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ESCOLA TECNICA PROFISSIONAL DA MOITA ANOLECTIVO 2010/2014, CURSO TECHICO DE ENERGIRS RENOWAVEIS —S. SOLARES TECHICO AUXILIAR DE SAUDE Prof. Miguel de Oliveira MODULO Q1- ESTRUTURA ATOMICA. TABELA PERIODIC. LIGAGKO QUIMICA. Escoia TECNICA PROFISSIONAL aa MOTTA. Elementos quimicos: constituicao, is6topos e massa atémica relativa (© Universo nasceu a partir de uma explosdo ~ Big-Bang — que ocorreu ha cerca de 15 mil milhdes de anos. A medida que o Universo arrefeceu e se expandiu, formaram-se alguns elementos quimicos € assim 0s primeiros tomos, ‘A matéria é constituida por dtomos. Cada elemento quimico possui ato- mos de dimensdes caracteristicas, © tomo € constituido por um miicleo, onde esto os proties € 0s newtses, ¢ volta do micleo giram os electrdes. [As particulas constituintes do étomo possuem cargas diferentes: Protdes so particulas com carga eléctrica positiva. Neutrdes sto particulas que no possuem carga eléctrica, Electrdes sao particulas com carga eléctrica negativa. ic 4 Reresetainexpmmbicado 4 ‘ js ; soma oe No niicleo do étomo esti concentrada praticamente toda 2 massa do tomo. Ax presenta a massa € a massa relativa de cada um dos consti tuintes dos dtomos. 1675x10%kg —-/1.673x1077kg ma + massa relative btém-se oor comparacia com amassa do prota, 0s dtomos sao electricamente neutros porque 0 nitmero de protées é igual a0 nimero de electrées. © dtome é constitulde por um adeleo onde estéo os protdes 0 os nevtroes; os slectrées girom & volta do nicleo. Um elemento quimice pode er representado por: 2X © étomo é electricamente ‘neutro pois 0 nimero de protées é igual a0 numero de electrées. © ndmere atémice & coracteristice de um ‘elemento quimico. Nomero de neutrses = A - Z Isétopos sto étomos do mesmo elemento quimi (com o mesmo ndmero ‘otémico) que diferem no nGmero de mossa, ou seja, diferem ne nomero de nevtrses. Um elemento quimico pode ser genericamente representado por: winecsemsa—A vinac nie LZ = RepresertacSo do tomo de um element quimico. Simbolo do elemento © niimero atémico, Z, € igual 20 niimero de protées e, como um étomo clectricamente neutro, 0 néimero de protées é igual 20 mimexo de elec- trdes. O nfmero atémico é caracteristico de um elemento quimico. (© ntimero de massa, A, corresponde ao niimero de nucledes, on seja, é 0 nimero de proties e de neutroes, Exemplo: Bee Elemento quimico:cloro Nomeso atémico: 17 Namero de massa: 35 NGmero de protoes: 17 Numero de electrées:17 Nomero de neutroes: 18 Por vezes, alguns elementos quimicos apresentam isétopos, ou seja, dto- mos do mesmo elemento quimico (possuem o mesmo niimero atémico), ‘mas que diferem no nimero de massa (diferem no niimero de neutrées). Os stores de carbono, de hidrogénio, de oxigénio, entre outros, possuem isétopos, Exemplo: Deutério lsbtoposdo elemento hitogénia Qs isotopos existem na Natureza com diferentes abundancias. Cada elemento quimico possui uma massa designada massa atomica relativa que traduz a média da massa dos seus isétopos, podendo ser determinada através da expressio: sendo: myApemed fm, masse do is6¢op0 1 = MaAs ema + is A= me A, sbundncie do isdtopo 1 rm, massa do isotopo 2 ‘A, abundancia do isstopo 2 Cada elemento quimico é caracterizado pelo seu niimero atémico e tem propriedades tinicas que vio ser diferentes das propriedades das substin- cias elementares que os constituem. 1 Considere as sequintes representacdes de atomos onde as letras ndo representam simbolos quimicos: A 2g Re Indique: 1.1. ontimero de protées do Stomo A, 1.2 ontimero de electroes do stome C. 1.3 ontimero de neutrées do atomo B. 1.4 duas espécies que sejam isotopos. Justifique. 2 Considere a seguinte tabela onde constam os valores de massa isoté- pica relativa bem como a abundancia relativa de isétopos de oxigénio, Isétopos | ‘Abundancia retativa (%) Massa isotapica [99.76% 160 Substinciaselementares sto substancias que sta, constituldas por dtomos dovnesne element quimico, ~ A instabilidade do tritio Provoca © emisséo de rodiagdo nuclear ~ redivactividade. = Os isétopos "he "Te 880 usodos em métodos de diagnéstico de doengas. = O isétopo =U foi o material utilizade ne bomba langada sobre Hiroxime. ~ 0 isétopo do carbone “C 6 utllizado para 0 determinagée da idade das rochas ¢ dos fésseis. Modelo atémico actual simplificado Os conhecimentos que actualmenie temos sobre a constituiglo do atomo foram evoluindo ao longo da Histéria No século XIX, 0 fisico e quimico inglés John Dalton Stomo como uma esfera indivisivel e indestrutivel (8g. 5) 4 considerava Em 1897, 0 fisico inglés, Joseph Thomson (fig. 6) realizou experiéncias que Ihe permitiram a descoberta de particulas subatémicas de carga eléctrica negativa ~ os electrdes. Posteriormente, Thomson propds um novo modelo atémico ~ 0 modelo do pudim de passas (fig. 7) - segundo o qual o étomo seria uma esfera macica comn carga positiva onde se encontravam uniforme- mente incrustados 0s electrdes (partfculas com carga negativa). Essa esfera teria um ntimero igual de particulas com cargas negativas € positivas. neo segundo on alton seMassa» 6e carga pot. _flectres | oN fo Bo ao Ernest Rutherford (fig. 8), er 1911, apés a realizagZo de diversas expe- rigncias, concluiu que 0 Stomo era constituldo por um pequeno nticleo onde estava concentrada quase toda a sua massa e onde se encontravam as cargas positivas, movendo-se os electrodes em torno do niicleo tal como os planetas do Sistema Solar se movern & volta do Sot — este é o modelo planetirio (fig. 9). Fig. 7 Maco atémicade Thomson, Nocleo Orbitas planets Fig.9 Modelo planetivio de Rutherford, "6 eres Ruberford (1871-1837) Niels Bohr ‘fig. 10), em 1913, propés algumas alteragdes ao modelo plane- tdrio. Segundo Bohr, 0 4tomo era constituido por um miicleo com carga positiva ea sua volta circulavam os electrdes descrevendo 6rbitas circula- res bem definidas, correspondendo a cada érbita um determinado valor de energia - modelo atémico de Bohr (jig. 11} cieg Nise Electrdo NOcleo "Shersia ‘4 Fig 10 Nik Bohr 885-1962), Model atémico deh Mais tarde, em 1920, abandonou-se a ideia de érbita para os electrodes nos dtomos. Varios cientistas, tais como Louis de Broglie, Erwin Schrédinger Werner Heisenberg, realizaram diversos estudos e concluiram que ape- nas se podiam definir zonas com maior probabilidade de encontrar um electro, designadas orbitais, correspondendo essas zonas & regio do espaco mais préxima do niicleo. ‘Actualmente, o modelo atémico aceite ¢ 0 modelo da nuvem electrénica (fig. 12}, segundo o qual se considera que o tomo é constituido por um niicleo onde se encontram os protdes e os neutrdes e uma nuvem na qual se movem os electroes segundo trajectorias nao definidas. cleo com nucledes (rota bes) fectrio Fig. 12 Modelo daruvem decténica, © étome 6 constituide por um niclee por uma nuvem electrénico. No nicleo encontram-se os protées e os nevtrées (particules responséveis pela maior parte da mosse do tomo). Os electrées encontram-se na nuvem electrénica onde se move sem érbitas definidas. Os protées possuem carga eléctrica positive, os electrdes cargo eléctrica negative e os neutrées sGo porticulas sem carge. © conceito de érbita foi substituide pele conceite de orbital que é @ zona do étome onde hé moior se encontrar um electréo. De modo a simplificar 0 estudo do atom, utiliza-se 0 modelo atémico de Bohr, segundo o qual, tal como foi referido anteriormente, os electrodes se movem segundo érbitas bem definidas, correspondendo a cada érbita diferentes valores de energia. Considera-se que os electroes se encontram em niveis de energia ou camadas. Deste modo, cada nivel de energia ¢ caracterizado por um miimero inteiro e positive, n. Cada nivel de energia também pode ser designado por camada K, L, M, .. (Ag. 13) gustan ig. 3 Nels de eneria ou camadas Neste modelo cada nivel de energia sé pode conter um determinado nimero de electrdes, que pode ser determinado através da seguinte rela- go: 2n?, onde n representa 0 néimero do nivel de energia podendo ser um néimero inteiro de 1a 7. No entanto, o iitimo nivel de energia nao pode conter mais do que 8 electrbes (tabela 2) 2x3°=18 2xuta32 estado fundamental de um dtomo é 0 seu estado de menor energia. Os electrdes dos stomos distribuem-se pelos niveis por ordem crescente de energia. O atomo de néon possui 2 electrdes no primeiro nivel de energia 8 no segundo, como se pode verificar na figura 14 Fig.28 Distbuigso de lectdes por ordem crescent de eneaiano tome denon, o SS A distribuicao dos electrbes nos étomos chama-se distribuicdo electronica. Na tsbela 3 estdo representadas as distribuicées electrénicas dos 4tomos de oxigénio, de aluminio e de cAlcio. Elemento quimico Nimero de electraes Oxignio, 0 Aluminio, Ae irnivel 2: Atel peer traivele—t | [o> es aivel ¥ alvel CBlcio, Ca ¥ 2 nivel nivel Aos electroes do tltimo nivel de energia de um Stomo chamamos electrodes de valencia, Estes electrdes sd0 0s responsiveis pelas propriedades quimi- cas dos elementos. 1 Considere a representagso simbélica dos seguintes elementos quimi: cos: gu Na 1.1. Indique o ndimero de electroes de cada um dos somos. 1.2. Fagaa distribuicao electrénica dos electroes dos atmos referidos, 1.3. Indiqueo nimero de electrdes de valéncia de cada um dos atomos. 1.4 Quantos niveis de energia foram preenchidos em cada um dos atomos? 2 Relativamente & distribuicéo electronica dos electroes de um stomo, indique o ndmero maximo de electrdes que pode existir no nivel 5. Um ido um stomo ou grupo de tomas que tem carge positive ou negatva Catlae € urn ao corm carga positive, Anise & um isa com carganegatva A aplicagéo de alguns ises pa Nanotecnologia melhora « leiture de impresses digiteis ocultos. Para que um dtomo esteja estavel é necessario que 0 tiltimo nivel de ener gia possua oito electrdes (2 excepcao do hidrogénio, H, e do hélio, He, ‘que s6 necessitam ter dois). Quando um atomo nio tem o tiltimo nivel de energia totalmente preenchido tem tendéncia a ceder ou a receber elec- trdes de modo a adquirir uma configuracio estavel. Quando isso acontece hf formagao de ioes. Dependendo da sua configurasio electrénica, um dtomo pode originar: — Um catiao (ido positive) quando cede um ou mais electrdes; ~ Um aniao (ido negative) quando recebe um ou mais electrdes. A distribuigio electronica também pode ser realizada no caso de ides, tal ‘como se pode verificar nos seguintes exemplos: Calcio: Ca Perdedois Ca” > Origina um catia, wane | Distribuigso y electronica 288 Ganha um, F > origina um aniso — electro Distribuigso electr6nica ad Complete a seguinte tabela: Namero de electroes Namero de protées Kes Distribuigéo ey Notagao de Lewis © quimico Gilbert Lewis (1s. 15) propos um modo pritico de representar esquematicamente os electzdes de valéncia num atomo ~ a notaco de Lewis, Segundo esta notacio pademos representar os electrdes de valén- cia por pontos ou cruzes volta do simbolo quimico do elemento. © clemento quimico hidrogénio, H, s6 possui um electra (electro de valencia}. Portanto, a sua representacio em notagio de Lewis fica: H. De acordo com a notacao de Lewis, e sabendo que os atomos de fléor possuem 9 electr¥es, pode-se fazer a distribuigdo electrénica dos electrdes deste tomo: bert Lewis (1875-1986) oF: 2-7 Sendo assim, distribuem-se os electrdes de valéncia a volta do simbolo quimico do elemento: F- © elemento quimico argon, Ar, por exemplo, tem 38 electrdes, ou seja, a sua distribuicao electronica é sAr: 2-8-8, logo tem 8 electrées de valencia. Como tal, a representacdo deste ele mento em notaao de Lewis ‘A notacio de Lewis também pode ser utilizada no caso de ides. ‘Vamos exemplificar: ECE ——— 18 electrdes ———> 2-8-@) electrbes de valéncla Mgt" ——* 10 electioes ——> 2-@ electroes de valencia Os ides edlcio @ mognésio s60 os responséveis por determinodos Sguas produzirem pouca espumo. Estes aguas chamom-se éguas duras. A este tipo de dguas é necessérie adicionor uma maior quantidade de detergente para ave se forme meis espume. Represente, utilizando a notacao de Lewis, os ides resultantes dos ‘itomos de fldor (6), oxigénio (0), c&icio (,,Ca) e aluminio (,,A/). = Fara um diama deste elemante ficar estével, ou ide 0 alectrBes, precisa 3e nun ido dipesitive: Oestado fundamentol de um dtomo é 0 seu estado de menor energia, A distribuigéo electrénica & 0 distribuigéo dos electrées dos Stomos por niveis de energio. Os electrbes de valéncia sao es electrdes do ditimo nivel de energio. (Os lées s80 particulas com carge eléctrica que rasultam de étomos ov de grupos de dtomos que ganham ou perdem electraes. Anises Cotiées CM mg Formogéo de um é Formegéo de um aomenonegatve = ee OG FT Romo 1 electito wo Ramo Lelectrdo re AY Formogéo de um ST Formagéo de um OE mE ee ditgatie Come Reais Atomo 2electrbes: Atom Zelectries A notogde de Lewis é um mado de representar esquematicomente os electrées de voléncio de um étomo, otravés de pontos ou cruzes. 10 Fig. 3 Dirt Mendeleev (1838-1907) Evolucao e organizacao actual Alguns elementos quimicos jf sdo conhecidos ¢ utilizados desde a Antiguidade. No entanto, foi em 1669 que ocorreu a primeira descoberta de um elemento, quando o alquimista Henning Brand isolou 0 fésforo. Durante os anos seguintes foi descoberta uma grande quantidade de informacio relativa aos elementos quimicos. A Tabela Periddica surgiu devido a0 aumento de elementos quimicos conhecidas e das suas pro- priedades, os quais necessitavam de ser organizados de acordo com as suas caracteristicas © nome Tabela Periédica deve-se a periodicidade das propriedades dos elementos quimicos, ou seja, & sua repeti¢ao em determinados intervalos. Em 1869, Mendeleev (fiz. 1} apresentou a comunidade cientifica a sua lei periédica dos elementos, ER a TE AT Fig. 2 Umadas imei verstes da TabelaPeriicepubcadaem 1691, u ‘A Tabela Periédica actual (ig. 3} tem como base a Tabela de Mendeleev. A Tabela Periddica & formada por 112 elementos, dos quais cerca de 90 sdo naturais ¢ os restantes sintetizados pelo Homem. eptefiria] — 4g. 3 TabelaPesidicapubicadspele PACem 2d Juno de 2007, Localizacao dos elementos na Tabela Periédica: 0 periodo e o grupo Os elementos quimicos estdo organizados na Tabela Periddica por ordem crescente do seu ntimero atémico. s elementos que estdo colocados na mesma linha pertencem ao mesmo periodo e caracterizam-se por terem 0 mesmo ntimero de niveis energéti- cos. A Tabela Periédica tem sete perfodos. Os elementos que esto colocados na mesma coluna pertencem a0 ‘mesmo grupo e caracterizam-se por terem 0 mesmo niimero de electrodes Ge valencia. A Tabela Periédica tem dezoito grupos (Fig. 4) Ro os wee ig. ATabeaPerdicatem 7 periods © 1Bgupes. n 9.5 Grupos oufemilas da Tabet Petibiea hice encntr-seporcima dos lementosdo grupo 1 da abel Peis ‘peo facto de terum electrode vara, apesardendo teres propiedades dos metaisalatinas ig. Locatagiodos metas semimetais cenae-metaina Tabea erica, Como se tratade um elemento representativo, para identifica 0 ‘émero do grupo, deve-se somar 5 10 grupes correspondentes aos elementos de tranegso. Todos os elementos do mesmo grupo, pelo facto de terem o mesmo niimero de electrdes de valéncia, apresentam propriedades fisicas e qui- micas semelhantes. Alguns grupos tém um nome especial. A figurs ¢ representa 0 nome das familias dos elementos quimicos bem como a sua localizaczo na Tabela Periédica Elementos anigeos de transicao [_Acfiniaos incerma (Os elementos dos grupos 1, 2¢ 13 a 18 designam-se elementos representativos. s restantes denominam-se elementos de transigao. Os elementos dividem-se de acordo com as suas propriedades em metas, semimetais e nao-metais (fig. 6). ERE; aetals HB Semi-metais ____j Néo-metas A partir da distribuigdo electronica de um elemento, é possivel identificar a sua posic&o na Tabela Periédica. Exemplos: abi: © 2 nivels enargaticos: Le de valencia: 2 Perfodo Grupo -o- oO 2 olveis energéticos Te“ devaléncia: 2. Periodo Grupo 17 13, Sabendo que o niimero atamico do magnésio é 12, localize este ele~ mento quimico na Tabela Periédica. Como 0 magnésio passut 2 electides de valéncia, perience 20 grupo 2. Como este elemento possul 3 nvels energéticos, pertence ao 2” period Variacao do raio atémico e da energia de ionizacao dos elementos na Tabela Periéi 0 tamanho dos 4tomos ¢ dificil de determinar, uma vez que os electrées no estao localizados a uma distancia definida em volta do nticleo. Para simplificar, considera-se 0 dtomo como uma superficie esférica. O raio atémico de um elemento é definido como 0 raio de uma esfera represen- tativa de um atomo isolado desse elemento (Fg. 7). Ao longo de um grupo da Tabela Periédica, o raio atémico aumenta, devido a0 aumento do niimero de niveis energéticos. Fig. 7 flo atmo do stom de kon. Ao longo de um periodo da Tabela Periédica o raio atornico diminui, devido ao aumento da forca atractiva electro-niicleo (fig. 8). aio stomico crescente aio atomice creseente Fig.8 Varig dai atémico an longo des pase dos perados da Tabels Perce, Quando se pretende remover um electro a um atomo, é necessario for- necer energia, essa energia designa-se energia de ionizacio. X+ Energia —> X'+1electrdo 14 Figs Vateggodaeneia de onzagtozo longo dos arupse dos priodos da Tabla Perdis A energia de ionizagio varia na Tabela Periédica na 13230 inversa do raio atémico: quanto maior o raio atémico, menor a energia de ionizagao. nergladefonizacto aumenta Energia de lontzagio aumenta Compare, justificando: 1 O rio atémico do ltio com 0 do sédio. 2 Aenergia de ionizagso do oxigénio com a do fidor. A Tobele Periédico ¢ formade por 112 elementos, dos quais cerco de 90 s80 noturais @ os restantes sintetizados pelo Homem. Os elementos estéo ordenados pelo seu numero atémico em 7 sequéncias horizontais, que se chamom periodos, ¢ co mesmo tempo em 18 sequéncios verticais, que se chemam grupos ou families. ‘Ao longo de um grupe da Tabela Periédica, o raio atémico aumenta, devide ‘00 aumento do numero de niveis energéticos. ‘Ao longo de um periodo do Tabelo Periédico, 0 raio atémico diminui, devido ‘20 aumento de forca atractiva electrde-niclee. Aenergia de ionizagao é 0 energia necesséria para s um étome. A energia de ionizagao varia na Tobele Periédica na razte inversa do raio cetémico, mover um electrao 15 ig. Moca de hickogéo. Othando a nossa volta, verificamos que existem intmeros e diversificados materiais. Mas como é possivel existirem tantos materiais diferentes hhavendo pouco mais de cem elementos quimicos? Os atomos de grande parte dos elementos quimicos existentes conjugam- -se formando diferentes moléculas. Surge, assim, 0 conceito de molécula como um agregado de dtomes. Ligacao quimica: modelo de tigacao covalente A molécula mais simples que existe € a molécula de hidrogénio, Hi, que consiste na ligacao de dois stomos de hidrogénio. E possivel verificar experimentalmente que os dtomos de hidrogénio se ligam formando moléculas diatémicas. Quando dois étomos de hidrogé- nio se aproximam, surgem dois tipos de forcas: Forgas atractivas — entre o electro de cada um dos atomos ¢ 0 protio do outro dtomo (interaccao electrao-niicleo). Forgas repulsivas — entre os protdes de cada um dos dtomos e os electroes do mesmo dtomo (interacco electrio-electrio e interacco niicleo-nttcleo), — Repulsio entre eleciraes > Repulsio entre nGcleos — nese entre tec de Gnome ones docutro Fig.2Ineracgbes que ocorrem quand dais tomos de hidrogéni se aproximam 16 Estas forcas (atractivas e repulsivas) compensam-se até que, quando os nuicleos dos étomos distam 74 pm (74x 10" m), a intensidade das forsas atractivas supera a intensidade das forgas repulsivas e os dtomos ficam ligados, constituindo, entéo, a molécula de hidrogénio. Cada atomo de hidrogénio possui um electro que é partithado pelos dois Atomos. Quando se forma a molécula de hidrogénio, forma-se uma liga- Ho covalente simples. ‘Numa ligagdo covalente simples os atomos encontram-se ligados por par- tilha de um par de electrBes. Cada electro partilhado é atraido por ambos 0s niicleos, conferindo estabilidade a ligacao. H: -H — H?H Pode-se simplificar, substituindo cada par de electes por umm trago e, deste modo, obtém-se a formula de estrutura da molécula de hidrogénio, tal como se representa a seguir: H-H Para os diferentes atomos adquirirem estabilidade podem partilhar um, dois ou trés pares de clectrdes e, deste modo, estabelecer uma ligagao covalente simples, dupla ou tripla. Tipo detigacso Ligarao covalent simples Fidor.F Ligagao covalente upla Oxigénio, 0, Ligagae covalente teipta Azoto, Ne Ligagae covalente & a ligagdo que se estobelece entre os Stomes por portilha de electres. 17 Cada traco representa um parde electices, O diomante ¢ 0 carve Represente as formulas de estrutura das sequintes moléculas: H.0 sa ede (qua), CO, (dioxido de carbono) e NH, [amoniaco} corbone. 5 A ordem de ligacio informa-nos quanto ao nitmero de pares de electroes envolvidos numa ligagio. Por exemplo, a ordem de ligagio em cada ligacao oxigénio-hidrogénio na molécula de agua 1; a ordem de ligagao em cada ligacao oxigénio-car- bono na molécula de diéxido de carbono é 2 ¢ a ordem de ligacdo na liga- so azolo-azoto na molécula de azoto € 3. ‘Namero de electroes envolvidos na ligacio Ordem de ligacio © comprimento de ligagdo corresponde a distancia média entre os dois naicleos de dois 4tomos ligados numa molécula. Fig.2 Valores ds comprimentosde lgaedodasmolecuas 0,2 HCE. 18 Determine a oréem de tigagao das moléculas de flor (F,] ede ox'- orate 0s ligase voduz genio (0,). electrdes envolvidos numo ligogae. © comprimento de igageo corresponde & médio entre deis nicleos de dois dtomes ligodos numa molécuio. téncio Bardem de ligagte A electronegatividade é definida como a capacidade que um étomo ter, numa ligacio covalente, para atrair para si os electrodes que formam essa ligagdo quimica. Este conceito foi introduzido por Linus Pauling. Contudo, os valores de electronegatividade de um elemento sio dificeis de determinar, uma vez que variam consoante os dtomos de outro ele- ‘mento 20 qual estio ligados. Existem diversas tabelas com valores de elec tronegatividade, mas @ mais utilizada é a escala de Pauling (li. +) Fig. Escalade Fulng A electronegatividade de um elemento vatia ao longo da Tabela Peri6dica. De um modo geral, a electronegatividade diminui ao longo do grupo aumenta ao longo do periodo. 19 Fg.6 Molécla pol. Comparando as nuvens electrénicas das moléculas de hidrogénio, H (Bg, 5), e do fluoreto de hidrogénio, HF (fig. 6), verifica-se que hd uma distribuiggo de carga simétrica na nuvem electronica da molécula do hidrogénio ¢ assimétrica na nuvem electronica da molécula de fluoreto de hidrogénio. Deste modo, podernos classificar estas ligagdes em apolar (H,) e polar (HF), Em moléculas diatémicas cujos atomos que as constituern so iguais, a ligagdo € sempre apolar; em moléculas diatémicas, cujos dois atomos so diferentes, a ligacao é sempre polar. Quando a molécula € poliatémica (constituida por mais do que dois 4to- ‘mos} pode acontecer o seguinte: Se for constituida por tomos todos iguais & apolar Se for constituida por Stomos diferentes pode ser: ‘polar ‘Oz0n0, 0, 8 Didxido de carbono, CO, Que Gd: alesis” Indique, justificando, se as seguintes moléculas sao polares ou apo- lares: Cé,, HC# e NH, 20 Quando os tomes se ligam, hé libertagdo de energia. A energia de liga- Gio é a energia que se liberta quando a ligaco se forma (estando 0s ato- ‘mos no estado gasoso ¢ fundamental). Porém, quando as ligagdes entre A energia de ligacde &, ‘0s dtomos se quebram, ha absorgo de energia ~ energia de dissociago. _—_nermolmente, simétrice dea energia de dissociogae. Pode-se verificar que o comprimento de ligaglo, a energia de ligagao © 3 ordem de ligagio se relacionam. Na tabele 3 estdo representados estes valores relativos as moléculas de flor (F,), oxigénio (0) ¢ azoto (N;). sotcoa conprment |e Molécul de ligagao, pm | ligacao, kJ/mol itor, Fe Oxigénio, 0, «| Azato, Ne Com base nos valores tabelados, facilmente se conclui que, de um modo geral: Quanto maior for a ordem de ligago, menor seré 0 comprimento de liga- do e maior seré a energia de ligacéo. ‘Quanto menor for a ordem de ligaco, maior seré o comprimento de liga- Go e menor seré a energia de ligagao. Os étomos ligados nao estio dispostos de uma forma qualquer. 0 modo como se dispoem no espaco foi experimentalmente estudado e, a partir da observagio de algumas moléculas, os quimicos conseguiram prever 2 geometria de cada molécula. ‘A geometria das moléculas varia consoante 0 ntimero e 0 tipo de atomos que as formam, Uma molécula adopta a geometria que minimiza a repul- sio entre todos os pares electrénicos de valencia. 2 ‘0 ksfmol é uma unidade de enersis (0 ngulo de lgagao dos atemmas puma malécula 0 menor dos “ngulos definido por duastigagaes Ccovalentes a um mesmo atoms, woicans | oven, em) HOH Agus, HO ricetode | BT | A boro, BH, 1 triangular plana piramidal trigonal NO Jw fronca | N, NH, H H H tetraécrica H | H 2 Construa modelos moleculares, utilizando plasticina e palitos, e represente algumas moléculas como, por exemplo, a Squa, 0 didxido de carbono e o fir. Seleccione algumas substancias elementares ¢ construa um cartaz com as seguintes informacdes: 0 niimero atémico dos atomos constituintes, 0 raio atémico, 0 tipo de ligago quimica, a energia de ionizaglo e os pontos de fusdo e de ebulicao. investigue qual é a aplicacéo destas substancias na indGstria e quais as implicagées ambientais. Considere as seguintes espécies: Cé,, C#,0, PHs, NHi. 1 Represente a respectiva formula de estrutura. 2 Indique a sua geometria a 1 Ch, =, = ceo ZL ce — Ch any ier 1Cel ”, , Ni Zs j , HH a u é aN Hy Hi 2 ~seoretiatinesr J 23 0 futebolene é ume cestrutura constituide por 60 étomos de carbone distribuides por 12 pentagonos & 20 hexdgonos, formando uma esfera perfeito, ig. 7 Molecule de uteboleno, Fig.6 Esttualbnicada cloreta de si, Condices pada: Temperatura =0 °C Pressio = 10% 10°Pa Ligacdo quimica: modelo de tigagao i6nica A ligacdo covalente, estudada no subcapftulo anterior, ocorre entre ato- mos de elementos nao-metilicos. Existe outro tipo de ligacao quimica, a ligacSo iénica, que resulta da interaccdo entre atomos de elementos meté: licos e ndo-metélicos. Os dtomos de elementos metélicos tém tendéncia a perder electrdes quando estio na presenca de elementos nao-metélicos. Pelo contrario, os atomos de elementos ndo-metilicos tém tendéncia a ganhar electrdes com alguma facilidade. Quando os ides positivos € os ides negatives se formam, hd tendéncia para se atrairem através de forcas de natureza electrostitica, constituindo uma ligacéo designada iénica, formando uma estrutura gigante - um agregado de ides de dimensées macroscépicas, normal- mente no estado sélido. Sto exemplos de sélidos iénicos 0 cloreto de sédio, NaCé, 0 cloreto de cobre(ll}, CuCé,, 0 iodeto de sédio, Nal, dicromato de potassio, K,Crj0, centre outros. Clareto de cobrefl) [Bicromat depotassio’ Mas como se agregam os iSes para formar a estrutura iénica de cloreto de sédio? Cada ido s6dio, Na’, fica rodeado por seis ies cloro, Ct", e vice-versa, adqui- rindo um arranjo de modo a tomar maxima a atraccao electrostitica (fig. 8). A estabilidade global de um composto iénico resulta das interacgoes de todos os ides e niio apenas da interacgao entre um anido e um catido. Nas condigdes padrao todos os compostos iénicos sio sélidos cristalinos. Apesar dos compostos iénicos assumirem estraturas gigantes, é usual escrevermos as suas formulas quimicas. Essa formula apenas traduz a proporcdo entre os iSes e consequente electroneutralidade do composto, no correspondendo a nenhurna unidade estrutural minima. Dos seguintes compostos, identifique os que so idnicos: ferro, iodeto de potassio, oxigénio, cloreto de potdssio, Squa e iodo. exes Pesquise alguns compostos iénicos ¢ escreva 0 sue formula quimica, bem como olgumas oplicagdes desses compostos. Ligagao quimica: modelo de liga¢ao metatica A ligagto quimica que surge entre dtomos de elementos metilicos designa-se ligagao metalica Os compostos metélicos sto os mais abundantes na Natureza. Nestes compostos, 0s nticleos dos atomos encontram-se todos muito préximos e os electrdes de valencia estio distribuidos por todo o metal, formando assim um “mar de electrées”. A estrutura de um metal corresponde, deste modo, a um arranjo ordenado de ides positivos imersos num mar de electrdes de valencia deslocalizados (ndo rigidamente atraidos a um mesmo ido positivo) (fig. 9}. Pesquise sobre 05 propriedades fisicos © ‘aplicagdes do alguns metals. Discuto os retultodos com os colegas do turme. Fi.$ Estuture compacta bern organizads dos atmos rum sido metic. — 25 Fonte: Amaro, Ana; Raimundo, Teresa (2010) ~ Quimica: Ensino Profissional Nivel 3. Areal Editores. Porto 26

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