queixa-Crime
3.6. Citação
3.7. Suspensão do Processo
3.8. Revelia
3.9. Interrogatório do Réu
3.10. Defesa Prévia
3.11. Audiência de Inquirição de Testemunhas
3.12. Requerimento de Diligências
3.13. Alegações Finais
3.14. Sentença
3.15. PROCEDIMENTO SUMÁRIO: CRIMES NÃO APENADOS COM RECLUSÃO
3.16. FLUXOGRAMA
3.17. CONCEITO
7
4.1. Fluxograma
4.2. Princípios Básicos do Tribunal do Júri;
4.3. Características do Tribunal do Júri;
4.4. Competência do Tribunal do Júri;
4.5. Crimes julgados pelo Tribunal do Júri;
4.6. Requisitos para ser jurado;
4.7. Procedimento do Tribunal do Júri;
4.8. Primeira Fase do Processo no Tribunal do Júri;
4.9. Sumário da Culpa “Juízo de Formação da Culpa” judicium accusationis;
4.10. Diligências determinadas pelo juiz;
4.11. Segunda Fase do Processo no Tribunal do Júri – Juízo da Causa
“judicium causae”;
4.12. Libelo Acusatório;
4.13. Contrariedade ao libelo acusatório;
4.14. Desaforamento ao libelo acusatório;
4.15. Designação de data para julgamento no Tribunal do Júri;
4.16. Composição e organização do Tribunal do Júri;
4.17. Instalação da Sessão do Processo no Tribunal do Júri;
4.18. Da Instrução do Processo no Tribunal do Júri;
4.19. Preparação e Votação dos Quesitos do Processo no Tribunal do Júri;
4.20. Da Sentença do Processo no Tribunal do Júri.
8
6.1. Procedimento Especial - Lei Esparsa: Crime de Abuso de Autoridade
(Lei 4.898/65).
6.2. Procedimento Especial - Lei Esparsa: Crimes contra a Liberdade de
Informação (Lei 5.250/67).
6.3. Procedimento Especial - Lei Esparsa: Crimes de Lavagem de Dinheiro
(Lei 9.613/98).
6.4. Procedimento Especial - Lei Esparsa: Crimes de Tráfico Ilícito de
Drogas (Lei 11.343/2006).
7.1 – Fluxograma
7.2 – Considerações Gerais
8. RECURSOS
Delegacia de Origem
10
queixa é de seis meses, contados do dia em que o ofendido vier a saber
quem é o autor do crime.
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comissões parlamentares de inquérito, que procedem a investigações de
maior vulto e de interesse nacional, presididas por membros do Poder
Legislativo; e finalmente, o Inquérito civil, que visa colher elementos para a
proposição da Ação Civil Pública por danos causados ao patrimônio público e
social, ao meio ambiente e a outros interesses difusos e coletivos, presidido
por membro do Ministério Público.
Provimento 12/2005-CGJ:
7.2.1.8 Após a providência inicial de registro, a tramitação dos
inquéritos policiais ocorrerá entre o Ministério Público e as Delegacias de
Polícia, entre o Ministério Público e a Corregedoria-Geral da Polícia Judiciária
Civil ou entre o Ministério Público e a Superintendência da Polícia Federal,
conforme o caso.
7.2.1.9 – Somente será admitida a tramitação nas Varas com
competência criminal dos inquéritos policiais e demais peças de informação,
quando houver:
a) denúncia ou queixa;
b) pedido de arquivamento formulado pelo Ministério
Público;
c) procedimento instaurado a requerimento da parte,
para instruir ação penal privada (art. 19, Código de Processo Penal),
quando tiver que aguardar em juízo sua iniciativa;
d) comunicação de flagrante ou qualquer outra forma de
constrangimento aos direitos fundamentais previstos na Constituição
Federal;
e) medidas cautelares, tais como busca e apreensão,
seqüestro, quebra de sigilo bancário ou telefônico, dentre outras previstas
na legislação.
CNGC:
12
7.2.1.2 - Assim que distribuídos às Varas competentes, os inquéritos
policiais deverão, independentemente de prévio despacho, ser
encaminhados ao representante do Ministério Público.
7.2.1.3 - Somente com a denúncia ou com pedido de arquivamento,
ou ainda por provocação de interessados, é que os autos de inquérito
policial serão encaminhados à apreciação judicial.
AÇÃO PENAL
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=> COMUM OU ORDINÁRIO – é a regra geral; aplicável sempre que não
houver disposição em contrário. Aplica-se aos crimes apenados com
reclusão, para os quais não exista rito especial (arts. 394 a 405 e 498 a
502, CPP).
=> SUMÁRIO – aplica-se aos crimes apenados com detenção, cuja pena
máxima seja superior a 2 anos, para os quais não haja previsão legal de rito
especial (art. 539, CPP e art. 120, I, CF).
SUJEITOS PROCESSUAIS
14
Defensor Constituído: Será constituído o defensor quando ele for
nomeado pelo réu mediante procuração
15
O MP denuncia / arrola até 8 testemunhas /
prazos: 5 dias, estando o réu preso e 15 dias,
se solto (art. 398 e 46 CPP)
O MP poderá
O réu poderá A denúncia é recorrer em sentido
O juiz recebe a
impetrar Habeas rejeitada estrito / art. 581, I.
denúncia em 5
Corpus para (art. 43) Prazo: 5 dias / art.
dias (art. 394)
trancar a ação 586 do CPP
Citação por mandado – Citação por carta Se o réu não for encontrado será
prazo de 10 dias para precatória – prazo de citado por edital com prazo de
cumprimento pelo cumprimento fixado pelo 15 dias (art. 361) e 5 dias em
Oficial de Justiça juiz deprecante (60 dias) caso de ocultado (art. 362) ou
(art. 351) (Art. 353 e seguintes) nos prazos do art. 363 do CPP
Sentença
Conceito
16
=> COMUM ORDINÁRIO – como já dito, aplica-se aos crimes apenados
com reclusão para os quais não exista rito especial (arts. 394 a 405 e 498 a
502, CPP).
17
sentirem necessidade ou conveniência, requerem diligências, no
prazo de 24 horas. Primeiro, a acusação, depois, a defesa.
Resumo:
18
Situações que podem ocorrer, mudando a seqüência de atos
processuais vista anteriormente:
19
Rejeitada a denúncia ou queixa-crime, intimar-se-á o promotor de
justiça ou o querelante da decisão.
Recebida a denúncia ou queixa-crime, o cartório providenciará a
citação do réu ou querelado.
Arts. 41 e 46 do CPP:
20
O CARTÓRIO CUMPRIRÁ TODAS AS DETERMINAÇÕES CONSTANTES NOS
ITENS SUPRACITADOS
3.6. CITAÇAO
CNGC:
21
Do mandado de citação deverão constar os requisitos do artigo 352 do CPP,
devendo o Escrivão indicar pontos de referências para a localização do
endereço residencial e comercial do réu.
O mandado será acompanhado de cópia da denúncia ou da queixa crime.
22
Carta precatória: quando o réu reside em comarca diversa daquela
em que tramita o processo (artigo 353, CPP).
04 – CARTA PRECATÓRIA
Citação do réu
Carta precatória
devolvida para a Se encontrado, é citado Mudança de domicílio
comarca de origem e interrogado
Não
Tem endereço?
Sim
23
Carta Rogatória: Ocorre quando o réu tem residência no exterior,
com endereço conhecido (368 e 369 do CPP).
CNGC:
24
Tratando-se de réu preso, observar-se-ão os prazos máximos de 10 (dez)
dias, para comarcas contíguas ou próximas; de 20 (vinte) dias, para outras
comarcas do Estado ou de Estados próximos; e de 30 (trinta) dias, para as
dos demais Estados, com as variações pertinentes.
B – Ficta:
Também poderá haver citação por edital nos casos de força maior
(ex.: guerra), onde o prazo será fixado, a critério do magistrado, entre 15 a
90 dias, e quando não houver qualificação completa do réu, caso em que o
prazo será de 30 dias.
25
Esgotados os meios disponíveis para a localização do acusado, o que deverá
ser certificado com clareza pelo oficial de justiça, será ele citado por edital,
que será afixado no lugar de costume e publicado no Diário da Justiça.
Suspensão do Processo
26
São consideradas urgentes aquelas provas que com o passar do
tempo podem desaparecer ou tornarem-se inócuas. Ex: oitiva de
testemunhas; com o decorrer do tempo, podem as testemunhas mudarem
de endereço, morrerem, não se lembrarem mais dos fatos. Assim, elas são
ouvidas na presença do Ministério Público e de Defensor Dativo, nomeado
pelo juiz, uma vez que as provas antecipadas deverão ser produzidas
sempre na presenças destes, sob pena de nulidade.
27
Por outro lado, se a citação se deu por edital (citação ficta) e o
réu não comparecer ao interrogatório, nem constituir advogado, o processo
e o curso do prazo prescricional poderão ser suspensos por decisão judicial.
INTERROGATÓRIO DO RÉU
DEFESA PRÉVIA
28
Se o defensor (constituído ou nomeado) estiver presente ao
interrogatório, o prazo para apresentação da defesa prévia começará a fluir
daquela data, independentemente de intimação.
Apresentada a defesa prévia, o cartório deverá certificar a
tempestividade, procedendo à juntada, independentemente de despacho.
Após, os autos serão conclusos ao juiz.
Sendo caso de advogado constituído, será conferido, também, se há
procuração ou nomeação por temo nos autos (interrogatório). Em caso
negativo, intimar-se-á o advogado para providenciar. Não o fazendo, os
autos serão conclusos ao juiz.
29
dos testemunhos na mesma data, desde que o juiz tenha terminado a oitiva
das arroladas pela acusação.
30
pedidos pelo juiz. Realizadas as diligências, no caso de deferimento, abre-se
vista dos autos para oferecimento das alegações finais.
31
SENTENÇA
32
A intimação do réu por edital, exclusiva para os casos de sentença
condenatória, será precedida de diligência do oficial de justiça, no
cumprimento do mandado. Do edital constarão também o nome do réu, o
prazo do edital e para eventual recurso, as disposições de lei e as penas
aplicadas, o regime de cumprimento e a transcrição da parte dispositiva da
sentença.
33
05 - PROCEDIMENTO SUMÁRIO
05. 1 - Fluxograma
O MP poderá recorrer
O réu poderá O juiz recebe a A denúncia é em sentido estrito / art.
impetrar Habeas denúncia em 5 rejeitada 581, I. Prazo: 5 dias /
Corpus para dias (art. 394) (art. 43) art. 586 do CPP
trancar a ação
Citação por mandado – Citação por carta Se o réu não for encontrado será
prazo de 10 dias para precatória – prazo de citado por edital com prazo de
cumprimento pelo cumprimento fixado pelo 15 dias (art. 361) e 5 dias em
Oficial de Justiça juiz deprecante (60 dias) caso de ocultado (art. 362) ou
(art. 351) (Art. 353 e seguintes) nos prazos do art. 363 do CPP
Audiência
34
Conceito
1
CAPEZ, Fernando. Curso de processo penal, p. 517.
35
Concluída a diligência, as partes serão intimadas do resultado.
Caso não concordem com o resultado da diligência, os autos serão
conclusos ao juiz.
Havendo concordância, o escrivão marcará a data para audiência de
julgamento (desde que haja autorização normatizada do juiz nesse
sentido), intimando as partes e as testemunhas de defesa (vide item 2.15
da parte geral deste manual).
36
06 - PROCEDIMENTO NOS CRIMES DE COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL
DO JÚRI (PROCEDIMENTOS ESPECIAIS)
06.1 - Fluxograma
Depois de sanear o processo, o juiz
decidirá de acordo com as provas dos
autos pela:
ou ou ou
Desclassificação Absolvição
Impronúncia Pronúncia
do delito Sumária do Réu
A Defesa oferece a
Contrariedade ao Libelo,
no prazo de 5 dias
Saneamento do processo,
diligências requeridas
pelas partes ou pelo juiz
(ex oficio)
Julgamento
(Leitura de peças, debates
orais, votação dos quesitos
e sentença)
SIM
Cabe Apelação
37
Conceito
2
CAPEZ, Fernando. Curso de processo penal, p. 570.
38
julgamentos de tais delitos, não havendo proibição da ampliação do rol dos
crimes apreciados pelo Tribunal do Júri por via de norma infraconstitucional.
39
d) Crimes qualificados pelo resultado com resultado morte;
Conceito
3
DELMANTO, Celso e outros. Código penal comentado, p. 32.
40
e) aborto provocado por terceiro com ou sem o consentimento da
gestante (simples ou qualificado) – art. 125, 126 e 127, do CP.
Conceito
Conexão: “É o nexo, a dependência recíproca que os fatos guardam
entre si. A conexão existe quando duas ou mais infrações estiverem
entrelaçadas por um vínculo, um nexo, um liame que aconselha a junção
dos processos, propiciando, assim, ao julgador perfeita visão do quadro
probatório”.4
e) ter alfabetização;
4
CAPEZ, Fernando. Curso de processo penal, p. 204.
5
CAPEZ, Fernando. Curso de processo penal, p. 205/206.
41
f) ter residência na comarca;
42
oitiva das testemunhas de defesa (art. 405), apresenta procedimento
idêntico àquele previsto para os crimes apenados com reclusão (rito
ordinário), de competência do juiz singular. Tal fase segue o rito ordinário
previsto pelo Código de Processo Penal, na seguinte ordem:
43
Caso a defesa não apresente alegações finais, os autos serão
conclusos ao juiz.
6
CAPEZ, Fernando. Curso de processo penal, p. 573.
7
MIRABETE, Julio Fabbrini. Código de processo penal interpretado, p. 915.
44
Realizadas as diligências, ou não tendo sido ordenadas, o juiz, caso
tenha se convencido da existência do crime e de indícios suficientes de que
o réu seja o seu autor, proferirá sentença de pronúncia, submetendo-o ao
julgamento pelo tribunal do júri. Pronunciado o réu, o cartório intimará as
partes.
O réu e seu defensor serão intimados pessoalmente (pelo escrivão
ou por mandado). Caso não sejam encontrados pelo oficial de justiça, o
cartório procederá à intimação editalícia.
Enquanto o réu não for regularmente intimado da sentença de
pronúncia, os autos permanecerão no cartório até que seja realizada, sem o
que os atos posteriores não poderão ser efetivados.
Realizadas as intimações, os autos serão conclusos ao juiz.
45
Segunda Fase do Processo no Tribunal do Júri – Juízo da Causa
“judicium causae”
Libelo Acusatório
Conceito
8
MIRABETE, Julio Fabbrini. Código de processo penal interpretado, p. 953.
46
Transitada em julgado a sentença de pronúncia, o cartório intimará
o promotor de justiça para que ofereça o libelo acusatório, no prazo de 5
(cinco) dias.
Conceito
47
requerer diligências que reputar imprescindíveis, valendo as mesmas regras
do libelo”.9
9
CAPEZ, Fernando. Curso de processo penal, p. 583.
48
Realizadas as diligências, o escrivão designará a data para o
julgamento em plenário (desde que haja autorização normatizada do juiz
nesse sentido), providenciando a intimação das partes, do assistente, se
houver, e das testemunhas arroladas.
49
Código de Processo Penal prevê a possibilidade de aplicação de multa aos
jurados faltosos. O art. 253 prevê ainda a possibilidade de que o jurado
faltoso venha a responder por crime de desobediência.
50
sessão periódica. Se não houver motivo justo para a sua ausência, o
julgamento se realiza à revelia do réu.
51
Encerrado o relatório, as partes ou jurados podem requerer a leitura
de peças do processo e o juiz determinará que o escrivão o faça. Em
seguida, passa-se à inquirição de testemunhas. Em primeiro lugar são
ouvidas as testemunhas da acusação. Em seguida, as da defesa.
Por fim, tem a palavra a defesa que terá o prazo de 2 (duas) horas.
Na hipótese de haver mais de um réu, em respeito ao princípio da isonomia,
os prazos serão de 3 (três) horas.
52
Nada impede que a defesa, durante a tréplica, inove, apresentando
teses ainda não levantadas em Plenário, visto que ainda não está finda a
fase dos debates orais. Todavia, esta Coordenadoria entende que, na
prática, tal conduta pode ser perigosa. Suponhamos a seguinte situação. A
defesa argúi a tese de legítima defesa. Contudo, não alega o estado de
imputabilidade do agente, "guardando" essa tese para a tréplica. Se a
acusação não exercer a faculdade da réplica, também não haverá que se
falar em tréplica, pelo que a tese da defesa não poderá ser analisada pelos
jurados, prejudicando o réu.
53
Após o alistamento, no mês de novembro de cada ano, o cartório
providenciará a publicação provisória da lista contendo os nomes, profissão
e endereço dos alistados, na Imprensa Oficial ou no átrio do Fórum. Essa
listagem poderá ser alterada de ofício, pelo juiz, ou em virtude de
reclamação de “qualquer do povo”, até a publicação definitiva, que se dará
na segunda quinzena de dezembro daquele ano.
54
O cartório afixará, antes da data do primeiro julgamento, no átrio do
Fórum, a lista dos processos que serão julgados, dando-se preferência aos
processos de réus presos e, dentre eles, os de prisão mais antiga.
55
íntimo convencimento, entenderem como adequada ao caso. Se o resultado
da votação referente a um determinado quesito tornar os outros
prejudicados, o juiz assim os declarará. As decisões são tomadas por
maioria de votos.
Em seguida, os jurados se reunirão na sala secreta, onde se
procederá à votação dos quesitos, assegurado o sigilo do voto. Ficam na
sala secreta o juiz, os jurados, os acusadores, os defensores, o escrivão e
dois oficias de justiça.
56
1 – Absolutória: se o réu está preso, deve ser automaticamente
liberado. A sentença absolutória pode ser própria (quando impõe medida de
segurança).
57
que o réu que permaneceu preso durante a instrução permanecerá preso;
ao passo que o réu que aguardou julgamento solto continuará em liberdade.
Essa possibilidade, no entanto, não é aplicada quando interpostos os
recursos especial e extraordinário:
58
07 - PROCEDIMENTOS ESPECIAIS PREVISTOS NO CÓDIGO DE
PROCESSO PENAL – LEI n.º 11.101/2005
Não
O MP denunciou? MP Requereu instauração de Inquérito
policial
Sim
Recebimento da denúncia
59
Art. 183. Compete ao juiz criminal da jurisdição onde tenha sido
decretada a falência, concedida a recuperação judicial ou homologado o
plano de recuperação extrajudicial, conhecer da ação penal pelos crimes
previstos nesta Lei.
Ação Penal:
Regra: Art. 184. Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal
pública incondicionada.
60
é quando o réu estiver solto e o Promotor de Justiça aguardar a exposição
circunstanciada apresentada pelo administrador judicial da falência. Neste
caso, deverá oferecer a denúncia em 15 dias.
61
08 - PROCEDIMENTO DOS CRIMES CONTRA A HONRA – ARTIGOS
519 A 523 DO CPP
08. 1 - CRIMES DE CALÚNIA E INJÚRIA, DE COMPETÊNCIA DO JUIZ
SINGULAR
Queixa Denúncia
Não Interrogatório
Oferecimento de
Há Conciliação? Queixa e vistas ao
Ministério Público
Termo de desistência
Arquivamento da Não
queixa
Contestação do autor Testemunha de
com possível alteração Acusação
no rol de testemunhas
Testemunhas de Defesa
Diligências
Alegações Finais
Sentença
62
No Capítulo V, do Título I, da Parte Especial do Código Penal estão
definidos os crimes que atentam contra a honra, ou seja, os que atingem a
integridade ou incolumidade moral da pessoa humana.
63
Os crimes contra a honra, via de regra, são de ação penal privada,
porém, serão de ação penal pública quando da injúria real resulte lesões
corporais, conforme prevê o artigo 145, “caput”, do Código Penal:
Art. 145. Nos crimes previstos neste Capítulo, somente se procede
mediante queixa, salvo quando, no caso do art. 140, § 2º, da violência
resulta lesão corporal.
Procedimento:
64
Art. 520 - Antes de receber a queixa, o juiz oferecerá às partes
oportunidade para se reconciliarem, fazendo-as comparecer em juízo e
ouvindo-as, separadamente, sem a presença dos seus advogados, não se
lavrando termo.
Pedido de explicações:
65
Art. 144 - Se, de referências, alusões ou frases, se infere calúnia,
difamação ou injúria, quem se julga ofendido pode pedir explicações em
juízo. Aquele que se recusa a dá-las ou, a critério do juiz, não as dá
satisfatórias, responde pela ofensa.
66
09 - PROCEDIMENTOS DOS CRIMES FUNCIONAIS – CRIMES DE
RESPONSABILIDADE DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS – Arts. 513 a
518 do CPP
09.1 - Fluxograma
Ministério Público ou
Querelante
Juízo processante
Determina notificação do
funcionário público para
apresentar, no prazo de 15 dias,
a defesa preliminar
67
Os crimes funcionais são aqueles cometidos pelo funcionário público
no exercício das suas funções contra a administração pública. Estes se
classificam em:
68
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA: crime que o agente público
comete quando desvia verba pública, frauda licitação ou usa o cargo em
benefício próprio ou de outrem (Lei n.º 8429/92).
Procedimento:
69
fundamentada da impossibilidade de apresentação dessas provas. (artigo
515, parágrafo único).
2 - Defesa Preliminar:
70
Apresentada ou não a defesa prévia (no caso de ter decorrido o
prazo) os autos irão conclusos para o Magistrado para análise.
71
10 - PROCEDIMENTO DOS CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE
IMATERIAL- ART. 524 A 530 DO CPP (LEI 9.279/96)
Ofendido ou Requerente
Juízo
Peritos
Fase Pré-
processual
Não
Sim
Art. 525 - No caso de haver o crime deixado vestígio, a queixa ou a denúncia não
será recebida se não for instruída com o exame pericial dos objetos que constituam o
corpo de delito.
72
A propriedade é um direito que consiste em dispor, usar ou fruir um
determinado bem material ou imaterial. Assim, aos produtos e engenho do
intelecto humano dá-se o nome de Propriedade Intelectual que abrange dois
ramos:
a) o direito autoral que se adestra sobre a propriedade literária,
artística e científica;
b) a propriedade industrial (invenção, modelos de utilidade,
desenhos industriais, marcas e outras).
O tema é tratado nos art. 184 a 186 do Código Penal, que aborda
os crimes contra a Propriedade Intelectual, respectivamente uma de suas
subdivisões, o direito autoral que é regulado pela Lei n.º 9610/98.
Procedimento:
73
Particularidade:
74
11 - PROCEDIMENTO DE RESTAURAÇÃO DE AUTOS EXTRAVIADOS
OU DESTRUÍDOS- ART. 541 A 548 DO CPP.
Será uma ou outra considerada como Será uma ou outra considerada como
original (Art. 541, §1º do CPP) original (Art. 541, §1º do CPP)
Lavra-se termo
circunstanciado
Realização de audiência
(Art. 542 do CPP)
75
§ 2º - Na falta de cópia autêntica ou certidão do processo, o juiz
mandará, de ofício, ou a requerimento de qualquer das partes, que:
a) o escrivão certifique o estado do processo, segundo a sua
lembrança, e reproduza o que houver a respeito em seus protocolos e
registros;
b) sejam requisitadas cópias do que constar a respeito no Instituto
Médico-Legal, no Instituto de Identificação e Estatística ou em
estabelecimentos congêneres, repartições públicas, penitenciárias ou
cadeias;
c) as partes sejam citadas pessoalmente, ou, se não forem
encontradas, por edital, com o prazo de 10 (dez) dias, para o processo de
restauração dos autos.
§ 3º - Proceder-se-á à restauração na primeira instância, ainda que
os autos se tenham extraviado na segunda.
76
Na audiência, as partes serão ouvidas, lançando no termo os pontos
que acordarem, a exibição dos documentos, a conferência das certidões e
demais documentos que foram reproduzidos.
77
Julgada a restauração, os autos respectivos valerão pelos originais.
78
12 - PROCEDIMENTOS ESPECIAIS PREVISTOS EM LEIS ESPARSAS
Ministério Público
Denúncia
(Prazo: 48 horas)
Recebimento da
denúncia
(Prazo: 48 horas)
Audiência
79
Assim, são ações que configuram abuso de autoridade: Ordenar ou
executar medida privativa de liberdade, sem formalidades legais, submeter
pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento não
autorizado em lei, deixar de comunicar, imediatamente, ao juiz competente
a prisão ou detenção de qualquer pessoa, deixar o juiz de ordenar o
relaxamento de prisão ou detenção ilegal que lhe seja comunicada, levar à
prisão e nela deter quem quer que se proponha a prestar fiança, permitida
em lei, cobrar o carcereiro ou agente de autoridade policial carceragem,
custas, emolumentos ou qualquer outra despesa, desde que a cobrança não
tenha apoio na lei, quer quanto à espécie, quer quanto ao seu valor, recusar
o carcereiro ou agente de autoridade policial recibo de importância recebida
a título de carceragem, custas, emolumentos ou de qualquer outra despesa,
ato lesivo da honra ou do patrimônio de pessoa natural ou jurídica, quando
praticado com abuso ou desvio de poder ou sem competência legal ou
prolongar execução de prisão temporária, de pena ou medida de segurança,
deixando de expedir em tempo oportuno ou de cumprir imediatamente
ordem de liberdade (artigo 4º).
80
Procedimento da Lei nº 4.898/65:
Denúncia: 48 horas
Decisão do Juiz: 48 horas
Audiência de instrução e julgamento: até cinco dias
Rol de testemunhas: máximo 3. Mas, se o crime deixou vestígios:
05.
Alegações finais: 15 minutos, prorrogáveis por mais 10.
Sentença.
81
13 - CRIMES CONTRA A LIBERDADE DE INFORMAÇÃO (LEI N.º
5.250/67):
Denúncia ou queixa
Sim
Não
Apresentação da defesa
prévia e arrolamento de Declarado Revel?
testemunha,
Prazo: cinco dias
Sim
O juiz nomeará
Recebimento da Defensor dativo
denúncia ou queixa
Audiência de Instrução
de Julgamento
Encerrada a instrução,
inicia-se o prazo de três
dias (sucessivos) para
alegações escritas
Sentença
82
Há crimes de imprensa apenados com reclusão e detenção. Tanto no
primeiro caso, como no segundo, o procedimento é regulado nos art. 42 e
seguintes da Lei de Imprensa (Lei n. º 5.250/67).
83
Antes do pronunciamento de recebimento ou rejeição, o juiz
determinará a citação do réu para a apresentação da defesa prévia, no
prazo de cinco dias (no caso de não ser encontrado, deverá ser citado por
edital, com o prazo de quinze dias). Quanto às testemunhas – a Lei não
determina a quantidade; aplica, se por analogia, o CPP.
84
7-Diligências requeridas ou determinadas de oficio
8-03 dias para as alegações escritas, inclusive com parecer do MP
9-Sentença
Considerações:
Observações:
85
julgamento, os agentes que "lavarem" ou ocultarem os bens, direitos ou
valores deles provenientes responderão penalmente por suas condutas,
independentemente se esses crimes tenham sido praticados em outro país.
Aliás, mesmo que seja o autor desconhecido, os fatos previstos na lei serão
punidos, desde que comprovados.
86
14 - CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS – LEI 11343/06 –FLUXOGRAMA
Delegacia de Origem
Prazo para
conclusão:
Réu Preso: 30 dias
Réu Solto: 90 dias Instaura inquérito policial
A i 51 arts. 50 a 53 da lei 11343/06
Requer
Requer
Diligências
Arquivamento Ministério Público Prazo: 10 dias
Artigo 54, I
Artigo 54, II
Oferece a DENÚNCIA
art. 54, III da Lei
Se decorrido
Juízo Processante o prazo não
apresentar a
defesa, ser-
lhe-á
Notificação do acusado para defesa preliminar, nomeado
no prazo dez dias. defensor para
Art. 55, caput da lei 11.343/06 a
apresentação,
prazo: 10
dias. (art. 55,
DEFESA PRELIMINAR §3º). A audiência
v. art. 55, §1º da Lei de instrução
Antes de receber a
denúncia o juiz
será
poderá determinar realizada
diligências, DECISÃO DE RECEBIMENTO dentro dos
exames e pericias DA DENÚNCIA, art. 55, § 4º da Lei. 30 (trinta)
no prazo de dez Prazo: 05 dias
dias (artigo 55,
dias
§5º) seguintes ao
recebimento
da denúncia
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO, COM
OS SEGUINTES ATOS (ART. 57 DA LEI):
1 – INTERROGATÓRIO
2 – INQUIRIÇÃO DAS TESTEMUNHAS DE
ACUSAÇÃO E DEFESA;
3 – DEBATES ORAIS (artigo 57);
4 – SENTENÇA – será proferida em audiência (artigo 58)
ou, no prazo de dez dias, no caso do Magistrado ordenar que
os autos lhe sejam conclusos.
87
Começaremos abordando a fase pré-processual, ou seja, o momento
que antecede o oferecimento da denúncia:
Inquérito policial:
2) Fase processual
I – Oferecimento da Denúncia
II – Citação
88
III – Defesa (prévia) Preliminar
IV – Recebimento da Denúncia
89
correspondentes se o entender pertinente e relevante (art. 57, parágrafo
único).
VI - Recurso
Nos crimes previstos nos art. 33, caput e § 1o, e 34 a 37 desta Lei,
o réu não poderá apelar sem recolher-se à prisão, salvo se for primário e de
bons antecedentes, assim reconhecido na sentença condenatória (art. 59).
90
15 - FLUXOGRAMA PROCEDIMENTO JUSTIÇA MILITAR
Depois de distribuídos, a
Prazo: 20 dias Encarregado instaura IPM Secretaria da Vara
preso e registra e autua,
40 dias solto impulsionando ao MP
(artigo 20 do
CPPM)
Requer Ministério Diligências
Arquivamento Público (art. 26 do
CPPM)
91
AS NOVAS COMPETÊNCIAS DA JUSTIÇA MILITAR ESTADUAL,
INTRODUZIDAS PELA EMENDA CONSTITUCIONAL N.º 45.
92
é dever do Poder Público zelar pela plena utilização do órgão, para que
outros não fiquem assoberbados de serviço.
93
Por Cássio Felippo Amaral
o Gilson Vasco
o 23/05/2002 23:05:26
94
Finalidade do Inquérito
95
Sigilo do inquérito
Prorrogação de prazo
1º. Este último prazo poderá ser prorrogado por mais vinte dias
pela autoridade militar superior, desde que não estejam concluídos exames
ou perícias já iniciados, ou haja necessidade de diligência, indispensáveis à
elucidação do fato.
Relatório
96
indício de crime, pronunciando-se, neste último caso, justificadamente,
sobre a conveniência da prisão preventiva do indiciado, nos termos legais.
97
Dispensa de Inquérito
c) nos crimes previstos nos art. 341 e 349 do Código Penal Militar.
Art. 29. A ação penal é pública e somente pode ser promovida por
denúncia do Ministério Público Militar
Obrigatoriedade
b) indícios de autoria.
98
Direito de ação e defesa. Poder de jurisdição.
Casos de suspensão
Oportunidade da admissão
99
Art. 63. Pode ser assistente o advogado da Justiça Militar, desde que
não funcione no processo naquela qualidade ou como procurador de
qualquer acusado
Personalidade do acusado
Constituição de defensor
Defensor dativo
100
Defesa própria do acusado
Defesa de praças
Da Denúncia
Dispensa de testemunhas
Rejeição de denúncia
101
a) se não contiver os requisitos expressos no artigo anterior;
Prorrogação de prazo
102
Morte do acusado
Determinação da competência
I - de modo geral:
c) pela prevenção;
Na Circunscrição Judiciária
b) pela distribuição;
103
Caso de desaforamento
Exceções admitidas
a) suspeição ou impedimento;
b) incompetência de juízo;
c) litispendência;
d) coisa julgada.
Ordenação de perícia
104
Na fase do inquérito
Sentença condenatória
105
a) se houver sido decretado o confisco (Código Penal Militar, art.
119), observar-se-á o disposto na letra a do artigo anterior;
Venda em leilão
Art. 198. Fora dos casos previstos nos artigos anteriores, se, dentro
do prazo de noventa dias, a contar da data em que transitar em julgado a
sentença final, condenatória ou absolutória, os objetos apreendidos não
forem reclamados por quem de direito, serão vendidos em leilão,
depositando-se o saldo à disposição do juiz de ausentes
Devolução do auto
106
outro oficial, e a praça sob escolta, de acordo com os regulamentos
militares
Dispensa de comparecimento
Tomada de declarações
Formas de Citação
V — por edital:
107
a) quando o acusado se ocultar ou opuser obstáculo para não ser
citado;
Assinatura do mandado
Carta citatória
Requisitos do edital
108
afixado em lugar ostensivo, na portaria do edifício onde funciona o juízo. A
afixação será certificada pelo oficial de justiça que a houver feito e a
publicação provada com a página do jornal de que conste a respectiva data.
Dispensa de comparecimento
109
Nomeação de defensor ou curador
Objeto da perícia
Determinação
Vista do laudo
110
Notificação de testemunhas
Comparecimento obrigatório
Falta de comparecimento
Oferecimento de testemunhas
Dispensa do Comparecimento
111
secretários dos Estados, os membros dos Tribunais de Contas da União e
dos Estados, o presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros e os
presidentes do Conselho Federal e dos Conselhos Seccionais da Ordem dos
Advogados do Brasil, os quais serão inquiridos em local, dia e hora
previamente ajustados entre eles e o juiz;
Alteração da preferência
112
Início do processo ordinário
Providências do auditor
Sorteio ou Conselho
Instalação do Conselho
113
Art. 402. Prestado o compromisso pelo Conselho de Justiça, o
auditor poderá, desde logo, se presentes as partes e cumprida a citação
prevista no art. 277, designar lugar, dia e hora para a qualificação e
interrogatório do acusado, que se efetuará pelo menos sete dias após a
designação.
Interrogatório em separado
Postura do acusado
114
independentemente da qualificação e interrogatório, o processo prosseguirá
à sua revelia.
Precedência na inquirição
115
Inclusão de outras testemunhas
116
Notificação prévia
Art. 421. Nenhuma testemunha será inquirida sem que, com três
dias de antecedência pelo menos, sejam notificados o representante do
Ministério Público, o advogado e o acusado, se estiver preso.
Art. 428. Findo o prazo aludido no artigo 427 e se não tiver havido
requerimento ou despacho para os fins nele previstos, o auditor
determinará ao escrivão abertura de vista dos autos para alegações
escritas, sucessivamente, por oito dias, ao representante do Ministério
Público e ao advogado do acusado. Se houver assistente, constituído até o
encerramento da instrução criminal, ser-lhe-á dada vista dos autos, se o
requerer, por cinco dias, imediatamente após as alegações apresentadas
pelo representante do Ministério Público.
Dilatação do prazo
117
cartório e em comum para todos. O mesmo prazo terá o representante do
Ministério Público.
Abertura da sessão
c) o interrogatório do acusado;
d) qualquer outra peça dos autos, cuja leitura for proposta por
algum dos juízes, ou requerida por qualquer das partes, sendo, neste caso,
ordenada pelo presidente do Conselho de Justiça, se deferir o pedido.
118
Tempo para acusação e defesa
Réplica e tréplica
Uso da tribuna
119
Disciplina dos debates
Permissão de apartes
Diversidade de votos
120
Comparecimento do revel
121
Art. 446. A intimação da sentença condenatória a réu solto ou revel
far-se-á após a prisão, e bem assim ao seu defensor ou advogado que
nomear por ocasião da intimação, e ao representante do Ministério Público.
RECURSOS
122
Pressuposto: A existência de uma decisão. Vale anotar que as
decisões interlocutórias excepcionalmente admitem Recursos (artigo 581,
CPP). Os despachos normalmente não admitem recursos e as decisões finais
sempre admitem Recursos.
Princípios recursais:
123
- Prazo de 2 dias: Embargos de Declaração.
Observações:
Efeitos do Recurso:
RECURSOS EM ESPÉCIES:
124
Prazo: 05 dias (Exceção: Artigo 581, XIV, que tem o prazo de 20
dias).
Quem conhece e julga esse recurso é o Presidente do TJ.
125
X - que conceder ou negar a ordem de habeas corpus;
Xl - que conceder, negar ou revogar a suspensão condicional da
pena;
Xll - que conceder, negar ou revogar livramento condicional;
Xlll - que anular o processo da instrução criminal, no todo ou em
parte;
XIV - que incluir jurado na lista geral ou desta o excluir;
XV - que denegar a apelação ou a julgar deserta;
XVI - que ordenar a suspensão do processo, em virtude de questão
prejudicial;
XVII - que decidir sobre a unificação de penas;
XVIII - que decidir o incidente de falsidade;
XIX - que decretar medida de segurança, depois de transitar a
sentença em julgado;
XX - que impuser medida de segurança por transgressão de outra;
Art. 118 Inciso V com redação dada pela Lei nº 7.780, de 22.06.89.
XXI - que mantiver ou substituir a medida de segurança, nos casos
do art. 774;
XXII - que revogar a medida de segurança;
XXIII - que deixar de revogar a medida de segurança, nos casos em
que a lei admita a revogação;
XXIV - que converter a multa em detenção ou em prisão simples.
2- DA APELAÇÃO
Prazo: 05 dias
126
Hipóteses de Cabimento:
Procedimento:
127
a apelação, cabe recurso em sentido estrito, não recebendo este também,
caberá carta testemunhável.
2- É um recurso motivado, com razões e contra-razões, se estas
forem apresentadas fora do prazo, será mera irregularidade, tendo em vista
que os autos subirão para o Tribunal, com ou sem elas (artigo 601, CPP).
3- Em regra sobe nos autos principais, mas há exceção, quando
então subirá em autos copiados. Ex: Vários réus, sendo que um deles não
apelou.
Cabimento:
Características:
128
7- O Jurado que participou do primeiro julgamento não participar
do novo Julgamento.
Características:
129
b) Protesto Por Novo Júri
c) Agravo em Execução
Procedimento:
6- DA CORREIÇÃO PARCIAL:
130
8- DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO:
9- DO RECURSO ESPECIAL:
131
Art. 621 - A revisão dos processos findos será admitida:
I - quando a sentença condenatória for contrária ao texto expresso
da lei penal ou à evidência dos autos;
II - quando a sentença condenatória se fundar em depoimentos,
exames ou documentos comprovadamente falsos;
III - quando, após a sentença, se descobrirem novas provas de
inocência do condenado ou de circunstância que determine ou autorize
diminuição especial da pena.
CONCEITO
10
CAPEZ, Fernando. Curso de processo penal, p. 469.
11
CAPEZ, Fernando. Curso de processo penal, p. 470.
12
CAPEZ, Fernando. Curso de processo penal, p. 470.
132
violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por
ilegalidade ou abuso de poder.
Hipóteses de Cabimento:
133
a) o nome da pessoa que sofre ou está ameaçada de
sofrer violência ou coação e o de quem exercer a violência,
coação ou ameaça;
b) a declaração da espécie de constrangimento ou,
em caso de simples ameaça de coação, as razões em que
funda o seu temor;
c) a assinatura do impetrante, ou de alguém a seu
rogo, quando não souber ou não puder escrever, e a
designação das respectivas residências.
134
conclusão imediata ao juiz. O Juiz, neste caso, observará o Capítulo 7,
Seção 22, item 7.22.1, da CNGC:
CNGC:
Seção 22 - Habeas Corpus – Informações
CONCEITO
13
CAPEZ, Fernando. Curso de processo penal, p. 481.
135
Princípio da Subsidiariedade: somente cabe MS no âmbito
criminal quando não for caso de HC (ameaça direta a liberdade individual)
ou de outro recurso previsto em lei.
136
quando o recurso cabível não possui efeito suspensivo e a demora no
julgamento possa acarretar dano de reparação impossível ou incerta.
137
impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja
deferida.
138
Prestadas as informações, o cartório providenciará a remessa via
fax, enviando os originais pelo correio e juntando cópia aos autos.
Vindo comunicação do deferimento da ordem pelo Tribunal, o
cartório fará imediata conclusão ao juiz.
139