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A HERANA DO TATU

Peguei no rabo dum tatu


Ele fugiu
Deixando um toco
Muito curto, muito louco
Dando sopa oba, oba
Em minhas mos
Si prum buraco, prum cupim
Ou l pro mato
Assim de fato eu no sei
Ele fugiu
Como uma luz? Como um saci?
Como um tiziu?
Assim do nada nada nada
Ele sumiu
Si prum buraco, prum cupim
Ou l pro mato
Assim de fato j vos disse
Que no sei?
Um raio, um bum,
Um atchim, um coisaruim
O bichinho carapua
To quietinho que bem fua
Assim do nada
Nada, nada...Foragiu...
Pr onde foi, ningum sabe
Ningum viu...
S posso crer
Que nas profundas
S Exu possa saber ...
Pr onde foi o tal tatu
Assim de certo eu no sei
Assim incerto um labatu
Na danao assombrao
Todo cotoc assim no ato
Como um fato ele virou
Se prum respiro, prum buraco
Com certeza na inteireza
O cavoucante natureza
Esburacando se enfurnou...
Deixando o rabo, cabo reio
Prum chicote que se adote
Em palavras que se lavre
Prum jornal entre amigos
Rabo fato h de dizer...
Muitas cenas de verdade
Em risadas o tal tatu
No sabes tu...t tu ciente
Sem medida, sem mentiras

Muita linhas h de escrever...


(Que se edite a 1 surra)

Benito Campos

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