Vous êtes sur la page 1sur 19
Outubro. Novembro- Dezembto xt Vol 1:9; 8.2 Outubro - Novembre e Dezembro de 19: Palavras do Mestre Busea, 6 criatura, tua forca na fonte Divina da Luz! Favorece e alimenta em paz e harmo- nia os impulsos de teu EU para a Divindade. Forma em ti mesmo e ao teu redox ésse pode- roso circulo magico de proteciio da pura ener- gia cletrénica, que podes manejar & vontade com teu Poder. Consegui-lo-as quando domi- nares teus impulsos inferiores, e voores em pensamento e amor para tudo que é sublime e verdadeiro, porqué, atenta bem, a VERDADE 6 0 Gpice, 6 a Luz, € DEUS, Trabalha sempre, sem esmorecimento, porque, se a Vida a que estas atada presentemente pesa muito, mais leve e serena seré tua passagem para os PLA. NOS SUPERIORES $é em paz, 6 criatura, para que a Luz seja contigo. EIS O CAMINHO... Amados Irmfos, que a Paz seja convosco, para que pai- ticipeis da Luz. Elevemos nossos pensamentos as Excelsas Hie~ yarquias, em profunda reveréncia, a fim de que possam chegar a nos os seus eflavios sublimes de Amor! Fazei-vos receptivos, abri vossos corag6es para que néles penetrem as puras vibracées, e ouvi-me: Numa pagina de «Imitagao de Cristo» iém-se estas frases: — «Filho, minha graca 6 um dom precioso que nao sofre mistura de coisas estranhas. Convém, pois, desviar tudo que pode empecé-la, se desejas que cla se derrame em teu espirito. — Procura o retiro, ama estar sé contigo; deixa as conver- sacdes mundadas; ora devotadamente a Deus, para que te dé compungao de alma e pureza de consciéncia. -—— E’ impossivel que te epliques a mim e ao mesmo tempo as coisas mundanas c transitérias». Est4 bem claro, amados meus, e nada mais é do que aquilo que recomendamos sempre em nossas praticas, nossos conselhos e rituais. E’ necessario que cada qual reconhega tal verdade, e se convenca de que nfo caminhara na senda sem cultivar tao pre- ciosos predicados. Talvez tenhamos que realizar sacrificios, im- por-nos rentincias, mas é necessdrio. O siléncio, o amor ao pré- ximo, o respeito aos demais constituem o primeiro degrau. A crucificagao se di com o Ego interno que desenvolve téda sua férea, abjurando de seus delitos em favor dos impulsos nobres e puros que o levam a criar essa Luz Divina, ou melhor, a impregnar-se dessa Luz Divina que constituira ent&o sua propria auréola. Nao vos deixeis abater por nenhuma das provas que vos forem apresentadas, mas, ao contrario, mantende-vos serenos e confiantes diante delas, porque alcancareis a vitéria na Luz Di- vina, eo irito, liberto, transportar-se-4 a regides altissimas. Os olhos da humanidade abrir-se-40; ao primeiro contato da Luz fechar-se-Ao, por um minuto apenas, para em seguida abrirem-se mais deslumbrados ante ésse Poder que 6 a propria Divindade em agio. ? ‘sean Score «. (Ex.: Ele 6 a «pedra» que falta no «GNOSE» 213 topo para completar aquéle grande monumento profético que é a Grande Piramide do Egito). Ora, os acontecimentos mundiais mostram claramente que estamos no tempo dos 10 Impérios correspondentes aos dedos dos pés, e que evidentemente estéo sendo destruidos desde a 1* G. Guerra mundial de 1914, Primeiro ser&o destruidos os Es- tados ditatoriais correspondentes ao ferro, depois os demccra- ticos correspondentes ao barro. Assim, ésse esfacelamento co- meégou no Império Austro-Hiingaro, depois atingiu o colonial germanico na 1? Guerra. Na 2* Guerra foi a vez da Italia, sob o comando de Mussoline, nas ‘suas possessdes africanas; da Holan- da, nas colénias orientais; da Inglaterra que cedeu seu dominio da {India ao seu préprio povo; da Franga, acossada na Indo- China; da Dinamarea, com a independéncia da Islandia etc.; éstes Gltimos quatro, elementos de barro, democraticos. S6 a um cego escapara a verificacio da queda dos Im- périos correspondentes aos 10 dedos, que se completard du- rante a préxima Guerra. O Canada, a Australia, etc. j4 nao séo mais colénias, porém, nagdes novas voluntariamente associadas ao «Commonwealth» britanico. Commonwealth quer dizer «Bem Comum», portanto é uma associac&o igualitaria, e nao um Império colonial. (No préximo niimero: Invaséo da Europa pela Russia e re- volta do Continente Negro). — «O homem é um acumulador, um centro para onde con- vergem as ondas de luz e férga que emanam das béngfos dos justos e dos bemaventurados, as quais tendem para a harmonia». DR. KRUMM-HELLER — «As células siéo como as abelhas que constroem os seus alvéolos geométricos, fabricam o mel, alimentam os embriGes, como se cada uma delas conhecesse a matematica, a biologia, a quimica e agisse no interésse de téda a comunidade». ALEXIS CARREL Tg INTUICAO O Papa acaba de proclamar que a Santissima Virgem Maria é Mic de Deus e subiu ao Céu, em corpo e alma. Que idéia o Bispo de Roma f de Deus, alma, corpo, céu e, sobretudo, da mentalidade dos homens contemporaneos? Deus é Espirito. Imaterial. Existe por si mesmo. BH’ causa primaria. Origem primordial ¢, portanto, nao pode ser EFEITO, nao pode ser FILHO. Nao so dogmas ¢ mistérios, sio verdades axiomaticas, de- correntes da indug&éo e dedugao de verdades, absolutamente 16- gicas. Maria nao é@ Mae de Deus. E’ Mae de Jesus, mas Jesus nao 6 e nfo pode, absolutamente, ser Deus, porque, como a tra- digéio teogénica propaga, sé hd um Deus Verdadeiro, tnico e trino. O préprio Jesus, rezam os Evangelhos, pregou 0 monoteismo, a UNIDADE DE DEUS. * Se s6 existe um Deus, como admitir que Jesus, também, 6 Deus? Deus, manifestado através de qualquer forma fisica, limi- tar-se-ia. Limitaria a totalidade dos seus atributos divinos e dei- xaria, portante, de ser. Deus. Respeitem, ao menos, a Divi Rio, 1951. APIAGA R, -!- — «Nao sabeis que sois templos de Deus e que o Espirito de Deus mora em vos?» S. PAULO (Aos Corintos) «O éter 6 uma forma inferior de Akash, pois éste é uma substancia primaria» . ANNIE BISANT A responsabilidade nos desvia da rotina, dando-nos a. i pressio que os outros de nés dependem. Essa convicgio nos da coragem, ambicéo ¢ energia nas realizagdes do nosso futuro. A rotina sem responsabilidade incompleta-nos e produz-nos a falsa sensagéo de bem-estar e seguranga. Com a auséncia de responsabilidade, dizemos que coisa al- guma nos incomoda, mas diluimo-nos na ilusio de que somos excepcionalmente felizes. Lucramos de fato com essa aparente felicidade, ou estamos deixando as nossas habilidades enferrujarem-se por falta de uso? Com a nog&o severa e nobre da responsabilidade, somos for- ¢ados a pensar com ateng’o naquilo que nos cerca; ndo sermos ambiciosos e fazermos 0 nosso cérebro movimentar-se com mais firmeza. Quanto mais pensamos, mais somos capazes de pensar; quanto mais tentamos realizar algo, mais facil se torna o nosso éxito. Nao ha razao para que nao tentemos melhorar a nossa pré- pria ocupacéo, qualquer que ela seja. Por mais que nos aperfei~ goemos, sempre h4 algo a melhorar, e dos nossos esforgos sem~ pre podemos esperar alguma coisa. Aquilo que parece dificil no principio, é na pratica real, de grande valor na sua execucao. Procuremos a responsabilidade, nao esperando que ela ve- nha por si mesma. Pecamos trabalhos dificeis, e esforcemo-nos por executé-los com mestria. Nao evitemos a oportunidade em ter sdbre as costas alguma responsabilidade. A aceitacéo da responsabilidade, sem receio, tem sido, nao poucas vézes, a razio capital do éxito na vida dos grandes ho- mens. A CONSCIENCIA DA RESPONSABILIDADE FORTALECE E DESENVOLVE O ESPIRITO. w O Cristianismo na América pré-Colombiana Domingos Magarinos U nomem, ne ciclo aa sua evuugio mental, 6 subconsciente, consciente e superconsciente. A Religiao, de acérdo com essa evolugio, é, também, sub- eonsciente, consciente e super-consciente ou melhor, instintiva, racional e espiritual, isto é, exclusivamente subjetiva. - No curso normal, dessas trés fases, é politeista, diteista e monoteista, tornando-se, nesse periodo, absolutamente filoséfica e cientifica. Teosofia, a verdadeira «ciéncia de Deus». Religiéo nao é crendice ou superstic&o. Religiao n&o é profissfio. Religiio nao é politica e, muito menos, comércio. Religiéo nfo é teocracia, govérno sacerdotal. Religiaéo 6 devogaio, Culto divino. Sapiéncia. Meral. Na primeira fase emana do temor; na segunda, do egoismo e na terceira, do amor, da fé, sentimento psiquico, facuidade in- tuitiva que religa o homem 4 divindade. Fé, a energia do espirito que floriu ou nasceu das aguas», MUYARAKITAN, como diziam, mui- to antes de 1500. © Culto Solar, na América, Heliognose e Gnose, como os gregos helenizaram ou Cristianismo Esotérico, como o chama- ram, mais tarde e sucessivamente, nfo era, absolutamente, a «grosseira astrolatria dos povos primitivos», como os jesuitas, contestando os catequistas franciscanos, de quem eram irrecon- ciliéveis inimigos, timbraram em afirmar, foi, ao contrario, a evoluc&o dos mistérios solares do Cristo Césmico, a fonte, a ori- gem do CRISTIANISMO, e bem assim, a vertente, o manancial do MONOTEISMO que, segundo os mais notaveis e consagrados comentaristas de religiao comparada, «constitui uma graca di- vina, concedida aos judeus», mas, na realidade, conforme do- cumentos griptograficos, arqueolédgicos e bibliograficos (textos de livros sagrados, ameriecanos) colhidos por Le Plongeon, Re- ville, Gomara, Sahagun, Meliz Bolio e muitos outros pesquisado- res de notéria probidade, floriu na América pre-colombiana, de onde o Egito e a india, nesse tempo, ainda na fase do dualismo religioso, (o Deus do Bem e o Deus do Mal, o Deus do Amor e o Deus do Temor) receberam, por intermédio dos sacerdotes, maias e quixuas que ja haviam transmitido, também, inumeros étimos € palavras do idioma falado pelos habitantes mais an- tigos dessas regides americanas, constantemente verificados, no «hebrdico antigo e no sanscrito, a lingua sagrada dos bramanes», como afirmam autoridades da competéncia de Hommel, Schlouch, Le Plongeon e outros. N&o é possivel que continuem a prevalecer os dogmas do Santo Oficio, hoje, que, ninguém o ignora, Scott- Elliot e Ignacio Donnelly demonstraram que «a América féz parte do Mundo Antediluviano, que a prépria Biblia nos evoca e tanto preocupou o povo de Deus». A América ou Atlantida, nesse passado longinquo, foi a terra do Ocidente, a TERRA DE MU’, como disseram os maias e re- petiram, muito mais tarde, os hebreus, interpretando os misté- rias cabalisticos dos seus remotissimos conhecimentos. Leiam e interpretem a Biblia, como deve ser lida e inter- pretada. «Kabballah» foi a tradig&o esotérica, transmitida por Henoch a Abrahdo, porém, a expressio Kabballah é um vocdbule «GNOSE> 219 amerigeno e, tanto, em mAia, como, no hebraico, significa Teur- gia. Magia Teurgica. «Guay», o vocdbulo guarani de que os aborigenes do Bra- sil se utilizavam para designar a pratica esotérica que a Grécia Antiga denominou Teurgia, o Ocidente Contemporaneo, Espiri: tismo, e os jesuitas, procurando aviltar, chamaram ». DR. KRUMM-HELLER — «A ciéncia da vida consiste em sobrepujar o inferior e realizar o superior». DR. FRANZ HARTMANN . — «Nada se consegue sem fé, e nfo ha fé possivel sem co- nhecimento espiritual», DR. FRANZ HARTMANN Origens Historicas da Fraternidade Rosa Cruz VI MARTIUS LUCIUS «Reunir a rosa & Cruz», tal era o problema proposto pela iniciagio e ,com efeito, a filosofia oculta, sendo a sintese univer- sal, deveré encarar todos os fendmenos do Ser. A religifio, con- siderada unicamente como um fator fisiolégico, é a revelagéo e a satisfacao de uma necessidade das almas. Sua existéncia é um fato cientifico; negd-lo seria negar a prépria humanidade. Nin- guém a inventou; ela se formou, como as leis e as civilizagdes, pelas necessidades da vida moral. Considerada tao sdmente sob © ponto de vista filoséfico e restrito, a religiéo devera ser enca- rada, como fatal, se se explica tudo pela fatalidade, e como divi- na, se se admite uma inteligéncia suprema como fonte das leis vniversais. . .> «Ora, segue-se dai, que o carater de téda religiaio propriamen- te dita, sendo o de revelar diretamente a divindade por uma ma- neira sobrenatural, nenhum modo de transmissdo, dando ao dog- ma uma sanc&o suficiente, deve-se concluir, portnto, que a ver- dadeira religido é a religido revelada, sendo, assim, natural que nao se adote nenhuma, sendo quando se a acredite como tal. Téda religiao, exigindo sacrificios, nao tem o homem jamais o poder, nem o direito de impé-la a seus semelhantes, o que esta fora e, sobretudo, acima das condigdes ordindrias da humanidade». E’ partindo desse principio rigorosamente racional que os Rosacruzes mantém e observam o maximo respeito pela religido dominante, hierdrquica e revelada». Assim, acima de tudo, o que principalmente impressiona aos que léem os escritos R.C., é que, muito mais do que os processos que éles apresentam para obter a pedra filosofal ou o elixir de longa vida. muito mais do que preconizam para se atingir um tal grau de Saber, trouxeram os Rosacruzes aos euopeus do XVIII século, arruinados pelas guerras entre o catolicismo e o protestantismo, desagregados em seu men- tal pelo espirito critico, palavras de pureza e de concérdia. 226 «GNOSE> No meio do egoismo universal, éles lembraram aos homens que eram irmios, filhos de um mesmo Pai; em meio da anarquia invasora, falaram do Libertador; mostraram que Cristo havia descido para estabelecer o equilibrio entre tédas as divergéncias e que voltara, ainda, para reunir em um sé corpo todos os seus fiéis servidores. Aqueles que cumprirem essa func&o césmica, terao direito ao titulo de Rosa Cruz. Mas, quem podera dizer quais sejam ésses séres, no complexo de suas personalidades, uma vez que todos sabemos que a Rosa Cruz manifestada nao é senfio uma parte, um reflexo da verdadeira Rosa Cruz? Existem almas que s&o unidas por um verdadeiro amor, que néo alimentam o fogo interior, se- nao pelo sacrificio, e que, incessantemente se elevam acima do material, do exterior e do préprio humano. __ Estas almas de escél, recebem como recompensa o milagroso dom da presenca real. «Seus corpos estariam reparados de téda a vastidio do zodiaco, de téda a extens&o-~dos séculos; suas inteli- géncias seriam divergentes, e estas almas jazem unidas para sempre». Assim foram, assim sao as Rosacruzes. Presentes uns ante os outros, sem a manifestacio corporea, sem mesmo a sensacéo intelectual que uma troca de idéias possa estabelecer, vivem ésses séres em uma comunhéo mttua e permanente, para além das fronteiras do Criador. Tais como estrangeiros e viandantes sébre a Terra «nada desejando do mundo, nem a beleza, nem a gloria, nada sendo agirem de acérdo com a vontade de Deus, vao éles carregando os fardos dos fracos, reanimando os timidos, restabe- lecendo a harmonia por téda parte. Por onde passem, o deserto se transforma em verdejantes prados; se falem, os coragdes se abrem ao apélo do divino Pastor. Eles preparam o caminho para Aquele que deve vir». (Continuara) — «Estive s6 num deserto e constatei que nao ha solidao mais tremenda do que a presenca de um mau companheiro». PROVERBIO ARABE Consideracdes sobre a Origem do Ritual da Igreja e da Maconaria BLAVATISK Sébre téda a superficie da terra, do Polo Norte ao Polo Sul, dos golfos gelados dos paises nérdicos as planicies térridas do sul da India, na América Central, na Grécia e na Caldéa, era adorado 0 Fogo Solar, como simbolo do Poder Divino, criador da vida e do amor. A uniao do sol (elemento masculino) com a terra e a agua (a matéria — elemento feminino) era celebrada nos Templos do universo inteiro. Se os pagdos tinha uma festa comemorativa dessa uniao — a festa que celebravam nove méses antes do Solsti- cio de Inverno, quando se dizia que Isis tinha concebido — tam- bém a tém os catdlicos romanos. O grande e santo dia da Anunciagao, o dia no qual a «Virgem Maria» recebeu o favor de (seu) Deus e concebeu o «Filho do Altissimo», é celebrado pelos cristéos nove méses antes do Natal. Donde vém a adoragao do fogo, as luzes e lampadas nas Igrejas? Porque isso? Porque Vulcano, o Deus do fogo, desposou Venus, a deusa do mar; e é por essa mesma raz&o que os Magos velavam o Fogo Sagrado como as Virgens vestais no Ocidente. O sol era o «Pai» da eterna Natureza Virgem-Mae; Osiris e Isis; Espirito- Matéria, éste Ultimo adorado sob seus trés aspectos pelos pagdos e cristaos. Dai vém as Virgens — dé-se 0 mesmo no Japaio — ves- tidas de azul estrelado, apoiadas sdbre o crescente lunar, simbolo da Natureza feminina (em seus trés elementos: ar, Agua e fogo); o Fogo ou 0 Sol, macho, fecundando-a anualmente pelos seus raios luminosos (as «linguas de fogo» do Espirito Santo) . No Kalevala, o mais antigo poema épico dos finlandéses, da antiguidade pré-cristé da qual nenhum erudito poderd duvidar, fala-se dos deuses da Finlandia, dos deuses do ar e da Agua, do fogo e das florestas, do céu e da terra. Na magnifica tradugéo de J. M. Crawford, Rume L (Vol. 11) o leitor achard a lenda inteira da Virgem Maria em: Mariatta, filha de beleza, Virgem-Mae das Terras Nérdicas... (p. 720) . Ukko, o Grande Espirito, cuja moradia é em Yumala (o Céu ou Paraiso), escolhe como veiculo a Virgem Mariatta para se encarnar por meio dela em Homem-Deus. Ela concebe colhende e comendo uma baga vermelha (marja); repudiada pelos pais, dé 228 «GNOSE» nascimento a um «Filho imortaly numa manjedoura de estabulo. Mais tarde o «Santo Menino» desaparece e Mariatta se poe a pro- cura-lo. Ela pergunta a uma estréla, a «Estréla diretriz dos Paises Nérdicos», onde se esconde o «Santo Menino», mas a estréla irri- tada responde-lhe: Se eu o soubesse, ndo t’o diria; Foi teu filho quem me criou No frio, para brilhar sempre... e nada mais diz & Virgem. A lua dourada tao pouco consente em ajuda-la, pois o filho de Mariatta a criou ¢ a deixou no grande céu: Aqui para vagar nas trevas, Para vagar sdzinha & noite, Brilhando para o bem dos outros Sdmente o «Sol Prateado», tendo pena da Virgem-Mée, the diz: Acola esta a crianca dourada; La repousa dormindo teu Santo-Menino, Encoberto pela Agua até a cintura, Escondido pelos canicos e juncos. Bla traz de volta o Santo-Menino, e enquanto o chama de «Flor, outros 0 nomeiam o Filho da Dor. Estaremos em presenca duma lenda post-crista? Absoluta- mente ndo, pois, como ja foi dito, trata-se de uma Jenda de origem essencialmente paga e reconhecidamente pré-crista. Resulta que, com tais dados literarios em mao, devem cessar as acusagées sempre repetidas de idolatria e ateismo. Alias, o ter- mo idolatria é de origem crista. Esse termo foi empregado pelos primeiros Nazarenos durante os dois primeiros séculos e metade do terceiro da nossa éra, contra as nagdes que usavam templos e igrejas, estdtuas e imagens, porquanto éles, os primeiros eristaos, nfo possuiam mem templos, nem estatuas, nem imagens, coisas essas pelas quais sentiam horror, «GNOSE> 229 O termo «idélatras», por conseguinte, convém mais aos nossos acusadores que a nés mesmos, como éste artigo 0 provara. Com suas Madonas em tédas as esquinas, seus milhares de estatuas de Cristo e Anjos de tédas as formas, até a de Santos e Papas, é bastante perigoso para um catélico acusar um hindi cu budista de idolatria. Esta assergao deve agora ser provada. TATWAMETRO Dr. Krumm Heller XIV Com os dados descritos, esta o leitor apto a combinar as influéncias Tatwicas com os astros. Se quiser ter éxito, deve tirar as conseqtiéncias em relacio A posicgfo da Lua e dos signos do Zodiaco, isto 6, do sistema combinado e que havemos de procurar sintetizar na taboa seguinte. Tomemos Hamburgo como base de nossa operagio e o tempo de 19 a 25 de fevereiro. Valemo-nos do calendario reformado de Hamburgo para os nossos cAlculos. E’ preciso examinar ,ao usar qualquer calendario, se os dados sao aplicados ao lugar ou ao tempo central europeu. Trata-se de obter dados exatos das saidas e do ocaso do Sol, calculados sébre a posig&o geografica do lugar. Mas, como na maior parte dos calendarios, apenas so marcados para os lugares de maior importancia, é necessaério tomar um desses lugares mais * préximos, quando se trata de calcular para uma cidade pequena. Para Badalona, Mataré, Tortosa, tomar-se-4 por base Barceiona. A diferencga de minutos pode ser corrigida por meios aritméticos, mas, como ésses problemas sao algo dificeis para os nao habitua- dos, é bom dirigir-se a pessoa acostumada a calcular. No caso em que nfo seja possivel encontrar a pessoa designa~ da, ao tomar o lugar préximo, convém colocar a agio na metade do Tatwa, por ser mui dificil caleular os minutos. Os Tatwas vibram em relacfio ao lugar e a correspondente saida e o ocaso do Sol. Como os nossos relégios estao regulados 230 «GNOSE» pelo tempo central da Europa, é preciso converter ésse tempo ao lugar sébre o qual se quer calcular. Os Tatwas mudam cada 24 minutos e comegam, no momento em que sai o Sol, com a vibracéo de Akash. A saida do Sol em Barcelona, a 24 de fevereiro é as 6’ e 34 a. m,, de maneira que Akash vibra desde 6’ 34 até as 6’ 58; Vayu, desde as 6’ 58 até as 7, 22; Tejas, desde 7, 22 até 7 46; Prithvi, desde as 7’ 46 até as 8, 10, e Apas, desde as 8’ 10 até as 8,34. Entao repete-se a mesma coisa, na mesma sucesséo, durante 24 horas. Akash, 8 58; Vayu, 9’ 22; Tejas, 9’ 46; Prithvi, 10’ 10; Apas, 10’ 34; Akash, ete. Cada Tatwa se repete, pois, de 2 em 2 horas. Akash comega as 6’ 34, 8’ 34, 10’ 34, 12’ 34, 2, 34, 4’ 34, 6’ 34, 8’ 34, etc. Vayu principia as 6’ 58, 8, 58, etc. Tejas comeca as 5, 11, 7’22, etc., 9’ 22, 11’ 22, e assim durante as 24 horas. Em cada calendario esté marcada também a marcha da Lua pelo Zodiaco. Encontramos, por exemplo, a lua, a 19 de fevereiro, no signo de Escorpiao; a 21, em Sagitario; a 24, em Capricérneo. Dai resulta o quadro Tatwico com as influéncias zodiacais. Tomando por exemplo o anterior, nfo sera dificil ao discipulo fazer tédas as semanas 0 seu quadro e consulté-lo em tédas as cir- cunstfncias da vida Referente 4 posigio da Lua, ha que acrescentar ainda que ¢ bom valer-se da revista astrolégica, a qual da a posigao da Lua e dos demais astros, tomando como base o tempo de Greenwich. A Lua, de 2 em 2 horas, caminha um gréu do Zodiaco, de maneira que, cada hora, avanca mais ou menos trinta minutos da cireunferéncia. Assim, é facil calcular a posigéo da Lua a meia- noite. Quando, por exemplo, domingo, 19 de fevereiro, a Lua esta a 11° de Virgo, ao meio-dia estaré 12 horas mais tarde, 12 vezes trinta, ou seja, 6’, que é mais ou menos 17° Virgo. Alguns minutos, nesse caso, nio tém grande importancia, embora os ver- dadeiros astrélogos prefiram a exatidao. Para a aplicagao pratica dos Tatwas daremos, com o seguinte exemplo, 0 uso da tfboa. Tomemos, por exemplo, alguém que fdsse obrigado, no de- « . MAXIMA ARABE — «. PROVERBIO ARABE DR. JORGE ADOUM (Mago Jefa) Acabamos de receber alguns exemplares dos dois ultimos li- vros do distinto e amado Irm&o Dr. Jorge Adoum intitulados: COSMOGENESIS e EL REINO 0 EL HOMBRE DEVELADO, ste segundo em continuacdo a «Las Llaves del Reino Interno». Seus livros dispensam apresentagio, porque o autor se re- comenda por si mesmo. Inegavelmente é um dos mais fecundos e competentes divulgadores contemporaneos da verdadeira Gnose, ou Sabedoria Esotérica. Eminente médico psicanalista, conhece- dor da alma humana, manejando varias linguas, possuidor da chave da Sabedoria dos povos orientais, familiarizado com 0 s¢- grédo das «Mil e Uma Noites» e de outros muitos ensinamentos secretos, animado por elevado grau de inteligéncia e intuigao, é, sem favor, um dos maiores veiculos atuais de difusio da Ver- dade Eterna. Vamos dar uma pequena amostra de COSMOGENESIS, abrinde ao acaso; pag. 19: 25 — Tera calor o Sol? Sim, sdmente 38 graus. Como? Que dice? © Sol é um centro de emissio de ondas eletro-magnéticas, as quais ao tocar as atmosferas dos diversos planetas se trans- forma calor, luz e eletricidade. Assim, quando o fluido solar chega 4 Terra, produz-se a férga magnética que gera também o calor e a luz. Devemos saber que 0 espago interplanetario é todp escuro, e que, portanto, o espaco mais além da atmosfera terrestre até o Sol é todo trevas. Assim, podemos afirmar que a luz e as férgas fisico-quimicas terrestres nascem do encontro in- visivel do fluido solar com nosso planeta. Tomando em conta ste ponto, jA se pode compreender o significado do Génesis: «e o Espirito de Deus movia sébre as trevas», @ «Faga-se a luz ea luz foi feita». Com fraternal abraco, desejamos que as rosas santas e Di- vinas continuem a florir em sua Cruz. Parabéns, amado irmao. ofugys o anynQ “avjey ou o1mqos wood ‘aadaqe elag RESPIRE AR PURO — DURMA E LEVANTE CEDO — Eis os maiores inimigos de sua satide e de seu es- pirito: Mentira — Inveja — Ira — Vinganga — 6cio — Vai- dade — Concupiscéncia — Ar viciado — Cansago — Gula —— Carne — Tabaco — Bebidas alcodlicas e excitantes, ete. * —— Seja amigo e nao se aparte de seus amigos: Virtude (amor ao préximo, respeito as religides, culto & familia, tolerancia, serenidade, culto ao siléncio) — Sol — Luz — Ar puro — Agua — Sobriedade — Trabalho — Exercicio — Alimentos sios — Frutas — Ervas. * — Meios curativos mais aconselhaveis: Busque em primeiro lugar uma medicina nao excitante — Mentalismo — Dietética — Helioterapia — Hidroterapia — Cromoterapia — Boa misica. * — A Natureza castiga implacdvelmente os infratores de suas Leis. Busque nessas infragdes as causas de suas enfermidades, misérias, abatimentos e sofrimentos morais; nunea, porém, num castigo Divino... Deus nao castiga, pois Ele 6 Amor. Mas 6 também Luz. E’ Luz é vida. Po- rém a luz queima, quando se infringem suas Leis. * — O que foge as LEIS DA NATUREZA 6 débil, ou vaidoso; sempre um snicida! Nao fume, nem beba dlcool. Evite a carne. Coma frutas A “Oyjequay, “odi0o ep 9 auaUi ap opelesse Blas opyorexe woe, FRATERNITAS ROSICRUCIANA ANTIQUA A Fraternidade Rosacruz vern trabalhando durante séculos pela felicidade dos séres humanos, sem distinc&io, estudando e investigando todos os problemas em relacio com a origem, evolugdo e destino da humanidade. Proporciona aos seus filiados praticas especiais que os levam ao desenvolvimento e aperfeicoamento material, mental e espiritual. Acolhe em seu seio os investigadores sinceros, desde que estejam dispostos a assumir, para tal fim, os necessArios compromissos de honra. E insofismavelmente apolitica. Recomendada, porém, obediéncia As autoridades legalmente constituidas, respeito As religides e cultv ao siléncio, porque sdmente néle se deseerra o véu dos ocultos sentidos do Templo interior, onde sublime acorde fala de Deus. © ingresso na Fraternidade 6 facil ¢ dificil a0 mesmo tempo, por- que exige uma vontade firme ¢ determinada, uma aspiracio conciente, euja finalidade deve ser uma 86 servico, isto 6, amar aos outros de tal maneira que se sacrifique a propria personalidade na ARA do SERVIGO 4 HUMANIDADB. Antes de servir eficientemente, porém, de acérdo com o PLANO DIVINO, é necessivio preparar-se, faver-se puro, a fim de gue se torne perfelto AUXILIAR do MES- TRE. E para ser puro, é preciso vencer- a prépria personalidade ¢ empunhar com decisio a langa da VONTADE.

Vous aimerez peut-être aussi