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A inferência constitui o procedimento intermediário entre a descrição e a interpretação

dos dados recolhidos, permitindo a passagem precisa e controlada de uma fase à outra.
A inferência é a indução a partir dos dados, é a operação que permite retirar conclusões
que estavam implicitamente contidas nos registos efectuados.
A intenção de qualquer investigação é produzir inferências válidas. A análise de
conteúdo é um instrumento de indução para se investigarem as causas, as variáveis
inferidas a partir dos efeitos que são os indicadores.
Após a categorização, o procedimento seguinte é realizar as inferências. O objectivo das
inferências é ir além da descrição e retirar do texto o que lhe está subjacente, os
significados que se escondem por detrás das palavras. A análise prende-se com o
equilíbrio entre o objectivo e o subjectivo. Apesar de as inferências serem um processo
que se rege por uma metodologia, a mais-valia das inferências é a subjectividade. As
inferências podem ser divididas em dois tipos: imediatas e mediatas.
1. A inferência imediata consiste em extrair de uma só proposição outra proposição, à
qual se atribui o valor de verdade ou falsidade. A inferência imediata pode ser obtida
por oposição ou conversão.
2. A inferência mediata consiste numa conclusão obtida a partir de duas ou mais
proposições. Este tipo de inferências pode ser de três tipos: analógicas, indutivas e
dedutivas.

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