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condutas no previstas neste diploma no podero ser entendidas de forma extensiva como crime
de lavagem.
As condutas antecedentes supramencionadas esto prescritas no artigo 1, da Lei 9613/98,
e so, respectivamente:
Artigo 1 - Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localizao, disposio, movimentao
ou propriedade de bens, direito ou valores, provenientes, direta ou indiretamente do crime:
I De trfico ilcito de substncias entorpecentes ou drogas afins;
II Do terrorismo ou seu financiamento;
III Do contrabando ou trfico de armas, munies ou material destinado a sua produo;
IV De extorso mediante seqestro;
V Contra a Administrao Pblica, inclusive exigncia para si ou para outrem, direta ou
indiretamente, de qualquer vantagem, como condio ou preo para prtica ou a omisso
de atos administrativos;
VI Contra o Sistema Financeiro nacional;
VII Praticado por organizao criminosa;
VIII Praticado por particular contra a Administrao Pblica estrangeira.
A doutrina majoritria ensina que o crime de lavagem de capitais um crime permanente, ou
seja, sua consumao se protrai no tempo, e tambm formal, dispensando a ocorrncia do resultado
naturalstico para a ocorrncia do delito, sendo possvel tambm forma tentada, como dispe o
3 do artigo 1 da Lei 9.613/98.
Em relao ao sujeito ativo, este comum, no sendo exigido do agente qualquer qualidade
especial. A contra ponto, o sujeito passivo ser o Estado, vislumbrando a preservao do mercado
financeiro nacional e internacional.
Quanto ao concurso de agentes, este possvel em relao a quaisquer dos agentes que
tomou contato com o capital de origem ilcita, participando para a sua converso em capital lcito,
como v.g. mantendo-o em depsito. E ainda tal conduta somente ser punida a ttulo de dolo, pois
os agentes envolvidos devem ter cincia da eventual origem ilcita do capital.
As causas de aumento previstas no referido diploma legal majoraro a pena nas hipteses
do crime ser cometido de forma habitual ou quando ocorrer a intermediao de organizao
criminosa, conforme prescreve o 4 do artigo 1.