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instituices politcas em te IS que possam assumip rmos de suas “is formas de goveme —analisando, 30 Rerals, 0 aue & povo, nacgo, Estado, jutist0° Estado-nacio, Na fal 10 capitulo, analisaremos cory Lr . “AIS PRINctP? ‘quick polities mura 2" der ito de POUT entes do poder Inipais COP e330 © seus tines Compresnder: * 3 fungi social do ttado que assume uma deminaggo legitinamente seta pelos emais membros ds sociedad, + quea coer fice & prenogativa es instituioes polices * 8 ferentes formas de govemo, * 9 conceito de ‘poder expresso Por Max Weber * Que fore € apenas um dos ‘Omponentes do poder * Poder quando é legtimanente eo estabelecdo de acd om as regs de conteido moral uric, compreend come atoridade txito de ap E : * U8 com ¢incremento da oS Estado tecnologia 3 nfncia vem se riuicoes P fungao soc tomando um ds rincpas wea ado" Componentes do pode inagio® * © anicad de tominaco, * & deren ene povo ragioe * Questo ocorendo mudanas 13 func do Estado dents do ‘tual process de gobateare 4einsuie30' politica & stuela que 9 co Como urn sistema social @ cultural no quat ial relot¥amente formais pan 0 sitio © 0 exercciodo poder Jets metod?s onsiderados coe tendo autoridade ceidos met gia legitima, 19 mbito de wy ma determinacla Podemos dividir as sociedades entre aquelas que detém o poder legitimo (a sociedad politica) © as dermais (2 sociedade civil). A sociedade politica ¢ também denominada de ‘Estads,, ¢ constitui-se no Ambito em que'a¢orre a dominacao legitimamente aceita pelos demais, Nao se pode confundir Estado com governaAqueles que gavernam o fazem utilizanda os mecanismos permanentes do poder politico: Forgas Armadas, policia, burocacia estatal etc. O governo, de um modo geral, é transitro, e pade ser substituido; © Estado ¢ permanente. As organizigées que pertencem ao Estado variam de acordo com o regime potico vigente em cada pais sine B iS 18.1 A estutura da_institvigag politica = Na strut da institieRepolttica SESUEMIdo a quem, em que conaMDEs, quando e como sera conc&dido 0 poder, & qual o nivel de poder no governo. AS pessoas assim nomeadas serdo o gaverno e, nessa qualidade, representarao toda a sociedade. Isso ocorre independentemente da forma especifica que assume 0 sis tema de governo: seja ele democritico, mondrquico, oligirquico ou ditatorial A.utilizagio da coercao fsica € prerrogativa das insttuicbes politicas. Ou, dito de outto modo, o Estado detém o monopolio do uso legitimo da forca fsica As instituicées politicas governamentais sao limitadas por fronteiras geogrific {A jusisdigao se aplica somente dentro desses limites, nos quais se exerce a sobera nia nacional pe 18.1.1 As formas de governo Ha muitas formas de governo. As mais importantes e mais conhecidas so: a monarquia, a oligarquia, a democracia ea ditadura. Na realidade, porém, ha mui tas formas hibridas entre elas. As ‘monarquias’ sao instituigdes politicas em que a autoridade repousa sobre | tum rei ou rainha, podendo ser absolutas ou constitucionais. A monarquia inglesa 6 uma monarquia constitucional, pois 0 Parlamento funciona e o governo é exer cido por um primeito-ministro. Jd a monarquia existente na Arabia Saudita é abso: luta, pois 0 poder esta concentrado no rei e nao hé Parlamento. A ‘oligarquia’ & quando o exercicio do poder do Estado esta circunscrito a al ‘gumas poucas pessoas, em geral membros de uma mesma familia ou grupos redu: Zidos que se alternam no poder. A Republica brasileira entre 1889 € 1930 é tida ‘como um regime oligarquico, pois era dominada por poucas familias. ‘A ‘democracia’ é um sistema politico em que 0 povo exerce a soberania por meio de seus representantes eleitos, com a existéncia de um Parlamento e de um Judiciério independentes. No Brasil vigora o regime democritico de alternancia de partidos. Nos Estados Unidos também vigora o regime democratico, s6 que con- centrado na alternancia de apenas dois partidos (0 Republicano e © Democrata) embora nao haja proibicao da existéncia de outras organizagées partidarias. Na Franga, a democracia tem outra caracteristica, 0 parlamentarismo, em que hé a figura do presidente da Republica como chefe de Estado e a do primeiro-ministro como cheie de governo. A ‘ditadura’ 6 um sistema politico no qual uma pessoa, ou um pequeno grupo de pessoas, exerce todos os poderes do Estado, Entre 1937 e 1945, no Brasil, tives mos a ditadura exercida por um s6 homem Getilio Vargas. Em 1964, por melo de um golpe de Estado, os militares implantaram a ‘ditadura militar’, que perdurou até a década de 1980. Um dos ditadores mais conhecidos e crugis da América Latina foi 0 chileno Augusto Pinochet, que, com um golpe, destituiu o entao pres sidenie eleito Salvador Allende, ficando no poder de 1973 até 1990. s Introdugéo a sociotogia i 18.2 Oconceito de poder © exercicio do poder é um processo social na medida em que individuos ov ‘grupos detém condigdes de influenciar ou alterar 0 comportamento de outtos in- dividuos ou grupos. ‘OBercicio. -daspoder est diretamente vinculado a cultura dosage grupos socials que esldbelecem agulléeque tem-ousngo, valor naquela sociedadesee— {Em particular, Caso a forca fisics eja valorizada, entao ela & que se tornard 0 principal componente do poder. Sé for a capacidade dos individuos em se relacio- har com divindades, os sacerdotes terdo mais valor e, desse modo, exercerao mais poder. Em grupos menores, por exemplo, entre amigos, terd mais poder aquele que detiver os elementos mais valorizados por todos. ( exercicio do poder constitui-se em uma das mais importantes interagies sociais existentes, em que, para estudar as manifestacoes do poder politico, vigora uma disciplina propria — a ciéncia politica A maior parte dos cientistas sociais compartitha a ideia de que poder € a ca- far € toda pacidade para afetar 0 comportamento dos outros. O poder pode ser considerado Hibilidade deimpora como um meio que 0 grupo ou individuo tem de fazer com que as coisas sejam pila vontade em uma ——_ealizadas por outros. ene seria, mesmo, Para Max Weber (1991, p. 33), “poder significa toda probabilidade de impor ita resists. sit prdpria vontade em uma relagdo social, mesmo contra resistencias, seja qual for fo fundamento dessa probabilidade”. Embora de seu ponto de vista ele considere 0 poder “sociologicamente amorfo", podemos encontrar os fundamentos dessa pro- babilidade em um amplo leque que inclui a legitimidade e a nao legitimidade. poder & legitimo quando é aceito e existe a disposicao de obediéncia por parte daqueles que nao o detém. Sera ilegitimo o poder quando exercido por indi- Yviduo ou grupo social que nao é aceito pelos demais e impde sua vontade mesmo havendo resistencia ‘De um modo geral, o poder se manifesta por intermédio de trés componentes: a forca, a autoridade e a influéncia. 18.3. Os principais componentes do poder 0s principais componentes do poder que estudaremos a seguir muito raramente aparecem isplados; eles quase sempre surgem associados em diferentes graus, onformando 0 real poder do agente — seja ele um individuo ou um grupo social wveja Figura 18.1). Fp 18.3.1 Forca Denominamos ‘forga’ 0 uso ou a ameaga de coergao fisica. A coercao fisica pode ser expresea por meio de armas de todo 0 tipo —~ uma lanca, um rovélver, ina pedra etc. até mesmo pelo pote fisico de um individuo — um importante alributo da forca yura 18.1 Carocteristicos dos principais componente Forca Uso ou ameaga de coergao fisica Principais . ee Direito estabelecido para tomar decisées Ca Ce ‘e-ordenar agdes de outrem do poder Habilidade para afetar as decisées e agdes de outros, independentemente da forca e da autoridade Influéncia 285 Capitulo 18 — As insituigdespolticas Os Estados reservam para si o monopélio do uso da forca, ¢ alocam todos os meios importantes de coercao fisica para suas organizagies, como a palicia ou as forcas militares (Exército, Marinha, Aerondutica). Uma das principais caracteristicas do Fstadeé esse monopstio uilizado para manter a integridade e impor sua vontacle sobre 0 &Bnjunto de seu territério. ; 2s 'No’afanto, nos Estados nacionais; cada vez mais surgem grupos jE disputam com 0 Estado esse monopslio da coer¢ao fisica. Um dos exemplos mais presen tes 6 0 crime organizado. Esses grupos muitas vezes se tornam uma ameaca ao poder estatal, substituindo-o na pratica em alguns pontos de seu territério, onde © poder. goercitivo do Estado nao se faz presente, e sim somente a cgercao do: bandosigfiminosos. Nas periferias-das grandes cidades brasileiras, oSfastrumen=—_j tos de eagFca0 fisicassgapregados pelesbandos criminosos (fuzis, mefgalhadorasgagee 9 etc.) muitas vezes séo superiores aqueles empregadios pela policia. Desse mado, corre, em diversos lugares do Pafs, uma situacao na qual o Estado nao exerce 0 f poder que Ihe foi delegado pela populacao. Em varias regiées periféricas das grandes cidades brasileiras, moitas vezes 0 Estado, para exercer algumas de suas fungdes, depende de autorizacio de bandos criminosos, solicitando-lhes permissao para instalar, por exemplo, um posto de satide, uma creche, ou a propria coleta de lixo. Assim, nessas regides, o toque de recolher determinado pelo crime organizado impede que o poder pblico exerca B suas fungBes mais elementares. Em Campinas, por exemplo, hi favelas em que 0 ; toque de recolher passa a vigorar a partir das 17 horas, chegando, as vezes, avi gorar a partir das 16 horas 4 Nos primeiros agrupamentos humanos, a forca provavelmente era 0 tinico componente do poder. Na Antiguidade e na Idade Média, aforca era fundamental para 0 seu exercicio. Com 0 advento do capitalismo, foram surgindo outros com: pponentes que passaram a equilibrar 0 poder manifestado pela forga, muito embora ainda permanega sendo um dos seus mais importantes Componentes. € dificil ima ginar um Estado sem as Forcas Armadas ainda nos dias atuais. 18.3.2 Autoridade ‘Compreendemos ‘autoridade’ como um direito estabelecido para tomar deci« ses e ordenar acbes de-outrem. Dito de outro modo, é a legitimagio do poder por meio da incorporagao de conteddo juridico e/ou moral — ou seja, norma ritual zadas nos costumes ou codificadas no Direito. Essa legitimidade assenta sobre 0 consentimento durével e tendente 3 unanimidade entre os membros de uma sociow dade ou de um grupo social Max Weber identificou trés tipos de autoridade, de acordo com sua base de 3 legitimidade, que jé se tormaram classicos nos estudos de ciéncias sociais: a autorle dade burocratica (ou racional), a tradicional e a carismatica (veja Figura 18.2) 1. A “autoridade burocratica ou racional-legal’ é baseada no cargo ou na posig Ad formalmente insttuida, € a autoridade investida no cargo que o individuo ocupa Ele 36 vai ter essa autoridade enquanto estiver ocupando o cargo. O exercfel da autoridade 6 legitimo por estar de acordo com as leis ou com as regras eA critas. A lei & 0 principio legitimador em funcao de sua racionalidade, indepon Coractersticas que compéem a avioridade Burocratica ou racional-tega Autoridade <> Tradicional \ Carismatica Introduce a sociologia o5a 3, A‘autoridade carismatica’ é 44 um consenso em ser g0= itrariedades. Essa autoridade = ‘do encontrada nos modernos Estados € arquia de poder estabelecida firme que as organizagoes le a faga cumprir. H dentemente do lider ou chefe qu egal, evitando ati wvernado por meio de um processo pera organizacbes burocraticas, sem aerpresas, Nas empresas, porém, existe uma hi por cargos em difentes ives, o que permite due se ormam uma esta hierdrquica de poder Exemplos da sagaee purogaties:juiz, dalegado, funcionério pablico tradicional’ € baseada em ciéfgae, normas ¢ tradicoes sagradagie= lecerem virude da tradicao. Nao hai necessidade de a eridade deve-se 8 tadicio ¢ a0s costumes, € 3 nr elagao de capacita¢do com as fungdes a seven dado. A autoridade A ‘autoridade 5s quais as pessoas obed! legislacao. A obedién vontade da pessoa. Nao hs yea jaa leitima 0 poder no passado e no status her eae iti-se pela vassalagem dos sits. A autoridade wwadicional g gagoes administrativas e funcionals zac dtrazo parimonialéconsttuida pela autoridale tradicional, que trata (os neg6cios ee govern como se cles fossem uma ‘extensio de sua propria casa. Fe tipo de administracao € encontrado em Estados ‘centralizados e despaticos. Exemplos da avtoridade tradicional: re, principe padre, marido, pai et is excepcionais do paseada nas qualidades pessoa .cotidiana da santidade, do poder idas ordens por ela reveladas ddecidas em fungao do santidade) era organi ‘adividuo (iden). "Baseada na veneragao extra eroico ou do carster exemplar de uma pessoa ¢ perio ns! (Weber, 1991, p. 141), as quais s80 obe Ou ty timagem de notivel sbedoria, invencibilidade, exemplo ou Gua natureza & quase religiosa, © a organizacso ou sociedade pe estavel enquanto durar lider. Fuemplos da avtoridade carismstica: Cito, Napoledoy a Luther King, Peron etc hand, Hitler, Martin autoridade estio combinadas, como no ida, em que 0 exercicio do poder .conhece seu poder de Hé muitos casos em que a forga ¢ a Exército, na policia ou na prisio, Ha outs, ain pela forca ¢ legitimado pela populasio submetida que Fe pete (etabelecendo-se, desse modo, a autoridade Voltando ao exemplo da periferia das grandes ci bane atminoso éreconhecido pela populagao como detente de poder superior pant stad, pelo menos naquele determina teritério, ela considera o chefe do aoe sito a autoridade estabelecida, e passa a submeter Sc ordens, fe vando problemas para que ete os resolva etc ‘Quando o chefe do bando morte. raicubattato torna-se a autoridade reconbecida, €, come tal, tem obrigacoes com su mmunidade que deverso ser cumpridas, como Promos de festas, doagao de diaheiro para enterto, transporte para pessoas doentes contribuigao com a creche dino Pa as igrejas,e assim por dante. E claro qe, 04 eS das vezes, 0 (peas eriminoso nao adquire esse status no tertério. que ‘eredita controlar; NO tan cap Brasil i indmeros casos em que asituagdo exPOSe corre. ‘s upos de autoridade identficados por Max Webet so o que ele since ideas”, aqueles considerados puros © ques pratica, sao pouco comuns pois de modo getal aparecem combinados idades brasileiras, quando 0 denomina 18.3.3 Influéncic ‘Chamamos de ‘influgncia’ a habilidade para ah mesmo nao possuindo autoridade ou (orca para imjjuiduo que consegue modificar 0 comportam io pubtico ou privado ese uilizar quar forma ce io fsica Sear eia tem aumentad sua imptancia como um Compone dopoder TSE rio por pute de um grupo au indviduo que, ulizando-se de habilidade na manipulagso de outros, jetar as decisbes © agbes esi proceder. & infivente venta. das outros sem ocupar Capitulo 18 — Asinstituéespottcas 287 clo que possui, adquire maiores parcelas de poder ou constitu-se de fato em umn. fonte de poder a ponto de mocificar 0 compartamento de outras pessoas de acore ‘com sua vontade. Sto indmeros os elementos que podem se consttair em fonte cle poder. entre cles, podemos considerar a posse de conhecimentos comig.um dos mais importan tes, Com a democratizagao do acesso a um ntimero enofine de informagoes, de ppenderé da habilidade de cada um influir sobre o comportamento de outras pessoas A posse pura e simples do conhecimento nao da ao possuidor poder, ou seja, 1 erovern urn politica em relagao aos migrantes,integrada com o México. O Estado a Florida optou por excluir os imigrantes mexicans dos beneficios sociais — educagio, satide, salério-desemprego, Esse quadro aponta para uma situagao em que rnatérias em um mundo cada vez mais integrado nao s Ge sucesso como podem se tomar motivo de violentas explosdes socials. 19s econdmicos regionais com o fstado abrindo ata um futuro de livre circulagao das pes ‘obviamente politicas discrimi: .5 nao possuem possibilidades 18.8 Globalizacéo e 0 Estado-nagéo a0 longo dos séculos XVIII € XIX, 0 Estado-nagao tal como 0 co- ihisica das relagdes interacionais, tem sta lo cada vez mais globalizado. lagdo do capitalismo, o Estado exerceu impor aro processo de industializagao. Seu papel carl agente econmnico que regulava as relagdes ene 05 diversos setores lo Capital entee tos, o mais importante, As empresas dependiam das deci: ors ceesmicas do governo do pais no qual estavamn instaladas para defini suas pol tear eatratégicas © suas margens de lucro. Um outro papel importante € o de ter sep fandamental no fornecimento da inftaestrutuca necessaria para 0 desenvolvi shento. do eapitalismo, assumindo setores que, por causa da baixa tucatividadsy ae cnescavam aos investidores (ene, transportes et), além de manter pol Tans socials que atendiam & mio de obra operatia (sade, habitagao ete) Consolidado nhecemos hoje, principal unidade utlidade questionada em um munch Durante o processo de consolid tante papel, contribuindo para acel Capitulo 18 = Asinstuicdes polticas 295 nn ree Introdusio 8 sociologia se, bistoricamente, os:fstados-nagao foram fundamentais para a consoidac.io do sistema capitalist, pofs unificaram os fmercados nacionais (regulamentando as Stividades comerciais, estabelecendo normas gerais ¢ mantendo a forca militar para garantir 0s Contatos), hojggcom a implantaGio ea consolidagao de uma economia eads ver mais globalizada, muitas das fungGes antes exercidas e exclusivas dos Estados vém sendo atribufdas a outros atores — algumas funcoes até estdo sendo centintas, A regulamentagao das economias nacionais, por exemplo, vem sendo cack Vor mais normatizada por organismos internacionais pela interdependéncia entre se aiversas regides. © contfole rigido exercido pelos bancos centrais sobre a circu: lagdo financeira praticamgpte deixou de existir com o.capital crculando ao redor do globo e esconsideralea existonieide fronteiras=- — De fato, no atual prozo de iateRREETOTAlizacaeredoreapital, os Estados-nacio aos poucos perdem lugar para as coporaqdes multinacionats como agentes ativos dio processo, Na verdade, em muitos casos, a economia nacional de muitos Estados depend das decisdes tomadas pelas empresas multinacionais estas, por sta v7, Gefinem suas estratégias em funcio de seus interesses globais, nao havendo, na ealidade, interesses ‘nacionais’ por nao dependerem de nenhum Estado-nac3o em particular {A questo que se coloca fortemente nas relagées internacionais é que, embora os Fetados-nacio percam cada vez mais sua capacidade operacional de controlar © mercado, eles so ¢ continuario sendo, durante ainda um tempo significativ, importantes €0s Gnicos agentes econmicos que poderao amenizar, para toda uo determinada populacao, os efeitos negativos da competigao internacional pelos tiiversos mercados sctoriais — como o desemprego estrutural. Fssa redefinigao das fungoes do Estado, passando de agente fundamental regulador das poiticas econd- micas nacionais para um papel social mais aivo, é que torna importante a identifi ‘cacao € 0 clareamento das diversas posigGes que se contrapdem e que tentam de finir qual deve ser, afinal de contas, o papel desse agente tao importante Defender pura e simplesmente a extincao desse agente ou propor que ele fique redurido a0 mninimo, sem dizer claramente qual deve ser esse minimo, si0 duas posicBes que nio levam em consideraco 0 importante papel social que o Estado escmpenhou, particularmente nos paises desenvolvidos —o Estado do Wem Estar Social (Welfare State), que nao chegou a se concretizar por completo nos pais» ditos subdesenvolvidos. Ora, se com um agente importante e poderoso como esse; 4 desigualdade social se mantém, 0 que nao aconteceria com seu desapareciment dou com seu total enfraquecimento? Mantendo-se um Estado em condiicdes de urva Stuagio social, 0 problema passa a ser politico, ou de quem detém o mando desse instrumento de a¢a0, ¢ af as coisas s4o colocadas em outros termos. Passa a ser responsabilidade da cidadania ativa, participante, levar o Estado a cumpri suas fungdes socais, que de modo geral sio constitucionais. Cabe ao movimento social articular-se e direcionar sua a¢io para o cumprimento desses preceitos Por outro lado, do ponto de vista das relagdes intemacionais, que continuam @ cexistir em um mundo globalizado, os Estados por si s6 se enfraquecem por mio possuiem isoladamente todas as condicdes exigidas pelo novo mercado interna ional globalizado. A divisio intemacional do trabalho anterior destinou a cada hacio 6 destino de arcar com determinado papel nas relagdes internacionals © nd 4 processo de acumulacio do capital. As nacbes em desenvolvimento estava destinada re toda0 de provdtos primaios que abastceria os mercado dos pases dese arados, Por ska vez, os paises desenvolvidos se viram cada vez mais especializa dos na producio de determinadas mercadorias. Ocorre que, em um mundo glob lizado e mullipolarizado, a oferta em qualidade e preco é que determina que TH vende-o qué. Desse modo, mesmo os paises desenvolvidos necessitam de parce para melhorar a compelitividade de seus produtos no mercado mundial. em fungao desse quadro que surge um fendmeno aparentemente contradid tio no proceso de globalizacio, que é a formagio de blocos regionats — Natl Mercorul, UE, Asean etc, — formados com a pretensio de aumentar seu poder dt wnegociagio no mercado mundial, ntfndo-se os mercados de uma determinada qopiao pela eliminacso de bareeiras alfandegirias e pela consolidacao de uma politica protecionista do bloco como um todo em relagao aos demais paises 'A formagao dos blocos regionals zapesar de uma motivagio econdmica por _demais eviddente, nio se esgota nesse aspecto; outros fatores tém envolvido 0 sucesso gsriculagdo, como os aspectos Elias, eclagicos,sociatggte tim exemplo “Tpottame 60 de que, em vince dasaferencasgaaals SOE Os nos f¢.6 México, o Nafta tem enfrentado dificuldades em se consolidar como bloco. Crescem nos Estados Unidos politicas anti-imigra revelem o temor do trabalhador norte-americano em perder postos de trabalho para ous vizinhos do sul, aparecem como uma politica discriminatéria e racista que se tradus em um ntimero cada vez maior de leis excludentes, marginalizando os im trantes de origem latina, Foi esse processo que impediu que o Chile se integrasse ao Nafta, vindo a acelerar seu movimento de integragao com o Mercosul ‘Considerando-se os mais diversos aspectos envolvidos no proceso de integracao, ‘© Mereosul leva uma ligeira vantagem sobre outros. Afinal, tata-se de um bloco no qual os paises que o compaem nao apresentam diferengas culturas sgnificatvas, a Tagua possui um tronco comum e ha uma certa facifidade de uns e outros se enter dover nem necessidade de intérpretes. Sob o ponto de vista politico, os paises se “encontram democratizados a um certo tempo, nao havendo, em curto prazo, possi bilidades de um retrocesso autoritirio, em fungao de suas préprias dindmicas internas ¢ pelas pressdes internacionais. E 0 lado econémico tomou-se um facilitador do processo na medida em que as diversas poliicasimplantadas conseguiram a0 menos vipa certa estabilidade na economia dos virios paises da regio. As semelhancas do ponto de vista social so ainda mais fortes, apresentando um quadro de desemprego da desigualdade social § que, embora na realidade Crescente, uma populacao marginalizada e uma profunt RESUMO DO CAPITULO. Neste capitulo, vimos que a instituigdes polticasreservam para si o monopéto do uso exclusive da forca no ambito de seu trrit6rio e que hé muitas formas de governo. Entre as tnais conhecidas esto: a monarqua, aoligarquia, a democraciae a ditadura, e muitas ouras ‘iio formas hibridas desses tipos ideais. \Vimos também que 0 poder & conceituado como toda probabilidade de impor a propria vontade em uma relacdo social, mesmo cantra resistencias, seja qual foro fundamento dessa probabildade. Seus prinipais componentes sio:aforga, a autoidade ea influéncia, ‘Aforca nos primeiros agrupamentos humans, provavelment, fi o nico componente do poder. orca ver perdendo gradatvarente a impotancia nas modernassociedades, embora persist como fundamental componente do pode em qualquer relacao de dominacao. ‘Aautoridade definida por Max Weber pode ser de trés tipos: a racional-legal ou buto- cxitica; a tradicional; ea carismstica Esses diferente tipos ideats esto associados ates tipos de dominagio. ‘Adominagao & compreendida como a probabilidade de oxdem, e ela pode ser de 6s tipos: legal, tadicional e caismatica {Uma camada social que detém poder, sendo uma minoria na sociedade, é denominada lite, E'ha tants elites quantas forem as fontes de poder. Entre outras, encontramos elites Iburocrticas,econémicas, tecrocrticase tadicionais, sncontrar obediéncia a uma Copituio 18 — Asinstiigbes politieas 297 a Vimos.arelaao ente os concetos de ‘pave, ‘nag! Stud elo quadoahinisratve da nao que rein para sic monnpt pe ullizago da coer sca. fomaco do Estado pasou pela etapa do tarde heyando go conceito de tstadoxnacao’, que predomina avalment, rs Finalifinte, abordamos asituago do Estado-naco no atual momento de globat indicando ue hé uma redefnicdo de suas fundus © assume outa a8. Além disso, vimos que a form: nova realidade que contribui para a ret PERBENTA: © que € uma insttuigao polttica? vero’ e EstadSiO le perde algunas do suas rer 0 dos blocos econdmicosregionais defnigdo das fangs do Estado, Qual a principal diferenca entie Estado e governo? Defina as seguintes formas de gove © que é 0 poder? Exempliique ern: monarquia, oligarquia, democraciae dita Qual a definicao de poder apresentada por Max Weber? ‘O que é dominagao, segundo Weber? 7. No conceito de Weber, por que tuma forma de dominaga0? # existéncia de um quadro administrativo cont Oque é uma associacio politica, sey sgundo Weber? Por que © Estado é a principal associagao politica? 0. Ha dominagao quar indo © outro ndo tem disposigao de obec O que 6 uma dominacae leg. Oqueé sdecer? al? Cite exemplos. lua dominagao tradicional? Exemplifique © que é uma dominacio patimonial? Exempifique O que 6 uma dominacie carismatic Quais si0, de a? Fxemplifique: ‘modo geral, 0s trés componentes do poder? © que é a forga, como componente do poder? Exemplifique. Qual a definicao de autoridade? Exerpliique. Oque 68 autoridade buocrtica ou racional-egal? Exemphfique © que & autoridade tradicional? Exempiique © que éa autoridade cs © que é a influ rismatica? Exemplifique. cia como componente do poder 7? Exemplifique (O que sdo elites? Exemplifique GEE 2 Qual acifernga entre Estado absolut Estado nagiod Pom 24. O que ests acontecendo com o Estado no atual processo de slobalizagao? 1 Seréchomada dodo 3oestamental’“aquela forma de domninago nidades er £7 qu dni: poe de mando 2 cones ss pads de ane co a : 4 No caso du sterol, por exempio, extem 11 subgrupos de wabaho, . ase

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