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ESCOLA DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO. DE JANEIRO INFRA-ESTRUTURA DE a PONTES Ignacio de Loyola Benedicto Ottoni DAP. 1976 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA DE _ENGENHARTA INFRABSTRUTURA DE PONTES IGNACIO DE LOYOLA BENEDICTO OPTONT PROFESSOR-ADJUNTO DO DEPARTAMENTO DS BSTRUTURAS DA U,P,R.J, FROFESSOR-TITULAR DO DEPARTAMENTO DE ESTRUTURAS DA U.F.R.J, INTRODUGAO H& muito nos enimava o prepésito de organizer um curso de pon tes, que, em linguagem clara, prdtice e objetiva, apresentasse os ele. nentos fundamentais necessdrios & iniciagdo na técnica de projetar pon, tes.e se destinasse Aqueles que jd tivessem as indispensdveis bases. teéricas da Resisténcia dos Materieis, Estdtica e Estabilidade das Construgdes. . Queriamos reunir algumas observagées que nos parecessem iiteis, eolhidas no exercicio profissional. Com essa idéia e procuren do sempre passar do caso mais simples eo maie complexo,desejdvamos que com esse Curso, que 6, em Gltima andlise e praticamente, o que vimos ministrando na Escola de Engenharia da Universidade Federal de Juiz de. Fora, e, mais recentemente na Universidade Federal do Rio de Janéi ro,0 sluno se pudesse ir paulatin - te familiarizando gom a técnica de projetar pontes. Pretendiamos que os assuntos fossem expostos de maneira viva e acessivel, de sorte que o estudante, interessnioe es timulado, viesse a adquirir os elementos bdésicos que lhe faltavam para compor um projeto dewme ponte dos tipos mais simples e, assim, com jul gar as difuldades maiores do que elas realmente o sao, prosseguisse em seus estudos apés deixar a Escola. © presente trabalho d a parte desse curso relativo & Infre-Bg trutura, compreendendo 0 exame © o estudo dos pilares, aparelhos de apoio, fundagdes diretas, fundagies rrofundas em estacas e tubuldes.Ne ie se incluem, além de alguns exemplos, dbacos e tabelas. Impoe-se qug antes deste estudo, o leitcr se tenha familiarizedo com todos os ele. mentos do tabuleiro e os efeitos sobre eles, das cargas permanentes ¢ acidentais, are BOvTACOES 5 I- GRANDEZAS _LINEARES o Fe a = _ dimensio do aparetho de apoio segundo a diregdo longitudinal da poh d te; F . g, b = focaso de aparelho de apoio dimensao do aparellio, segundoa dire P go transversal da ponte; Pp b —-=_—snocaso de vigas retangulares (transversinas por exemplo), largura dessa e, tratando-se de vigae T, a largura da mesa; P - largura da nervura de uma viga T; Pa - dimetro da fundagao; . + didmetro do pilar; © ae w 4, - _ espessura total de borracha do aparelho de apoto désse material; w 4, - altura da viga principal; e = eapessura das placas de borracha do aparetho de apoio désse mate, rial; h —--_ altura da superficie da ponte exposta ao vento, incluindo a faiza cor, : respondente aos veiculos; + altura do pilar P,; Ay by + altura de terra equivalente; & - > vio aa viga: L - comprimento total da ponte; H, * > brago de alavanca da estaca B, em relagao ao centro elastico; A ~ Situra de atérro que produz empuxo no pilar, altura essa medida na face do pilar; Bay - of 1 ~ numa viga rigida sébre apotos eldsticos, abcissa da carga Py em re. lagao ao ponto neutro; Ai ~ destocamento do tdpo do apareiho de apoio do Pilar P,em relaglo & 1 base do mesmo aparelho de apoto; AS, - destocamento do tdpo do aparetho de apoio de Py em relagio a base i do pilar; lp 4. - deslocamento do tépo do pilar P, em relagdo & sua base; M - £& - espessura da chapa de aco de um aparelho de apoio de borracha. Il- CARGAS abcissa de empuxo; férga de frenagdo ou aceleragio; férca centrifuga; péso proprio da fundagdo; péso préprio do pilar; carga por unidade de comprimento de pilar, oriunda do empuxo de terras (valor maximo); no caso de carga mével, multiddo principal definida pela NB-6; multiddo secund4ria definida pela NB-8; sobrecarga mével no atérro de acesso & ponte; carga de vento por unidade de superffcie; carga de vento por unidade de comprimento; carga total de vento que atua sébre téda a superestrutura. III - ESFORCOS SOLICITANTES E REATIVOS resultante das tensdes trativas no concreto no pilar sujeitoa concer, tragdo de tensdes; qualquer um dos esforcos horizontais transmitidos pelo aparelho de apoio do pilar P,, produzidos pelas solicitagées longitudinais ou transversais; componente longitudinal da fSrea total de Ligacdo transmitida pelo apa relho de apoio de P, (soma dos diversos H, suscitados pelas solicita ges longitudinais transmitidas pelo aparetto de apoio de PDs componente transversal de forga total de ligagdo transmitida pelos aparelhos de apoio do grupo transversal de pilares P, (soma dos di versos H, suscitados pelas solicitagdes transversais e transmitidos pelos mesmos aparelhos de apoio); subpressio; subpressao no pilar; subpressao na fundacdo; momento fletor; momento de um sistema de forgas em relagdo a unt ponto; momento de engastamento de uma barra biengastada; momento de engastamento de uma barra engastada e apoiada; momento fletor produzido no pilar pelo empuxo na cortina; momento fletor produzido no pilar pelo empuxo de terras no pilar: momento fletor produzido no pilar pela frenagdo; momento fletor produzido no pilar pela férca centrifuga; momento fletor produzido no pilar pelo conjunto das solicitagoes lon. Bitudinais; momento fletor de ruptura da secgao; momento fletor produzido no pilar pelas solicitagdes transversais; momento fletor produzido no pilar pela retragdo e temperatura; momento fletor produzido no pilar pelo vento; relagdo entre Mg e @, Dp; férca normal; fOrca normal de ruptura; relagdoentreN, © Gy DB; componente vertical de uma férga; componente vertical da férga de ligagao no aparelho de apoio suscita, da pela carga permanente - no caso de haver em cada grupo transver gal de pilares, um pilar para cada viga principal, Vg é@areagao de apoio de carga permanente da viga principal; componente vertical da férga de ligagdo no aparelho de apoio suscita, da pela carga movel com impacto; componente vertical da férga de ligagdo no aparelho de apoio suscita da pela carga movel sem impacto. IV - DIVERSOS médulo de elasticidade longitudinal do material; médulo de elasticidade transversal do material; momento de inércia; no caso de viga rigida sébre apoios elasticos, soma dos produtos das constantes de mola dos apoios pelo quadrado das distncias ao centro elastico; er je ta constante de mola do conjunto de infra-estrutura, soma das tes de mola dos pilares; constan, K, = coeficiente de empuxo ativo; - cveficiente de empuxo passivo; - coeficiente de pressdo dindmica da agua sébre o pilar (Férmita de Du Buat); - constante de mola do conjunto pilar P, © respectivo aparélho de apoio; > constante de mola do aparélho de apoio do pilar Py; kpj - constante de mola do pilar Py; - variagdo de temperatura; - Coeficiente de dilatagdo térmica do material; - péso especffico do material; - no caso de aparethos de apoio de neoprene, distorgao angular; t om e 8 - esconsidade da ponte; P - — Anguto de atrito interno do solo; - coeficiente de armadura da secgéo; Pi Coeficiente de distribuigdo das férgas horizontais aplicadas no tabu. lefro relativo ao pilar Pj. 1 - ELEMENTOS DA_INFRA-ESTRUTURA 1.1. - GENERALIDADES O conjunto constitufdo pelos pilares e respectivas fundagdes e eventualmente encontros é denominado infra-estrutura, & ela que recebe as car gas do tabuleiro, isto é, da superestrutura, e as transmite ao terreno. Comu mente separamos a superestrutura da infra-estrutura por aparelhos de apoio, fabvkeire fondasies Fig. 1-1 de maneira que nao haja transmissdo de momentos de yma para outra. fo que fazemos, por exemplo, nas pontes em viga contfnua (de concreto armado, pro tendido, ago ou viga mista), ou nas pontes constitu{das em vaos biapoiados, 0 que é muito comum no caso do concreto protendido. Ver figs. 1-1 ¢ 1-2. 1.2 - ENCONTROS Na Europa, nos Estados Unidos, no Japdo (eno Brasil principal mente, no caso das pontes ferrovidrias), as pontes sdo apoiadas em seus extre mos nos ENCONTROS (fig. 1-2), que recebem as cargas da superestrutura e arrimam os aterros de acesso. Entre nés, por razdes econémicas, procuramos nas pontes rodovidrias eliminar os encontros, prolongando as vigas com balan | encontre c ne ch ce do de creer T+ gos. O atérro de acesso é arrimado sdmente ha altura correspondente is vigas principais pela cortina, fixada 4s mesmas vigas principais, caindo o atérro li vremente abaixo da cortina (fig. 1-1). Com isso ndo temos os grandes empu xos de terra a serem absorvidos, os quais tanto encarecem as pontes com en contros; ademais, em face da existéncia dos extremos em balango, temos uma viga principal bem mais econdémica, Ocorre, porém, que, estando solidaria com a extremidade do balango da viga principal, a cortina acompanha esta em seus movimentos, descolando-se, portanto, do atérro por ela arrimado. Por isso impde-se uma cuidadosa execugao désse atérro, para evitar desnivelamen tos na pista entre a parte em atérroe a outra sdbre a ponte, o que prejudicaria o trafego e exigiria constantes reparos. Os encontros sao atualmente feitos de concreto armado ou de con ereto ciclépico e, excepcionalmente, de alvenarta de pedra 1.3 - PILARES Os elementos que transmitem a carga da superestrutura ao terre no, sem ter normalmente a fungao de arrimar o atérro, sao 08 PILARES. Antigamente usavam-se pesados pilares de alvenariae cantaria, comumente chamados de pegdes, que aittda hoje podem ser vistos nas velhas pontes (fig. 1-3), Face ao alto custo dos materiais, procuramos hoje projetar pilares esbeltos (figs. 1-1 e 1-2), Pela exigilidade de suas dimensoes trans. versais, ésses pilares tém uma certa capacidade de deformagao e sdo por isso chamados de pilares elasticos, enquanto os antigos pegoes, de grande massa.sa0 considerados pilares rigidos. Entre nds, 0s pilares eldsticos so geralmente de concreto arma- do. Nos paises de siderurgia avancada, muitas vézes 6 econdmicoo emprégo de pilares de aco com vistas & obtencdo de seccdes transversais mais reduzidas. Quando os pilares sao muito altos ou recebem grandes empuxos de terras pre ferimos ligé-los rigidamente & superestrutura, de maneira que pilares e vigas principais constituam um quadro, =) - », com o que obtemos as Pontes em quadros (fig. 1-4). 1.4. - APARELHOS DE APOIO Sempre que possivel, procuramos evitar a transmissao de momen. tos fletores entre tabuleiro e infra-estrutura, fazendo-se a transmissaode eg. forgos entre éles por apoios do 1? género (méveis) ou do 2° género(fixos), de nominados APARELHOS DE APOIO. : As pontés de vaos pequenos, de alguns poucos metros, prescindem de qualquer aparetho de apoio especial, descansando 0 tabuleiro diretamente 86 bre a infra-estrutura (fig: 1-5), A ligagdo é chamada de apoio de___deslizamen to, que funcionaré como apoio do 2? género, desde que a férca horizontal a. transmitir seja menor que a férga de atrito possivel de ser despertada en tre as superficies em contato. Para vaos médiose gran des usamos aparelhos de apoio meta, licos, de concreto ‘ou de borracha sintética, Entre os metalicos, cita mos os apoios de rélo de ago que vao desde os apoios constitufdos ape. Fig 1-5 nas por um rélo entre duas placas do mesmo material, usados nas pontes rodo vidrias de vao médio, apoio do 1° genero (fig. 1-8), ateos pesa dos aparelhos de apoio que se po dem ver nas pontes ferrovidrias e nos arcos, tanto do 19 (fig. 1-7) como do 29 género (fig. 1-8). Outro tipo de apoio metilico é a placa de chumbo,apoio do 2° género, normalmente atravessado por um grupo de barras de armadura (ii 2 @ 1 18 3 d ra eee sestinado a transmitir os esforgos horizontais pela sua resisténcia ao corte (fig. 1-9), MA mf Fig. 1-9 Fig 1-7 Fig 1-8 /-10 Finalmente, apresentamos a articulacdo Mesnager, também meta, lca, constitufda por barras de ago que se eruzam ao longo de uma mesma re tg, @ue-constitut o eixp em tornd do geale articplacdo admite rotagaqrf tam. bém'um apoio do 2° género (fig. 1-10), As primeiras articulagdes de concreto a serem usadas foram as de contato de superficies cil{ndricas (figs. 1-11 e 1-12). Fig. (-I Fig. (12 Posteriormente Freyssinet criou a articulagdo que levao seu no me, constitufda por um estrangu Conre - AA lamento da segdo de concreto Fig, 1-18 (fig. 1-18). Essa articulagdo foi amplamente utilizada e hoje ainda o é nas pontes em vigas cont{nuas de concre to armado, suplantando as anterformente utilizadas, em virtude da sua extre ma versatilidade e baixo custo, Embora possua elementos peculiares aos apoios do 3° género, ela é chamada articulagdo e, como tal, considerada no céleulo, uma vez que os momentos eventualmente transmitidos por ela sdo despreziveis. = 10 - Note-se que, embora o tabulei chopa mettlica ro esteja fixado & infra-estruty ra por apoios do 2° género, éle VIEL possui uma certa liberdade de Fi deslocamentos horizontais con meldlica berracha ferida pela deformabilidade dds pilares,omo se verd adiante, chaps Fig. /-14 Nas pontes em viga continua muito longas, naquelas de pila res muito curtos ou, principal mente; naquelas outras que, além de serem longas, tém pilares curtos, torna- ~se antieconémico e As vézes impossivel ligar todos os pilares 8 superestrutu ra por tais articulages. Aos pilares curtos faltard a deformabilidade suficien te para conferir & estrutura a necessdria capacidade de deslocamento, de ma neira a serem absorvidos convenientemente os esforgos oriundos de retragdo e de temperatura. e do encurtamento devido a férga de protensdo no caso das pon tes de concretoprotendido. Nesse caso, 0 recurso tem sido apelar para aparelhos de_ apoio de rélo metdlico (ou, entéo, para péndulos) que, embora do 1° género, transmi tem certos esforgos horizontais por atrito de rolamento, esforgos ésses que se tornam 4s vézes vultosos, maxime no caso das pontes ferroviarias. Nos ltimos anos tem-se generalizado 0 uso de aparelhos de apoio de borracha sintética (neoprene), outra criagdo de Freyssinet,constitufdos pela justaposigao de placas désse material. A cada placa de borracha (fig.1-14) sdo fortemente coladas por vulcanizagao duas chapas finas de ago, uma de cada 12. do, produzindo-se nela um efeito de cintamento, com o que se verifica aprecia, vel melhoria nas caracter{sticas do material, tanto em relagdo &s tensdes nor mais admissiveis, como ao modulo de elasticidade longitudinal, reduzindo apre cfavelmente as deformagées na diregdo das cargas verticais. Os esforcos horizontais sdo transmitidos por atrito entre 0 apare tho e a estrutura. Em face do baixo médulo de elasticidade transversal da borracha, a transmissdo de esforgos horizon tais faz-se com grande deforma. 80 do apoio por distorcdo da bor, racha (fig. 1-15), oque reduz bastante os esforgos suscitados nos pilares pela deformagao do ta Figs 1-15 buleiro por temperatura , retragdo e esforgo de protensdo, se for o caso (fig. 1-18), Essa deformabilidade da borracha e seu baixo custo, aliado 4 sim. plicidade dgsse aparelho de apoio, féz déle um dos mais difundidos atualmente. c a a ¢ ( 1 ua dio smi se re t { | Se odeslocamento ton gitudinal da viga principal, ZA , tor muito grande, pode acontecer que 4 nao seja poss{vel obter-se com o apa. HH ny relho de apoio de neoprene a neces, sdria deslocabilidade. fH o que acon yr W tece muitas vezes com os apoios ex M tremos das vigas continuas de con creto protendido, onde aos desloca mentos devidos ao encurtamento do : tabuleiro por retragao do concreto e& por temperatura, devemos somar 0 encurtamento produzido pela orga de protensdo, Fig, 1-16 Emitais casos pode acontecer que se imponha o uso de aparelho de apoio de rolo metalico, ou entdo, aparelho de neoprene com teflon, o que permi te um deslizamento entre o aparelho de apoio e a superestrutura (fig, 1-17). Nesse trabalho s6 exa minaremos as articulagdes Freys = | \ sinet e os aparelhos de apoio de bor pelicula racha fretada. ee teflon 1.5 - FUNDAQOES : Dos pilares as cargas se transmitem ao terreno pelas FUND: GOES, ora diretas ou superficiais, ora indiretas ou profundas. No caso do terreno apresentar até cérca de trés ou quatro metros de profundidade, caracteristicas compat{veis com as cargas a transmitir e bow ver facilidade de escoramento, preferem-se as fundagoes diretas (figs.1-1, 1-2 1-4), Essas fundag6es sao construfdas de concreto armado ou ciclépico. Se, entretanto, s6 en fiacg de _— Pilar . contramos aquéle terreno procurado coroamento das estacas. ———*] ri a grande profundidade, teremos que \——estacas adotar fundagées indiretas ou_frofun das, sejam as fundagdes_em estacas (fig. 1-18) ou em tubulao > (figs. lo Yo 1-19 e 1-20). Fig. !-18 -12- tubviées As estacas sao de madeira, concreto ou metilicagos tubuldes, de concreto armado ou de ago; os blocos que coroam as estacas ou os tubuldes, de voncreto armado. Ao estudarmos isoladamente ésses elementos agora referidos. ¢8 peramos eliminar sucessivamente as diividas que deverdo ter surgido na mente do leitor. O que quisemos até aqui fol precisar alguns térmos e agitar algumas idéias, para preparar o leitor para o estudo pormenorizado de todos os elemen, tos citados. | | I se | as] vale alv res as Por car ea soli des tas res de ate do as en ~13- 2 - SOLICITACOES 2,1 - EXPOSIGAO DO PROBLEMA Num edificio normal, consideramos as cargas, regra geral, como se fssem permanentes, o que é perfeitamente razodvel, uma vez que estas sao as predominantes. As cargas acidentais (mobilidrio e pessoas) sao de pequeno valor em comparagdo com aquelas oriundas do péso préprio da estrutura e das alvenarias. Para se fixar uma ordem de grandeza, a carga total em um edificio residencial ou comercial é da ordem de 1t/m? por pavimento, enquanto que a sobrecarga acidental média considerada tem valores inferiores a 200kg/m*. Por isso, ho célculo de um ediffcio normal, ndo é comum fazer hipéteses de carga, preferindo-se geralmente considerar 0 carregamento maximo como car ga permanente; ao fazé-lo estamos implicitamente admitindo que os —_esforgos solicitantes oriundos da carga total sao as préprias envoltérias dos casos mais desfavoraveis. Se, vez por outra, isto ndo ocorre, as diferengas serdo diminu tas e sdmente em pequenos trechos de elementos estruturais, ndo tendo maig tes implicagoes, dado que temos margem de seguranga adicional oriunda da Plasticidade da estrutura, tanto mais favorvel quanto maior fér sua hiperestati cidade, No caso dos ediffcios com grandes balangos oucom pilares nascentes em viga, devemos tomar maiores cuidados, uma vez que ambos podem trazer surprésas. Nos edificios, comumente, deixamos de considerar, dentro de cer tos limites, os efeitos de retragao do concreto, temperatura, ventoe empuxc hos muros do subsolo (quando se equilibram), embora produzam _solicitagdes no vigamento e nos pilares. Assim o fazemos certos de que 0 efeito de quadre espacial, a grande inércia dos pilares e seu grande numero, o efeito de grélha nas vigas e o alto grau de hiperestaticidade da estrutura fornecem mesma uma seguranga muito maior do que a de calculo, quando se despreza 0 monolitis mo do conjunto. Seria impraticavel um calculo estatico exato da estrutura, co mo um todo, considerando ésses efeitos; além disso, a exatidao obtida perde ria o setttido em virtude da falta de precisao de certos calculos posteriores e das concessdes feitas na adogdo das hipdteses de cdlculo mesmo naqueles con siderados rigorosos. ff de notar que a abstracao de todos ésses efeitos s6 pode ser feita estudando-se com cuidado as suas poss{veis conseqlléncias, dentro de certas condigdes, Assim, sao necessarias juntas de dilatagdo convenientemente dispostas, em numero suficiente e em posigdo que dé & estrutura a rigidez ne cessaria. A pratica do projetista o leva a saber, em cada caso, o que pode des prezar e 6 que deve considerar. Nos projetos de prédios altos com 2 ou mesmo com 3 linhas de pilares, devemos verificar 0 efeito do vento. -14- Em resumo, nos ediffcios residenciais e comerciais, em face da insignificdncia das cargas acidentals e da grande hiperestaticidade da estrutura, podemos, em certos casos, desprezar grande niimero de solicitagdes secunda rias ¢ fazer um célculo com muitas hipdteses simplificadoras, entre elas, su por a carga maxinta como carga permanente Completamente diversa é a situagdo das pontes. Sendoos esfor gos solicitantes oriundos de carga mével de mesma ordem de grandeza ou até maiores do que aquéles suscitados pelas cargas permanentes, devemos dimen sionar cada secgdo para as solicitagoes obtidas pela envoltéria, para térmos a certeza de que cada uma tem, cofitra a rutura, a seguranga exigida para o caso de carga mais desfavordvel e, ainda, a certeza de que a mesma secgdoesté a cobertada contra a fissuragdo nociva, Além disso, enquanto nos edificios hd um quadro espacial de mui tos andares, com grande niimero de pilares e de vigas, hi nas pontes uma eg trutura perfeitamente definida, com duas ou pouco mais vigas principais e pou cas transversinas, e freqtientemente, articulagées separando a superestrutura da infra-estrutura, o que, conjugado & existéncia de grandes vaos e solicitagdes vultosas, nos obriga a realmente considerar qualquer solicitagéo, permanente ou acidental, que possa intreduzir esforgos nos diferentes elementos. Assim, temos que estudar os esforgos introduzidos pela carga per manente, pela carga mével e suas implicagoes ( impacto, frenagdo, aceleragdo e férga centrifuga), pela variagdo de temperatura,retragacide concreto:e: forga de protensio se houveFproduzindo alongamentos ou encuriamentos no tabulei ro, obrigam os pilares a se fletirem, pelo vento, pelo atrito nos apoios e, final mente, pelo empuxo das terras ou das 4guas. A quase totalidade dessas cargas ou désses fenémenos atuam na superestrutura. Quando a estudamos, porém, vi mos que 0 tabuleiro tem tal rigidez para esforcos horizontais, que em geral né le 86 os verticais produzem solicitagdes aprecidveis. Eis por que dimensiona mos 0 tabuleiro levando em conta quase sempre apenas os efeitos de carga per manente e a carga mével com impacto. Todos os outros, mesmo atuando no ta buleiro, sé sao. computados para o cdlculo da infra-estrutura, onde seus efei tos sdo de grande importancia. Estudemos cada um déles. A bem da unidade de exposigao, procuraremos exemplificar com um caso especffico de ponte em duas vigas continuas, com dias linhas de _pila es, caso muito comum em pontes de concreto.armado e de ago. O caso geral, de mais de duas vigas principais, usual nas pontes em protendido, seré facil mente derivado da exposigao do caso particular, mutatis mutandi. Para o caso de pontes em quadro, em que se suprime a articula ¢4o no tépo do pilar, também nao haveré maiores dificuldades. pri oc gio det tig. ture, per sao ga ulei inal gas vt Lnd ona. per ta fei -18- Os efeitos a considerar sao definidos pela NB-2 2.2, - SOLICITACOES VERTICAIS 2.2.1. - CARGA PERMANENTE . A carga permanente sera constitufda pelo péso proprio da estrutura e de tédas as cargas fixas. A carga permanente atuante no pilar sera (Ver fig. 2-1): a) a reago de apoio V,, do tabuleiro.no pilar, oriundas do péso pro prio déste, da laje, do guarda-rodas, guarda-corpo e pavimentagao, tomando para o concreto armado 0 péso especifico de 2,4 t/m3, para oconcreto de _ pavimenta, so 2,2 t/m3 e para o guarda-corpo, 0,100 t/m. Se em cada grupo transversal de pilares, houver um pilar para cada viga principal, que 6 muitocomum (Ver fig. 2-2), Ye sera a reagdo de apoio da viga principal devido & carga permanente; b) © péso préprio do pilar, G,; ¢) opéso préprio da fundagdo, Gp Sree aparelhos de apoio i 1 viga dle contraventamento r pila feodagio : + fe i i Fig. a8 e ' 2.2.2 - CARGA MOVEL . i : A carga movel, carga itil da ponte, sua razao de existéncia, pois : para ela sao as pontes executadas, sao definidas em todos os pafses por nor, mas especiais. Como vimos no estudo da superestrutura,as cargas moveis sao | definidas entre nds pela NB-6 para as pontes rodovidriase NB-Tparaas ferro | i vidrias. s Entregue a obra ao trafego, cumpre As autoridades limitar 0 péso : dos vefculos que a utilizam, para que nao suceda que tais vefculos preduzam na | estrutura esforcos superiores aos previstos no cdlculo, o que poderia compro. meter a seguranga da obra. Como vimos, as cargas méveis sao tomadas com impacto para = | compensir os efeitos de sua subitaneidade e de outros fatéres. Sdbre o assunto veja-se bibl. [1]. A carga mével com impacto atua na infra-estrutura solicitando o aparelho de apoio do tépo do pilar coma férea Vp igual & reagdo de apoio do tabuleiro no pilar devido & carga mével. Se em cada grupo transversal de pila res, houver um pilar para cada viga principal (fig. 2-2), Vp seraareagao de apolo da viga principal devido & carga mével. c ¢ I P d -1ne 2.3 - SOLICITACOES HORIZONTAIS 2.3.1 - CAUSAS DAS SOLICITAGOES HORIZONTAIS As solicitagées horizontais na sinfra-estrutura sao de dois tipos principais: (a) solicitégoes oriundas de forgas exteriores a serem equilibra das pelas reagoes horizontais dos pilares. Sao elas: = forga de frenagdo ou aceleragal | - empuxo dnileteral de'teread mai cortina; | - empuxo de terras nos pilares; ~ pressdo dindmica das Aguas; - vento, (b) solicitagdes oriundas de diversos fenémenos que produzirdo deslocamentos no tépo dos pilares suscitam reagdes horizontais nos mésmos pi jareé,, reagdes essas-que representum resultante nula. ois a oe Sio elas os - deformagées no tabuleiro produzidas por retracdo do concreto, rro variagdes de temperatura ou forga normal de protensao.e, no caso de ponte es a consa, deslocamento do tabuleiro (rotagdo no proprio plano) causado pelo em S60 Buse. das terras nas cortinas,o qual, face & esconsidade, da obra produzem um na bindrio, fig. 2-3. Dro, ra nto ° do te fig. 2-3 de As solicitagoes nos pilares num e noutro caso, sao determinadas, como usualmente,estudando-se a compatibilidade das deformagées evo equilfbrio das forgas atuantes, sendo que no caso (a) as fércas exteriores apresentam resultante diferente de zero a ser equilitwada pela resultante das reagdes dos pilares eno caso (b), as forgas exterfores tem resultante nulae as reagées dos pilares, embora diferentes de zero, apresentam resultante nila. r ee As reagoes nos pilares sao estudados fungdo da rigidez relativa de cada pilar: quanto mais rigido for um pilar, maior reagao éle oferecera para sedeformar,' -) t+, + 2.3.2 - CONSTANTES DA _INFRA-ESTRUTURA 2.3.2.1 - RIGIDEZ OV CONSTANTE DE MOLA 2,3.2.1,1 - DEFINICAO Denomina-se Rigidez ou Constante de Mola, k, de um elemento a forga necessdria para produzir um deslocamento unitario do ponto de aplicagao da forga na sua diregdo: k= —B_ (a.ty Donde H= kM (2.2) a A Rigidez ou Constante de Mola é o inverso de Deformabilidade, S , que é odeslocamento produzido pela fora unitéria oes (2-3) . (2-4) 2.3.2.1.2- CONSTANTE DE MOLA DE UM APARELHO DE APOIO DE _NEOPRENE. Consideremos um Aparelho de Apoio de Neoprene com espessura, 4, de borracha e superficie S, fig. 2-4. ly Se aplicamos uma for ac i aw ga horizontal, H, o deslocamen Se ae Le RRR’ & sua base sera AV, T Por ser pequena a es S=ab a pessura do aparelho, desprezaremes~a flexdo e a consideraremos em esta & ‘ do de corte, supondoas tensoes cisalhantes uniformes. Assim Co (2-5) i tor The Ue (a de da iva de para nto a agao de, sura, Sendo G -o médulo de el torgao do aparelho sera y-& G Contundindo-se 0 arco e Segundo (2-6) Hd Gs Seer ey lho $ a e E, como a Rigidez ou lidade - equagdo (2-4), teremos GS k, ‘a 2,8, 2.1.3 - Constante de mola de um Pilar (a) Pilar de secedo constante \ _ de secgao constante engastado na fun dagdo, sujeitda uma férga H aplica da em seu tépo, fig. 2-5. 4 Consideremos um pilar - 19 - lasticidade transversal do material,a des (2-8) com a tangente, (2-7) (2-8) (2-9) serda propria a deformabilidade do apare (2-10) (2-11) ©onstante de Mola é 0 inverso da Deformabi Fig. 2-5 = 20 - A deformagao a, sera calculada pela expressao conhecida 3 ee > (2-13) oy t Se H= 1, adeformacao 4_, seréaprépria deformabilida, de di = le dopilar, Oy Sr iaiaga Gre 3 é-— (2-14) 3E Jp A Gonstante de Mola do Pilar seré y= 3p | (2-15) ht (b) Pilar com inéreia da segdo transversal variando segundo uma lei qualquer ap Sp Seja um pilar de segdo varidvel, sujeita a uma forga hori = ! zontal unitaria. ‘ (fig, 2-6) he A deformabilidade do pilar S_, sera obtide, tomando- -se como estado de deformagdo deslocamento o pilar sujeitoa uma forga H=1 no tépoe fazendo-se a Integragdo.!- a Heh Mah . 1 h h iw 2 2 : fe ae ee EJ ES E J . Para a maioria dos casos da pratica, com auxflio da tabela de Guldan bib [3], poderemos determinar o valor de Sy coin facilidade. Caso | contrério, determinamos a lei de variagdo de Je obtemos & y por integragdo | analftica ou entao, por método aproximado t 2 6,-tE- 4x (2-17) E (fig- em tu da fig hy a os me trans pectin mente engas teral aprox namo: mente lida de 50 Zo (c) Gaso particular Apz&p Helo te { f Fig. 2-7 Se o pilar for constituido por dois elementos de secgao _constan‘e (fig- 2-7), a solugdo torna-se muito simples, Esse caso tera muita importancia, para o caso de pilar engastado em tubulap?:, fig. 2-7) em que oh, da fig. .. sera altura,do pilar e hy a do tubuldig® «hy = hp © J, © Jy’ 0s momentos de inercia de secgao Jed. x y= p transversal do pilar e tubulaa res pectivamente. : TIT i verdede que comu mente o tubulao nao trabalha como. engastado e livre, face a contensao la. Le teral do terreno, mas por método aproximado e muito simples determi namos uma altura fictfcia de engasta_ mento, fig. 2-9, ver bib [a]. eat Fig. 2-8 “TTT TT ' ~ 22 - | WIT TTF : i = ‘ § Fig. 2-9 Fixada a altura hg, real ou fict{cia a expressdo geral (2-16) sera integrada com facilidade pela Tabela de Guldan, ‘ hy th, Ht 2 2 1 2 & Lt aeeadettet sa] dx PoE a z Jy ° 0 ou (2-18) Uma vez que 0 1? térmo é a combinacao de dois diagramas trian gulares iguais de ordenadas mximas hy, teremos hy = (2-19) ° © segundo térmo é a combinagao de dois diagramas trapezoidais | er iguais, com ordenadas extremas hy e (by hy) I e h, +h : ee : tw x! 2. f2 2 iG ax = fh? thy (hy thy) +n, thy)? J J. 3EI. h, 2 2 era dx -23- hy + by 2 h 1 x! aa ae 2 2 +_ a [h? +n? thy hy +h? +2n; hy +h? J h, 2 2 1 h, 2 (anP 4 3hy hy tn?) (2-20) SES) De (2.18), (2.19) e (2.20), teremos 3 2 h h, h, 2 fiss—ty sty J (2-21) SES, hy hy h Fazendo f- 1, (2-22) hy teremos 3 3 b h, 2 Spr +t esp ese | (2-235 3ES. SES. 1 2 5 3 j oe heye 143.44) (2-24) P 3B, 3EJ, c p e. Ora, §,, a destocabilidade do pilar e, por (2.15), temos (2-25) onde S, e Sy sivas deslocabilidades da partes su” perior ¢ inferior do pilgr, ou, no caso de se tratar de um pilar engastado noitu buldo, 5 ,e S§, serdo respectivamente as deslocabilidades do pilare do tubuldo, Assim Sp> 6,46, [itaa+p el). (2-26) ~ 24 - Como a constante da mola é inverso de deformabilidade 1 1 — t+ 143(1 +P) : (2-27) rl in [it Pel ou 1 ee (2-28) [its +@) pI 2.3.2.1.4 - Constante de Mola do Conjunto Se aplicarmos a um pilar dotado de um aparelho de apoio deforma vel uma f6rca H unitaria (fig. 2-19), 0 destocamento recfproco do conjunto se = 25- ré a deformabilidade do conjunto pilar-aparelho de apoio, 3. ¢ os deslocemen to recfprocos do aparelho de apoio e do pilar serdo as deformabilidades respec, tivas. E dbvio que &: 5 +5, (2-29) Isto é,em duas molasem série, somam-se as deformabilidades. Se k for a rigidez ou constante de mola do conjunto, teremos eter oe (2-30) ou (2-31) Assim se tivermos um aparelho de apoio sdbre um pilar de secgao constante teremos de acérdo com as expressées ( 2-12) e ( 2-15) . (2-32) E se tivermos um aparelho de apoio sébre pilar e tubulao, segundo (2-12) e (2-28), ‘ L k, hh (2-33) t+ 2 Fissa+emel Gs 3EJ, 3EJ, = 26 - 2.3.2.1. 5 - Constante de Mola da Infra-Estrutura K ‘Fig. @-1 Suponhamos a ponte esquematizada na fig. 2-11, constituida de um tabuleiro apoiado sébre n pilares Pi, cada um com a sua constante de mola ki - fique bem claro que ki é a constante de mola de cada conjunto Pi, consti tuidd> eventualmente por aparetho de apoio - pilar - tubuldo. Denominamos fonstante de Mola ou Rigidez da Infra - Estrutura, KK, & forga exterior horizontal aplicada centradamente no tabuleiro e de intensidade tal que dé ao -helsrirm uma translagao unitdria. Se as forgas aplicadas no tabuleiro apresentarem uma _resultante horizontal centrada e de intensidade, R, qualquer, o deslocamento..: déte sera A , tal que R=K4 q (2-34) Como a rigidez do tabuleiro a encurtamentos, comparada com a rigidez dos pilares & flexdo, pode ser considerada infinita, 0 deslocamento re efproco de cada pilar Pi (aparelho de apoio - pilar - tubuldo, se for o caso) se ratambém QA : A,+ = constante. No caso particular de R=K e, portanto Qs, pela propria definigsd de constante de mola do pilar, cada pilar Pi absorverd o esforco Hi = ki. (2-35) tante tema ma@ 2.3, rior, bem tere! lar} que | a th a, a 2 ' | | | 27 Para haver equilfbrio Assim a Constante de Mola da Infra-Estrutura é a soma das cong- tantes de molas dos pilares Pi. O conjunto dos pilares funciona como um sis tema de molas associadas em paralelo: a constante de mola do sistema € a so. ma @S constante de mola dos elementos. 2.3.2.2 - Coeficientes de Distribuicdo Fig. 2-12 Consideremos 0 tabuleiro de uma ponte sujeitoa uma férga exte rior, R - fig. 2-12. Pela propria definicdo de Constante de Mola de Infra-Estrutura, sa. bemos que o deslocamento do tabuleiro (item 2, 3.2.1.5) sera o-2, (2,37) e Hi = ki Fazendo : (2-38) teremos His py RB. (2-39) > coeficiente de Aistribinigdo, representa a rigidez relativa do a lar Pi, Wy @ a fragao do esforgo horizontal centrado aplicado no tabuleiro que € absorvido pelo pilar Pi. - 28 Assim, se as forgas horizontais exteriores aplicadas no tabuleiro apresentarem uma resultante R, 0 esforgo que o pilar Pi absorve seré calcula do pela aplicacdo da expresso (2-39). 2.3.2.3 - Centro Elastico ‘ge a-13 Seja a ponte esquematizada na fig, 2-13. Consideraremos no tépo de cada pilar Pi uma massa de grandeza ki. Denpminamos Centro Elastico da Infra-Estrutura ou Ponto Neutro ao centro das massas ki, ou, o que é a mesma coisa, 209 ponto de aplicagao da massa K. Assim x, distancia do centro elastico a um ponto qualquer arbi trério da linha dos tépos dos pilares, éa soma dos momentos estaticos das mag sas ki em relagdo a ésse mesmo ponto dividido pela massa K. ZMa | (2-40) K Se 0 ponto arbitrario for o toppde P,, teremos gue eee ea etreee oid eee tage Gea br Sebi te) ai Mt in *n (2-41) K ou Xho Pea tis Wa be AL te Mn (2-42) sob ou naa e tr tar ness pila Hi Are gem cons quem lak iro ala, po ro. da tage Se todos os vdos forem iguais, £, -4 = He sob o seguinte aspecto gat p nee fH ye ee dy, De eonat] ccs trencno! (2042) ogre sence ced ou FT pote M gerne, 12 (2-43) A rigidez de um piler depende,em geral, da direc&o em que tor, na a deformagSo, Fundamentalmente utilizamos a rigidez longitudinal e transversal, Consideramos a rigidez transversal. Se transversalmente ao plano da fig. 2-12 o pilar P,, apresen tar a mesma rigides ki, e o tabuleiro sofrer uma translacdo unitéria nesse plano transversal, fig. 2-14 as reagdes transversais de cada - pilar Pi sergo Hi = ki. A rae dessas reagdes serd 4 K =O, e passard pelo ponte 0, K. KE el ee ea ee ee pe Fig. 2-14 Assim o centro eldstico,nessa hipétese,serd o ponto de passa gem das forgas que déo ao tabuleiro movimento de transiagdo( A x const), Voltemos, porém , ao plano da fig. 2.13 ¢ representemoa og quematicamente uma ponte com os seus pilares Pi, com constante de mo le Bi, fig. 2-15 -30- Imaginemos que por um conjunto de fatores (retragdo, queda’ de temperatura e forga normal de protensdo, por exemplo), 0 tabuleiro sofra um locar encurtamento, tal que para qualquer par de pontos afastados de & haja uma aproximacdo Af , tal que é- es coe Assim para cada ponto M 4 esquerda, havera um ponto M’ tal que ou om aS: © que obriga que hija um ponto,O: para o qual 4,-=-dAot . 7 i junto isto é, haverd um ponto 0 que nio sofre qualquer deslocamento, Consideremos 0 como origem do sistema tal que a abcissa de Piem relagdoa 0 seja x. O deslocamento do tépo do pilar Pi sera 4,°Ex- (2-44) E 0 esfor¢o horizontal despertado em Pi sera kK, E xy, (2-45) Como nao ha féreas exteriores =u, -0 Segundo (2.45) Coetii oes | Xk E€ xi=o. Ora, como € = const ELki xi= 0, DX ki xi = 0, de onde se deduz que 0 ponto indeslocavel, 0, é o centro das massas ki aplica, das no tépo dos pilares Pi, e isto é, 0 ponto 90 ponto neutro ou centro eldstico de ma tal de da infra-estrutura. Assim sofrendo o tabuleiro um encurtamento especifico £, 0 des. locamento do tépo do pilar genérico, Pi, sera determinado pela expressao(2~44) Ait Ex, e o esforgo horizontal suscitado nésse pilar sera, pela expressao (2.40) H,=k, & » Ex « 2.3.2.4 - Procedimento Iniciamos, determinando as constantes de mola, ki, de cada con junto aparetho - de apoio - pilar - tubuldo, Pi, com o que obtemos a constante de mola da infra-estrutura K, e o centro das massas ki- centro elastico de in fra-estrutura, pela expressdo. (2.43), Sabendo-se o encurtsmento _especifi “co & , pele expressdo 2,45’ determinamos o esforgo, Hi, absorvide pelo pilar Pi, devido aoencurtamento £& . A determinagao dos esforgos, Hi, nos pilares, Pi,produzidos pcr umencurtamento & e por forcas exteriores no tabuleiro apresentando uma resultante R centrada pode ser feita conjuntamente da seguinte maneira: (a) determinam-se.as constantes de mola ki de cada conjunto pi. lar - aparelho de apoio - tubulao, Pi, segundo a diregao dos deslocamentos pro curados pela expressdo(2. 31) 1 ‘a P (b) determina-se a constante de mola de Infra-Estrutura, K, 08 Coeficientes de Distribuicao, By et posicdo do Centro Elastico pelas expres ses (2.36), (2.38) © (2.42) respectivamente Pye ga (c) conhecida a resultante das férgas exteriores, e€ 0 encurtamento especifico & , determinam-se os deslocamentos A , de cada pilar B,, produz! dos por ambas as causas, combinaride-se as expressoes (2,37) com a 2.44 + Ex: (2-48) (4) pela definigdo de constante de mola determinamos o esforgo totdl absorvido pelo pilar Pi, na diregdo considerada - expressao ( 2.2) His ki A, 2.3.3, - ESTUDO DAS DIVERSAS SOLICITAGOES HORIZONTAIS 2.3.3.1. - SOLICITACOES LONGITUDINAIS 2.3.3.1.1, FRENACAO E ACELERAGAO Nas pontes rodovidrias consideramos 0 efeito mais desfavordvel da frenagdo 0 provocado pelo veiculo-tipo, quando éste, estando em velocidade, blg. quear a roda, o que s6 se admite possivel se na pista estiver apenas le, sendo,poi tanto, a férga de frenagdo, igual 4 férga de atrito de escorregamento —suscitada | na superficie da pista de rolamento entre ela e os pneus. Assim, a férga de freng. do, suposta agindo na superficie de rolamento, é igual a 30% do péso do vefculo- -tipo, sem impacto. quando esta estiver totalmente carregada com a multidado (vefculos médios) e ocor rer que essa multiddo acelerar. Essa forga de frenagao sera igual,portanto, A for ga de atrito de rolamento entre os pneus ea pista. Assim, a férga de aceleragé é suposta atuando na superficie de rolamento e igual a 5% do carregamento da pig. ta sem impacto. Désse modo, por exemplo, numa ponte Classe 36 com.10,00m de lar/ gura, sendo 8,20m de pista, teremos, supondo L o comprimento da ponte, - 33 - tame! . . . nto. Foren = 0:30 x 36 = 10,8 (2-47) produzi, t Facet ~ 0-05 L (0, 500 x 3,00 + 0,300 x 5,20) = 0,159: (2-48) | Donde se deduz que para L “198 oy 1 Z em, cefeito mais desfavoravel seré o de frenagdo, 0,153 $0 totdl ‘ | Frotal 710.8 t+ (2-49) Nas pontes ferrovidrias, a farga de frenacao seré considerado aplica | da no tépo dos trilhos, sem impacto, e igual a 15% da carga mével,e ade acelera sao igual a 25% do péso dos eixos motores. Determinada a frga de frenagdo e a de aceleragdo, consideraremos a que apresentar o maior valor - seja F tal férga. esférgo longitudinal, Hia ser observado pelo pilar genérico, Pi, se | | rf determinado pela expressao (2-39) i yiF (2-50) t I vel da *» big 2.3,3.1.2 - BMPUXO NAS CORTINAS ido,por scitada | ; frena efculo- eragio | id Slit “Ti = 34 - Imaginemos a ponte esquematizada na fig. 2-7. & comum, nesses cai sos, considerarmos que, por cohdigdo de trafego, a existéncla de atérro compac do nos dois acessos implique na atuagdo de empuxo ativo em ambas es corting Assim, pareceria exagerado verificar os pilares supondo o empuxo ativo atuando) de um s6 lado, Tal ndo se diga, porém, do empuxo causado pelas cargas movels que, no momento em que estdo sdbre 0 atérro de acesso, produzem um empuxo & dicional. © caso mais desfavordvel seria aquéle em que de um lado atuar a sobre! carga mAxima e no outro acesso nao houver sobrecarga. Suponhamos, para exemplificar, uma ponte rodoviaria. Seja _ minima t 'gd0 nega Ba largura média da cortina, eventualmente igual & largura da ponte, pa multidio principal, p! a multiddo ao lado do vefculo; dividindo a sobrecarga no atérro seré (ver NB-6) i muito gré 4° 3,00 p + (B - 3,00 . (2-51) © empuxo devido & sobrecarga, a ser absorvido pelos pilares, se nt outro acesao nao houver sobrecarga, empuxo unilateral da cortina, sera, de acdrdy_ com a teoria de Rankine ek, (2-82) onde : = tg? cE Kt? (45- =) (2-53) Sendo e - a abcissa de empuxo; K, - coeficiente de empuxo ativo, suposte igual a 0,333 nos aterrd mais comungna falta de indicagdo mais rigorosa. P - Angulo de atrito interno do solo. O empuxo unilateral total serd Bred, B. (2-54) fisse esf6rgo, an&logamente aos esforgos de frenagaoe acelerac: ser absorvido pelos diferentes pilares segundo a equagao (2-39) H, E. (2-55) ses ca mpacta tings. atuando évets uxo a sobre ponte, eno acérdo terros rarao, t ~35- Se, no estudo dos pilares, for necessdria a verificagdo da ponte deg carregada, deveremos considerar, no calculo da sobrecarga no atérro,o veiculo sdbre o mesmo. Nesse caso ag a (2-86) 00 x B Tal, porém, nao é o mais comum, pois, em geral, aférga normal mfnima no pilar se obtém considerando-se o efeito de carga permanente e da rea cdo negativa de carga mével. Assim, também, a hipdtese de carga correspondente & férca normal mfriima no pilar pressupde o vefculo na ponte, oque dispensa de considerd-lo no atérro de acesso, fi de notar que em pontes muito longas costumamos projetar juntas, dividindo a ponte em trechos independentes (fig. 2-8), para evitar que se tornem muito grandes os deslocamentos oriymdos;da retragdo da temperatura ¢ da forga de rotenda0,se for 9 ca: “i Risin Wendo, conseguimos que os esforgos produzidos por tais fe némenos se mantenham dentro de limites razodveis. Em tais casos, os Pilares de cada trecho devem ser projetados para poderem a bsorver o empuxo total das ter ras com a sobrecarga (fig. 2-18) Até aqui analisamos 0 caso de ponte reta, isto é, aquéle em que trans versinas e cortinas sdo orto gonais As vigas principais. Se entretanto,a ponte ti ver uma esconsidade @ (ig. 2-18), Os dois empuxos ado se podem equilibrar por atua rem em suportes diferentes, surgindo um momento que ten dea girar o tabuleiro ém seu proprio plano, - 36 - A solicitagdo mais desfavordvel sera aquela em que os dois empu xos forem maximos, Assim suporemos ambos os acessos com a sobrecarga. Seja, na fig. 2-20, a sobrecarga calculada pela expressao (2-51). A altura de terra equivalente sera . (2-57) onde : U - 6 opéso especitic do material de atérro, q - a sobrecarga no acesso a ponte. O empuxo médio sera : a en > YK, Ch + i ) (2-58) © empuxo total maximo que atua de cada lado seré B E-e (2-59) m © cos @ sendo B - a largura média da cortina, medida transversalmette & ponte, - a esconsidade. As componentes longitudinais dos empuxos se equilibram,e as trans. versais apresentam resultante nula e momento igual a MW = Bsen0 L=e 4, 2229 B m? cos@ mM end, LB tg e. (2-60) A equagdo (2-60) ex prime as solicitagdes _ transver sais oriundas do empuxo das ter ras na cortina, a serem distribuf das nos pilares, Essa distribui go serd feita supondo-se que 0 estrado trabalhe como uma viga rfgida sébre apoios elasticos. Por ser uma solicitagao transversal, referir-nos-emos a ela quando estudarmos as solicitazdes transversais, eee eee eee eee ee -37- empu 2.3.3.1,3, - Retragdo, Temperatura e Fércga de Protensao Variages de temperatura produzem variagées no comprimento do ta 1). buleiro, as quais obrigam os pilares a trabalharem A flexio no sentido longi:udi nal da ponte. A temperatura da superffcie do concreto varia muito entre os dias en solarados ¢ as noites frias, Tal diferenga cai muito, porém, se considerarmos 0 interior da massa de concreto, onde as minimas e as maximas se aproximam de pendendo da forma, do tipo da estrutura € do local da obra, | A prdtica aconselha e as normas determinam tomar-se um valor mé, dio, supondo a temperatura variando igualmente em tdda a ponte. Assim, para os | caSos usuais supomos uma variagdo de temperatura de + 10° C,tomando-se_ para © concreto um coeficiente de dilatagdo térmica of = 10°5/°c, A retragao doconcreto tam bém produz encurtamentos nas pontes désse material. Os va lores variam muito de caso pa ra caso, dependendo do tipo do concreto e da cura. As Normas Brasileiras mandam tomar am valor médio, equivalentea una fe, xy queda de temperatura de 15°C, Costumamos estudar os efeitos Fig. 8-24 da retragdo e temperatura em trans conjunto, imaginando uma cue "| dade temperatura de 25°C, tomando para o conereto, como jd se disse, um corti ciente de dilatagdo térmica 10°5/°c, com o que se tem, o encurtamento especifico devido \ retragio ¢ temperatura, B, tal que 5 &, = 25 x10 (2-61) Nas pontes de concreto protendido em viga continua, o tabuleiro est4 fortemente comprimido pelo esforgo de protensao, sofrendo, portanto, encurtamen, to. Comumente tomamos a teasdo normal de protensiio média no tabuled 6G OM con cane poremes Germ a ee espectfico déle 6* Co. : (2-62) = 38 - Convém lembrar que sendo a forga de protensdo permanente aparece o fendmeno da deformagao lenta, sendo a deformacdo instantdnea uma fragao (cér ca de 1/3) da deformagdo final. oe Pre: Assim, 0 encurtamento especttico final sera a soma dos encurtamen — Bo empe tos devidos & retragdo,Atemperatura ¢@forco de protensdo com deformagao lenta = BUF" P i zado pel 3 i E=-E +E. (2-63) i t Com 0 que, utilizando-se a expressdo (2-45), com facilidade detex | feremos minaremos 0 esforgo longitudinal a ser absorvido pelo pilar genérico, Pi,por in fluéncia da retragdo, temperatura e protensdo, ; ° sendo Hye ky Ex, + : “caso de t 2.3.3.1.4. - Empuxo das Terras no Pilar E ‘ Comumente, os pilares extremos sdo atingidos pelo atérro, podendo, _ portanto, ser solicitados por esforcos longitudinais oriundos do empuxo das. ter rag: éles devem ser dimensionados para que resistam ao empuxo ativo (ver fig. 2-22) - ou arece (ee, amen, enta eter i endo, ter 15 fig. - 39 - Diante das dificuldades de um estudo mais rigoroso da distribuicio das pressoes da terra sébre os pilares, é usual fazer-se a avalingao aproximadn do empuxo, adotando-se para o pilar uma largura ficticia igual a 3 vézes a sun lar gura, para compensar o efeito da cuna do talude, Tal procedimento era o preconi zado pelas normas alemis ¢ agora esta consagrado entre nos na NB-2. Pela teoria de Rankine, supondo-se triangular o diagrama de eipuxo, teremos 0 valor da m4xima abcissa de empuxo. o-K, Ue. (2-64) sendo K,0 coeficiente de empuxo ativo, podendo ser tomado igual a 0,5, no ‘a caso de talude 2/3. Veja-se bib. [5]. ¥ . 0 péso espectfico do atérro, tomado igual a 1,8 t/m? 5, 0 comprimento do'trecho do pilar sujeito a empuxo. Assim, pode-se adotar e=0,5x1.8 ou Qs 7 (2-65) © empuxo total no pilar, sendo Dy, 0 seu didmetro ne E=j}x3 Dae s Bt pb $- Dpes ou,segundo (2-85), E+1,35 Dp s (2-66) Caso a ligacao do pilar com a superestrutura seja um apoio movel, o pilar deveré ser projetado para absorver a todos ésses esforcgos, isto é, éle funci onard como engastado e livre (fig. 2-14). Se a ligsgdo for do tipo intermediario entre mével € fixo (aparetho de apoio de bor racha neoprene), a parcela do esférgo suscitado pelo empuxo no pilar, a ser transmitida & su perestrutura pelo aparelho de apoio, serg muito pequena face & deformabilidade déste. Estare mos muito perto da realidade, se desprezarmos essa’ transmis. soe, também nesse caso, con siderarmos 0 pilar como engas tado e livre, LE a Tornando-se aconselhavel um célculo mais exato,devemos estudar al - estrutura em conjunto, de mare ira a levar em conta a contribuigdo dos outros pi lares. Muito pratico é a solugdo do problema em duas etapas, Na primeira) consideramos 0 tabuleiro indeslocdvel, fixando-o por um apoio ficticioKe deter | minamos a reagdo Ry, désse apoio ficticio, que sera a propria reagdo do tabuleiro | sbre o pilar carregado com o empuxo do atérro (fig. 2-24). A p pb fe | door KR TTR . "D> sister M, ti ° Fig, 2-24 Na 2a. etapa, retiramos o apoio ficticio K. A forga - Rg que estava equilibrada por Rp, reagdo désse apoio ficticio, se transferiré para a estrutura, deslocando o tabuleiro & custa de fléxdes dos pilares e distorgdes dos aparelhos | de apoio, distribuindo-se entre os pilares, segundo a mesma lei de distribuigao da férga de frenagao e do empuxo na cortina, fudar a os pd imetra deter puleiro estava, utura, relhos cao da Sates: la. ETAPA No caso geral em que o aparelho de apoio do pilar carregado é defor mavel, aparetho de apoio de neoprene com constante de mola k,, opilar trabalh r& como uma barra engastada e apoiada elisticamente (fig. 2-25) - (a). A férca wm fa) (6) Fig: 2-85 R, procurada sera a reagdo désse apoio elastico. Ela seré determinada _aplican do o método das rotagées - ver bibL. (2) Consideremos o sistema da figura 2-25 (a) como sistema real, O sistema principal seré obtido com a introdugdo do apoio ficticio I. No sistema principal carregado: com as cargas exteriores, diagrama M, fig. 2-16 (b ), teremos: Momento na base dos pilares solicitadé2 por empuxo, P, (momento de engastamento numa barra engastada e apoiada ) OL Ue Mg: '; forga produtora i K,,- - 1_ (Ha - TO"); To “'h h h Pi PL PL reagdo do apoio elastico R° -42- No sistema principal por influéncia do deslocamento Ay diagra | reacdo ma M, fig, 2-16 - (c ), teremos: 4 momento na base do pilar P, ie Mi =~ kp hp férea produtora i: te at eel : : dos os reagdo no apoio elastic | Ee i ea eat t Suprimindo 0 apoio ficticio I, a equagdo de compatibilidade seré Ky Art Kio =o : ou _ to Lo Ea - 7! Ky Ket Bar + py Fazendo : j 1 -™ / teop: fei’, (2-67) h : lores | Pi . : - puxo t : . ) termir onde R, é 2 reagdo de apoio de uma viga engastada e apoiada (figs 2-26), obteremos | ji 0 | perfei ie ae eet (2-68) <—— : Fait e | w , conjun Pela lei de superposigao de efei b tos teremos: cialm Momento na base de P,, 1 dos di que chamaremos (M,) para ca. racterizar que nao é ainda o valor | 4 final : : que a trans¢ Barra gastac jiagra reagdo do apoio elastico procurada k, E,- e al pee ey Kat Rp, hp; 2a, BTAPA Retirando-se o apoio ficticio, K, a forga - Ry é distribufda por to dos 05 pilares, inclusive P,, segundo a expressdo (2-28) (2-71) (2-72) (2-73) As equagdes (2-70), (2-71), (2-72) e (2-73) resolvem completamen te o problema desde que se conhega as caracteristicas da infra-estrutura e 0s va lores de a, Ee 90’ . Ora a determinagdo de a é imediata (fig. 2-22), e0 em puxo total E é determinado pela expressao (2-86). O valor de 1" poderd ser de terminado em fungao dos valores J, © 0, , momentos de _ engastamento perfeito de barra bi-engastada, pelas tabelas de Guldan - Bibl. [3]. Tratando-se de uma ponte sdbre tubulao (fig. 2-27), os | momentos We @, serio os relatives a uma barra composta correspondente a0 conjunto pilar-tubuldo e como tal determinados. Tratando-se de pilar engastado em fundagao direta, com pilares par cialmente enterrados no terreno natural (fig, 2-28), WW, e %, serao cbti dos diretamente de Guldan para 0 caso indicado na(fig, 2-20). Para 0 caso muito comum da pratica esquematizado na fig. 2-24 2m que a base do pilar esté na proximidade do terreno natural, preparamos a tabela transerita no ANEXO I, pg. 126 jf com os valores de W'e BE, - WW! para Barra Engastada e Apoiada sujeita a carga triangular a partir da extremidade en gastada. -44- Nesse caso, em que e -€& undetiada mixima de empuxo P - a carga por unidade de comprimento correspondente a & Dp - 0 didmetro do pilar hy - 0 seu comprimento 8 - 0 comprimento do trecho do pilar sujeito a empuxo, temos ptex 3D, Fig. 2-29 e, segundo Guldan = pA? sh? W, cond (10 A bp +3 A i e ACT A Com resu Paze tem Como 70" =, : WM. , : 2 resulta oe ne 1 A | 20 ? x px (- [22- i a 3 Fazendo 1 ,Ay2 1 _20 pd A.» m! = oy? |-2 -s +(4-)F (2-74) 40 3 hp temos W's mi phi, Ovalor de Ro seré: oie 4 (,- WW). (2-75) ou fl A. 2 Ry? ( Pax 2m pre) Oo Tp 2 3 hae que resulta | Ro = phpx (AY? 1s (A? | 40 tp = Pp Fazendo ot (Ay? [sA.(AS}. (2-78) 40 hy hp yp temos Ro =e (na - = thy (2-72) hp Os valores de m'e repstao tabelados no referido anexo I, pag. 126, Assim nesse caso entramos nessa tabelacom 4 e obtemos J" « recom oque se tira J'e R_ com as jf referidas expresses (2-701, (2-71), (2-7) (2-17) 0 problema Rtard resolvide. 745-4 Estando o pilar e1 gastado numa funda gio com o topo a certs profundidade poder ser resolyide | bemmaior dificulde de como segue. Eo Sh | : | \ | | | oe “3 Segundo K, Beyer, " Estdética Del HormigéA Armado", Buenos Aires. 1957. | I I | c ft ve | b p 3 ie E Sip = ES) Sarg) - BSF Ff | enw | $o ‘ t S$ cao 4 a2. 3 Es : P pws \ MG oe .. FF lea. 8). a 5&- 284 Su ou onde pela CEN’ (2-77-C) (2-77-D) Os valores de m!, r, © _¥, fungdodeu e gs. foram determinados ee h pela Eng. Solange Maria Soares Afonso, por computagao eletrénica no RIO DATA CENTRO para éste trabalho e estao no ANEXO I- A. res gees Se 2 ligacio entre a viga e o pilar sujeito a empuxos de terrae! for uma artieulacdo indeformdvel, tipo Freyseinet, por exemplo ( fig 2-31), parte destas expressies perde o significads, porque k,, = OD. © problema ficard resolvido com solugio anéloga ao caso’ prece dente, desde que suprimamos a primeira etapa, entrando diretamente na, 28 etapa. © tmico apoio ficticio a introduzir serd o apoio K, ok Fig. 2-31 A forca Ry a ser distribufda serd: | r E Ee i ooo i ° i by hy (2-78) | eomomento na base do pilar seré Mg = ™M' i sendo vdlidas as observagées sobre o cdlculo Ma partir de™M, © IM. : observagées essas feitas na solucdo da 2® etapa do caso anterior.Caso ' 0 empuxo atue a partir de bace do piler, a tabela ANEZO 2 poderd sez utilizada. : & Se tanto o aterro de acesso da margem esauerda, como o da mar. gen @ireite atingirem o piler extremo correspondente,exercendo neles @ puxo aprecidvel (fig, 2-31), deveremos determinar, para viga indeslg cdvel og momentos na base em ambos os pilares, P, e Fy, pela expressiio) (2-72) 1 (2-79) , Xp Ba 7s (t,) =), + =a x 8 - +, a PF atuan serao gao | 2.3.3 ares a OY Fig, 2-32 “2% 2 As reagées Rj, absorvidas pelo apoio ficticio K, devidas ao empuxo atuante nos pilares P, © Py ¢ determinadas pela expressao (2-70) para ambos, seréo parcelas da reagdo a ser obtida pela soma algébrica das reagées parciais. © momento final na base dos pilares seré = (Mg) + pa (Ray - Byy) bpy pe Pei (2-80) pe ON) Pha ey 7 Bn) Men Se os pilares extremos forem iguais e os empuxos simétricos,a rea gao R,, total sera nula. Ms = Caso ser . 2.3.3.1. 5, ~ Solicitagdes Longitudinais Totais mar O efeito das solicitagdes longitudinais totais sero obtidos aplicando les ei} a superposicdo de efeitos. \deslo f Pode-se também determinar primeiramente 0 esférgo de frenagio e res afio aceleragdo, o empuxo unilateral na cortina, a reagdo de articulagdo extrema devi 9) _ dp ao empuxo de terra no pilar (reagdo Ry), sem distribuf-los de per si nos pi lares, Obtidas tédas essas forgas que atuam no tabuleiro determinamos-lhe a resultante R=ZF, (2-81) aplicamos a expressao ( 2-46) combinada com a (2-2) ~ 48 - H, part oy com 0 que obtemos 0 esforgo total no pilar Pi. O momento longitudinal nésse pilar genérico P, (fig. 2-33) seré My > Hybp; (2-82) We @ nos pilares extremos, se receberem empuxo, hs i = (Mg) + Hhp . (2-83) M1 B Fig, 2-33 2.3.3.2. - SOLICITACOES TRANSVERSAIS 2.3.3.2.1. - Vento Uma ponte sofre diferentes solicitagdes transversalmente 4 diregao do trafego. Dentre elas o vento é talvez a mais importante, suscitando tensées apre: cidveis, Seu efeito equivale a uma pressdo normal & superficie a barlavento, atuando sébre a obra de arte propriamente dita (superestrutura e infra-estrutura ) e sdbre os vefculos que a utilizam. Na fig. 2-34, como exemplo, esquematizamos a agdo do vento sébre uma ponte com duas vigas principais cont{nuas. A acdo global do vento sébre a superestrutura da ponte e sobre os veiculos que a percorrem assumem valores expressivos, em face da grandeza da 4rea exposta. Ao contrério, a agdo do vento diretamente sébre a infra-estrutura tem resultante geralmente de pequena intensidade, uma vez que a infra-estrutura apresenta pequena rea exposta ao vento. ‘Tais cargas, entretanto, embora atuantes principalmente sébre a su per-estrutura, quase sempre nao despertam nelas esforgos internos apreciAveis, emv lo da prod de ca viane porér oriur norm da, u norm 1964 bib. equiv lente tese plane faixa do £6) eGao apres nto, ira) bre Fig. 2-34 em virtude da grande rigidez do tabuleiro para cargas transversais. Para o cdleu lo da infra-estrutura, porém, devemos consideré-los, uma vez que o vento pode produzir flexdo de valor expressivo nos pilares ¢ modificar bastante a distribuicao de cargas no terreno. O vento provoca também variagdo na forca normal dos pilares (ali viando os pilares de barlavento e sobrecarregando os de sotavento). Essa variagdo porém, é na maioria das vézes de pouco vator em presenga das férgas normais orlundas das outras causas. A pressao do vento é considerada agindo horizontalmente na diregdo normal ao eixo da ponte, com intensidade menor na hipétese da ponte descarrega da, uma vez que se supée a existéncia de trafego sbmente na hipdtese de ventos normais. \deordem de grandeza Para se ter uma ideiaY a Térre do Dantbio em Viena, inaugurada em 1964 (obra de 252m, sendo 182m em concreto armado e 70m em torre de ago - ver bib. [6], foi projetado para ventos de 180 km/h (vento previsto 120 km/h) que equivale a uma pressdo de 156 kg/m”, medido em modélo reduzido, A NB-2 prescreve que se deve supor 0 efeito do vento como equiva lente a uma pressdo de 150 kg/m” para a ponte descarregada e 100 kg/m? na hipd tese contraria. "A superficie de incidéncia a considerar é a projegdo da estrutura no plano normal & direcdo do vento, acrescida, no caso de ponte carregada,de uma faixa limitada superiormente, por uma linha paralela ao estrado e distante: 3, 50m do tdpo dos trilhos nas pontes ferrovidrias e 2,00 m da superficie de rolamento nas pontes rodovidrias'"', sao os térmos da Norma. -50- Na fig. 2-35 pode-se ver em esquema @ agao do vento sobre a oupercs trutura de uma ponte rodovidria, Se as vigas principais tiverem altura constante, se h, fér altura da superficie projetada (incluindo a faixa de veioulos,n° @aso da ponte carregada) e se BR, fér a pressSo do vento} - sobre a superestrutura, a carga do vento de ponte serd Woes Fy By al A distribuigo dessa solicitagao eal oF entre os pilares varia bastante como | tipo estrutural da ponte. eee Tratando-se, por exemplo, de uma meal ponte constituida de vos isostéticos Eel independentes, com vigas principais ' mad de altura constante, tipo estrutural n—* muito comm nas pontes de concreto pro Pw j L oa tendido (fig, 2-36), a distrituigio da Fig. 2-35 carga de vento sobre os pilares serd proporcional aos vaos que os pilares, suportam, A forga Hy absorvide pelo grupo transversal de pilares P, sem B we aa eo) (2-85) 2 ce, chamando & 0 vio, Hy serd : const = WR (pitares internos) (2-86) AL (piteres extrencs) . 2 / “8 at 60 2,08, res em Tratando-se de ponte em viga continua, caso de que, como exemplo, vimos tratando mais de perto, € muito comutn distribuir-se a carga do vento,como no caso anterior, supondo-se o tabuleiro constituido de vaos isostaticos. Neste caso, se as vigas forem de secgdo constante, utilizar-se-do as expressées (2-85) ou (2-86), conforme o caso, Se as vigas tiverem altura varidvel, aplicando-se a presente simplificagdo, 0 esférgo devido ao vento a ser absorvido pelo grupo trans versal de pilares P, sérd - ver fig. 2-37 Py 8° (2-87) Sy Si Sn = A. x Ai tt es Pp é fe ‘ zB ee |e: Fig, 2-37 A presente simplificagado introduz érro bem apreciavel, pois o despré. zo da continuidade do tabuleiro foge muito & realidade. Regra geral, porém, as so licitagées transversais ndo sio preponderantes, o que nos leva a considerar acei tavel tal simplificagao. A maneira mais exata de proceder, em face das grandes dimensdes transversais da ponte, é considerar que 0 tabuleiro, sob a agdo ndo sé do vento, mas de qualquer carga transversal, se desloca no plano horizontel, sem se defor mar, deslocamento ésse efetuado & custa da flexdo dos pilares e, eventualmente, da distor¢do dos aparethos de apoio. © tabuleiro, sob a agdo dessas cargas atuantes no plano horizontal, trabalhard como viga rfgida sob apoios elasticos, despertando nesses apolos rea. goes horizoatais que serdo os esforgos H, absorvidos pelos diversos grupos de pilares P, A agdo global do vento sébre 0 tabuleiro da ponte e vefculos que a per correm ser substitufda pela sua resultante W, aplicada no ponte G, centro de gravidade da drea projetada da superestrutura acrescida da faixa correspondente aos veiculos (2, 00m no caso das pontes rodovidrias e 3, 50m nas ferrovidrias). As sim = 62 W= ps. (2-88) Fig. 2-38 No caso mais comum de pontes com vigas principais de altura cons tante (fig. 2-39), a carga de vento sera uniforme e a resultante aplicada no meio da ponte sera : WewL=pyhle (2-89) w + ql z Jest AALL# Too q - 63 - Se as vigas forem de altura varidvel mas se tiverem simetria ( fig. 2-40), a resultante também cair no centro da ponte, mas sua intensidade sera de terminada pela expresséo 2-88. Depois de tér [ mos a resultante da acdo do vento definida em intensida THOTT de @ ponto de aplicagdo, esta demos as constantes de mo la dos pilares corresponden tes. A constante da mola de cada apoio P; seré a férga transversal necessria para dar a éle um deslocamento unitario, Examine mos caso muito comum de 4 cada apoio ser constitufde por FP iiaa um par de pilares contraventa = ey dos por uma viga transversal; Soe / (fig. 2-41) para uma férga Hy, / aia 0 conjunto se deslocara de / Ay Aconstante de mola i do conjunto constitufdo pelo par de pilarese —_respectivos da anilogamente Aquelas rela i | aparelhos de apoio seré defini j tivas aos deslocamentos longi tudinais, = (2-90) 2-4/ onde k,, tem a mesma expressao que em (2-12), tomando-se a frea correspon dente a duas articulagées. Jé para kp; seu valor dependerd do tipo de quadro. fags De um modo geral, aplicamos uma‘férga horizontal unitaria na viga superior do-quadro, o deslocamento na diregdo de forga sera e medird a deslocabilidade do quadro. ‘A constante da mola do quadro sera 1/§ , fig. 2-42 Fig. 2-42 © cdleulo nao é diffeil, principalmente se nos utilizarmos do método de Cross com compensagao simultdénea da deslocabilidade. Mais adiante, em apéndice, se da ré noticia sdbre o mesmo. Maio res esclarecimentos, vei bib[7]. Consideremos oquadro da fig. 2-43. O sistema principal ser o da fig. 2.44. As rigidezas seré Ea, : auNt svigas Ky 5 2 ees 44, - montantes Ehiy bl aga BS - Etna Kha 7 ne -55- Com 0 que, com facilidade obtemos o diagrama final, Diagrama,ésse, ¢ que cambinade © > > com ate Me = mesmo !dar&- 0 valor da metade do deslocamento horizontal para Hy = 1, fig. 2-45. Z Fazendo h'=h— 2 2,, be 2 2 (Ag = My Mpg + Mya!) + “2 (Mig? Myo My + M7) + ay Mppr t cc! 2s 3 hi (M2 - My. My?) ¢ ZBL OM, = Myo My #M2) + hi 2 hi yy? ebb + ~g— Moe Ora Desh) é 0 deslocamento do tépo do pilar para Hi f£ a deslocabilidade transversal do comjunto Pi.A constante de mola, rigiden, 6 — Pi Daf 2h, Ba? Sut c= (Mg - MAM, +My) + b, + 2, | x (2-91) ES, fe oe Sn * She Na Ghee Bh cad tat, ead gaa = pe M+ 2 2 + Lom +o) - 58 = 2 2 2 PLC eh, pth 4 ME My Mg = Myo Me) # = seh +B Nao estaremos muito fora da realidade porém, se nos abstrairmos das vigas de contraventamento considerando os pilares como engastados e livres. Neste caso, se as secgdes dos pilares forem poligonos regulares, a —_constante: de mola do pilar isolado sera a mesma para deslocamentos horizontais segundo qualquer diregao. A constante de mola do par de pilares P,, para os «s*desldcamentos transversais, sera o duplo da constante de mola de cada pilar isolado, kp, para 0s deslocamentos longitudinais, j4 determinado pelaseespressGesi2459), (2-17) ou (2-28), conforme 0 caso. fisse racioc{inio equivale a considerar desprez{vel a inércia da vige de contraventamento ou supé-la biarticulada. Tal ndo é real. Nos casos dapratica, porém, 0 resultado final ndo diverge muito da realidade, desde que se proceda ank logamente para todos os grupos transversais de pilares. Assim, 0 problema a ser resolvido 6 a determinagdo das reagoes de apoio, Hy, suscitadas numa viga rigida sébre apoios eldsticos (fig. 2-46) por uma carga qualquer de resultante W, conhecida em intensidade e ponto de aplicagdo, em funcdo dasccomstarttededeunialaciogyajioins,e da posigéo do centro eldstico da infra- estrutura, Sébre o agsunto, veja-se Bibl. (8) e (9). Consideremos 0 problema geral de viga rfgida sdbre apoios elasticos, sébre a qual atua um sistema de forgas P, (fig. 2-47). Se Seja A; 0 apoio gené rico, com constante de mola ky. Sob agdo das cargas exteriores,a viga se deslocara, dando-se em Ajum deslocamento A, corres pondente & reagdo de apoio Rj. Obviamente a Ri Fig. 2-47 Consideremos na intersegao do eixo da viga, com 0 eixo do apoio A R Fig. 2-48 um ponto material A, de massa k,,O pon to 0, centro de massa dos pontos ra a origem do sistema de eixos, 2-48. 0 (2-94) Zk x Reduzindo as forgas externas ao Ponto 0, teremos au =P, Me Piet, Pelas equagdes da estatica N- = R ” ° 2 M- = Rx, e sendo a viga rigida, a eldstica sera reta: 4, At Bx; Rpt k, (A+ Bx,) que resulta {wy 7 Lk (At Bx) =O Mo Zw (At Bx,)x,=0, | donde {i > ALK, - BEke, = 0 = 2. M~ akx,- BEks? =o. Ora, segundo (2-94) He Zkyx, =0 portanto { N-AZk, =0 : rh M= BER x +0; daf a-—N =k, B e fazendo “ {" ok 2 2 Jo f kl. (2-95) ~ 59 - temos que A N K ee ae a Do que resulta N Rk, (— + x). (2-96) a eee i Se P e M= Po, podemos apresentar a equagdo (2-96) sob a forma bat Ka R, P (a+ of x). (2-97) K te Daf resulta a formula geral para a reagao de apoio de uma viga r{gida sobre apoios eldsticos, sujeita a uma férga P 7 = se ye Z Kay Reo py Pt of ide 2 Aplicando-a para 0 nosso caso, teremos - Wt Ee ody). (2-98) Assim, em resumo, determinadas as constantes de mola dos. pila. res, a posic¢do do ponto 0, e a resultante da carga de vento (localizada no meio da ponte, se a viga for de altura constante), entramos nas expressces (2-97) ou (2-98 ) com o que obtemos a férga horizontal H,, que é a componente da carga de vento absorvida pelo grupo transversal de pilares Pj, com oque podemos caleu lar as solicitagdes néles introduzidas pelo vento. 2.3.3.1, 7. - Empuxo nas Gortinas em Ponte Esconsa.Gomo vimos no final do item 2.3.3,1.2. os empuxos que atuam nas cortinas das pontes esconsas no se equill bram e podem ser equivalentes a um momento JAW, tal que, expresso (2-60) M-e,4, L Bee - ver fig, 2-19 e 2-49, ou Mz Ba. (2-99) Fig. 2-49 Aplicando a expresso (2-96), teremos o esforgo transversal no par de pilares P,, lembrando que N=0, wy J 2.3,3.1.8, - Agdo Dindémica das Aguas "YELLED NA hag Care Fig. 2-50 JH (2-100) As pontes que cruzam cursos dagua recebem a pressao dindmica das Aguas exercida na parte submersa dos pilares transversalmente.& diregdo da ponte, Bisse fenémeno nos casos mais comuns da vida pratica nao desperta so licitagdes de grande porte, principalmen te no caso de pilares eldsticos, por nao constitufrem éles, em geral, obstaculo apreciavel As 4guasem mowimento. -61- © problema deve ,porém,ser sempre estudado, pois as vézes essas solicitagoes chegam a valores aprecidveis, tudo dependendo da velocidade e da espessura da 1a mina digua. A determinagao mais exata da intensidade e forma de distribuigdo des. sa pressdo dindmica s6 pode ser feita utilizando-se modélos reduzidos. Regra ge ral,os projetistas adotam formulas empfricas, como a de Leonards, em Bibl(10) oua de Du Buat - Bibl, (11) on (12). Pela iltima, admite-se que a Agua exerca pressdo uniforme ao longo da parte submersa do pilar e que a resultante dessas pressoes seja 2 Pek sa (2-101 whe ) sendo ¥ - opéso especttico da agua; S - projegdo da drea exposta as Aguas; Vv - a velocidade das 4guas; ~ coeficiente que podemos admitir igual a 1,33 para pilares de secgao retangular%gual a 0,75 para pilares de seccdoctrtnt'u lar. k, ag Determinada a f6rga P, calculam-se as solicitagdes introduzindas di retamente em cada pilar por esta forga >. 2.3.3.2.3. - Férca Centrffuga Se a ponte apresentar curva em planta, manifestar-se-do féreas ra diais de inércia que, principalmente no caso de pontes ferrovidrias, podem apre sentar valores aprecidveis. Ela é proporcional & massa das cargas méveis, & velocidade com que elas se deslocam e & curvatura da ponte. Na pratica, ela é suposta equivalente a uma fragdo fixada pela NB-2 da carga mével acrescida do impacto, Nas pontes rodovidrias é avaliada em 7% do Pés0 do vefculo tipo (c/impacto) para raios até 300 m e para valores maiores, em 2100 % e considerada aplicada na superficie de rolamento. R - 62 - Nas pontes ferrovidrias a férga centrifuga é considerada atuando no centro de gravidade do trem, suposto a 1,60 m acima do tdpo dos trilhos e avalia da também em percentagem da carga mével de acérdo com o raio da curva e a bito Ja do estrado. No caso de pontes de concreto armado, a férga centrifuga ndo intro duz, em geral; solicitagdes aprecidveis na superestrutura. O mesmo nao se dige da infra-estrutura, onde o fendmeno (principaimente nas pontes ferrovidrias) pro voca grandes esforgos horizontais a serem absorvidos pelos pilares. A distribui gao entre os pilares pode ser feita an3logamente ao que foi feito no caso do vento, considerando-se a férga centrifuga como uma carga atuanto numa viga rfigida 56. bre apoio eldstico. Nesta hipétese a posigao mais desfavoravel do vefculo serd no extremo da ponte. O esférgo absorvido pelo grupo de pilares P; sera de acérdo com a expressao (2-97) (2-102) com o que podemos determinar as solicitagoes introduzidas nesses pilares pela f6rcga centrifuga, ver fig. 2-51. Fig, 2-51 2.3, 3.2.4, - Solicitagées Transversais Totais Poderemos proceder de duas maneiras. Se, logo apés determinar as férgas introduzidas no grupo transver sal de pilares Pj, pelas solicitagdes transversais, vento, pressdo dindmica das aguas e force centrifuga, determinamos, apos cada caso de carga, também os es forgos solicitantes produzidos nesses pilares por essas férgas, seassim fizer mos, calculamos 0 efeito total dessas solicitagdes, somando para cada secgdo do pilar, os esforgos solicitantes parciais. Em caso contrario, podemos determinar as férgas introduzidas no grupo de pilares Pj, pelas solicitagées transversais, somar ésses casos de carga e,caloular os esforgos internos solicitantes ja para o caso de carga total. ~ 63 - Como exemplo, examinemos 0 caso de serem os grupos transversais de pilares constitufdos cada um por dois pilaree, ligados nos tépos por uma viga de contraventamento, de maneira a trabalharem transversalmente como quadro. Seja Hp, - a componente horizontal transversal de férga de liga + gdo entre o tabuleiro e os aparethos de apoio do par de pilares P, (soma de tédas as reagdes H, transversais, produzidas pelas diferentes solicitagoes atuantes nessa diregad); ~ a resultante das fércas atuantes no pilar, fig. 2-52 Fig. 2-52 Fig. 2-63 Se a acdo do vento diretamente sdbre os pilarese apressdo dindmi ca das aguas apresentarem valores despreziveis, e é o que acontece inameras vé zes, - os valores dos momentos no quadro serao os abaixo indicados (fig. 2-53),se gundo Kleinlogel bibl, (13). Ree ee (2-103) Ip a [m,J] = [w)]-# x 3H (2-104) a eee 3] [mg] Tay] 7B - 64- Ocorre muitas vezes, quando os pilares sdo muito altos, que se torna econémico, mesmo necessario, contraventé-los com diversas vigas Em tais casos a solugao mais rapida é a solugdo pelo Método de Cross com compensagdo simultanea da deslocabilidade.. Veja-se, bibl. [7]. Em apéndice daremos noticia désse método. Por curiosidade explicamos a solugao pelo método dos Quatro Momen tos. ver Bteich bib [14], apud Noronha, bib. [15] Apresentaremos breve noticia . 4 edbre ésse método. h Seja um quadro de miltiplos an B a dares representado na fig. 2-54, A. Escolhida uma inércia de com B 2 i paragdo, J_,, determinamos Je R aa (2-105) 5 vi Fig. 2-54 Se os hiperestdticos forem os esforgos normais nos montantes,as © quagées de compatibilidade serao as seguintes: (oni+ 29x, - Li x ~ 2, x, + by von, t Bx, - bx, - 2, %4(2y tom +2 5)x, epee ont 2 x, = 3b (My tm, Os coeficientes da matriz sao, portanto Seo: eee) K,K K-1 K K See deere ce (92-106) K,K+1 ht os -3 SE (My + My), -65- onde My € 0 momento noné K_ devido 4s cargas exteriores acima désse no. £ pratico organizar-se o seguinte quadro: QUADRO I 1] @, Jn, fon, + 2) vias u gee . 3 [Bs | otengtl rf tag! 4 4 ny | stent h, | Pyle, [my feghy | - | Mg gee A Matriz Principal sera do tipo x X, 3 X T oy $12 - F10 Sa 522 523 - 84, 532 5 33 334 - S59 3. & 43 “4 oe - 66 - Muito cémoda, principalmente se forem muitos os hiperestaticos, 6 a solugdo com auxflio do f ,,, coeficiente da matriz reciproca, Dai, os térmos de carga da matriz reduzida -§,, ee $6 (2-108) -Sf). -5,, ti, 5 30 “43 40 @ a ~ (1) - $5 reac 2 a0 - bay e 50 (3) (2) - 4,8 -- 44, ~ te, oo, de que resulta 5.3) x - 10 é tt (3) (2-109) 3. (2) 20 *, cerry Heo 22 Soft ¥3 °° 33) bay X 4d gs Xs. - 67 - Os momentos finais serao obtidos a seguir, no Quadro II, de acérdo com as expressoes ped MZ = Eo UM = Fey dd Sea eae i= (My - XE) My ? i ( (2-110) XKpi 7 é 0 momento final do montante na secgdo imediatamente acima do né K; My 0 momento final do montante da secgao imediatamente abaixo do no K; Mk é 0 momento final da viga do no K. Quadroll = 68 - Daf, o diagrama final, apresentado na fig. - 69 - 3 - ESTUDO DOS PILARES 3.1. - ESFORCOS SOLICITANTES Sendo os pilares elementos solicitados por flexdo composta, devem ser projetados para resistieem ao par de valores mais desfavordvel do momento fletor Me da férga normal N. Como acabamos de ver, 0 estado de solicitacdo déles é fungado de um namero apreciavel de fatores: carga permanente, carga movel, subpressao, frena so, empuxo nas cortinas e nos pilares, retracdo, temperatura, ventoe outros, eventualmente, Uma pesquisa mais exata do estado de carga mais desfavoravel que realmente pode suceder seria trabalhosa, porque implicaria na determinagao de uma série de valores de Ne M, pass{veis de atuarem simultSneamente,para_ den tre éles escolhermos o mais perigoso. Para contornarmos essa dificuldade, verificamos opilar soba agdo da f6rga normal maxima com o momento maximo, e férga normal minima com mo mento simultaneo. T° Nmax ¢ Max a) Niax ~ Férga normal maxima, igual & soma de Nene - reagdo do tabuleiro em cada pilar devida 8 carga permanen tes . max eietes oe px - reagdo maxima do tabuleiro em cada pilar devida A carga mével (havendo 36 duas vigas principais e dois pilares em cada secgo transversal, V, © Vj, serdoasreages de apoio das vigas principais que atuam no pilar em estudo, ori undas da carga permanente e da carga mével respectivamen te); Gg, - péso proprio do pilar; min i : Tp subpressdo mfnima (parcela subtrativa ). b) M,,,x ~ Momento Fletor, M, igual & soma vetorial de My ¢ Mp onde - Momento ‘fletor longitudinal; ‘fotal; L : M,, - Momento ‘fletor "Eransversal total, - 10 - Bisse caso de carga é muito aproximado do maximo real. A tagdo devida ao vento, porém esti excessiva, porque, nos casos mais a condigdo de reagao m4xima da viga principal implica a inexisténcia de solick comuns, cargas méveis em determinados vaos (fig. 3-1) e o momento M, foi calculado imaginan do-se téda a ponte com vefculos. O mesmo se diga de frenagdo, que em geral é su posta 1/20 da carga correspondente ao tabuleiro totalmente carregado. Hori, ao estado de carga, constitufdo pela reacdo maxima e pelo momento Portanto, 0 pilar dimensionado para essa solicitagao resistira,a for- taneo que é ligeiramente inferior ao utilizado no calcula, a) N, ‘min LI-N, eM min simult Férga Normal Minima, igual A soma das parcelas Vg ~ reagio do tabuleiro devida & carga permanente; ymin _ reacdo minima do tabuleiro devida A carga mével subtrativa ); Gp ~péso do pilar; max _ iB subpressao maxima no pilar (parcela subtrativa). simul (parcela oe b) Musmnuy 7 Momento Fletor, igual & soma vetorial de My, © Mp: No caso de viga continua 0 momento simultaneo & férga normal mini. ma poder ser tomado igual ao M,,,, por déle diferir pouco. Tratando-se de ponte constitufda de vaos isolados, a férga. normal minima sera obtida para a ponte descarregada, isto é min = 0 p €0 Ms mut Sera obtido das forgas horizontais excluida a frenagio, tomando-se 0 vento sébre a ponte descarregada. Conhecidos os momentos e férgas normais na base do pilar, determi nam-se imediatamente essas férgas seccionais num certo niémero de secgdes (fig. 3-2), 3.2 - DIMENSIONAMENTO No estddio III, 0 dimensionamento dos elementos estruturais solici tados & flexdo simples e & flexdo composta - e nesse iltimo caso estao os pilares ~ deve ser feito por determinagao da NB-1/60 com o coeficiente de seguranga - UV = 2,00 para as cargas méveis e suas implicagdes (impacto, frenagao, acelara gao e férca centrifuga ) bem como para o vento e coeficiente de seguranga = 1,65, para carga permanente e tédas as outras solicitagoes. Se 0 dimensionamento fér no est4dio II a mesma NB-1 manda majo rar em 20% as solicitagdes oriundas tanto da carga mével e suas implicagdes (im pacto, frenagdo, aceleragdo e férca centrifuga), como.do vento (NB-1/60) Como no caso de utilizarmos 0 astidio IT a relagde dos coeficiontes de seguranca a adotar para cargas méveis e vento e para a carga permanente é eiipeg ee wae can Ve 1,85 poderemos determinar as solicitagdes totais majorando as solicitagSes —_oriundas da carga mével e vento em 20% e dimensionar no estédio II com as tensdes corres pondentes a cada material; ou, se, adotamos o estédio III, utilizar a seguranga da carga permanente. Assim, dimensionamos cada secgdo dos diversos pilares para as 50 licitages dos dois casos extremos: -1- 1) Carregamento Maximo Momento Fletor “My t 1.2 Mp+ Mgt Mgp+M, 44 8, ; 4-8 2 §, i, 1,2 (My + Mpg) + Mage & Fig. 3-2 e ae (3-3) Férga normal = max Nmax "Vg tt? Vee" + Gp + Tnin, (3-4) 2) Carregamento Minimo Momento Fletor 1,2Mp + My + M, + Mpp (3-8) = 1.2 (My + Mpg) + Mag on 2 2 M My, +My Férga normal eae min Minin 7 Vgti2 VP 4 Gp + nay, (3-6 Note-se que nas equagées (3-2) e (3-5), paracadasecgdode um mestno pilar, os momentos sao calculados com os respectivos bragos de alavanca, variando muito, portanto, de sec¢ao para outra, pois a variagdo désse esférc¢o, num mesmo vaso de carga, é devida apenas & variagdo do péso proprioe da sub pressao. Sempre que possivel, fazemos o dimensionamento recorrendoa tabe las ou abacos, como de MUrsch, Roussopolos e outros. - 1B Tratando-se de secgao circular ou octogonal, podemos fazer o dimen sionamento no estadio III pelo Abaco do prof. Lébo Carneiro, ainda inédito, mas _ de uso j4 muito difundido, Devido ao interésse que desperta o transcrevemos aqui | no ANEXO II, pg. 127. : © Abaco tem o aspecto indicado na fig. 3-3. Néle entramos com os pardmetros Mp © np, tais que . R 3 ORPp ™, p Se cy Geog N 2 . R 2 02 onde Fig, 3- Mg>1.65 0 a Ng =1,65 0 G@ g - tensdo minima de ruptura do concreto Dp - didmetro do circulo inscrito. A curva que passar pelo ponto do 4baco de coordenadas mye 4 definird o valor ge » de onde obtemos 0 ph , coeficiente de armadura, tal que ‘ 5 pe iz (3-9) c O valor e/R servird de verificagdo, As vigas do quadro tambem trabalham a flexdo composta, O dimensio namento poder ser feito sem dificuldade a partir dos momentos do diagrama da fig. 2.42 e das fércas normais déle deduzidas com auxilio de Abacos preparados Para secgdo retangular sujeita & flexdo composta. De uso muito difundido sio os Abacos de MUrsch para o estddio II e de Labo Carneiro para o estAdioIII. -4- Os ditimos, os dbacos do Prof. F.L. Labo Carneiro bibl. [16] esto transeritos no ANEXO III (pg. 128) eno ANEXO IV (pg. 129) gragas ao inte régse que despertam. Ocorre, porém, que as forgas normais nas vigas de cauntraventamen, to sao regra geral de pequeno valor, podendo ser desprezadas. Se tal 0 fizermos 0 dimensionamento sera feito pelo momento apenas. Adotando-se o estédio III po demos utilizar a tabela do Prof. Leopoldo Moreira transcrito no ANEXO V, pgs. 130 e 131, onde x @a altura da zona de compressdo (em metros) h éa altura itil da.secgao (em metros) 5, 6 a secgdo da armadura (em em”) M é 0 momento fletor (em m,) e pe. b 10M b Desde que m=—K » wp, 10 teremos : M S, = 10 of rr: ‘© método dimensionamento de pilares aqui indicado rigorosamente sé se poderia aplicar Aquelas de secgdo octogonal com bastante aproximagdo é aplicd vel também aos pilares de secgdo circular. Se a secgdo do pilar for retangular o dimensionamento pode ser feito pelo Pucher, Roussopolos. Tratando-se de secgdo qualquer podemos utilizar o método de tentati vas indicado no trabalho do Prof. Langendouck, bib. [25], ou oda Norma Russa, agora transcrito no névo Regulamento do Betdo ( Portugal). 4 - ESTUDO DAS FUNDACOES asotsl - GENERALIDADES Grandes sdo as responsabilidades da fundagdo de uma estrutura, Qualquer deficiéncia nela pode vir a comprometer téda a obra, Iniimeros fatéres influem sébre a mesma e a nao consideracdo de s6 um déles pode trazer conse qliéncias de suma gravidade, Pela natureza do papel que exerce e por sua localiza gao abaixo da superficie do solo e eventualmente da 4gua, a fundagao tem proble mas bem caracteristicos. A superestrutura é de facil inspegdoe, numa eventuali dade, absolutamente nao des¢javel, em geral evitdavel por estudo preliminar cuida doso, mas, mesmo assim, possivel de ocorter, pode ser reforgada sem grandes dificuldades. Quanto & fundagao, o quadro € totalmente diverso. Nao se tratando de elemento aparente, s6 sabemos como a mesma se esta comportando indireta mente. Se surgem fendmenos indesejaveis como corrosao de armaduras mal prote gidas, erosao do terreno subjacente ou recalques excessivos, éles provavelmente 80 serao notados por suas conseqliéncias sébre a superestrutura, muitas vézes quando 0 processo j4 evoluiu bastante, dificultando as providéncias corretivas. E qualquer dessas ptovidéncias para reférgo de fundagdo é de um modo geral dificil, onerosa, nem sempre garantida. Quanto ao custo dos reforgos, éde esperar que ultrapassem de muito o custo da fundagdo a reforgar. Por outro lado, como as fundagoes absorvem parcela apreciavel do orgamento da obra, uma cuidadosa comparagao entre as solugoes tecnicamente aceitaveis pode trazer substancial economia, além de itil seguranga adicional. Pa ra tanto deverd ser feita uma judicissa andlise ndo 56 das caracterfsticas do terre no e da natureza das solicitagdes, bem como das condigdes locais, dos materiais © equipamentos dispontvei s, do custo de transporté-los.e quaisquer outros fatéres em jogo. O assunto é bastante especializado, foge completamente aos limites dés te trabalho. A experiéncia do projetista, apoiada nos estudos preliminares geotéc nicos e eyentualmente hidraulicos, o guiard. Focalizaremos aquiapenas alguns critérios. Antes de descrevermos os tipos de fundagao mais comuns, convém relembrar que, de um modo geral, quanto mais onerosas forem as. fundagoes, maiores devem ser os vaos, Se pudermos, com escavag4o razoavel e facilidade de escoramento, alcangar terreno com caracteristicas quanto a resisténcia e recalques compativeis com as cargas solicitantes, prefere-se de um modo geral a fundagdo direta pela sua simpliciade de execugao e economia (fig. 4-1). £ sumamente importante verificar se nao ha poss{bilidade de erosdo da camada do solo em que se apoiarao as fundagées, Tal serd verificado pelos eg tudos hidraulicos em fungdo da velocidade da 4gua, da granulometria do terreno e da variagao entre a m4xima e a m{nima enchente. Os solos mais erodiveis sao aquéles sem coesdo e de pequena granulometria, o que torna desaconselhivel blo cos de fundagao apoiados em areia fina, sem as devidas precaugoes. Se as camadas superficiais forem de pouca resisténcia, teremos que apelar para as fundagoes produndas: fundacdo em estaca ou fundagdoem __tubulao ou ainda em caixao. A primeira - fundagdo em estaca (fig. 4-2) - é muito usada por ser econémica, desde que se tenha possibilidade de cravar as estacaso suficiente pa fa que elas atinjam camada com resisténcia compativel com a carga de trabalho. A cravagdo, 4s vézes, torna-se diffeil em virtude da reagdo oposta pelo terreno, exigindo medidas especiais como estacas com pontas metdlicas ou cravagdo auxili ado por jato digua, com bons resultados em terrenos arenosos. Prevé-se, em geral, que as estacas trabalhem envoltas pelo terreno que lhes fornece apreci4vel contensdo lateral. Tal é muito importante para a esta bilidade do conjunto (mesnio quando nao prevista no cadlculo, dando& estrutura P| aA Fig. 4-2 A 17 uma seguranga adicional) e para a seguranga da estaca contra a flambagem. Por isso € comum implantarmos 0 bloco que coroa as estacas, de maneira que éle fi gue abaixo da superficie do terreno, ficando a estacaria totalmente.imersa no sols. Nos casos especiais, em que as estacas sio de grandes dimensées _ transversais, pode-se, com as devidas cautelas, prever 0 funcionamento do conjuntocom ape has parte das estacas cravadas no terreno. Fundagées em estacas em terrenios sem coesdo sob cursos dagua 56 podem ser adotadas com muito cuidado, devido aos perigos da erosdo. Em tais ca 80s, imp6e-se um estudo hidrdulico para que se possa prever até que profundida, de o solo poder ser carregado pelas Aguas durante as cheias e verificar seo ter reno remanescente, em tal eventualidade, tem condigées para dar as estacas a fl cha necessaria para a estabilidade do conjunto, & sumamente importante em tal verificagdo computar entre as solicitagdes transversais a pressio dindmica exer cida pelas aguas sdbre o bloco de coroamento das estacas. Outra solugdo para terrenos com erosio é a fundagio em _ tubuldo (fig. 4-3), 0 qual, devido a seu grande didmetro, em geral superior a 1,20m, po de dispensar totalmente a contensdo lateral do terreno, trabalhando como pilar engastado em sua base alargada, Independente da erosdo, ésse tipo de fundagao é adotado quando temos grandes cargas e for necessario atingir grandes profundida. des. Se nesses casos ndo houver o citado perigo de erosdo, poderemos conside rar no cAlculo a contribuigdo favoravel da contengao lateral do terreno, com 0 que se obtém bases alargadas mais econémicas, em face do amortecimento dos momentos ao longo do tubulao. qv CO 4 Aa T at fig. 4-3 - 18 - 4,2 - FUNDACAO DIRETA As fundagées diretas sao constitufdas por blocos ou sapatas de con, ereto ciclépico ou armado de forma (em planta) retangular ou circular, fig. 4-4. Seu estudo nao oferece dificuldade, Tratando-se de bloco circular.e pilar de seccao trans. versal com forma geométrica de um polfgono regular, se hy & Dy— Dp. h ser - © bloco dispensa qualquer arma dura. CAlculo das_solicita: gdes Da mesma maneira 7 que no célculo dos pilares, deve soe aa mos, para calcular a fundagao, considerar os dois pares de Me N mais desfavoraveis: 1) Vinax ~ Mmax 2) Vinin ~ Msimult eS por E de notar, porém, que, para determinar a pressdo da fundagao 86 bre o terreno, os esforgos oriundos da carga mavel sdo tomados sem impacto e ndo se faz a majoragdo de 20% nos esforgos oriundos da carga mével, frenagdo, for ga centrifuga e vento, Assim teremos 1) Carregamento maximo - Carga vertical ~ a no ie geae min _ : Vinax 7 Vg t Vp "+ Gpt G+ Ip (4-2) sendo V7 Reagdo do tabuleiro devido & carga permanente; ° ii ee - Reagao do tabuleiro devido & carga mével, sem impacto; Gp - Péso proprio do pilar; eng ip ~ Subpressdo minima no pilar; - Pé€so proprio da fundagdo; + Subpressao na fundagdo. - Momento fletor — iL * Mp + M,+ Mp + Mpp (4-3) sendo os momentos indicados oriundos de My. - frenacao; i” Tetragdo > temperatura; e esforgo de protensao, se houver; My, - empuxo na cortina; Mpp ~ empuxo eventual do atérro no pilar. Pode-se também determinar o momento longitudinal na fundagao di retamente, a partir do esfrgo longitudinal total no aparelho de apoio, determinada por (2.82). © momento M,,, ndo havendo empuxo de terra no pilar, sera M,, = Hy (hp ¢ hy (4-4) Se houver pilares sujeitos a empuxo de terras, devera ser adiciona, do ao momento achado pela expressdo precedente, o momento devido a éste efeito, no célculo do momento na fundagdo de tais pilares. © momento transversal seré My = Mpc + My + May (4-5) sendo Mpc ~ férga centrifuga; M,, ~ vento; M, - pressao dindmica da agua. ag Daf se tem o momento total EN ae 2 q M = VMRt ML. 2) Carregamento minimo Andlogamente ao que fizemos no cdlculo dos pilares, teremos (4-8) 2 'min ee Vinin Vg t Vt +Gp + Gy - FRX - 1, (VER 6 negative). © Meimuit? tatando-se de viga continua, poderé ser tomadoo pré prio Mae De posse dos dois pares de valéres Me N devemos verificar, em ambos 0s casos - carregamento maximo e carregamento minimo - sea taxa ma xima de compressao da sapata sdbre o terreno é inferior Aquela admissfvel pelo terreno: G max £ Goam (4-7) Se o centro de ataque de férea normal cair dentro do niicleo, a tensdo maxima seré determinado pelas formulas conhecidas do estddio I: Para a seccdo circular min 2 _V M si ji max s wo’ ( ) 4-8 para a secgdo retangular (> max _ Aaa min Ww T Em caso contrario, precisarfamos achar a posigdo da linha neutra, admitindo-se 0 caso da flexdo com férga normal fora do niicleo sem que a secgao tenhn capacidade de resistir as tensdes trativas, No caso geral, o problema impée 0 tragado de um Spangenberg para se determinar 0 eixo n!, linha neutra, tal que a excentricidade do centro de ataque em relagdo & linha neutra, ©, mutiplicada pelo momento estatico da drea reagen te em relacdo ao eixo n! seja igual a J), momento de inéreia da mesma rea reagente em relagdo ao eixo n! (fig. 4-5) ey = (4-9) Para secgdo circular ou retangular o problema simplifica-se bas tante. Para a primeira, temos 0 dbaco do ANEXO VI, pag. 132, noqual entra mos com € > (4-10) R da maneira indicada na chave do abaco, fig. 4-6, sendo ©, a excentricidade da férga normal, ¢ = ML e R, 0 raio da sapata, Do 4baco obtemos imediatamente . A tensdo maxima no terreno sera © max. 7 comer! (4-11) Pr © a posigao do cixo neutro, n', pelo dngulo oe . Para a secgao retangilar, a tensao maxima, max’ SP ~ 82 - (Kan i | Hy - sendo }* um coeficiente tabelado no Beton Kalender, em fungao das mexcenttd cidades relativas, ¢,/, © cy/y, da carga vertical V, onde c, sate Fig. 4-6 ere bi y Face a sua utilidade transcrevemos a citada tabélsem © ANEXO VIL, pag. 133, ©. b ~ 83 - 4.3. - FUNDACAO EM ESTACAS Impondo-se fundagées profundas, é¢ muito comum adotar-sea solu gdo em estacas de concreto, de madeira ou de ago. As de madeira, constituidas por troncos, por exemplo, de arueiras, massarandubas, eucalintos bem regulares e retos, so de custo reduzido, tendo, porém, desvantagens: necessitam estar sempre totalmente imersos, tem limita. ¢4o no comprimento em térno de 12m, capacidade de carga menor que 0 concreto (em térno de 20 toneladas, dependendo do terreno, da madeira e das dimensées ). comprimento 3 a 12m Dimensoes 2 didmetro 22 a 40 em. Capacidade de carga segundo a DIN 1054 as estacas de madeira de secgdo circu. lar podem receber as seguintes cargas estacas com 30cm 33°r estacas com %) 35 cm 38 t estacas com G 40 cm 45¢ oe O uso de estacas de madeira, face As suas limitagoes é,em geral, res. trite as obras provisérias. As estacas de concreto, regra geral, as preferidas, podem ser pré- moldadas e moldadas in situ. A utilizagdo de estacas pré-moldadas traz-nos as vantagens de poder mos facilmente fiscalizar a concretagem reduzindo a possibilidade de surprésas. Em compensacdo, impéem a espera da pega (21 a 28 dias), gastos no arrasamen to do tépo da estaca, no transporte e no armazenamento e eventuais prejufzos de. correntes da previsdo incorreta do seu comprimento. Dimensées usuai: comprimento - 5230 me mais, as vézes; secgdo tranversal - quadrada com 20a 60 cm de ladonas pré-mol, dadas; circular com 30a 60 cm de didmetro nas mol dadas in situ. Capacidade de carga - 6 fungao das dimensdese do terreno, mas a t{tulo indicativo lembramos que as de concreto de 40cm, moldado: in situ - 84 - podem chegara ter 75 toneladas de capa cidade de carga. remoldadas, i Segutido a DIN 1054 as eatacahde concrete de secgdo quadrada tem as seguintes capacidades. estacasde 30cm ————— 40t estacas de 35cm ———~— 48 estacas de 40cm BBE =~ Afastamentos - As estacas devem estar afastadas de 3. didmetros de eixo a eixo, no minimo. A distancia da face da estaca & face do bloco deve ser de 15cm no mfnimo. eee O estudo de estacaria é parte integrante da cadeira de Fundagdes. Compete-nos apenas fazer breve referéncia ao problema, e indicar como aplicar As pontes os métodos estudados naquela cadeira. DISTRIBUIGAO DE CARGAS ENTRE AS ESTACAS Sujeito a um carregamento qualquer, um grupo de estacas (fig. 4-8) sofre deslocamentos e deformagées. Cada estaca (fig. 4-9), com seu tépo solida rio ao bloco, tende a acompanhé- -lo em seus deslocamentos,no que € parcialmente impedida pelo terre, no. Assim, nocaso geral.as esta cas sdo soliditadas por —_esforgos normais, cortantes e momentos. A consideragao do pro blema em sua forma geral, isto é sistema espacial e carga qualquer, é bastante complexa e foge comple, tamente aos limites déste trabalho, Tanto mais que, no calculode pon tes usuais, ndo fazemos a considera. Gao do sistema espacial, Dada a com plexidade do seu estudo para efeito de cAlculo, com resultados aceité- veis, é usual substituf-lo por dois sistemas planos, segundo os dois planos verticais, longitudinal e trans versal da ponte. ~85- Nocélculo despreza are mos 0 efeito favoravel da contengao lateral do terreno, a reagio verti cal do mesmo sob oblocoeo en gastamento da estaca neste itltim: as estacas consideradas como biarticuladas, sujeitas portanto apenas & férga normal. | ig. 4-9 \ METODO DE CULMANN Consideremos um estaqueamento como 0 indicado na fig. 4-10, funda ¢4o de um encontro de ponte, por exemplo. corre 8-8 7 : ovotvel== = 4. aie 2 560 to 3 69 70F> ~ 86 - No plano vertical longitudinal da ponte (CORTE B-B), seja Fa pro jegdo da resultante das cargas verticais e longitudinais e sejamI, [I eII1los su Portes das estacas projetados naquele plano. Supondo as estacas biarticuladas, o problema poderd ser resolvido por simples decomposigdo de férga, determinando- -se ds 3 férgas F1, F2e F3 segundo os eixos I, If e IH, respectivamente. Ca da uma das f6rcas Fl, F2e F3é distribufda igualmente entre as estacas de sua diregdo, Désse modo, no exemplo, as estacas I, Il e III recebemcada uma um tergode Fi, e assim por diante. Esse é o Método Culmann. O efeito das férgas transversais, de pequena monta, pode ser avalia do considerando-se o plano transversal (corte A-A da fig. 4-10), comas fércas ® momentos néle dtuantes, A reagdo das estacas-a éste momento: = Mp , (4-13) 2 = onde r, é 0 brago de alavanca da estaca genérica em relagdo ao centro de gravi dade do estaqueamento tomado na base do bloco. A carga normal em cada estaca ser obtida aplicando-se a superposi gio de efeitos, A férga transversal é dividida igualmente entre as egtacas, produzin do nelas forga cortante a ser equilibrada pelo terreno & custa da contengao late ral por éle fornecida &s estacas. Se essa férca cortante for insignificante(de 200kg ou 300 kg por estaca, para os casos usuais), dispensa-se, em geral, qualquer ve rificagdo, Assumindo valéres apreciaveis, prefere-se inclinar algumas _estacas hegse plano, a ndo ser que se demonstre a capacidade do terreno para obsorver 0s empuxos correspondentes. Pode ocorrer o caso de nao coincidirem entre sias projegoes das estacas de mesma diregdo (fig. 4-11). Mantidas as hipote ses iniciais de estacas_biarticu- ladas ¢ tédas as estacas de mes- ma direcdo com a mesma carga, @ supostas as cargas exteriores iguais a F, determinamos a posi gdo dos 3eixos A vy 428° Ay I ! ! 1 ' I ° o— o |—+ suportes das resultantes das rea «| @ «—o eo gées das estacas segundo suas di S . . regoes,pelas condigdes geométri ° oi ° cas do estaqueamento, Fig. 4-H aR ca si ne si de -87- A seguir, 0 procedimento sera andlogo ao do caso anterior, Determi, namos graficamente as intensidades das forgas F1, F2 e F3 de diregées conhe vidas AO ,, A, e Ay de mancira que.o sistema estejaem equilibrio.Fei to o qué, cada uma das férgas F1, F2 e F3 ser dividida igualmente entre as estacas paralelas a ela. A consideragdo das cargas eventualmente existentes no outro plano seré feita da mesma maneira que no caso anterior. Essa solugdo pode conduzir a €rro aprecidvel, uma vez que ndo leva em conta a compatibilidade das deformagées do conjunto. Método de N&kkentved ver Bibl. [iz], [is] e [ig] Esse método ndo sera apresentado aqui, Por sua utilidade, relembra, vemos apenas as hipéteses em que se baseia e faremos alguns comentarios sdbre © mesmo. Ble é mats exato que o anterior, uma vez que se firma em hipoteses in ciais,mais préximas da realidade, como vemos a seguir: 1 - 0 Bloco é suposto rigido. Dadas as grandes dimensées do bloco em relagdoas _distancias entre os topos das estacas, consideram-se despreziveis suas deformagées, 2 - Deformagdo elastica das estacas. Supde-se que 0 material das estacas siga a Leide Hooke, isto é, que tédas as seccGes das estacas e, em particular, a seccdo extrema, junto ao blo co, se deslocaré proporcionalmente, & férga axial que ela absorve. Esta hipétese, dentro de certos limités, & confirmada pela experién cia. 3 - A estaca € suposta biarticulada. Esta hipétese foge & realidade, mas geralmente é feita para. as aplicagées da pratica, por ser favordvel A seguranga é devido as grandes simplifi cagées que introduz. 4 - Admite-se o sistema plano. f& o que proximamente se di quando as cargas atuam noeixo de simetria do conjunto e tédas as estacas sido a éle paralelas. Quando temos, porém. dois planos de carga, como foi dito quando nos referimos ao Método de Culmann, desdobramos o sistema espacialem dois sistemas planos ortogonais e fazemos a superposigdo de efeitos Essa solugdo, embora podendo introduzir erros apreciaveis,é consi derada razodvel nos casos usuais. ~ 8B A consideragao do sistema espacial é poss{vel; porém, muito traba. thosa, inttoduzindo corregées insignificantes na pratica para sistemas com dupla simetria. Em casos especiais de encontros de grandes dimensoes, podemos ser forgados a solugdes que preconizem estaqueamento sem simetriae com _solicita. gSes com torgdo, Neste caso, prefere-se empregar o método de Schiel bibl. [21] que repousa em hipdteses andlogas e é de aplicacdo muito simples. Sdbre ésse assunto ver bib. [29]. Princfpio_do_método. Ométodo consiste ° fundamentalmente em decompor o deslocamento do bloco numa 1 rotagao e duas translagdes - uma vertical e uma horizontal, Com as hipéteses bi. sicas determinam-se duas férgas ficticiais Ky e Ky (fig. 4-12), as quais, aplicadas sucessivamen t te ao bloco, Ihe imprimem uma translagdo vertical e horizontal respectivamente, © ponto de intersecgdo das férgas K, ¢ Ky denomina-se centro eldstico, Assim, se atuar sdbre 0 bloco uma férga exterior qué passe pelo centro elastico, 0 mesmo nao sofreré qualquer rotagdo, mas sim uma translagdo constitufda pela soma geométrica de duas translagées, uma vertical e outra hori zontal, diretamente proporcionais As componentes da forga F, segundoas dire gdes de K, © K, respectivamente. Calculada a posigao do centro eldstico, reduzem-se 4 éle as cargas exteriores, determinam-se as reagdes das estacas, tudo pelas expressdes conhe, cidas, Simplificagdo de Vetter Segundo Vetter, bibl. [[20_], tratando-se de estaqueamento simé trico, fig. 4-13, as expressoes simplificam-se bastante. © Por razes de simetria, o centro elastico situa-se no proprio eixo de simetria e, havendo s6 duas linhas de estacas inclinadas, demonstra-se que © mesmo coincide com o cruzamento dos eixos das estacas inclinadas e a férga nor mal em cada estaca sera; one met cas das que tub Fig. 4-13 = ye cos et 3 Hunn sen % + js, (4-14) 7 = 2 - a = cos’ sen® of, Br 1 Sie 7 7 14 V 6a projegdo vertical das forgas exterioress H € a projegdo horizontal das forgas extericres; x 0 momento das Forgas exteriores om relagio ao centro elds tico; of € 0 Angulo do eixo da estaca com a normal; So braco da alavanca de cada estaca em relagHo ao centro eldstico. Diante da facilidade de sua aplicagdéo, sempre que possfvel,- 0 método ¢ o utilizado para a determinagdo dos esforgos normais nas esta cas. . 4.4. - FUNDACGAO EM TUBULKO Quando necessitanos transferir as cargas da estrutura a cang Gas profundas, ndo sendo aconsenével ao caso 0 uso de estacas por queis uer ragées, como, por exemplo, as jd apontadas podemos recorrer aos , tubulées, - 90 - Biles sao constitufdes fundamentalmente por um tubo de ago ou con creto armado pré-moldado que vai sendo cravado ao mesmo tempo que seu inte rior é escavado, retirando-se o material pelo tépo. Comumente éles sao dotados de base alargada, com o que se con seguem tensdes compativeis com as earacteristicas Ho)tebreno( fig, 4-14) laje Concretada esta (se existir) o tubulao é cheio de concre, to, apos o que, executa-se o pilar. Os tubuldes devem ter um didmetro interno tal, que per mitam a operagdo de escavagao,em geral maiion 83°80 cm. Tratando-se de elementos de grande massa, so sao econdmicos se tivermos gran des cargas a transmitir, digamos da ordem de grandeza de 500t, a nao ser que, por razdes_ técnicas, nao seja aconselhavel o uso de esta ea camisa A escavagao do interi or pode ser feita a céu aberto (tubu lées a céu aberto) oucom auxilio concer eto de campanula de ar comprimido (tu fundide buldes pneumaticos), ou por esca 4m loco" vagao mecanica (escavagdo submer_ sa). oe éu abe : Os tubules acéu aber, fea to sao utilizados com relativa faci d : i . f alargada lidade se ndo houver gua no terre no. Havendo agua, devere mos distinguir. Se o terreno f6r argiloso, conforme a quantidade de agua, poderemos utilizar uma bomba para esgotar a agua, prosse guir na escavagao, proceder-se ao alargamento de base e posterior concretagem. Se o terreno contiver camadas arenosas, mas houver argila na 20 na de implantagao da base alargada, poder-se-4 executar 0 tubuldo 3 céu aberte, com esgotamento por bomba, devendendo-se da permenbilidade do solo. Sie Tal nao se dara, porém, se o terreno, em térno da base do tubulao, fér arenoso. Nestes, torna-se impraticdvel a execugao de base alargada do tubu lo a céu aberto, com esgotamento de Agua por bomba. Ver bibl. [22|. Prefere- -se suprimir a base alargada apolando-se o tubulao diretamente sébre 0 terreno, © que implica elementos de grandes didmetros - cérca de 2, 50m - para que nao se ultrapassem as tensées admiss{veis do terreno. (fig. 4-15).’ O tubuldo a céu aberto sem base alargada é de execugdo simples, dispensando equipamentos especializados, mas exige maior consumo de material. Essa solugao pode sera mais écondmica, se fo rem poucos os tubuldes a executar,ou se a necessidade do equipamento es pecializado para a execugdo de tubu les a ar comprimido onerar muito 0 orgamento da obra (fig. 4-16). 4 Fig, 7-15 Fig. 4-6 ~ 92 - Se, entretanto, tivermos um grande numero de tubuldes a executar e se éles tiverem que ser muito longos sera provavelmente mais econémico 0 uso de tubuldes pneumaticos, Bles durante a execugao, sao vedados no tépo por. uma campanula e, por intermédio de um compressor, recebem a quantidade de ar ne cessfria para se manter dentro déles a pressdo capaz de equilibrar a pressao ex terna da gua. Com isso se consegue trabalhar no seu interior em séco, Atingida a cota final, procede-se & escavagdo da base alargada. As condigées de trabalho no interior déles séo execessivamente penosas ¢ devem ser obedecidos os limites fixados pela experiéncia para a permanéncia do operario no seu interior, bem como, para o tempo de compressao e de descompressao. f de grande importén > cia, antes de iniciar a execugado de, Fe tais elementos, verificarmos se . 0 péso déles e as férgas de atrito en tre a face externa da parede do tu buldo e 0 terreno sio suficientes pa L ra equilibrar o esférgo vertical de Le al | Fe baixo para cima exercido pelo ar | comprimido na campanula(fig. 4-17). je Se a forga referida ultrapassar as t-| que Ihe sdo opostas, 0 tubuldo su fo Gal bird repentinamente, podendo sur. 1-4 gir desbarrancamentos que soterra rio os operdcios em servigo no {LH seu interior. Esse acidente é rela tivamente comum, caso nao se dé a0 tubuldo o péso necessario. Fig. 4-17 No projeto podemos desprezar’a contengao lateral do terreno, considerando o tubuldo como engastado em sua base, Tal sera obrigaté rio se o terreno em térno fér erodivel. Seu calculo sera analogo ao de um pilar, ve rificando-se cada secgao para a combinagao mais desfavoravel das _solicitagdes. Abase 6 verificada como a fundagdo de um pilar. Extremamente importante @ a verlficagdo da secgao de ligacao entre o tubulao e a base (seccao 1 da fig. 4-18). Ela deverd ser verificada como secgao circular com diametro D,, didmetro inter no do tubulao. Se pudermos contar com a presenga permanente de terreno em térno, poderemos avaliar a contribuigdo do terreno. Para tanto é usuala verificagao sé guado Miche, bibl. [23] ou pela Norma Russa - bibl, [24], Assim — procedendo fungdo das cargas, das dimensées e das caracterfsticas do terreno, avaliamos as ca. de ca dé: - 93 - cargas do empuxo, o que conduz,co mo jf foi dito, a bases alargadas muito econémica ou até, sendo os £ Do tubulées muito longos, & supressio total do alargamento da base (fig. 4-19). 4.5, - FUNDACAO EM _CAIXAO Em obras muito gran des em que se transmitam grandes cargas, pode ser econdmico 0 uso de caixdes pneumiticos, pré-fabri- cados. O assunto foge aos limites désse trabatho. Fig. 4-18 4 of SOT] & Fig. 7-19 ESTUDO_ DOS 5 - APARELHOS DE APOIO 5.1 - GENERALIDADES No item 1.4, vimos que freqllentemente os pilares e a forgas normais, e forgas cortantes (estas dentro de certos limites). Eventualmente os pilares so dota dos de duas articulagées constituin do um péndulo (fig. 5-1), Normalmente, a exis téneia de aparelhos de apoio impli ca uma concentragao de tensoes no pilar, uma vez que sao adotasiaz ttn sieddFttires naqueles do que nestes, fendmeno que produz ten sdes trativas horizontais no pilar (fig. 5-2), que podem chegar a va lores aprecidveis. Em outras pala. vras, a ligacdo cria um efeito de cunha que tende a seccionar o pilar diametralmente. O fendmeno é ang Jogo & ruptura de um cilindro por tragdo, mediante compressio se gundo uma das geratrizes - método brasileiro consagrade mundialmen te para medir a tragdo do concre to, criagdo do Prof. Fernando Luis Lébo Carneiro (fig. 5-3). Estudemos o problema segundo a bibl, [25]. Seja um pi lar recebendo por aparelho de apoio uma carga vertical, suposta unifor memente distribufda (fig. 5-4 (a)}). vaja eletalhe na fig. 5-2 superestru ty ra estdo ligadas por aparethos de apoio ou articulagdes que transmitem sdmente fa) (6) Fig. 5-4 A distribuigdo das tensdes de tragao ao longo do plano de simetria do Pilar faz-se segundo uma curva, indicado na fig. 5-4 (b), por onde se vé que as tensGes caem rapidamente para zero, Poderemos supor, sem grande érro,que a distribuigdo de tensdes é poligonal confarm#i 10> dhiticadée- ins na fig, 5-4 (ce) que, & distancia Dj, do aparelho de apoio, jé ndo hd mais qualquer perturbacdo introduzida por éste. Estudemos, entdo, o equilfbrio da parte seccionada do pilar indicado na fig. 5-6: fx-0— FF: Ora pela fig. 5-4(c) s aa = F,* GiD, (0,3 + <— =0.6) 07Gp, = M-0—> > Fe donde Mas 2 2 eH x01 t gy (OP 28 4 2x 05x0,5)- 0,406 Fl “a eee eee 0,446 Dp 8 4 Daf F,= 028 —Y (p,-a) (st) : Dp Na deducdo, supds-se um pilar parede, sendoaforga P dada e a fGrga de tragdo F, obtida, forcas por unidades de comprimento do pilar. Por ex tensdo, aplicamos 0 racioc{nio para pilares de secgdo qualquer. Neste caso,a ex pressao (5-1) toma o seguinte aspecto: . a - F,+0,28 x ae (Dp-a) b (5-2) P onde: a forga total de tragao no pilar; N éacarga no pilar ( frga normal); € a secgio transversal; Dp a largura do pilar na diregdo longitudinal da ponte; a a largura da articulagdo na mesma diregdo; b €a largura do pilar na direcdo transversal da ponte. -91- A secgdo da armadura para absorver ésses esforgos é calculada, dbviamen. te, pela expressao: . (5-3) Basta armadura deveria ser constitu{da de barras retas dispostas na diregdo longitudinal da ponte e distribuida em camadas no trecho superior do pilar de altura Dp. A distribuigdo deveria ser proporcional ao diagrama da fig.5-4(c). Na pratica, 6 usual distribuf-las uniformemente naquele trechocoma altura D,, (fig. 5-6). ‘Muitos projetistas preferem dispor essa armadura sob forma de per cinta, com espagamento uniforme. 5.2 - APARELHOS DE APOIO DE NEOPRENE Como dissemos no item 1.4, ésses aparelhos de apoio sap de uso mui to corrente atualmente por sua simplicidade de montagem, seu baixo custoe por conduzirem a um dimensionamento econémico de pilares, principalmente quando estiverem em jégo pilares muito curtos. Pormenores sabre éles podem ser encontrados nas bibliografias nes [26], [27] e [ee]. Sdbre o material, lembramos que o neoprene é um produto sintético de polistinenm, que confere & borracha natural, & qual é adicionado, propriedades excepcionais de resisténcia aos agentes quimicos (Acidos, éleos),fisicos (luz), atmosiéricos (ozénio), bem como the altera as propriedades,prineipalmente a du reza do material e, portanto, o méduio de elasticidade. O neoprene foi criado nos laboratérios de pesquisa da Dupont-Nemours e atuaimente é fabricado por esta, pe la Bayer e por indistrias japonésas. fsses aparelhos de apoio se constituem da justaposigdo de elementos de borracha fretada, composto cada qual de uma placa de borracha sintética (neg prene ) faceada por duas chapas finas de ago fortemente coladas por vulcanizagdo & placa de neoprene(fig. 1-14) e protegidas por uma pintur: feoprene. A princi pio o aparelho de apoio era montado in loco pela simples justaposigado dos elemen tos (fig. 5-7). Hoje éle é fornecido pronto, unidos os elementos por uma pintura de neoprene que os envolve. ~ 98 - A indastria fornece apoios com placas de borracha de 8 mm, 10 mm 12 mm de espessura, As chapas de aco tém, via de regra, a espessura de 1mm. Essas chapas introdu zem na-borracha um forte cinta mento, aumentando-ihe 0 médulo 7 é de clasticidade longitudinal e as ca. é racterfsticas de resisténcias,& cus, e ta de tensdes de tragdo vultosas, as € véres, suscitadas nelas mesmas. et = Normalmente, ésses aparelhos de & apoio, se ensaiados até ao colapso, Fig. 8-7 tém esgotada a resisténcia & tracdo da chapa metalica, Muitos estudos tedricos tém sido feitos pelas companhias fabricantes do neoprene e dos aparelhos de apoio, estudos ésses apoiados em exaustivas pes quisas tecnolégicas, processadas nos laboratorios de-ensaios dessas companhias. Por ésses estudos, os pesquisadores conclufram que os aparelhos de apoio rompem sempre devido 4s tensoes cisalhantes, erpbora com valéres diferen tes, na dependéncia de quai solicitagdo as produziu. Assim, a resisténcia do mate rial. ao cisalhamento, oriundo das férgas normais, é completamente diversa daque la constatada quando as tensGes cisalhantes sao oriundas de férgas cortantes ou, entéo de momento. Uma explicacgao completamente satisfatéria ndo foi encontrada ainda. Entretanto, para cada uma dessas solicitagées, fSrga normal, forga _cortan te e momento, os estudos e ensaios chegam sempre a resultados coerentes. Basea dos nas conclusées désse estudo, os fabricantes preconizam as verificagdes que devem ser feitas. Daremos suscinta noticia delas, No aparelho de apoio representado na fig. 5-8, sejam a - ocomprimento medido na diregdo longitudinal da ponte a largura medida na diregdo transversal da ponte ac Area do aparetho de apoio S = ab - a espessura de cada placa de borracha - niimero de placas de borracha - soma das espessura das placas de borracha espessura da chapa metélica aMas o ~ 0 médulo de elasticidade transversal de borracha, suposto de @kg/em2a 10 kg/em? - 99 - B- distorgao do aparetho de apoio A- deslocamento relativo das faces do aparelho de apoio @ - rotagao total de apoio N - carga normal G, - tensdo normal média no apoio G; - tensdo normal maxima na chapa metélica Hy - fOrga longitudinal maxima (total) or diregéo tongitudinal da ‘ponte (1) - Distorgao Maxima (fig. 5-9) & F é ee é et Fig. 8-8 Verificagdes: Como v £7 oe supondo-se uniforme a diftribuicdo das tensdes cisalhantes, teremos 5 Bo Gs Hy Gs 0,7 Fig. 5-9 (5-4) (5-5) - 100 = (2) + Deslocamento Mdximo: (3) + Rotagio Maxima: . Deveremos verificar se a rotagao por placa esté abaixo dos valores admissiveis (fig, 5-10). Em caso contrario, podera ocorrer que as placas sejam expulsas, de dentro do apoio, por agdo das frgas tangenciais entre as placas. Conversy organi zou uma série de dbacos trans critos neste trabalho, nos ANE i N Ya KOS VIII, IX, X XI (pgs. 134.137) que abrangem 05 ca ow) yt w sos usuais da pratica, como au 9% Y} @ xilio dos quais, em fungao da carga normal (N),da espessura de cada placa de borracha (e) e da rotagdo por placa (@ /n) se @ lL | i obtém as dimensoes a e b (fig. 5-11). Assim, paraentrar mos no abaco de Conversy, deve. remos tera rotagdo mdxima do apoio. Para térmosum valor . mais exato, deveremos deter Fig. $-1 minar as linhas de influéncia da rotagdo dos apoios e com auxilio do trem-tipo acharmos ésses valéres procurados. Acontece, porém, que, em geral, para nao térmos que recorrerachapas metali cas muito espessas, usamos valéres moderados para a tensio normal no apoio, isto é, usamos aparelhos de apoio com § relativamente grandes, o que conduz a uma certa folga na relagdo _W_. Assim, nao hd necessidade, em geral,de de terminar com exatidéo 0 valor” da rotagdo, bastando um valor aproximado, desde que a favor da seguranga. Nesse caso, poderemos caleular W como se fésse uma viga biapoiada. Se os valéres a e b encontrados conduzirem a um S(S=a x b) - 101 = menor do que o valor utilizado, estard verificada essa condigao. Se, entretanto, o valor encontrado no 4baco conduzir a um § maior do que 0 adotado no predimensionamento, deveremos recalcular 0 ___utilizando Processo mais exato, Fig. 5-12 Numa viga continua podemos calcular as rotagées dos apoios,sem des, prezar a continuidade, pelo método das rotagdes sem matores dificuldades. Imaginemos como exemplo a viga da fig. 5-12. Os coeficientes da matriz principal serao: by be, >. HA i far Moai it 12 bop ' law. D+ Woy - Bye Mpat 2 Las ayy + aye fe l= ao, + Alon Pe EaMatriz Principalp, Yo fu - Lo ke} - Lo Com o que se obtém g, e Q, © 08 momentos sob os apoios Oil Gyal= i.+ af he P, [M21] 2 [u,4,] = Woy t Pye g. + a Q, - 102 - Os térmos de carga deverdo ser calculados com as cargas na posi Gao mais dasfavoravel para a rotagdo de cada apoio. Assim para 0 apoio 1, p.exemplo, dependendo dos vids e da dimen s0es a posigdo mais desfavordvel podera ser a indicada na fig. 5-13. Ovalor de W pro curado seréo Py calculado pa ra essa posicdo de carga. A posigo mais des favoravel das cargas moveis pa ert ie raa rotagdo do apoio A, sera SS possivelmente a indicada na fi Dy ce Fig. 5-13 Hi js r4— 9 i» Fig. 5-149 = Determinados os térmos de carga para essa posigao, com os mes. mos coeficientes internos da matriz obtemos Py. Py >» Myq, Myy com o que determinamos a rotagéo procurada, Se ndo vejamos — 7 By — =~ + So ey Fa ” : i 12 Fig. 8-15 ‘Bas Nez Donde , Wea Mar O%} Myarae (PF aM (5-8) (4) - TensGes Normais no Neoprene A fim de garantir que as placas nao escorreguem uma sébre as ou tras, deveremos ter sempre S min 20 ke/em’. (5-9) + 103 = Assim (5-10) ou ae = 20 kg/em? (5-11) (5) - Tragdo na Chapa Metalica Segundo Conversy, a tensdo trativa maxima na chapa de ago — sera sempre tal que fae max G, = 2556" te (5612) Se Gp S1 500 ke/em®, teremos max E- o85e GF x 109 (5-13) (6) - Destizamento Supondo coeficiente de atrito de borracha com oconcreto 0,4, deve remos ter sempre os (5-14) v Se julgarmos dispensdvel a pesquisa do cociente H- mais desfavo ravel, poderemos a favor da seguranca verificar ae mE = og, (5-15) Vmia = 104 - (7)~- Dimensdo Longitudinal Mfnima Prefere-se 5.3, - ARTICULACAOD_FREYSSINET ver bibl, [26]. . Aarticulagdo Freyssinet, muito usada nas pontes de concreto arma do, é constitufda por um estrangulametito da secgao de concreto (fig. 1-16 e 5-17). Freyssinet imaginou que a articulagdo que leva 6 set home funciona ria andlogamente as articulaces de contato de superficies cilfndricas, sem os in convententes desta que sao a dificuldade de execugdo e a possibilidade de seu em Perramento pela entrada de corpod estranhos entre as superffeles em contacto. A. articulagdo funcionou muito bem, embora de maneira diversa de que supunha seu criador. Em face de um estado miiltiplo de tensées criado pelo estrangulamento - ds secgao © pela sua espessura diminuta (cérca de 2.¢m), o material da articula gao comportou-se praticamente co mo um Hquido incompress{vel trans mitindo uniformemente as tensdes. A NB-1 impée que cee te op 150 kg/cm? Fig. 6-16 G , &a tensdo normal na articulagdo suposta uniformemente distribulda; GR éa tensio mfnima de ruptura do concreto A compressio a 28 dias; Sp ¢2 secgdo do pilar; S @a secgdo da articulagdo. Se a largura a da articulagdo fér menor 1/5 da largura D,, dopilar, a NB-1 permite elevar o limite de 150 kg/cm? para Gr, desde que 15 ~ 105 - G , $300 kg/om? (5-18) Os esforcos oriundos de férca cortante na articulagdo H, séo absor vidos por armaduras constitufdas de barras retas, (fig. 5-17), de secgao total Hes 8,5 — ae. (5-19) pe onde V 2 Mnax + Hp (5-20) barras retas 6 - EXEMPLOS NUWERTCOS 6.1. - GALCULO DA INFRA-ESTRUTURA DE UMA PONTE EM VIGA CONTINUA COM PI LARES ELASTICOS EB FUNDACOES DIRETAS 6.1.1. - Cdleulo das_solicitagdes Aparelhosde apoio Neoprene frticulagéio freyesinet” Pa Pilares ov eagnsse Ps Py 7,00), 28,50 iy 8.50 / 28,50 4 28,50 7,00) 128,00 Reagées das Viges Principais (obtidas a partir dos disgramas eo licitantes devido &s cargas permanentes e da aplicagéo do — trem-tipo nas linhas de influéncia das reagdes de apoio) ee Veveit, Weve, [TeV 41,20, PILARES + + | - [max | min | max | min | max | min 137 79 | 3 | 216] 134] 232!) 133. 251 | 132 221 98 | 8 | 319] 223] 339 | 212 | 363 | 209 P3, 192 105 | 17 | 297) 175) 328 | 172 | 343 |.167 ! 1 Solicitagdes Longitudinais Valores Auxiiiares _ .rereihos de apoio (35 x 90 x 3) (Predimensionados em fung&o das cargas vertieais) oe = 107 - S = 0,35x0,90 = 0,315 m2 ne=3x0,01=0,03m G= 100 t/m?, Dafa constante de mola dos aparelhos de apoio, segundo a expressao (2-12) = —GS_ . _100 x 0,315 = 1050 t/m d 0,03 pilares (otogono 100) Dp = 1,00m Sp = 0,8285 Dz, = 0,826 x 1, 00 = 0,828 m” = 0,06607 S, Dz # 0,0861 x 0,828 x 1, 00m? = 0,0547m* 0, 2570 Dy = 0,257x 1,00 = 0,257m EB = 2,1x10°t/m?, @ as constantes de mola dos pilares, pela expressao (2-15) oes isle i ario vio; ob? coin 107 es ne hi : i i i 3 = 80210 = 3930 t/m 4, 50; i 3 Py kp, 780212 = 1050 3 7,00 360 x 109 Py - kp, * 200210 = ani iad 11, 003 ee 360 x 10° eine eats 009 360 x 10’ Ps - ps * = 1050 bad 7,00" ky = = 830 t/m ees eae 1050 3930 2 1 a_i ,§ 1. 1050 1050 k= ED ky = 830 + 525 + 271 + 106 + 525 = 2257 t/m ~ segundo ex pressio (2-25). Ora, pela expresso (2-36), temos es A= 25 = 0,232 2257 Ke 2 —2TL = 0,120 3 2est Fig. 6-3 Fw 2206 = o,oa7 't 2257 He 2 = oats 0,232 Frenagdo ou Aceleragao Pela expresso (2-48) F = 0,153 L = 0,153 x 128,00 = 19,6¢ ou, por viga principal Fr9,8t Empuxo unilateral na Cortina Pela expressao (2-51), obtemos a sobrecarga no atérro g = 238.00 + pix (B-3,00) . _0,500x 3,00 48,00 x 7.00. 9 359 t/m?. B 10, 00 A abcissa do empuxo, devido a essa sobrecarga, sera determinada pela expressio (2-31), supondo-se um terreno médio K, = 0,333 (fig. 6-2): e@ = K.q = 0,333 x 0,360 = 0,12 t/m?, com 0 que obtemos o empuxo diferencial (por viga principal), segundo aexpressio (2-33) e-4txedp = 2 x 0,12"2,50%10,00-1,5t pre dy 2 : . -00 = 1, Empuxo no Pilar Extremo (Ps) A maxima abcissa de empuxo, serd determinada pela expressio (2-65) © £ 0,95 =0,9x2,70 = 2,43 t/m’, ea ordenada maxima do diagrama de cargas (fig. 6-4) P = 3Dpe = 3x 1,00 x 2,43 = 7,30 t/m ~ lo - Da tabela ANEXO I, entrando-se como argumento com = GR =. yao h 7,00 Obtém-se 0,00736 Re n' 0,01931. " Daf, segundo (2-75) e (2-77) Ry = Tq Ph = 0,00736 x 7,30 x 7,00 = 0,4 t i “pn! = m'p h® = 0,01931 x 7,30 x 7,00° = 6,9 mt wo OP Pela expressiio (2-50), mutatd mutandis Fig. 6-4 : x, (My) =", —B— Ry n= 6,9 + #050 ____& 047,008, 3a EB kh 1050 + 1050 e, por (2-51) k By a ny = — 102 020,24 k + ky 1050 + 1050 Retragdo + Temperatura © pontoneutro, ponto de aplicagéio de massa K,re sultante das massas Ky é 18,50) 13 © ponto indeslocdvel quan. 4 do 0 estrado sofre 0 ofei to de retragio e de tempe ratura, e : 7 : 44,50 Tomando os omen eee 44,00 70.00 das masses k, em relacdo ao topo de P,, teremos,pelas Fig. 6-5 expressdes (2-40) e (2-43) = + 70,00 m. Pelas expressées (2-44), (2-45) e (2-61), teremos os deslocamen tos dos tpos das articulagdes e os esforgos suscitados em cada pilar, com os se guintes valores absolutes: E47 25x10°° a> Ex, i A, = 256x107 x 44,00 = 11,0x 107% H, = 880 x 11,00x10°9= 9,1 : 3 Ag = 25x 107% 15,60 = 3,0 x 1079 Hy ~ §25x9,9x10°° = 2,1¢ Ay = 25x 1075 x 13,00 = 3:3 x 10 Hy = 271 x3,3x10°%=0,9¢ 251075 x 41,50 = 10,7x 1079 H, = 106x10,7x10°% = 11t x 70,00 = 17,5x107° = 925x17,5x107° = 9,3 3B Solicitagdes Longitudinais Totais ‘A regultante de tédas as fércas longitudinais no tabuleiro ser4 pela expresso (2-62), ReFPFE+R, = 9,84 1,540,2=11,5t. Levando em conta a majoragdo de 20% dos efeitos de carga mével, te remos A= R40,2F511,5+0,2x9,8 = 13,5t - 112 + Fela equagéo (2-63) Hy “4, R+ %,& x iy Baym ey ay = 0,369 x 11,5 + 9,1 = 13,4 0,232 x 11,5 4 2,1 = 4,7 ¢ = 0,120 11,5 40,92 2,3 t = 0,047 11,541,122 1,7% 0,232 11,5 +9,3411,9 t uF q bi wi oer eg aean Bion it SU onion \© Por proporcionalidade, | occas “t R BL =5,0+9,l= 14,14 By=3,142,1= 5,2 6 B,=1,6+0,9= 2,5 % 5, +1jl= 1,8¢ b> = 24at be — Re = 0,100 tm? : Solicitagdes Transversais:Vento A forga total do vento sobre a ponte (figs. 6-6 e 6-7) serd de acordo com a expresso (2-69) We P hb = 0,100 x 4,64 x 128,00 = 59,0 t - 113 - 64.00 Ww 64.00 Te Fig, 6-6 secdo em, Como os pilares tei@%poligonos regular \, as constantes de mola dos pilares tém o mesmo valor para qualquer deslocamento no plano horizontal.Assim, a constante de mola de cada par de pilares para deslocamentos transversais, seré © dobro da constante de mola do pilar isolado, determinada para os deslocaman tos longitudinais. © ponto neutro, 0, ponto de aplicagao da K, constante de mola do conjunto da infra-estrutura para deslocamentos transversais,seréo proprio Q 8 | ; Ee 250 HT Fig. 6-7 ponto neutro indeslocdvel para variagdes de temperatura (fig. 6-6) eas constan tes ply serfoas mesmas, sejam os deslocamentos transversais ou Longitudi nais. Da expressao (2-78), temose : 7 K Hy=R,= Ppw (r+ & x). - 14 - onde 59,00 ts = 13,00 m 2257 t/m = Ek, xf = 830 x 44,007 + 525 x 15,50° + 272 x 13,007 + 1 anak a 4+ 106 x 41,502 + 525 x 70,007 = 4,53 x 10° mt segundo expressio ( 2-95) KL 2257 a 4,53 x 10 resulta H, = A, 59,00(1 ~ 0,501 # 1079 x 13,00 x,) = = 59,00AM, (1 ¢ 6,51 x 1079 x,) 59,0 (1 = 6,51 x 107? x 44,00) = 15,5 + 59,0 (1 = 6,51 x 1079 x 15,50) = 12,3 t 59,0 (1 + 6,51 x 1079 x 13,00) = 7,7 + 59,0 (1 + 6,51 x 107? x 42,00) = 3,5 t 59,0 (1 + 6,52 x 107> x 70,00) = 19,8 + Hetudos dos quadros Como exemplo, estudaremos o quadro constituido pelo par de pi} lares P3 (fig. 6-8). Vigas de contraventamento 40 x 80 a, = 0,0171 m* Pilares g 100 Tp = 0,0545 m4 -15- A solugéo pelo método de Cross com compensagdéo simultanea é como segue (ver apéndice) 5,50 4 6 x 10% x 0,017) = 599 (ne104) Rijezas k= 5,00 _ _2ot x 0,0545 oS 5,50 Coeficiente de Distribuigéo 1 BS k= 99 + 99 + 209 = 407 = Mos 99 S : Be en2OQ ital 12 = 0,244; AC, = S22 = 0,512 Ta 407 : 407 2 F k& = 99 + 209 = 308 Hoy = 2 = 0,322 308 ‘407 <1 — a [0,204 [o,24¢ 0, 322 ce 10,6 - 10,6 |- 10,6 ~ 10,6 ~ 552 <—— + 5,2 | + 5,2 ——w - 5,2 - Syl - 1,2 <—— + 1,2 [+ 252. —e — = 044 : - 17,0 ° O3L © - 41 |- 9,6 ~ 116 - Daf o diagrama, fig- 6-10. 8.1.2. - APARELHOS DE APDIO (Verificaremos as ligagdes do t6po dos pilares Py e P3) ARTICULACOES FREYSSINET (A, - fig. 6-11) Tensoes normais no concreto 304 N= 339 t “ S = 0,30 x 1,00 = 0,30 m? . 2 Sp = 0,828 m pro, : Fig. 6-1 Ap Se 170 kg/em’ wor Q - 7 ; A tensdo admiss{vel na S LLY. articulagao segundo (5-16) sera 3 _Gr Se 3 \f 2828. = 119 ke/em? 0, 300 ea tensdo maxima -11t- O esférgo de corte na articulagdo sera (exp. 5-20) 2 ae 2 PH 2 ie = a H+ Hy 4A + ast art e a secgdo da armadura necessdria pata absorver tal esférgo, supondo GB 2 e+ 0,6 G, = 0,6x1,8-0,08/cm? f£ CORTE -t1..5,3m? = 8 3/8 CA-24 eat y) APARELHOS DE APOIO DE NEOPRENE (A-2 - fig. 6-12) Dados e relagdes geométricas a+0,35m ee § = 0,35x0,90 = 0,315m? b=0,90m ec =0,0im d=n e=3x0,01 = 0,03m Hy s47t H + A Zz 12,3 4, t. = 6,2t eee direg®o vy, = 339t max longitudinal : da ponte Vinin 221 t Fig. 6-12 (1) Distorgdo maxima, segundo (5-4). ge eet eee eee ts eee Oiaet0;17, Gs 100 x 0,315 (2) Deslocamento maximo, segundo (5-6) B- Sa— > A=0,15%0,03=4,5x10 8m A. 4,5x10°% a son FT 0,013 —_ aati (3) Rotagdo do Aparetho de Apoio Dados da viga principal: b=0,50m SS eee) d= 0,20 = ad d, 72,50 m d | ° 5,00 m 4 32 4,12m b mi E = 2,1 x10 t/m’ Fig. 6-/3 A rotagao do apoio sera menor do que a rotagdo da secgdo extrema da viga principal supondo-a funcionando como viga bi-apoiads. Assim, a favor da seguranga, determinemos aquela rotacao, para a viga biapoiada. Avaliando-se a carga 150 ie permanente em =7,0t/m yous er% yy y © a carga mével, equivalente ao eat eae! lastab tt 2 para a carga mévelna posigao mais desfavoravel,o seguinte va Fig. 6-14 lor da rotacdo procurada, tabela de K. Beyer. = 00416 x 9,5 x 28, 50°4(0, 0641 40,0633 + 0,0629)x14,1 x 28,5 21x 10° x 1,12 ty 4,83 x 1079 4.835107" w = 1,6x10 Entrando-se no dbaco de Conversy (ANEXO VIII, pg. 134) com a espessura da placa de borracha (e = 0,01m), com a rotagdo do aparetho de apoio por placa ( W /n = 1,6x 109 rd) ea carga vertical maxima (V,,,.= 318 t) obte mos - extrapolando-se - as dimensoes necess4rias para o aparelho de apoio: 30 x 80 - dimensoes essas um pouco inferiores de que temés. (4) Tensoes normais no neoprene - ver (5-10) = -339000 G max 3150 107 kg/em” -119- € =m - 272000 = 54 nep/om? 3150 donde & Cmin B& 20 ke/at (5) Tensdes tratives ne chapa de ago * Por (5-12) oe ee eae 2,55 x 107 x Lio = 1360 ke/om® we 20,2 (6) Seguranga ao deslizamento H=7,8 t Vain = 212 t Beg (5-14) Bax ce eee = —bE 20, Vaan 211 Portanto HH 44, ee (7) Dimens&o longitudinel minima (ver 5-16) goa a el ae a 0,03 donde Bu > 5 6.1.3, - PILARES (etudaremos o piler P, Seegdo 0, no topo das fundagdes M = BR xh= 2,5 x 11,0 = 27,5 ot L i, (do diagrama da fig. 6-10) 1,2 x 17,0 = 20,5 mt = 120 - Daf T= Veit Me = 27,5? + 20,52 = 34,5 mt Broan Vaux + Gp ~ Tig * 989 +42 +085: Ninin = Vinin + Gp ~ Imag "1674 42-4 =205¢ Utilizemos um conereto de G, = 150 ke/m? GS DB = 1500 x 1,009 = 1500 mt Carga maxima 1500 x 1,00” = 1500, t In 7 165 M = 1,65 x 34,5 = 57 mt = 1,65 x 385 = 635¢ Por ( 5-7) obtemos = = 0,038 1500 e ng = —835°- 0,425, 1500 argumentos de entrada no Abaco de Lébo Carneiro, ANEXO II, pg. 127, de onde tiramoso —_necessfrio. Neste caso a dbaco indica armadura minima. Carga minima Ma = 57 mt Np = 1,65 x 205 = 339t donde A fe = 0,038 = 339 | = 0,23, "R 1500 ©? resultando, também, armadura minima. +121 - ‘A armadura minima nos sera dada pelas condigées de seguranca a flambagem: pela NB-1, Art. 28, sendo: é. 11,00n, . @ | + 22,00m, i #0,255m, donde i es 22,50. gq 0,255 i 100 eee GOLea ert] gg 150-180 - 87 supondo += 0,8 G,-% kg/om®, teremos 08 08 1,62 x 385 2 8 Oe . Bo 1.82 x 989 = 66 cm’ Lites 100 G 100 6 A tensdo média sera Sw WN 5 62x 285000.» 25 ke/em? média SS e230 CAlculo da armadura de tragdo do tépo dos Pilares Estudemos como exemplo o tépo de Py Sp = 0,825 m? 8 6 eee 7 Dp > b= 1.00m Geet Lmig= 0 a = 0,90m oe A férga de tragao total sera: Seg. oexp p. (5-2) Fig. 6 - 1S is T P7020 S- (Dp arb ae ee 339 0,28 x B35, (1.00 - 0,35) x 1.00 = 74.0 t. t ~ 122 - A secgao da arma dura para absorver ésse esférco sera determinada pelaexp, (5-3) = — = 48,7 em? 69 @ 3/8", a serem 25 distribufdos em camadas no trecho superior do pilar, fig. 6-16. 6.1.4. - FUNDACOES — 3 Continuando a exempliticar com opilar P, (fig. 6-17) Fig, 6-16 My = 2,3 x (11,50 + 2,00) = 31,0 mt 17,04 3,9%2,00= 14,8 mt M= 31,0 + 24, 40 mt : sub aE Vmax? Vmax t Gp + Gpit - 1 minis 3 = 207442 411-0=350t 8g s 8 Vain = Vnin + Gp +Gp-T= F175 +42 411 -4=228¢ ~{|_4 22 ti ‘ GF.00- $= 7,09 m2 Daf as tensdes no terreno, segundo a expressao 4-7 we 266m? Carrogamento maximo ae G vb Gi sore eaorae < + 65 t/m' re ut 7,09 — 2,66 +35 ° Fig, 6-17 c Carregamento minimo S 224, + 35 1,08 "2,66 da - 123 - 6.2 - CALCULO DE_UM ESTAQUEAMENTO 100 tool 458 ‘| © 9g 7 150° _150 % Ya 479. 6-/8 Dados do Problema Soja 0 estaqueamento da fig. (6-18) onde v=45it Hy, = 5,4 ¢ (aplicada na articula > 124- Hy = 11,0 t (aplicada a 8,40 m de base do bloco) My = 102 mt : SOLICITACOES LONGITUDINAIS Estacas: 4 verticais 34,56 | seno =0 cos Of = 4 inclinadas 1.2.7.8 sen O& = 0,242 cos & = «/4) Z cos” o¢, = 4 (17 40,972) = 7,77 i = sen? oc, = 4 (0,242 +0) = 0,234 2 =i 0 Altura do Centro Eldstico 2 =4x1,50=6,00m As fércas solicitantes, reduzindo ao Centro Eldstico, sao: v= 4st H = 5,4t M0 Pela formula de Vetter, exp. (4-14) 1,00 0,97 Fe au cos OC + i sen & M Ecos? oc, = sen? oc, = r= —4_ cos oe 4 -4 cen O¢ = 58 cos Oc 4 23 sen oe 7,77 0, 234 O esférgo nas estacas devido As solicitagoes transversais sera: B= 5lt F4,2 = 58x0,97 - 23 x 0,242 = 56 - F = 580,97 + 23x 0,242 = 56 + 5 = 7,8 F 3,4,5,6= 58 x1 + 0 = 58 t SOLICITACOES TRANSVERSAIS Estacas; 6 verticais: 1,2,4,5,7,8 sen G = 0 2 inclinadas: 3,6 sen O = 0,274 61t Cos & =1 Cos S& = 0,962 +125 = Ecos? oc = 6x1 $2x0,067 = 7,84 | i Ziaon® oc, = 20,2707 = 0,151 | zi = 24,58 44 x5,58 = 164,4 Altura do Centro Elastica 3,5 x 6,55 = 22,90m 70 As solicitagées transversais, reduzidas ao Centro Elastico, serao: i } ' | v=o | H = 11,0t | M = 102 + 11,0 x (22,00 - 6,40) = 262 mt | | Mz 262m i (e He Not yoo Pela formula de Vetter, exp. (4-14) H M Fe cos % f senoez —M_ ¢ Zcos” o< ; EZ sen?ox, z7 2L9 semee 4 —282— r= + 77,7 0% on td.s9 F 0,151 164,4 resultando para 0 esforgo nas estacas devido As solicitagdes transversais: Fy = - 72,7 x 0,274 = - 20¢ 72,7 x 0,274 = 4 20t Fioy=41,59+5,55=+ 9 Fog 1,59% 5,55 = - Of m4 4 41,59 x 4,55 = 4 7t CI 5 7 «1,80%4,55 = - Tt SOLICITAGOES TOTAIS Supondo valida essa superposigdo de efeitos ao cAlculo, obtemos as soli citagdes finais aproximadas 9 = 60t Bl - 9 = 42t = 52 - 20+ 32t Usaremos estacas de 37x 37 Fz = 52 + 7 = 59¢ com 4 11/4" - 7 45t 52 + 205 72 t 61 + 9 = Tot 61 ' © ai (2) (3) (4) (3) (8) CT (8) (9) (10 qu (12 (ss (14 (15 at (18) (19) (20) (21) (22) (23) (24) (25) (26) ~ 127 BIBLIOGRAFIA Mason, J. - "O Problema do Impacto em Pontes” - Rio - 1965 Moreira, L. 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Carlos - 129 - ANEZO T TABELA BARRA ENGASTADA E APOIADA Yelores de SS) , momento de engastamento e de Ry, réacdo do apoio i vre com carga triangular parcial. “yn'= a php whe ee Le bp h pw nm! er, serdo 0 momento e = reagdo de @oio para h unitério s/n =e mt 0,05 0, 00002 0, 00040 0,20 0, 00012 0,00154 0,15 0,00041 0,00334 0,20 0, 00096 0,0057L 0,25 0,00186 0,00856 | 0,30 0,00317 001183 0,35 0,00498 0,01543 0,40 000736 0,01932 0,45 0,01037 0502338 0350 0,01406 0,02760 0,55 0,01851 0,03191 0,60 0,02376 0,03624 0,65 0,02987 0,08055 0,70 0,03687 0,04479 0,75 004482 0,04892 0,80 0,05376 0,05291 0385 0,06372 0305670 0,90 0,07472 006028 0,95 0, 08681 006362, 1,00 0,10000 006666 | 4£66€2 "01 HeShTZ "0 (140109) Beavet-01 L6¢98T°O ZOL9TL"O!

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