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Sobre o ato de escrever e a escrita dos meus atos

Carssima,
escrevo o que sinto.
No sei se eu minto,
mas acho que bom.
No sei como penso
e dito esse tom,
mas passo a passo,
com esse compasso,
eu levo na vida
a estria.
Que digo, que penso,
sinto na memria.
Reflito, concluo,
procuro, caminho,
sentindo na vida
a nova escrita
de tudo o que penso,
de tudo o que sei.
Procurando a vida,
guardando, querida,
tendo j sentida
mais uma emoo,
eu vivo, sonhando,
assim, lentamente,
tendo to-somente
a inspirao,
vontade ... e paixo !

Carssima,
escrevo porque sinto.
E sinto porque escrevo.
Essa a lgica de nossas vidas.
Esse o motivo de eu ser como eu sou.

Fbio Peres

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