instrumento de cooperação internacional na repressão à criminalidade por

meio do qual um Estado entrega a outro pessoa acusada ou condenada, para

que seja julgada ou submetida à execução dapena

Princípio básico a punição do crime deve ser feita no local onde foi praticado, em virtude do abalo causado na sociedade

quando o pedido é formulado por um Estado para a entrega de alguém

Ativa
Espécies quando a entrega de uma pessoa por Estado em razão do pedido formulado por outro. A fonte
legislativa é o Estatuto do Estrangeiro (Dec. 86715/81) e a Lei 6.815/80 alterada pela Lei 6.964/81.
Passiva

exame prévio do Supremo Tribunal Federal, em decisão da qual não cabe recurso, pois a análise é
feito pelo Plenário. A decisão que autoriza não vincula o Poder Executivo, cujo ato passa a ser
discricionário. Entretanto, se a decisão for negativa, não pode o Executivo extraditar o estrangeiro

existência de convenção ou tratado firmado com o Brasil ou, em sua falta, oferecimento de reciprocidade

existência de sentença final condenatória

ser o extraditando estrangeiro (brasileiro nato é proibido; naturalizado somente quando a naturalização
21. Extradição foi adquirida posteriormente ao crime; ou quando for envolvimento com tráfico de drogas)
não ser o preso ou processado por fatos
anteriores ao pedido

aplicar a detração

o fato imputado deve constituir crime perante não aplicar pena de morte, prisão perpétua
a lei brasileira e a do Estado requerente,
Requisitos para não entregar o extraditando a outro país sem
implicando cláusulas limitadoras:
o consentimento do Brasil
a concessão
não agravar a pena por motivo político
Pena máxima para o crime imputado ao extraditando deve ser privativa
de liberdade superior a um ano, pela legislação brasileira

crime imputado ao extraditando não pode ser político ou de opinião

o extraditando não pode estar sendo processado, nem pode ter
sido condenado ou absolvido no Brasil pelo mesmo fato

O Brasil tem que ser incompetente para julgar a infração

o extraditando, no exterior, não pode ser submetido a tribunal de exceção

não pode estar extinta a punibilidade pela prescrição

O requerimento deve ser feito pela via diplomática