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Quarta-feira, 13 de Fevereiro de 2002 1 SERIE —NGmero 7 BOLETIM DA REPUBLICA PUBLICACAO OFICIAL DA REPUBLICA DE MOGAMBIQUE | Altera o nt 1 do artigo 45 do Estatuto de Ass'sténcia | |“ Suigdicional “de Menores, aprovado pelo Decreto' i AIT/ML, ce 9 de Setembro. : : veando garantir que 1 fecos or tra datos @ emrego To | slam dacrim'nados nos ieals de traba ho ou quando 1 Se'candida'am a cmpre serem suspeitos 08 ‘ fares do HIV/SIDA ms | Bstabe'ece o regime jurid'eg de prevengio e | “da utilizagao co sistema fnaneciro para a praviea de | | actos ¢e branqueamento de capitals, bens, produ’os | | ou d'reitos proven'entes de activ'dades criminosas | ASSEMBLEIA DA REPOBLICA Lei n> 4/2002 do 5 do Fevereiro Havendo necessidade de introduzir alteragSes a0 Estatuto de Assisténcia Jurisdicional de Menores, aprovado pelo Decreto n° 417/71, de 29 de Setembro, nos termos do n2 1 do artigo 135 da Constituigao, a Assembleia da Reptblica determina: Antico 1 © ne 1 do artigo 45 do Estatuto de Assisténcia Juris- dicional de Menores, passa a ter a seguinte redacco: artigo 45 1, Em qualquer altura do processo pode o Tribunal de Menores ordenar a titulo provisério, owvido 0 requerido, as medidas ¢ providéneias que a final podem ser decretadas o as diligéncias que se tornem indispensdveis para assegurar a sua execucao efectiva; do mesmo modo podem ser provisoriamente alteradas as_medidas e providéncias jf decretadas a titulo definitivo». Antico 2 A presente Lei entra em vigor na data da sua publicagao. Aprovada pela Assembleia da Rep(blica aos 27 de ‘Novembro de 2001. © Presidente da Assembleia da Reptblica, Eduardo Joaquim Mulémbwe. Promulgada em 5 de Fevereiro de 2002, Publique-se, © Presidente da Reptiblica, Joaquim ALRERTO CHISSANO, Lel n° 5/2002 de 5 do Fovereiro ‘A. pandemia do HIV/SIDA, os seus efeitos e impacto na sociedade, vem assumindo proporgées considerdveis € constitui ja uma ameaga objectiva 20 exercfcio dos direi- tos fundamentais do cidadio, a harmonia social ¢ a0 desenvolvimento do_pafs. Tmpde-se pois, tomar medidas adequadas @ prevengio da excluséo, estigmatizagio, discriminagéo © outras ten- dentes & proteoeao social e emocional das pessoas vivendo com HIV/SIDA através de acydes de educacao, informa- so, sensibilizagio ¢ assisténcia sanitéria. Nesta conformidade, ao abrigo do disposto no n2 1 do artigo 135 da Constituicdo, a Assembleia da Repdblica determina: Axnigo 1 (Dettnigdes) Para efeitos da presente Lei entende-se por: @) SIDA (Sindroma de Imunodeficiéncia Adquitida) —conjunto de infeeses causadas pelo HIV, 0 qual ataca e destréi certas células do organistno essenciais ao sistema imunol6gico; 6) HIV (Virus de Imunodeficiénoia Humana) — vi- rus que transmite o SIDA; ©) Pessoa seropositiva — incividuo infectado pelo virus de imunodeficiéncia humana — HIV; @) Pessoa com SIDA — individuo seropositive com manifestagdes clinicas da enfermidade; @) Trabalhador — aquele que se obriga, mediante remuneragao, a prestar a sua actividade intelec- tual ou manual a outra pessoa, colectiva ou singular, péblica ou privada, sob a autoridade € direceao desta; ) Empregador — aquele que emprega alguém, seja a administragio pablica, administragio autér- quica, entidade pablica ou privada. 4 1 SERIE —NOMERO 7 Axrioo,2 (Objectoy A presente Lei estabelece os princfpios gerais visando garantir que todos os trabalhadotes ¢ candidates @ em rego nfo sejam discriminados nos locais de trabalho ou quando se candidatam @ emptego, por serem suspeitos ou portadores do HIV/SIDA. Axtioo 3 (Amb't0 de aplicago) A presente Lei aplicese, sem qualquer disctiminacio, ‘a todos os trabelhadores 'e candidatos a emprego, na Administracto Pablica outros sectores pablicos ou pri- vados, incluindo os trabalhadores domésticos. ‘Anrico 4 (Protbigo de testes) 1, B proibida a realizagfo de testes de HIV/SIDA aos trabalhadores ou a candidatos a emprego, por solicitago, dag entidades empregadoras, sem o consentimento do trabathador ou candidato a emprego. 2. & prolbida a realizagio de testes de HIV/SIDA aos trabalhadores pata acesso a acgdes de formagio ou para efeitos de promogdo profissional. Axmioo 5 (Privacldade @ confidencial'dade) 1, Os trabalhadores vivendo com HIV/SIDA gozam do direito A confidencialidade sobre a sua condigio de seropo- sitivos no Tocal de trabalho ou fora dele, salvo se tal informagio for legalmente requerida, 2. Os profissionais de satide, dos servigos piblicos ou privados ¢ outros equiparados que prestam servigos a uma entidade empregrdora.sfio obrigados a manter confiden- cialidade da informagao sobre trabathadores seropositivos, salvo se essa informago for necesséria para as medidas de prevenggo do HIV/SIDA. Antico 6 (Consentimento do trabathedor) 1, Nenhum trabathador deve ser obrigedo a informar ‘a0 seu empregador, relativamente ao facto de estar infec- tado com HIV/SIDA, salvo em caso de consentimento livre e expresro do trabalhador. 2. 0 trabalhador pode requerer voluntariamente o teste de HIV/SIDA, devendo o mesmo ser felto por uma pes- soa qualificada e numa unidade sanitéria autorizada. Ant1¢0 7 (gualdede de oportunidades) 1. Os trabathadores nfio deve ser discriminados nos seus direitos de trabalho, formaciio, promocio e progresso na carrelra por serem portadores de HIV/SIDA, 2. A todos os trabalhadotes deve ser assegurado o prin. cfpio da igualdade de direitos de oportunidades em funcfio do seu métito e capacidade de desempenhar a sua funcfo Teboral. Awrico 8 (nfesgio no local de trabalho) 1, O ‘trabuthador que fique infectado com HIV/SIDA no local de trabalho, em conexfo com a sua ocupagio profissional, para além da compensagio a que tem di- reito, tem garantida assisténcia médica © medicamentosa adequada para atenuar 0 scu estado de satide, nos termos previstos na Lei de Trabalho e outra legislacto aplicavel, fa expenses da entidade empregadora, 2, Para a prossecugio do disposto no ntimero anterlor, a entdade empregadora deve gartntitoassiténci medica ‘mentosa adequada aprovada pelo Servigo Nacional de Satide e com medicamentos existentes no mercado nacio- 3. As entidades empregadoras que a qualquer titulo explorem servigos de laboratris, clineas" médiess, unk dades sanitérias ou outras equiparadas ¢ cujos trabalha- dores entrem ou possam entrar em contacto com lixos hospitalares e sangue humano, devem tomar as necessérias medidas de protecgdo ¢ prevengio para evitar 0 contégio com HIV/SIDA. AxTi00 9 (Reor.entaglo profiastonal) A entidade empregadora ¢ obrigada a treinar e reorien- tar todo o trabalhador infectado com o HIV/SIDA que nfo esteja apto a desempenhar as suas funcbes labora ccupando-o nui posts de trabalho compativel com suas eapacidades residuais, ‘Anrigo 10 (Assisténcia médica © medteamentosa) 1, A entidade eimpregadora 6 dbrigada a manter a assisténcla médica devida ao trebalhador infectado com HIV/SIDA, mesmo quando. impossibilitado de trabalhar, desde que esse prinefpio se enquadre na politica de assis. téncia médica psieossocial ¢ medicamentosa adoptade para todos os trabalhadores € & luz do Sistema Nacional de Seguranga Social vigente, 2. A assisténcla médica referlda no nimero anterior & @ dispontvel na. pais. ‘Awriao 11 (Rogie do fais « Noongss) ‘As faltas por doenea do trabelhador infectado com HIV/SIDA sio_consideradas justificadas e integram 0 regime de prestag6es de Seguranca Social, com estrita observancia da confidencialidade do competente processo. ‘Awnico 12 (Despedimento sem Justa eztisa) 1, Todo o trabalhador que for despedido, por estar infectado com HIV/SIDA, é considerado nos’ termos da Lai do Trabalho ¢ outta legislagio aplicével como tendo sido despedido sem justa caus 2. Pera além da indemnizagio a que tiver diteito, 0 trabalhador despedido nos termos do ndmero anterior, deve ser readmitido, ‘Axmico 13 ‘Anderonizngto) 1, B elevado a0 dobro a indemnizacio devida ao traba- thador que for despedido nos termos do artigo anterior 2. Os candidatos a emprego que nfo forem admitidos depois de qualificados por serem seropositivos, t8m direito f uma indemnizacio equivalente a seis meses do salério eorrespondente & categoria em concurso, Axnco 14 (Servigos de Informagsio @ aconsethamento) ‘As entidades empregadoras devem, em parceria com ‘os servigos competentes, crlar servigos de informacto, 13 DE FEVEREIRO DE 2002 educago ¢ aconselhamento nos setts locals de trabalho, para prevenir © contégio com HIV/SIDA. Arrigo 15 (Riscos do infecpto) Os trabalhadores infectados com HIV/SIDA devem abs- terse de comportamentos que possam colocar em riseo de contigio a outras pessoas. Anrico 16 (Sangées) 1, Todo aquele que violar as disposigSes do artigo 4 da presente Tet & condenado & pena de multa correspon- dente a cinguenta salérios minimos. 2. A pena de multa prevista no ntimero anterior & agra- vada sempre que se tratar da segunda infraccio ¢ se- guintes, 3. Todo aquele que quebrar a confidencialidade pre- vista nos artigos 5 11 desta Lei é condenado na pena de multa correspondente a cinquenta salétios mfnimos, se a pena mais grave no couber. 4. Todo aquele que violar 0 disposto no n? 1 do artigo 6 e primeira parte do artigo 11 da presente Lei é condenado na pena de multa correspondente a cem salérios minimos. 5, Incorre na pena de multa correspondente a cento cirquenta saldrics minimos todo aauele que violar o dis- posto no artigo 7 da presente Lei 6. Incotte na pena de multa de cento e cinguenta sald rios mfnimos e & cessaeo compulsiva da sua actividade até & tomada das necessérias medidas de proteceio e pre- venefi, todo aquele que violar 0 disposte no n° 3 do artigo 8 da presente Lei 7. Todo aquele que violar 0 disposto no artigo 15 fincorre na pena de multa correspond=nts a cem saldrios minimos, s¢ pena mais grave nfo couber. Aerio 17 {Destino das multas) As multes resultartes da avlicacio da presente Lei so distribuides nos seguintes termos: @) 60% para o orcamento do Estado: 5) 40% para o organismo oficial de informocao, aconselhamento e de combate a0 HIV/SIDA. Axrioo 18 (Func'onirios pibticos) A rresente Lei aplica-se aos funcionérins piblicos, com as devidas adaptagdes decorrentes da legislagZ0 per Axnico 19 (Emerada om vigor) A presente Lei entra em vigor na data da su publicecfo, Aprovada pela Assembleia da Repiblica, aos 29 de Novembro de 2001. © Presidente da Assembleia da Reptblica, Eduardo Joaquim Mulémbwe. Promulgada em 5 de Fevereiro de 2002. Pubtique-e. Presidente da Repiibtice, Joxgumt ALBERTO CiSsANo, 95 Lol -ns 6/2002 0 5 de Favereiro A Lei ne 14/99, de 1 de Novembro, define as bases gerais para o estabelecimento, gestio e exploracio de redes de telecomunicagdes, bem como a prestaco de_servigos de telecomunicagdes rium fegime de concorréncia. ‘Tendo em conta que a abertura e entrada no mercado de novos operadores estimulam ¢ contribuem para a me- Thoria da qualidade na prestagio de servigos a0 consu- midor, justificase a adequagao da presente Lei. Nestes termos, a0 abtigo do disposto no n° 1 do artigo 135 da Constituicgo, a Assembleia da Reptblica determina: ‘Agno 1 £ alterado o artigo 40 da Lei n? 14/99, de 1 de No- ‘vembro, que passa a ter a seguinte redaccio: sArt'go 40 (Regime transitérto) 1. A prestagtio do servigo fixo do telefone nacional, bem como a instalacio, estabelecimento e exploracdo das reces que 0 suportam, mantémse em regime de exclusividade atribuida a0 gperador piiblico de tele- comunicagées. 2. A exclusividade referida no nimero anterior do presente artigo prolongase por um periodo de trés anos, apés a privatizagio do operador ptiblico de telecomunicacdes. 3. Em caso de nfo cumprimento do. estabelecido no processo de privatizacio, a autoridade reguladora pode extinguir a exclusividade atribuida a entidade resultante_da_rrivatizagao do operador péblico de telecomunicacdes antes do fim do neviodo referido no niimero anterior e licenciar novos operadores. 4. Os operadores do servico mével celular dle tele- comunicagées podem proceder 8 instalacdo, estabele- cimento e explotacéo das redes de telecomunicagdes para o sou servico nacional ¢ internacional em con‘li- 60s a serem fixadas em regulamentacio espectfica». Anno 2 ‘A presente Lei entra em vigor na data da sua publicagao. Aprovada pela Assembleia da Repdblica, 20s 17 ‘de Degembro de 2001. © Presidente da Assembleia da Reptblica, Eduardo Joaquim Mulémbwe. Promulgada em 5 de Fevereiro de 2002, Publique-se. © Presidente da Reptiblica, Joaquint ALBERTO CHISSANO, Lei ne 7/2002 do 5 de Fevereiro Havendo necessidade de legislar sobre o branqueamento de capitais, a0 abtigo do disposto no n° 1 do artigo 135, da Constituigio, a Assembleia da Repdblica determina: CAPITULO T Disposi¢ses gerais Awnico 1 (Objecto) A. presente Iei tem por objecto estabelecer o regime juridico de prevengao e repressao da utilizaglo do sistema

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