154 1 SERIE —NOMERO 34 MINISTERIOS DA AGRICULTURA E PESCAS E DA ADMINISTRACAO”ESTATAL Despacho Os Ministérios da Agricultura ¢ Pescas e da Adminis gio Estatal, através das Direcgdes Nacionais de Geografia e Gadastro (DINAGECA) ¢ da Administragao Local (NAL), respectivamente, executam acgdes no émbito da organizacto e recolha de dados sobre os nomes geogréficos, ANAL tem a responsebilidade de organizar, planificar acompanhar a execucio de pesquisas toponimicas a decorrerem em Mogambique, enquanto que a DINAGECA assegura 0 registo toponimico ¢ a elaboragio e publicagio do Dicionétio Geogréfieo de Mogambique. Sendo a atribuigio de nomes geogréficos uma actividade complexa, a Comissio de Agricultura, Desenvolvimento Regional. Administragéo Paiblica e Poder Local da Assem- bleia da Repiblica, no &mbito da aplicacto das recomen- dagdes da Resolugéo 1/4 da Primeira Conferéncia de Peritos da Organizaco das Nagdes Unidas sobre a estan- dardizagio de nomes geogréficos, contactou 0 Governo no sentido da criagio de um Grgio que zele por esta matéria, Considerando a necessidade da elaboracfo de uma pro- posta de criacio do referido Stgéo, os Ministros da Agri- cultura e Pescas e da Administragdo Estatal determinam que seja formada uma equipa de trabalho com a seguinte composico: : José Manuel Elija Guambe —D, N. da DNAL (Coot- denacéo). ‘Tomés Bernardino—D.N, da DINAGECA (Coor- denacio) Alexandre Uisse Chidimatembue— DINAGECA, Luis Abrahamo — DINAGECA. Monteiro Ant6nio Cumaio—DNAL. José Laurindo Perengue— DNAL, Maputo, 3 de Junho de 1999.—O Ministro da Agri- cultura e Pescas, Carlos Agostino do Rosério.— O Mi- nistro da Administragio Estatal, Afredo Maria de Sdo Bernardo Cepeda Gamito. a MINISTERIO PARA A COORDENACAO DA ACCAO AMBIENTAL Diploma Ministerial n> 91/99 ‘de 25 de Agosto ‘Com aprovagio do Estatuto Orgdnico do Ministério para ‘8 Coordenago da Acgdo Ambiental, toma-so necessério estabelecer € definir em Estatuto Orgfinico especifico, as Fung6es © competéneias gerais bem como os principios de funcionamento e organizagio das Direcgbes Provinciais para a Coordenagio da Acgéo Ambiental. Nestes termos, depois de aprovado pela Comissio de Administracdo Estatal, ao abrigo do artigo 3 do Deoret n’ 3/85, de 22 de Malo, o Ministro para a Coordenagéo da Acgio Ambiental determina: Artigo 1, 6 publicado 0 Estatuto Orglinico-Tipo das Direcgbes Provinciais para a Coordenagio # Acgio Ambiental. Art. 2. Este Estatuto entra imediatamente em vigor. Ministério para Coordenagio da Acco Ambiental, em Maputs, 50 do Novembro de 1996.~"-O Miniao, para a Coordenago da Accio Ambiental, Bernardo Pedro Ferraz. io Ambiental CAPITULO 1 Disposicbes gerais AAnri00 1 Fungtes As Direegdes Provinciais para a Coordenagio da Acco Ambiental so rgéos locais do Ministério para a Coorde- nagio da Acgio Ambiental que t8m como fungdes funda- ‘mentais a direcgdo, planificagfo e coordenacéo das éreas definidas no Decreto Presidencisl n° 6/95, de 29 de Novembro, que tenham aplicacdo a nivel das provincias de acordo’ com o desenvolvimento econdmico, Estatute-Tipo, das, ani Provincials para a Coordenacéo ‘Anmioo 2 Direopto As Direcgdes Provinciais para a Coordenagéo da Acco Ambiental so dirigidas por directores provinciais e direc {ores provinciais adjuntos nomeados pelo Ministro para a Coordenagdo da Acco Ambiental. Anrioo 3 ‘Subordinapio As Direcgies Provinciais para a Cootdenagdo da Acgio Ambiental estio subordinadas aos Grgios abaixo mencio- nados, a quem prestam contas das suas actividades: 4) A nivel central, ao Ministro para a Coordenacéo da Acgéo Ambiental; 5) A nivel local, aos Governadores Provinciais ‘Axmio0 4 ‘Areas de actividede Para a realizagio dos seus objectivos ¢ fungdes, as Direeges Provinciais para a Coordenacdo da Acco Am- biental organizam-se de acordo com as seguintes éreas de sotividades: 4) Cootdenacdo inter-sectorial; 5) Planeamento Tertitorial e Gestio dos Recursos Naturais; ©) Educagio ¢ Divulgacio Ambiental; d) Fiscalizacto das actividades de Gestio dos Recur- sos Naturais, CAPITULO IT Estruturagiio @ fungdes Antigo § Estruturago As Direcodes Provincials para a Coordenagio da Acgiio Ambiental tém a seguinte estrutura: @) Departamento de Gestéo Ambiental; 4) Departamento de, Educagiio Ambiental ¢ Género; ©) Departamento de Planeamento Territorial; ) Inspecgaio Ambiental; e) Departamento de Administragio © Finangas; A) Repartigéo de ‘Recursos Humanos. Axrio0 6 Departamento, de Gestio Amblontal So fungdes do Departamento de Gestio Ambiental: 4) Promover o uso correcto dos recursos naturais ag nivel da proviitela;25 DE AGOSTO DE 1999 6) Assegurar a gestiio dos recursos naturais de acordo com os principios de desenvolvimento susten- tavel; ©) Organizar um banco de dados-provinciais nas seguintes Areas: solos, florestas, fauna bravia, queimadas, poluigao resultante das actividades industriais, extracedo mineral, produgio agricola pesqueira; d) Velar pela manutengo e qualidade do ambiente urbano; © Preparar ¢ implementar programas com vista a0 saneamento do meio; f) Fazer anélise critica dos projectos que, de acordo ‘com o Regulamento sobre Avaliacio do Impacto Ambiental (AIA), caregam da ATA e garantir a sua realizaco; ®) Liderar © promover o processo da AIA a nivel provin 1) Efectuar visitas de auditoria ambiental e projectos do seu ambito. ‘Astico 7 Dopartamenta de Planeamento Territorial Sio funcdes do Departamento de Planeamento Ter- ritorial: @) Promover a execugio nas provineias de acgies no Ambito de Planeamento Regional, do Planea- mento ¢ Gestio Urbano; 'b) Assessorar os Conselhos Municipais, Govemno Pro- vineial ¢ Governos Distritais em matéria de planeamento ¢ otdenamento do territéro: ) Promover a preparaco e execucdo de planos de ‘uso da terra, a nivel provincial ¢ distrital; @ Promover a zoneamento ecolégico onde for ne- cessitio, Annioo & Departamento de Educago Ambiental ¢ Género ‘So fungdes do Departamento de Educagéo Ambiental © Género: @) Realizar programas de divulgacio ambiental a nivel provincial utifizando os mefos de comu- niicagdo social bem como as Hinguas loca b) Promover 0 debate através da realizagio de ser nérios, jomadas ambientais, exposigdes em escolas, centros de trabalho © outros lugares sobre @ temética ambiental; ©) Promover material escrito, audio-visual e outro sobre a temética ambiental de nivel local; 4) Promover o surgimento de associagses locias de defesa e proteceao do ambiente; .€) Promover 0 equilfbtio do género nos projectos © programas de gestio e planeamento dos recursos naturais; #) Realizar acgdes-piloto ¢ demonstrativas na érea do género; 2) Estabelecer uma biblioteca técnica ao nivel provin ial sobre questées do ambiente © género. Axnico 9 Inspeceo Ambiental fo fungBes da Inspeccéo Ambiental: 4) Fiscalizar 0 cumprimento dos diplomas fegais rela- tives & area de gestio dos recursos naturais e planeamento territorial; 155 5) Realizar- ou colaborar na realizagdo de provessos de inguétito de natureza técnica ao nivel provincial ‘Anno 10 Departamento de Administracio © Finoncas Sio fungGes do Departamento da Administragdo ¢ Finangas: @) Blaborar, executar e controlar os orgamentos de Tuncionamento ¢ investimento locais, bem como &) Zelar pel sobre a utilizagio dos bens do Estado afectos localmente; ©) Propor e realizar abates de iméveis © utensilios do Ministério considerados incapazes para 0 servigo do Estado; em coordenagdo com os servigos competentes do Ministério do Plano e Financas a nivel local; d) Assegurar a observincia das normas relativas as aquisicdes, inventérios, manutengao, uso © con- trolo dos bens materiais afectos a Direccio; ©) Orientar técnica e normativamente os Srgios distri- tais em matérias de gestio dos bens patrimo- niais sob a sua responsabidade; f) Zelar pela observancia das normas relativas 10 ‘acesso € circulagdo das pessoas na Direccio, bem como os procedimentos de circulacao de cexpediente geral, no quadro da regulamentacio legal vigente. ‘Axnio0 11 Reparti¢io de Recurses Humanos Sfio fungdes da Repartigio de Recursos Humanos: 4@) Dirigir, coordenar ¢ controlar a gestio e admi tracio do pessoal da Direogao Provincial, de acordo com direetrizes e normas do Fstatuto Geral dos Funcionérios do Estado, diplomas € despachos do Ministéro: }) Planificar e controlar as actividades de gests ¢ administragdo do pessoal da Direceio Provin- cial; ©) Orientar técnica _e normativamente os érgios subordinados em matéria de gestio e adminis- tragdo do pessoal; 4) Garantir a reatizaco de avaliagio do desempenho do pessoal da Direcgdo Provinci ©) Garantir a implementacao correcta dos dispositivos ‘consignados no Estatuto Geral dos Funcionérios do Estado ¢ da respectiva legislacao comple- mentar; A) Coordenar ¢ controlar as aceGes no Ambito da assisténcia social aos trabalhadores da Direccio Provincial; 2) Aplicar normas para avaliagio, selecgao ¢ afectagio da forga de trabalho da Direccdo Provincial. Arico 12 Consstho Consultivo 1. O Conselho Consultivo é um colectivo dirigido pelo Director Provincial para a Coordenacao da Acco Ambien- fal, que tem como funcdes analisar e dar parecer sobre ‘questies fundamentais da actividade da Direcgdio Provi cial, designadamen @) Estudar as decisées do Ministétio para a Coorde- nago da Acco Ambiental e do Governo Pro-156 vincial relacionadas com a actividade da DPCA com vista & sua correcta implementacio; b) Analisar e dar parecer sobre as actividades de preparagio, execugio ¢ controlo do plano © dos Programas da DPCA; ©) Bfectuar o balango das actividades desenvolvidas pela DPCA; d) Apreciar a proposta do plano e orgamento da DPCA; ©) Apreciar 0 relatério anual da DPCA. 2. © Gonselho Consultivo tem a seguinte composigio: 4) Director Provincial; b) Director Provincial-Adjunto; ©) Chefes de Departamento; 4) Inspector. Em caso de necessidade 0 Director Provincial poder convidar outros quadros para participarem no Conselho Consultivo. 3. O Conselho Consultivo retine-se uma vez. por semana ¢ extraordinariamente sempre que convocado pelo Director Provincial, ‘Awrigo 13 Conseto Coordenadar 1. © Conselho Coordenador & um colectivo dirigido yelo Director Provincial para a Cootdenacio da Acco Ambiental, através do qual este coordena, planifica e controla a’ acco conjunta de todos Srydos ¢ estruturas a Direcpio. Provincial 2. © Conselho Coordenador tem a seguinte composicéo: 4) Director Provincial; b) Director Provincial-Adjunto; ©) Chefes de Departamento; 4) Inspector; @) Chefes de Repattigéo; A) Representantes distrit ‘Municipsis de Ci do DPCA ¢ dos Conselhos I SERIE — NUMERO 34 Em. caso de necessidade, o Director Provincial, poderd cenvidar outros quadres para participarem no Conselho Coordenador. 3. © Conselho Coordenador reinese uma vez por ano, Anrico 14 Ropresentagéo nos distritos A. nivel distrital 0 sector de coordenagtio da Acco Ambiental seré organizado em Direcgtes ou servigos dis- tritais, cujas competéncias e funcionamento seréo definidos em estatuto proprio, CAPITULO TIT Outres disposicbes Awnico 15 ‘Compete ao Director Provincial elaborar o regulamento intemo da Direcgdo Provincial, a ser aprovado pelo Minis- tro para a Coordenagio da Aegio Ambiental. ‘Awrico 16 Director Provincial e Director Provincial-Adjunto so nomeados em regime de comissio de servigo pelo Ministro para a Coordenagao da Acco Ambiental, ouvido 0 Gover- nador Provincial, Ambos t8m dupla subordinagio, #0 Ministro © a0 Governador Provincial, ‘Antico 17 Os Chefes de Departamento e o Inspector, siio nomeados em regime de comissio de servigo, pelo Governador Provincial sob proposta do Director Provincial. Aprovado pela Comissiio de Administragio Estatal. Maputo, 28 de Novembro de 1996.—O Ministro da Administragdo Estatal, Afredo Maria de Sto Bernardo Cepeda Gamito. — O Ministro do Plano ¢ Finangas, Tomaz Augusto Salomdo, — O Ministro da Justiga, José Ibraimo Abudo.—O Minis do ‘Trabalto, Guitherme Lule Mavita. Prego — 1056.00 MT IMPRENSA NACIONAL DE Mocassmngus