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Nada disso está sendo percebido pelos mantenedores do velho mundo que
são, invariavelmente, “net-avoids”, ou seja, aqueles que desconfiam das
redes quando não deveriam fazê-lo, posto que justamente em uma época
de transição para uma sociedade em rede. E estes são, quase sempre,
hierarcas. Não conseguem ver o que está ocorrendo porque, do lugar onde
operam, objetivamente, contra os novos mundos que estão emergindo, a
mudança não pode mesmo aparecer. Alguns exemplos dessas categorias –
que freqüentemente se misturam e incidem em alguma combinação
particular sobre um mesmo indivíduo “vitorioso” (segundo os critérios do
milênio pretérito) – merecem ser destacados: os colecionadores de
diplomas, os codificadores de doutrinas, os vendedores de ilusões, os
aprisionadores de corpos, os construtores de pirâmides, os fabricantes de
guerras e os condutores de rebanhos.
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até então era considerado indicador de sucesso: pelo seu poder, pela sua
riqueza ou pelo seu conhecimento atestado por títulos. Quem são? Ora são
os múltiplos anônimos conectados, habitantes de uma diversidade incrível
de Highly Connected Worlds, que não foram produzidos por broadcasting.
São como aquele personagem do romance “Distraction” de Bruce Sterling
(1998) que, para se identificar, afirmou: “Não temos raízes. Somos pessoas
da Rede. Temos antenas”.
Tais papéis inéditos que estão sendo produzidos pela (ou em) rede são
também múltiplos. Por enquanto só conseguimos divisar alguns. Três
exemplos marcantes são os hubs, os inovadores e os netweavers.
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