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CAPITULO IT 0 FUNCIONAMENTO DA EQUILIBRACAO 5 AS FASES DA COMPENSACAO Depois de termos tentado dar um esquema explica- tivo da equilibracgao, convém examinar como eSta decorre concretamente durante as interac¢ entre © sujeito e os objectos. Nestas situacdes concretas, que estudamos em pormenor a propésito de La prise de conscience das acgoes e relagdes entre Réussir et comprendre, ha em primeiro lugar uma equilibragio dog observaveis sobre a acgdo propriamente e¢ sobre o objecto, distinguindo a Propésito deste os caracteres que lhe pertencem no seu contetdo (dai a abstraccao empirica) e aqueles (ordem, correspondéncias, etc.) que lhe introduziram como for- Tas ag acqdes coordenndas de um sujeito, HA em seguida © equilfbrio das coordenucées inferenciais construldas pelo sujeito sobre as suas proprias aecdes c o das coorde- nagdes atribuidas nog objectos durante tentativas de explicagio causal, ete. Convira deduzir, sobretudo, a forma de ciclos [ou de espiral (enquanto o ciclo nao esta terminado)] que serk tomada pela equilibragdo dos Observivels ¢ das coordenagocs. —— Felto into, poderemos retomar o problema das per- turbagées ¢ compensagoes, insistindo entio, nio nos fells caracteres comuns, como no § 5, mas sim, pelo fontrario, nag fases muito diferentes que apresentam 61 O DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO durante uma equilibragéo majorante, até modificar , maneira suficientemente profunda o significado Por iy teriorizacfio nos sistemas cognitivos: enquanto ag turbacdes comecam por ter a forma de acidentes ex, riores, e ag compensacées tém a fungao de ‘anular », neutralizar, ambas acabam, de facto, por ser integras, nos sistemas operatérios, as perturbaces como var, goes previsiveis ou até dedutiveis dos objectos, ag gp pensacdes como operagoes inversas. & pelo estudo deste processo geral de interioriz (ver o § 13) que se compreendera em qué a equilibrag compreende necessariamente uma compensacao ex dag negacdes e afimagdes, ao passo que os desequilibry iniciais dizem respeito a uma primazia sistematica 4 elementos positivos, pois as negacées ainda nao pod: ser construidas pelo sujeito e reduzem-se as que & por assim dizer impostas de fora. § 8—OS OBSERVAVEIS E AS COORDENACOB —Comecemog por algumas definigces. 1.°) Um observivel 6 0 que a experiéncia perm notar por uma leitura imediata dos préprios fac dados, a0 passo que uma coordenagio compreende it* réncias neceasirias ¢ ultrapassa assim a fronteira observaveis, Simplesmente, esta distincao sé é clars © niveis em que o sujeito 4 capaz de observacio objet" e inferéncias logicamente vilidas, enquanto o proble® da sua delimitagiio 6 mais delicado quando as obser ben sao de facto inexactag e ag inferéncias compreeni® implicagées falaas. Seria muito insuficiente, ports” querer definir o observavel apenag pelos scug caract®® Perceptivos, porque o sujeito muitag vezes cré apere” © que na realidade nfo apereebe, assim como cari“ rizar as coordenacées pela sua formulagio verbal, a quada ou maculada com erros, visto que as inferés implicitas desempenham um papel téo grande, % maior, que o dag explicitagdes parciais. - O FUNCIONAMENTO DA EQUILIBRACAO 2°) A comecar pelos observaveis, temos de defini-los portanto, por melo daquilo que o sujeito cré notar e nao apenas daquilo que pode ser notado. Isto significa que uma observacao nunca é independente dos instrumentos de registo (portanto, duma assimilag¢ao) de que o sujeito dispéde € que estes instrumentos nao sao apenas percep- tivos, consistem, sim, em esquemas pré-operatériog ou operatérios aplicados a percepcio actual ¢ capazes de modificar os seus dados num sentido quer de precisao suplementar quer de deformagao. Mag como, por outro lado, estes esquemas sao og que ag coordenacdes utili- zam, os proprios observaveis sAo o mais das dicionadog por coordenacéeg anteriores. Por cons se num estado N, se parte dos observaveis } coordenagses que se estabelecem neste ni ter-se sempre em conta que esses observaveis tituem factos primeiros, mas dependem em gera préprios das observacdes e coordenagdes do nivel N-1, e assim sucessivamente. Quanto aos niveis mais ele- mentares, préximos do nascimento do préprio sujeito, é claro que og seus observaveis também se inscrevem numa rede de cordenacdes, mas em partes inatas (refle- xos, etc.) e nio apenas inferidas progressivamente. 3.*) Convém notar ainda que distinguiremos os obser- vavelg notados pelo sujeito sobre as suas proprias accdes € os observiveig registados sobre o objecto. Por exemplo, no caso da bolinha de argila transformada em salsicha, h4 pelo menos um observivel relativo 4 accio, que diz ent&o respeito ao acto de estirar, e pelo menog um obser- vivel relativo ao objecto, isto ¢, 0 seu alongamento, Tam- bém neste caso, a fronteira pode ser pouco facil de definir, mas como um dog factores essenciais da equilibragéo prépria de um nivel dado N é precisamente o reflexo destes segundos observaveis (objecto) sobre os primeiros (ac¢ko), o problema das delimitacdes mantém-se em po- sigio secundfrin, sendo maig importantes as interaccoes do sujelto e do objecto, ag oO DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO & 4°) Quanto as coordenagoes, sho de caracteriza, portanto, pelas inferéncias, implicitas he oP citas, qu, 0 sujeito considera ou utiliza como se lhe fossem impo. tas, com todos os intermediarios entre esta evidénei, subjectiva e a necessidade légica. O critério destas infe. réncias necessirias OU pseudonecessirias & nao serem apenas generalizagdes indutivas, ¢, portanto, passagen extensional de algumas observag0eg para «todags, no que se refere as relagoes observaveis, mas serem reg). mente a construcéo de relagdes novas que ultrapassan a fronteira do observavel: por exemplo, a antecipaciy do facto de o choque de uma bola A contra uma bola & ser sempre seguido por um movimento de B nao seri denominada «, ao pasSo que eSte terms sera aplicado & hipétese de uma transmissao como ¢ «impulso» de A passou para B, visto que uma trans missio do movimento nunca é observavel em si mesma 5.°) Simplesmente, como os observaveis sao muitas vezes mal observados (ver 2.” e 3.°), nao sera necessanc designar por inferéncia necessdria ou coordenagao q quer erro que ja incide sobre o observavel? Convém Unguir neste ponto dois casos. O primeiro é aquele em que 4 observacdo errénea resulta de uma coordenacao qué ¢ ela propria enganoga mas é bem delimitada: por exet Plo, a ideia de que qualquer tranamissio mediata implies a ae translacio dos medindores levarh o suyit? a anos @ «ver» moverem-se mediadores imévels es fine é fhcil distinguir a m& observaciio da coord pea? Huséria, mesmo que a primeira reaulte da segunds Ponte globals: por exew, p plo, um nivel de &gua pode * sobservado> como nig horizontal, por ay coneebide com referéunie apenas da forma do bocal, sem relasi® , teriores e interfigura: . is, Neste cas observivel no & deduzide directamente das coord 64 O FUNCIONAMENTO DA EQUILIBRAGAG nagdes em jogo, situa-se apenas no seu quadro de apli- cacao, com independéncia relativa, e a distineao entre aquilo que é o observavel e o seu contexto geral éa fortiori facil. 6°) Finalmente, convém distinguir ag coordenacées entre as acgoes, que sao pré-operacées ou operagies do sujeito, e as coordenagdes entre og objectos na medida em que se presume que actuam uns sobre og outros. Neste segundo caso, sfo operacées atribuidas aos objec- tos, e, portanto, um modelo causal. Um exemplo do pri- meiro caso é o da transitividade de relacdes estabelecidas pelo sujeito. Um exemplo do segundo caso é 0 ja citado da transmissio do movimento entre objectos, que é ainda uma espécie de transitividade, mag atribufda aos Poderes dos proprios objectos. 7°) Ora, existe um terceiro caso, o da coordenacao que incide em propriedades momentineas dos objectos, mas introduzidas nestes pelo sujeito: por exemplo a equivaléncia entre duas filas de tentos de jogo que o sujeito tenha ordenado em correspondéncia termo a ter- mo. Neste caso, é evidente que haveré uma coordenacao entre acgdes ou operagdes do sujeito e nao entre objectos, embora a leitura dos resultados se faca sobre og objec- tos, mas na medida em que as operagdes em jogo lhes sio aplicadas (abstracgiio «pseudo-empirica»). De facto: 4) A aceio que incide nog objectos niio os modifica (ou os modifica apenas) utilizando as suas propriedades anteriores (por exemplo para os impelir, etc.), mas acrescenta-lhes Propriedades novag e que se mantém momentAncas: ordem, correspondéncia perceptivel, soma de cada fila, ete. b) A leitura deste quadro operatério suooaa 0x objectos apenas incide no seu aspecto extra- 'mporal, Menosprezando, conforme as intencdes do su- ‘as duragdes, velocidades ¢ dinamismo dos actos que presidiram a estes arranjos. c) Esta leitura des- @ fortiori om caracteres cinemiticoa ¢ dinfimicos 0 DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO dos objectog (resisténcia, peso, etc.). d) As coo; goes em jogo nestas situagdes, portanto, sao de nature, légico-matemAtica (coordenagao entre as relacieg de ordem, entre somas, etc.) ¢ abstraem das coo! causais. ¢) Neste cago, as coordenagées entre 8 Obsep, vavels notadas sobre os objectos sao idénticas ag da, ‘acgOes, e néo apenas andlogas ou aproximadamente ino. morfas, como sucede entre coordenacées causais e -matemiticas. {) De facto, as operagdes em Jogo 840 entdo aplicadas e no atribuidas aos objectos, vists que estes nao se colocam por si préprios em correspon. déncia, etc., servindo apenas de pontos de aplicagao par as operagdes do sujeito. § 9— AS INTERACCOES ELEMENTARES OU Dg TIPO I.—O modelo geral de interacefo que nos vai servir para apresentar o problema da equilibragio do ponto de vista funcional, e que chamaremog modelo de tipo I, acabaré por mostrar, entre outras coisas, como Og observaveis registados sobre a accio se subordinam 40g que dizem respeito ao objecto: dai uma melhor com ceptualizacéo da coordenagiio dag acgdes do Bujeito, a qual, no fim de contas, é aplicada ou atribuida aos Objeo- tos. O problema prévio é entiio compreender como sio | postos em relacio os observiveis da acgdo e os do objecto | sobre o qual esta incide, e designaremos esta interacgho | elementar com o nome de tipo I. Portanto, teremos de 1 analisar primeiro esta interacgio, entendendo-se que ela ir& intervir como mecanismo parcial no interior dos | Pproceasos de conjunto de tipo II. guir ainda duas variedades em fungio do que de ver-se quanto is diferencas entre as acgdes causals e l6gico-matemiticas. De facto, uma acco do sujeito j i 1.°) Entre as interacgdes do tipo I, temoa de distit- acaba pode ser considerada nos seus aspectos materials O FUNCIONAMENTO DA EQUILIBRAGAO -log apenas porque os enriquece com formas intem- ao lesan reunides, etc.), abstraindo das compo- nentes cinematicas ou dinimicas, Distinguiremog entao, no que se refere is observaveis (sem que se efectuem ainda as coordenac6es inferenciais), og dois casos se- intes: o tipo LA, em que os observaveis em jogo inter- vém no interior de uma accio causal, e o tipo IB, em que os observaveis sio relativos a uma accdo iégico- -matemitica. Ora, ha interesse em comecar pelo caso LA, porque faz compreender melhor, por analogia com o caso IB, que a inversa nao é verdadeira. 2.°) Vamos partir, portanto, da situacdo causal assi- milada mais precocemente, aquela em que o sujeito se limita a impelir um objecto, e que jé intervém na cau- salidade perceptiva de natureza tactilo-cinestésica. De- signemos por Ms o movimento do sujeito em direceaio 20 objecto ou na direccdo dada ao objecto. Designemos por Ts o impulso exercido pelo sujeito sobre o objecto. Além disso, recordemos que este impulso pode ser mais ou menos forte e que a regulacio desta forga é indissocia- vel da do movimento Ms: o «sentimento do esforgo> constitui a este respeito um simples indicio observavel daquilo que Janet chamava ao € que este autor caracterizava por uma regulagiio de poslerato esta interessa simultaneamente, portanto, se Me. 3.*) Dito iato, distingamos agora os dois observAveis relativos 20 objecto e correspondentes a Je e Ms: por wn lado, @ resisténcia do objecto, ou seja Ro, que pode ser forte, fraca ou quase nula em relagio a fs; por outro, © movimenta do objecto, ou seja Mo, que depende simultaneamente da gua resisténcia e da acgio do sujeito. 4°) Ora, tendo em conta as dependéncias funcionais, Por outrag palavras, as co-variagdes orientadas mas 67 O DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO sem ter ainda nenhuma inferéncia caus ou coordenacéo a ultrapassar 0 observavel, obtemos ag duag fungées seguintes, dag quais o sujeito toma cong. ciéncia e conceptualiza para eate efeito: observaveis, a) O complexo (Ms — Is) depende da resisténcia Ro do objecto, visto que o esforgo do sujeito é graduado em fungio desta resisténcia apercebida Ro. b) Reciprocamente, o movimento do objecto Mo é fungao deste complexo (Ms — Is), visto que este movi. mento Mo, conforme se verifica, varia conforme a accio do sujeito. 5.°) Temos assim a interac¢ao elementar de tipo IA: | Me + is —+ Ro > Ho b Recordemog que, ao contrério do que sucede nas interacedes de tipo II, nas quais, além dos observaveis, intervirdo coordenacdes inferenciais, apenas se conside- ra neste caso, portanto, observivels relativos quer 4 accZo do sujeito (Ms e is) quer a0 objecto (Ro ¢ Mo). Quanto as duas fungSes a e b, de direccdes cruzadas, ainda sio apenas dadog observivels, mas de naturesa relacional, por outras palavras, relagdes directamente estabelecidaa © perceptivamente controliveig na forms co-variagtes (‘). No que ae refere As relacdes fun- ) Como estan co-vartagtes allo ori jentadas * expri: depen: comet a, portanto, fungSea, oa interaccilo TA (eqmo 1B, as Soran ae ie = eer earaantar de ecategoriay no sen Piensa aah teenie, poe regies, © aw flechas tndicarem simpleemente a direcc#? 68 OQ FUNCIONAMENTO DA BQUILIBRACAO cionais a entre Ro e Ms, Ig ou b entre Ms, Is ¢ Mo, falaremos, portanto, de relagées estabelecidas entre observaveis (ou interacgoes de tipo 1), por sua vez obser- viveis em oposigaO com as coordenagoes inferenciais que intervém nas interacgoes de tipo Il. E verdade que para atingir os observiveis a e b ¢ até Ms, Is, Ro e Mo, o su- jeito precisa de instrumentos de regisfo, com a forma de pré-operagdes ou por vezes de operagdes propriamente ditas (classes, relagdes, fungdes, identidades, etc.), mas estas apenas servem de intermedifrios légico-matem4- ticos na leitura dos facto fisicos (da accao ou do objec- to) e nao de instrumentos inferenciais tais como estes intervém nas coordenag6es do tipo II. 6°) Mas, para assentar ideias, damos desde ja um exemplo destas coordenacg6es inferenciaig em jogo no tipo II: as que o sujeito pode extrair, e extrai mesmo infalivelmente, da interaccgaéo de tipo LA analisada em 5.*. Com efeito, do facto de a sua accéo (Ms—>Is) ser regulada sobre o objecto (Ro) e de o movimento adqui- rido pelo objecto (Mfo) depender reciprocamente desta accéo (Ms - Ia), o sujeito deduziré (quer por inferéncia representativa, quer até, em certos casos, por uma pré -inferéncia fundada nag regulagdes perceptivas ou mo- toras), que se tranamitiu alguma coisa entre a acco do sujeito ¢ o objecto, Ora, esta transmissio nfo é obser- vavel como transmissio: mesmo em situacdes puramente Pérceptivas, nfio se «vé> ou niio se «sente> passar seja © que for do agente para o paciente ¢ tudo 0 que se pode fazer 6 aperceber nisso uma resultante global. Surge neste caso, portanto, um mecanismo inferencial (ou pre -lnferencial), e, por conseguinte, uma coordenacio pro- Pria do tipo II, que ge traduz nos dois aspectos de uma «produgfio» (mudanca de estado do objecto) ¢ uma con- “ervacio pelo menog parcial (Mo provém de Ms). 7) Notemos ainda, antes de passar para o tipo IB, que a interacgio IA (em 5.*) ¢ especifica dos casos rela- 69 OQ DESENVOLVIMENTO DO PBENSAMENTO i a fo do sujeito. Se houver simplesmente trey ¢ B (passivo), encontram-se dene os observaveis WA, PA, RB e MB, mas, a niio Ser que experimentador faca variar MA e PA em fungao resisténcia RB conhecida de antemao, a fungio a Rio apresenta. Na causalidade perceptivel visual de Michoty, © observavel RB (que Michotte, aliés menospreza) i conhecido em fungao de MB. E por isso que entendemes | que a causalidade perceptiva visual PressupGe a causy. |ildade tactilocinestésica, quer se limite a quer a traduzi-la em termos de indicios visuais quandy © sujeito nao toca nos objectos. 8°) Tratemos agora das interaccdes de tipo IB qu | ligam oa observaveis nas acgdes de formag logico-mate. | maticas. Distinguiremog entéo og quatro observavels Seguintes: As, que exprime a actividade ou operacio do Sujeito (seriagao, classificacdo, correspondéncia, etc): | F4, que é a aplicagdo da operacio, e, Portanto, a forma imposta pelo sujeito aog objectos (encadeamento d relagdes, classificacao, ete.); Ro, que 6 a resisténcia real ou nula apresentada pelos objectos no eeu contetido 4 esta enformagao (por conseguinte, a submissio ou re ere dos Seto ate se deixam ordenar, etc., ou néo), € 4fo, que é a modificacao da colecca dog objectos, enn: queeida (devido a As— Fs) com umn wen nova que néo tinha antes das manipulagdes. temos entio: -— —— | As Pew, Ro-» Mo. i» ft : i pants diferenca entre eate tipo IB de interacti corresponde; te @ que o4 observiveig Me Ia, no caso Lh. eaf0rG0, ¢, porte retdion do sujelto (dispéndios # "'% portanto, de movimento ¢ impulso) ¢ um 6 10 | O FUNCIONAMENTO DA EQUILIBRACAQ nho Mo de movimento para o objecto; no caso IB, pelo contrario, a forma Fs que o sujeito aplica aos objectos nao é perdida para este sujeito e nao constitui, por- tanto, um dispéndio para ele, mas sim a produgéo de um morfismo que enriquece o seu conhecimento, Quanto ao dispéndio de actividade As, nao desempenha qual- quer papel em Mo na medida em que as formas légico- -matematicas abstraem da dinfimica ¢ da cinemf&tica da acgao. Por outro lado, a resisténcia dos objectos (Ro) cons- titui, no caso LA, uma forga (reacgdo) orientada em sen- tido contrario ao da accao, ao passo que no caso IB ha apenas, em principio, uma aceitagéo (correspondéncia entre a forma e o contetdo) ou uma rejeicao parcial ou total relativas 4 operacado considerada, e, se entaéo hou- ver incompatibilidade, o sujeito utiliza outras operagdes. Simplesmente, veremos nos§§ 22 e 23 como ag relacdes entre a forma e o contetido sao de facto complexas, quando a primeira nao se limita a reter algung aspectos do segundo, mag afasta outros aspectos deste por mo- mentos, e, sem o saber, quando estes aspectos deveriam desempenhar um papel significativo. 9°) Quanto 4s coordenacées inferenciais (interacgdes de tipo II) que nascem destas interaccdes IB, essas coor- denagées operatérias sio entio simplesmente caplicadas> &05 objectos, ¢ nfo catribuidas» como no caso IA das acebes causais, onde, por exemplo, a transmissio infe- rida (ver 6.") ii nio é uma operacio do sujeito, mas sim un processo fisico inerente a objectos (mao ou mével Paesivo) concebidos como sendo eles proprios og opera- dores. Resulta dai que, no caso deatas interacgdes IB (ou TIB), on observiveig relativos ds acgdes ou operacdes {Aa ou Fs, etc.) ae encontram de novo sobre og objectos (Mo) em formas id€nticas, pelo menos até (inclusiva- mente) & fase das operacdes denominadag , Por se efectuarem apenas por meio de accdes exercidas ates objectos. Hm contrapartida, é evidente que ued | O DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO | das operacdes hipotético-dedutivas, og obj ! no Bivet podem ja nio intervir e serem substi tuidoy i por meros simbolos. Também é evidente que, se a actiyi, | dade do sujeito As, até ao nivel das operagdes concreta, \ (inclusive), deve as vezes ser distinguida da aplicass, das formas Fs impostas aos objectos, esta distings, perde todo o significado na fase das operagées formaig | porque a actividade As se reduz entao a construcio mente mental (e ja nio material) destas formas Fe, Finalmente, convém notar que se og observaveis (viu. | -se isso no § 8) dependem sempre de coordenacdeg ante. | riores (pré-operatoriag ou causais), uma diferenca no | tavel oporé a este respeito as interaccdes LA (ou TA) e IB (ou DB): no primeiro caso, havera uma mistura de abstracgdes empiricas (a partir dog objectos) ¢ re flexivas (a partir das coordenagdes dag accdes do suji- to), ao passo que no segundo caso 80 as segundas esta. rao em jogo, assim como abstracgdes «pseudo-empiri- cas», visto que as propriedades Mo sé resultam da pro- Jeceao das formas Fs, por sua vez extraidas das coor denagées anteriores do sujeito (pré-operatérias ou pro- priamente operatérias). Ao todo, easag interaccdes de tipo I exprimem a forma mais simples da cquilibracéo (simbolizada pela flecha dupla+—+ ): @ que sc estabelece entre a asaimilagho por meio de um esquema (Ms +I ou As + Fs) ea acomodacao aos objectos (Ro + Mo). § 10— AS INTERACCOES DE TIPO ITA. — Como fone de tipos II, tratar-se-4 das interacgdeg em que inter ém simultaneamente on observaveis do tipo I (A ) € das coordenagdes inferenciais, No que vai se & 2 e = g - e & 2 3 § oe z So g 2 é Jectom». A isto juntar-se-é as componen — O FUNOIONAMENTO DA KQUILIBRAQAO acgdes (ou operagdes) do sujeito» e Coord. O ou «coor- des inferenciais entre objectos», de natureza cine- matica ¢ dinfmica, e, por conseguinte, causal, o que é o caso dag operagées atribuidas a estes objectog (ILA). | Em contrapartida, estas Coord. O 26 se manterao ope- ! yatérias no caso (ITB) das operagGes simplesmente apli- cadas. 1) Dito isto, se nio se considerar mais do que um 56 estado de tipo ILA, e ainda néo uma sucessio de niveis com equilibracéo crescente, podemog partir da | forma geral seguinte (na qual o signo<— indica um equilfbrio global, duradouro ou moment&neo) : os ———————_—__——— ’ (Obs. 8 + Coord. 8) —>+ (Obs. O — Coord. 0). eee eee | 80 Os dois processos em jogo (O8 e 80) com as suas regulagdes e equilibragdes locais, dizem respeito, um, 40g observiveis, e o outro ds coordenagées, e nio tém, portanto, a simetria relativa das fungdes a e b das inter- acgdes de tipo I. Nem por isso deixam de traduzir a interacgio fundamental (em forma de ciclo) do sujeito e dos objectos no interior de qualquer intervengéo cog- nitiva: por um lado, o sujeito 86 atinge um conhecimento claro das suas proprias acgdes através dos seus resul- tados sobre og objfectos; mas, por outro lado, 86 conse- Fe col nder estes resultados por meio de inferéncias igadas &s coordenacdes destas mesmas accoes. 2.*) O significado do procesao O8, portanto, ¢ essen- cialmente relativo & tomada de consciéncia (nas suas insuficiénciag ou na mua adequagéo) da acgéo propria- mente dita."De facto, no convém considerar esta tomada de conhecimento como se a consciéncia se redusiase 8 uma simples clarificagéo que {lumina num certo mo- 7S oO DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO ue as adaptagoes € regulagGes motoras efep. Sea quand do exito ou insucesso dog actos prece. dentes. O processo é mais complexo (*): a tomada de consciéncia de uma accao material consiste Na sua inte. | riorizagdo na forma de representagoes, € estas, por sua vez, de modo nenhum se identificam com simples ima. gens mentais que copiam as diligéncias motoras, mag compreendem uma conceptualizagaéo devida @ necessi- dade de reconstruir no nivel da consciéncia o que até entao so era atingido por via motora ou pratica. & nor- mal, portanto, que os observaveis relativos & acco (Obs. 8) continuem a ser, além de incompletos, também muitas vezes erroneos e por vezes até sistematicamente deformados, enquanto nao sic postos em relacio precisa com os observaveis relativos aos objectos (Obs. 0), pois estes indicam os resultados da accio e a tomada de consciéncia parte da periferia para voltar ao mecanismo produtor, e, portanto, nao é centrifuga. 3.") Este processo O8 compreende assim, por si 94, uma interac¢ao de tipo I, nag suas formas causais (LA) ou operatérias (IB) ou as duag reunidas (em particular quando se trata de estruturacdes espaciais, sendo 0 ef pago do sujeito operatério, e estando o dos observaveis sempre ligado a uma dindmica). Poder-se-ia pensar. portanto, em considerar este processo OS como de sen- tido duplo: por um lado, o sentido que conduz das Obs. 0 para ag Obs. 8 (como a funcio a na interacgio 1), e, Po cute lado, o sentido contrario de 8 para O (como * momo b na interacgio 1). Simpleamente, convém notar ques teraccdo I, que por definig&o a6 Incide nog obser- ree resulla por método de um recorte artificial ¢ ang read * simples (mas exacta) das compoaigdes operatérias a objectos, por outras palavras, de um que permite uma leitura dag cstru- turas operatérias do sujelto sobre os objectos. 81 0 DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO 3.°) Sendo assim, é verdade que a passagem de um estado 1 para o estado seguinte n+ 1 86 pode ser devidg a contradicdes nos nivels pré-operatérios. Quando ay composicdes operatérias esto adquiridas, o sistema ¢ mais ou menos rapidamente equilibrado de mane¢irg estavel, ainda que o sujeito tenha necessidade dag le}. turas Obs. O ¢ das coordenagées entre objectos Coord.g para dominar as suas préprias operagoes (Coord. 8), como sucede no nivel das operacGeg «conerctas». 4°) Uma vez atingido este nivel, o progresso que leva de um estado 7 para o seu sucessor & ent@o devido a necessidades novas, que nascem, por exemplo, da resig. téncia dos objectos (ver Ro na interacgdo de tipo IB, § 9} em fun¢ao dum problema nfo conhecido, o que obriga & construcio de operagdes novas assim que se verifica a insuficiéncia das composigdes operatérias precedentes, Mas esta construcio nao modifica entfo as operacdes anteriores e apenas as enriquece, integrando-as num sis- tema mais amplo, Neste caso haverd, portanto, opéragdes novas construldas sobre as precedentes e por seu inter- médio (mag sem ag substituir), como a multiplicacio aritmética a partir da adicio ou o (Obs. Y — Coord. 0). a 50 A relacionacao XY dos resultados observados Obs. Y com ag variacdes de factores Obs. X conduz portanto as fungdes Y = f (X), ao passo que a atribuicaio do modelo Coord. 8 & coordenagio dog objectos Coord. O exprime @ sua causalidade. Se esta explicagéo causal ainda se mantém de acordo com os observaveis Y (¢ X), o sistema esta em equilfbrio. Se assim nfo for, as contradigSes devidag aos factos ou & aua conceptualizacio provocam revisbes no sentido de sistemag com melhor equilfbrio +1, "42, etc, como no modelo do § 10 (em 6.). Embora estas observagdes aejam triviais, mostram (e era este o seu tinico objective) que o modelo IIA pode ser gencralizado a, situagdes correntes das interaccoes entre objectos, 1 13 — AS FASHS DA COMPENSAGAO. — Podemos tetomar agora o problema dag compensagdes (§ 5) para compreender, niio on seug mecaniamos comuns, mas sim 85 @ DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO ag profundas alteracdes de significado funcional que as compensagocs apresentam durante as equilibracdes ma- jorantes ¢ a evolugio das regulagdes. Além disso, pro- cura-se ver a repercussio destas modificacdes na inte. riorizagdo das negacédes e a sua construcio pelo sujeito, 1+) A mecinica define o equilibrio pela soma algébrica nula dos trabalhos virtuals compativels com as Ngaches do sistema considerado, por outras palavras, pela compensacdo completa das suas modificagdes possivels ("), £ eseusado dizer que num sistema cogaitive mio se pode falar de forcas ou de }, og novos elementos consideradog serao colo- cados num segundo trio, em vez de modificar o primeiro aumentando a sua extensio, etc. B evidente que estas reacgdes de tipo « s6 parcialmente sio compensadoras e que, por conseguinte, o equilibrio que daf resulta se mantém muito instavel. B) O segundo comportamento consistira, pelo con- tririo, em integrar no sistemz o elemento perturbador surgido do exterior, consistindo entao a compensacao, nao em anular a perturbagiio ou em rejeitar o elemento novo, para que este nao intervenha no interior do con- junto ja estruturado, mag sim em modificar o sistema por «deslocagao do equilibrios até tornar assimilavel o facto inesperado: a descricao sera assim melhorada, a classificacéo refundida para coordenar a classe nova com ag outras, a seriagdo sera ampliada ou distribuida em duag dimensoes, etc. Ou entao uma explicacdo causal contradita por um facto imprevisto sera completada ou substituida por outra, tendo em conta o factor novo. Em suma, o que era perturbador passa a ser variacio no interior de uma estrutura reorganizada, em virtude de relagSes novas que unem o elemento incorporado aos que ja . Em termos de alatemas cognitives, « pondo agora de parte os termos fisicos, pode-se admitir que o critério de menor socio lc mals o menoe ao de «menor esforgo», e que. por multo metafisicos na linguagem que possam ter Fide oF Principios Invocadoe por ‘Fermat « Maupertuis, certamente que nfo foram alheios a casa origem psicoldgica. Podemos considerar, portanto, desse ponto de vista, om caracteres cu () Recordemos que a energia potencial nao se eonfunde com os trabalhos virtuals, Uma esfera colocada A beira de uma mesa hs est em equilibrio pelo facto de a aun queda possivel corres- Ponder » uma energia potencial positiva ¢ esta queda nfo ser compensada. fe cair no fundo dum reciplente com base céncava, © eafera estart em equilibrio porque a sua energia potencial sera minima e porque os ecus trabalhos virtuals se compensam, 95 0 DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO epraxeolégicos» das reaccdes compensadoras, comparando os seus er 05 proveltos que proporélonam, Quanto A energig potencial minima, evitemos naturalmente qualquer metéfora e: gética e limitemo-nos a fazer-lhe corresponder, nos nossog etsta mas cognitivos, o poder de modificagdo manifestado pelog factores perturbadores: nesta nova perspectiva, ji nfo se procura, por. tanto, determinar como sfio compensados, mas apenas avatar a grandeza ou importincla das alteragées que podem provocar 1+) Comegando por este altimo ponto, & evidente que é ny nivel dos comportamentos do primelro tipo a, distinguidos em 2*, que os factores perturbadores podem provocar a5 matores alte ragdes. Como as formas de equilibrio algangadas inictalmente, por si s6s, so de dominio ou campo multo restrites e se mantén inst4vets na proppria medida em que a sua organizacdo continua sendo tncompleta, porque n&o considera um conjunto de obser- vavels capazes de intervir, 6 evidente que estes, precisamente como observavels nio considerados, sfio fontes de grandes alte Tagdes Possivels. B certo que a reacgfo compensadora existe nestes comportamentos ¢ consiste em pd-los de parte, mas nfo é deslo- cando-os ou deformando-os que o sufelto suprime o sew poder de alteragdo, ¢ & prova disso 6 9 facto de que eles Intervirdo depols Com os comportamentos de tipo p, 05 factores perturbadores conservam um grande poder de modifleagdo relatlvamente 29 sistema cognitive considerado, mas menor que anteriormente. Porque lhea e4o integrados pela reacghe compensadora e conduzem & dealocacdes de equilitrio que conservam uma parte da forms inlelal ¢ tram As alleragocs ¢ Kew cardcter de perturbacho. Com os comportamentos do tercetro 4h finalmente, J aio bA factores pertuthadores, porque @ wlolena a clvultenee: faunte mével ¢ fechado @ os dados exterlores JA ndo podem set fontea de contradicdes, Tato & verdadelro quanto aoa sistemas: gperatorion de natureza légico-matematica, maa tambem se vert fica no caso de uma explleacho caural, ¢ yi Cc: . quando esta é adequads © 20 faz intervir vatlagses novi le ela a : . wes novas cuja possibiiidade ela admit 2°) Quanto wos custom « provetion qu am ones e caractert: ren cotpensadoras, por outros palavras, oS calratégias uulleadas pele suleto Tara neutralizar os desequilitrion possivels, & multo eiffell da toons, des patativamente em tabelas de imputagbes proptiaa oo teers 54 doxoa. No entanto, tendo em conta observacoes eran com a aut cridente due hi nisto um aspecto essen" variacoeu notevete a sc pee pare cas glistlngruldos acima ¢ com As 60 primero po (a) const: ‘ item eth parti rutures Mmitadas ¢ fracas, ©, portanto, de balnc custo, mas bomt prover 96 ; j | saw alias ities O FUNOIONAMENTO DA EQUILIBRAGAG nhum provelto Do sentido de integrag6es novas ov compensa- * isso mesmo, quando hf perturbacéea, a reaccfio nfo val Por sues ie aa afastar, o quo também & de batxo custo e pouco provelto. Com os comportamentos do segundo tipo (f), pelo contrério, a estratégla consiste em incorporar as perturbac6es por um pro- cess simultaneamente retroactivo e parciaimente antecipador sté os transformar em variagics internas do sistema, Neste c230, o custo & uma deslocacdo de equilfbrio com modificagéo da forma anterior, mas o provelto ¢ ums extenséo mator do sistema, e, em compreensio, uma remodelag&o das relagdes no duplo sentido de uma coeréncia maior e uma seguranga superior, relativamente as perturbagdes novas. Com os comportamentos y, finalménte, o custo Umita-se a construgao das regras de composi¢fo por abstraccdes reflexivas, 30 Passo que o proveite & o conjunto das combinacSes que assim se tornaram poss{vels, com proteccfo contra quaiquer deformacSo, Na medida em que estas tém de ser traduzidas em termes de despesas, a estratégia seria, portanto, minimizi-las, o que faz lembrar 0 critério «minimax». De facto, sem a estabilidade com- pleta do sistema, cada composicgéo nova daria origem a um novo trabslho de adaptasio, porque as regras de composi¢io variariam. Além disso, qualquer comunicacdo passaria a ser laboriosa, quando nao exeluida, porque cada parceiro poderia utilizar processos diferentes e instivels. B claro, nestas condicdes, que um sistema estivel de composictio reduz ao mdzimo os riscos de perturbagdes, utlllzando um processo de pré-correcclio cujo custo & tinimo. 3) Quando ha uma deslocagio de equillibrio fisico com mede- ratio da perturbacho (principio de Le Chatelier-Braun), esta fanpensacio parcial pode compreender uma explicagdo pro: Lilistiea: por exermplo, comprimindo um gas pot meio de um fnbolo num recipfente rigido, hd grande probabilidade de um fiinente do movimento das moiéeulaa (calor), ¢ dat uma proba- lldede mulor de choques contra ax paredes (preasio}, ¢. final mente, de resinténcla no émbolo (mederagho da compressdo). alogamente, em endocrinologia, a equillbracdo entre a incltagso flue condus do encétalo até uina certa gidndula ¢ o processo de Saillde contrérto pode eer programada (para um célculo clectrd- Of em termon dé probabiiidades bem quantificadas. 114 Interesse Portanto, no caso dos sistemas cognitivos, em procurarmos s&b67 ti,o, 259 das compensates sucessivaa que proporcionam a ¢qul- Nana Por fosew hlerarquizadas obedece a uma lel de Laer Page Bequenelate, conforme sugerimos par o modelo Inicla! de shea’ iim € preciso avallar estas probabilidades, ndo sd em fun- Mae lt fequencta dos encontros (ou ocorrénciaa) com 08 obser: el extertores, ou do eeu poder do perturbscdo, mas também ot 0 DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO pata em funcio da resisténcla ¢ mobilidade dos slatemas cognitivey considerados. ‘A este respeito, os sistemas resiritos e rigidos do nive gy — comportamento a Slo os mais provivels 4 partida, precisamente por causa da sua pobreza. Esta 6 devida, além do mals, ao faety de uma probabilidade multiplcativa a.b ser menor (se a eb forem independentes) que as de a ou b separadamente: d2f a falty de relaglo estabelecida citre os termos de uma co-varlacio, «, por couseguinte, a inexisténcia de compensacées efectivas. A pro babllidade de uma compensagSo por simples negacio ou defor. mac&o, portanto, & a maior iniclalmente, em virtude de n4o haver {nstrumentos relactonals de assimilag¢io ou mecanismes retro actives ou antecipadores. ‘Um problema mals interessante 6 0 provocado pelos compr. tamentas de tipo #: poder-se-la atribulr a razées probabllisticas ag deslecagées de equilibrio no sentido da compensacio por inte- gragio dos elementos perturbadores? Uma razio gerat disto @ que, assim que 2 e b sio postos em relacilo (e sio-no logo que b € sentido como perturbador em relagfic a a, em vez de ser sim- plesmente afastado), a probablildade condiclonal ou multiplicativa de ab aumenta em rlagio Oo estado em que eram independentes. As regulacées em jogo tommam entio cada vez mais provavel @ descoberta de co-varlacées regulares entre 2 e a, o que obrira mats tarde ou mais cedo a diferenclar a no interior do sistema mas em fungSo de b, ¢ dai uma probabilidade cada vez mator de integrario das variagoes perturbadoras, Quanto as transig6es entre os comportamentos do tipo f part os do tipo , € evidente que no medida em que as perturbacdes exteriores sho asaimiladas na forma de variacdes tntertores a0 Matera, & protablildade dume reversibilidade completa (a.a’ «0 toe epoch - a a’ O) aumenta na medida em que a 1D uz @ caciingoes (etn volta de a.a' <: O} qui Li co diminuem de amplitude. Te ee Em suma, a probabilidade sequencial « o seu aumento entre Se conportamentos q ¢ y parece dominados por um process? duplo: por um Iedo, a compreensin (pela parsagem dos predicades stanlutns hn relacbes) dn nfo contradicho de qualidades ou varll- as que te afiguravam contraditoriag, dal a integragdo progres ee Parturbesten; Por outro lado, uma eliminagfo das con- tredlctes real, dal a reverathilidade completa. O primero deste? crescenteg Me fatto Hgady com aa probabiiidades multiplicati¥™s VAvel den na duanto © sequndo eat Ugado com a redugho pro cacilagdes em volta do ponte de compensagho T.T1=0. 98

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