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A aplicao do direito em situaes de divergncia normativa, por motivo de supervenincia de

novo texto legal, necessita ser guiada pelas noes de direito intertemporal. Assim, nesse
paradigma, nota-se que o simples protocolo no garante o direito adquirido aprovao de
licenciamento mas sim a necessidade de garantir a segurana jurdica validade da aprovao as
partes envolvidas caso haja mudana normativa, assim tendo em vista no apenas o protocolo mas
tambm a consequente aprovao do licenciamento no proporcional a submisso de segundo
pedido pois em respeito ao princpio de devido processo no qual as partes devem estar em foras
iguais, no sendo justificvel haver maior cobrana do ora peticonante. Ademais, o decurso
temporal no processo de expedio de licena no foi de nenhuma forma prolongado
injustificadamente pela empresa em tela, assim seus atos praticados foram em respeito s
exigncias do rgo de licenciamento, no sendo equinnime sofrer o encargo de um novo
processo suportando tambm gastos econmicos alm dos necessrios e iniciais.nesse sentido o
prprio estatuto das cidades (Art. 49) prev que a municipalidade disponha de prazo para realizar
a aprovao se pedidos de licenciamento em lei especfica quando no sendo fixado em sessenta
dias,situao essa no respeitada pelo referido rgo municipal. Num segundo momento preciso
ressaltar que caso no haja previso no texto normativo a incidncia dos seus efeitos no cessam
com a sua revogao, fenmeno este da ultratividade dos efeitos da norma. Em matria de direito
urbanstico a prpria reviso do plano vigente prev a existncia de um perodo de transio para
que os sujeitos atingidos possam ter tempo adequao atravs do audincias pblicas,
participao popular, e publicidade de todo o processo , nesse sentido as prprias resolues 25 e
34 do Conselho das cidades, para que o novo plano cumpra o seu papel dentro da democracia
participativa em que foi planejado.

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