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Maurice Dobb trata em seu livro, mais especificadamente no primeiro Captulo (O

Capitalismo), a questo do surgimento do termo e da maneira como as diferentes


interpretaes por diversos autores e escolas contriburam para a formao da noo do que
temos hoje por Capitalismo. As principais vises por ele analisadas so: Sombart, Marx,
Escola Austraca e Escola Histrica Alem.
Segundo Dobb, em nossos dias o capitalismo recebeu reconhecimento autorizado como
categoria histrica, tal esforo no nos garante que os que alegam estudar esse sistema
estejam falando a mesma coisa. (1964, p. 12), ou seja, os autores estudam e concordam com
a existncia do capitalismo, porm, o significado conferido difere de acordo com a tica
utilizada para a anlise do mesmo.
A Escola Austraca em sua maior parte reconhece o capitalismo como uma noo
econmica abstrata (laissez-faire), ou seja, sem interpretao histrica. Caracterizando o
Capitalismo como uma concorrncia pura que s existe em uma sociedade extremamente
liberal e em um curtssimo espao de tempo no contexto histrico.
As obras de W. Sombart, definem o incio do capitalismo segundo o comportamento
humano, a distino das relaes humanas pr-capitalismo (necessidade) e ps-capitalismo
(lucro) o ponto principal de suas observaes.
A Escola Histrica Alem, define o capitalismo de maneira historicista. Destaca-se pelas
motivaes histricas (mercado local) que proporcionaram a mudana das relaes naturais
para as relaes de produo visando o lucro, possibilitando assim a utilizao da riqueza por
si s para a obteno de renda.
Marx trata o surgimento desta categoria histrica chamada Capitalismo, a partir do
momento onde o trabalho passa a ser uma mercadoria. Essa caracterstica nica, foi
proporcionada a partir de diversos acontecimentos, como a concentrao de propriedades,
criao da mais-valia a partir da utilizao do capital e a criao do esprito capitalista. Dobb
se aproxima mais da definio de Capitalismo proposta por Marx.

Bibliografia: DOBB, Maurice. A evoluo do Capitalismo. Rio de Janeiro: Zahar


Editores, 1965.

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