KING KONG (1933)
40 incontestavel de todos os filmes de monstros ~ e um marco no uso de
speciais nos primérdios de Hollywood =, King Kong &
t@ hoje uma das mais
juras e adoradas obras-primas do cinema. Essencialmente uma versio simia da
f ‘A bela ea fero, contada sem o final feliz e em proporgdes gigantescas, o filme
Je Merian C. Cooper e Emest 8, Schoedsack mistura um inovador trabalho com maque
tificagdo emocional a um grau raras vezes reproduzido pelasliterais centenas
agdes que, inevitavelmente, se seguiram a ele
stérla se da, essencialmente, a partir do ancestral conflito entre cidade e natu
ima expedicao chega a um lugar de nome agourento, a itha da Cavelita, atraida
promessa de que um gigantesco gorila pré-histérico, temido e adorado pelos
possa ser trazido para Nova York ¢ explorado como atracio imperdivel. No
Lo, 0 poderoso Kong nao aceita ser enjaulado e escapa em uma faria destruidora
Jade,
‘enas passadas na Ilha da Caveira continuam impressionantes até hoje, desde a
fica primeira aparigdo de Kong até a variedade de outras criaturas pré-historicas
a expedic3o enfrentam ao proteger ou procurar, respectivamente, a raptada
row (Faye Wray), Kong fica, na verdade, intimidado pela beleza de Ann e,
nevitavelmente escapa de seu cércere e vaga pela cidade de Nova York, a pri
coisa que faz 6 capturar a jovem e mant@-la como prisioneira de seu amor.
ando o Empire State Building e afastando avioes iritantes, Kong ac
ba preferindo
ficar a propria vida a ferir Ann, que da ao filme sua famosa e tocante frase final:
ela quem matou a era.”
fato de omacaco gigante pa
sat de ternido antagonista a cativante protagonist,
a primeira obviamente a perspectiva dos seus perseguidores, mostra o sucesso
plexo e expressivo trabalho de animacaa quadro-a-quadro de William O'Brian (0
mestre da técnica Ray Harryhausen trabalhou como seu assistente). Embora seja
\do um filme 8, King Kong acelerou o fetiche de Hollywood por e
eitos especiais e
se dizer que, gragas.a ele, muitos dos filmes de hoje se concentram bem mais no
iculo visual do que no enredo. No entanto, ao contrario dos exercicios em efeitos
cials contemporaneos, a majestade de
vg estd fadada a durar gracas, em grande
3 “interpreta¢ao” do seu protagt
te. JK
onista
EUA (RKO) 100 min. P&B
mas ingles
Direcio: Merian C. Cooper, Ernst B
Schoedsack
Produgdo: Merian C. Cooper, Ernst
Schoedsack, David 0. Selznick
Roteiro: James Ashmore Creelman,
Ruth Rose, Edgar Wallace
Fotografia: Edward Linden, J. 0.
Taylot, Vernon L. Walker, Kenneth
Peach
Mi
Elenco: Faye Wray, Robert Armstrong,
Bruce Cabot, Frank Reicher, Sam
Hardy, Noble Johnson, Steve
Clemente, James Flavin
Max Steiner