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Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. ON) 7 case ROJETO E EXECUCAO DE PONTES DE CONCRETO ARMADO t PROTENDIDO NeR 7187 MAIO/1987, Procedimento ‘SUMARIO 1 2 3 4 5 6 7 a Objetiva Normas complementares, Apresentagio de projetos Prinoipios gorais Notaries Unidades Ages a considerar Pesisténcia dos materiais Determinagio das solicitagdes e deslocamentos 10 Verificagio de seguranga 11 Anilise estrutural 12 Disposigbes constiutivas, 13 Execugao das obras Indice 1 opsetivo. 1.1 Esta Norma fixa as condicdes gerais que devem ser obedecidas no projeto, na execugao e no controle das pontes de concreto armado ou protendido, exclufdas aquelas em que se empregue concreto leve ou outros concretos especiais. 1.2 Além das con ‘des desta Norma, devem ser obedecidas as de outras normas es peciais e as exigéncias peculiares a cada caso, principalmente quando se tratar de estruturas com caracterfsticas excepcionais, onde as verificacées de seguran ga necessitam de consideragées ai ionais, n3o previstas nesta Norma. 2 NORMAS COMPLEMENTARES Na aplicagdo desta Norma & necessdrio consul tar: NBR 6118 - Projeto e execucdo de obras de concreto armado - Procedimento —_ ena ao eee Origom: NB-2/86 CB2 - Comité Brasileiro de Constructo Civil CE - 2:03.2 - Comissio de Estudo de Caiculo e Execuréo de Pontes de Conoreto SISTEMA NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAGAO E QUALIDADE INDUSTRIAL ABNT — ASSOCIACAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS © ‘ponte. conereto armado. Pal concreto protendido + NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA. ‘CDU: 624.21:601.328.1 ‘Todos os direites reservados 75 pégines Liconga de uso exclusiva para Petrobrés S.A. 87/1987 NBR 6123 - Forgas devidas ao vento em edificagdes - Procedimento NBR 7188 - Carga mével em ponte rodoviaria e passarela de pedestre - Proce mento NBR 7189 ~ Cargas méveis para projeto estrutural de obras ferroviarias - Pro cedimento NBR 7197 ~ Cdlculo e execucdo de obras de concreto protendido - Procedimento NBR 7480 - Barras e Especi ficagao s de aco destinados a armaduras para concreto armado NBR 7481 - Telas de ago soldadas para armadura de concreto ~ Especificagio NBR 7482 - Fio de aco para concreto protendido - Especi ficagao NBR 7483 - Cordoalhas de ago para concreto protendido - Especificacao NBR 7808 - Sfmbolos graficos para projetos de estrutura - Simbologia NBR 8681 - Acdes @ seguranga nas estruturas - Procedimento Nota: Deven ser observadas, ademats, as normas brasil as referentes & maté ria. 3. APRESENTACAO DE PROJETOS 3.1 Generalidades 0s documentos técnicos minimos que consti tuem um projeto sao: elementos basicos, memorial descritivo e justificativo, memorial de calculo, desenhos e especifica goes. 3.2 Elementos basteos do projet 0s elementos basicos indispensdveis 4 elaborac3o do projeto devem ser de tal na tureza que indiquem a finalidade da obra, permitam o langamento do tipo estrutu ral adequado, a implantagdo segura das fundagdes e a correta avaliag3o das agées espectficas locais na estrutura. Incluem projeto geonétrico, elementos topografi cos de falxa suficientemente ampla, elementos geoldgicos, geotéenicos e hidrold gicos, gabaritos ou outras condicionantes. Devem ser consideradas, na elaboracgo dos projetos, as condigdes de acesso & obra, caracterfsticas regionais e disponi bilidade de materiais e mao de obra. 3.3 Memorial deserttivo e justificativo 0 memorial descritivo e justificativo deve conter a descrig3o da obra e dos pro. cessos construtivos propostos, bem como justificativa técnica, econdmica e arqui teténica da estrutura adotada. 3.4 Memorial de cdteuto Todos os cal culos necessdrios 3 determinagao das solicitagdes e verificagées dos estados limites devem ser apresentados em sequéncia Idgica e com um desenvolvi_ mento tal que faci lmente possam ser entendidos, interpretados e verificados. Sem pre que possivel, devem ser iniciados com um esquema do sistema estrutural adota Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 7187/1987, 2 do, indicando dimensdes, condigées de apoio e agdes consideradas. As hipéteses de calculo e os métedos de verificagao utilizados devem ser indicados com suficiente clareza, os sfmbolos nao usuais devem ser bem definidos, as férmulas aplicadas de vem figurar antes da introducao dos valores numéricos e as referéncias bibliogra, ficas devem ser precisas e completas. Se os cdlculos da estrutura io efetuados com auxilio de computadores, devem ser fornecidas indicacgées detalhadas sobre: a) - programa utilizado, indicando nome, origem, método de cdlculo, hipdteses basicas, formulas, simplificagdes, referéncias bibliograficas, manual de utiliza g%0 indicande © procedimento de entrada de dados e interpretagdes dos relatérios de safda; b) - dados de entrada, modelo estrutural, descricao detalhada da estrutura acom panhada de esquema com dimensdes, dreas, momentos de inércia, condigdes de apoio, caracterfsticas dos materiais, cargas ou outras agées e suas combinacbes; c) - resultados, com notagées, unidades e sinais, bem como sua anadlise acompa nhada dos diagramas de solicitagdes € deslocamentos. Os resultados do célculo por computador, parte integrante do memorial de cAlculo, devem ser ordenados, comple tos € conter todas as informagées necessérias @ sua clara interpretagao. Além dis so, devem permitir uma verificagao global, independente e, se possfvel, conter resultados parciais da andlise realizada. 3.5 De. hos 3.5.1 Qs desenhos, em formato norma ado © escala adequada, devem conter todos os elementos necessarios & execugao da obra e estar condizentes com os calculos. Os desenhos de formas devem conter, além das dimensdes de todos os elementos es truturais componentes, as cotas necessdrias & defini¢ao geonétrica da obra, as contra-flechas, sua classe no que se refere as cargas méveis, a qualidade do con creto, as taxas de trabalho do terreno de fundac3o ou as cargas nas estacas, as aberturas provisérias para fases construtivas e retirada de formas, e as definitl vas, para inspecdo rotineira e permanente. Os desenhos de armagéo devem indica’ ipo de aco, quantidade, bitola, forma, posicao e espagamento das barras ou cabos, tipos de emendas e ganchos, raios mf mos de dobramento, cobrimentos, bem como prever espacos para lancamento do concreto e utilizag3o de vibradores. 3.5.2 Os desenhos de execugdo devem indicar a sistematica construtiva prevista, planos de concretagem, juntas obrigatérias ¢ optativas, planos e tabelas de pro tens3o, podendo os dois tltimos ser apresentados sob a forma de — especi ficacdo, conforme previsto em 3.6. Quando a natureza da obra assimo exigir, devem ser a presentados desenhos de escoramentos, convenientemente dimensionados de acordo com 0 plano de concretagem proposto, Indicando sequéncia de execugdo e descimbra mento, bem como as deformagées previstas. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 4 NBR 7187/19) 3.6 Especificagoes Todas as informagdes necessarias 3 execugéo da obra, que nao foram previstas nos itens anteriores, devem ser fornecidas sob a forma de especificagdes. ‘4 PRINCIPIOS GERAIS 4.1 objetivo do projeto As estruturas objeto desta Norma deven ser projetadas e calculadas de modo a a tender, para todas as combinagdes de agdes suscetiveis de intervir durante a sua construgao € utilizagio, a todos os estados limites UItimos e de utilizag3o exi giveis, bem como as condigdes de durabilidade requeridas. 4.2 Estados limites Aplicam-se as definicdes constantes da NBR 8681. Deve ser verificada a seguranca tes: com relagao aos seguintes estados 1 a) estados limites Gitimos, a - estado mo de perda de equilibrio; - estado de ruptura ou deformagéo plastica excessiva; - estado de ruptura por deficiéncia de aderéncia ou de ancoragem; - estado filtimo de Flambagems - estado Ultimo de resisténcia a fadiga. b) estados limites de uti lizagao, = estado limite de descompressao, conforme definido na NBR 7197; estado limite de formacdo de Fissuras, conforne definido na NBR 71975 = estado limite de abertura de fissuras, conforme definido na NBR 7197 ou, quando for 0 caso, na NBR 6118; = estado limite de compresséo excessiva, conforme definido na NBR 71975 = estado limite de deformacio, conforme definido na NBR 7197 ou, quando for 0 caso, na NBR 6118. 4.3 Seguranga As verificacées de seguranca sao feitas pelo método semi-probalilfstico, adotado pela NBR 6118, tonando para y,€ ¥,, 05 valores definides no Capitulo 10 desta Norma. Consideram-se atendidas as condigdes de seguranga quando: a) em cada estado limite dltimo seja verificada a desigualdade S.., 4 €R ‘d em que Sace.g © Rg Tepresentam, respectivanente, para cada estado | mite, as solicitagdes atuantes de calculo ¢ as resisténcias de cAlculo; b) em cada estado limite de utilizagao sejam satisfeitas as exigéncias que asseguram as condigdes normais de operacao e durabilidade da obra. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. woR 7187/1987 5 5 NoTAGoES No projeto, execugao e controle das pontes de concreto armado e protendido devem ser adotadas 23 notagdes constantes da NBR 7808. 6 UNIDADES Nesta Norma é adotado o Sistema Interncional de Unidades, SI, sendo, na pratica, recomendadas as seguintes unidade: a) para as cargas e forgas concentradas ou distribufdas: kN, kN/m, kN/m?; b) para os pesos especificos: kKN/m?; c) para as tensdes e resisténcias: MPa (MN/m?); d) para os momentos: KNm ou MNm. 7 AGOES ACONSIDERAR Conforme defi igdo constante da NAR 8681, acdes slo as causas que provocam o apa recimento de esforgos ou deformagdes nas estruturas. Classificam-se, segundo a re ferida norma em: a) permanentes; b) variaveis; ) excepcionais. 7.1 AgGes permanentes AcSes cujas Intensidades podem ser consideradas como constantes ao longo da vida Gtil da construgo. Compreendem, entre outra a) cargas provenientes do peso proprio dos elementos estruturais; b) cargas provenientes do peso da pavimentacao, dos trilhos, dos dormentes, dos lastros, dos revestimentos, das barreiras, dos guarda-rodas, dos guar darcorposs ¢) 03 empuxos de terra e de Ifquidos; d) as forgas de protensao; e) as deformagées impostas, isto é, as provocadas por fluéncia e retragao do concreto, variagdes de temperatura e deslocamentos de apoios. 7.1.1 Peso préprio dos elementos estruturats Na avaliagao das cargas devidas ao peso proprio dos elementos estruturais, o peso especifico deve ser tomado, no minimo, igual a 24 kN/m> para o concreto simples e 25 kN/m} para o concreto armado ou protendido. 7.1.2 Pavimentagio Na avaliagao da carga devida ao peso da pavimentacao, deve ser adotado para o pe so espectfico do material empregado o valor minimo de 24 kN/m?, prevendo-se uma carga adiclonal de 2:N/m? para atender a um aventual recapeamemto. A considera go desta carga adicional pode ser dispensada, a critério do proprietario da 9 bra, no caso de pontes de grandes vaos. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. & NBR 7187/1987, 7.13 Lastro ferrovidrio, trilhos e dormentes As cargas correspondentes ao lastro ferroviario devem ser determinadas conside rando um peso especifico aparente de 18 kN/m?. Deve ser suposto que o lastro a 7 dos dormentes € preencha completamente o espaco limitado tinja o nfvel supe pelos guarda-lastros, até o seu bordo superior, mesmo se na seg3o transversal do projeto assim ngo for indicado. Na auséncia de indicagbes precisas, a carga refe rente aos dormentes, trilhos e acessGrios deve ser considerada, no minimo, igual 2 8 KN/m por via. T..4 Brpuro de terra 7.1.4.1 0 empuxo de terra nas estruturas é determinado de acordo com os prince? pics da Mecanica dos Solos, em fungio da sua natureza (ativo, passive, ou de re pouso), das caracterfsticas do terreno, assim como das inclinagdes dos taludes e dos paramentos. Como simplificagao, pode ser suposto que o solo nao tenha coesao e que nao haja atrito entre o terreno e a estrutura, desde que as solicitacées assim deter adas estejam a favor da seguranca. 0 peso especifico do solo imido deve ser considerado, no mfnimo, igual a 18 kN/m* e o Sngulo de atrito interno, no maximo igual a 30°. Os empuxos ativo e de repouso devem ser considerados nas situagdes mais desfavoraveis. A atuagao do empuxo passive s6 pode ser levada em conta quando sua ocorréncia puder ser garantida ao longo de toda a vida Gti] da obra. Quando a superestrutura funcione como arrimo dos aterros de acesso, a agio do empuxo de terre proveniente desses aterros deve ser levada em conta apenas em uma das extremidades do tabuleiro. Nos casos de tabuleiro em curva ou esconso, deve ser feita’ também a verificagao para a atuacao similtanea dos empuxos em am bas as extremidades, da maneira mais desfavoravel. No caso de pilares implanta dos em taludes de aterro, deve ser adotada, para o cdlculo do empuxo de terra, uma largura ficticia igual a trés vezes a largura do pilar, devendo este valor ficar Vi tado 4 largura da plataforma do aterro. 7.1.4.2 Para grupo de pilares alinhados transversalmente, quando a largura fic tfcia, obtida de acordo com o critério acima indicado, for superior & distancia transversal entre ‘0s de pilares, a nova largura ficticia a considerar deve ser: a) para os pilares externos, a semidistancia entre eixos acrescida de uma vez e meia a largura do pilar; b) para os pilares Intermediarios, a distancia entre elxos. Pode ser prescindida a consideracao da agao do empuxo de terra sobre os elemen tos estruturais implantados em terraplenos horizontals de aterros previamente e xecutados, desde que sejam adotadas precaugées especiais no projeto ena execu 30 dos mesmos, tais como: compactagao adequada, inclinagdes convententes dos taludes, distancias minimas dos elementos as bordas do aterro, terreno de funda <0 com suficiente capacidade de suporte, entre outras. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 7187/1987 7 7.1.5 Empuxo d'agua 7.1.5.1 0 empuxo d'agua e a subpress3o devem ser consideradas nas situagdes mais desfavoraveis para as verificages dos estados limites, sendo dada especial aten ¢a0 ao estudo dos niveis maximo e mfnimo dos cursos d'agua e do lengol freatico. de seu No caso de utilizago de contrapeso enterrado é obrigatéria, na avalia peso, a consideragao da hipdtese de submersdo total do mesmo, salvo comprovagao da impossibilidade de ocorréncia dessa situagdo. 7.1.5.2 Nos muros de arrimo deve ser prevista, em toda a altura da estrutura, u ma canada filtrante continua, na face em contato com o solo contido, associada a um sistema de drenos, de modo a evitar a atuacao de pressdes hidrostaticas. Caso contrario, deve ser considerado nos célculos o empuxo d'dgua resultante. 7.1.5.3 Toda estrutura celular deve ser projetada, quando for o caso, para resis tir ao empuxo d'agua proveniente do lencol fredtico, da agua livre ou da agua de acumulagdo de chuva. Caso a estrutura seja provida de aberturas com dimensdes ade quadas, esta ago nio-precisa ser levada em consideracao. 7.1.6 Forgas de protensdo Conforme definido na NBR 7197, a forga de protensdo é caracterizada pelas segu tes grandezas: = forca maxima aplicade 3 armadura de protensdo pelo aparelho de tracao; +x=0); P,- Pos perda de forga a ser considerada no caso de armadura pré-tracionada, forga maxima aplicada ao concreto no ato da protensao (t AP (x) 8 (4) = valor da perda de protensio na abscissa x no tempo t. valor da perda imediate de protens3o na abscissa x e no tempo t#0; Vl? Fluéneta Deve ser atendido o disposto na NBR 7197. 7.1.8 Retragio Deve ser atendido o disposto na NBR 7197. 7.1.9 Yartagdes de temperatura 7.1.9.1 Nas estruturas objeto desta Norma, deve ser considerada uma variacao uni forme de temperatura de + 15°C, Combinada com essa variagdo, deve ser considerada, ao longo da altura de cada segao transversal, a distribuicao de temperatura defi da na Figura 1, conforme os valores fornecidos na Tabela 1. icenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 2 Nan 7187/1987, q Te hy = 03h + 0,15m «4 010m hg = 03h + + hs = 0,3n Ts + 0,10M + Mpg Figura 1 — Diagrama da distribuigo de temperatura ao longo da altura da peca. Tebela 1 — Valores das ordenadas do diagrama de distribuigdo da temperatura em fungio da altura total da pega. h TI 12 13 (mn) (°c) Cc) °c) 0,2 8,5 3,5 0,5 Ok 12,0 3,0 1,5 0,6 13,0 3,0 2,0 > 0,8 13,5 3,0 2,5 7.1.9.2 Para a determinagao das solicitagées, a distribuig3o indicada pode ser linearizada pela expressao: onde: Ty) é a temperatura na fibra de cota yj b(y) € a largura da segdo transversal na fibra de cota y, conforme a Figu + y | = vi Figura 2 ra 2. 7.1.10 Destocanento de fundagées Se a natureza do terreno ¢ o tipo de fundagdes permitirem a ocorréncia desloca mentos que induzam a efeitos apreciaveis na estrutura, as deformagées —impostas decorrentes devem ser levadas em consideragao no projeto. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. Sr 7.2 Ages varidveis Sa0 as ages de carter transitdrio © compreendem, entre outras: a) as cargas méveis; b) as cargas de construgao; c) as cargas de vento; d) © empuxo de terra provocado por cargas moveis; e) © efeito din’imico do movimento das aguas. T.21 Cargas méveis 7.21. 0s valores caracterfsticos das cargas miveis verticais sao Fixados nas NBR 7188 Cargas verticais e NBR 7189 ou pelo proprietério da obra. 7.2.1.2 Efeito dinamico das cargas movets 0 efeito dinamico das cargas mveis deve ser analisado pela teoria da Dinamica das Estruturas. £ permitido, no entanto, assimilar as cargas méveis as cargas es taticas, através de sua multiplicagao pelos coeficientes de impacto definidos a seguir a) nos elementos estruturais de obras rodoviarias: @ = 1,4 - 0,007% ¢ 1,005 b) nos elementos estruturais de obras ferro \r ~ = 0,001 (1600 - 60\/2 + 2,252) 41,2, sendo 2 0 comprimento, em metros, de cada vao tedrico do elemento —_—carregado, qualquer que seja o sistema estrutural. No caso de vaos desiguais, em que o me nor vao seja igual ou superior a 70% do maior, permite-se considerar um vao ide, al equivalente & média aritmética dos vos tedricos. No caso de vigas embelango, 1 € tomado igual a duas vezes o seu comprimento. N3o deve ser considerado o im pacto na determinag3o do empuxo de terra provocado pelas cargas méveis, no calcu lo de fundagdes e nos passelos das pontes rodoviarias. 7.2.1.3 Forea contri fuga 7.2 xo deve ser considerada atuando na superficie de rolamento, sendo o seu valor 3.1 Nas pontes rodovidrias em curva, a forga centrifuga normal ao seu ei caracterTstico determinado como uma frag’o C do peso do vefculo tipo. Para pon, tes em curva com raios inferiores a 300m, C= 0,25 e para raios superiores a 300m 75/R, sendo R 0 raio da curva em metros. Os fatores acima jd incluem o efeito dinamico das cargas moveis. 7.2.1.3.2 Nas pontes ferrovidrias em curva, a forga centrifuga deve ser conside rada atuando no centro de gravidade do trem, suposto a 1,60m acima da superficie defini ja pelo topo dos trilhos, sendo seu valor caracterfstico tomado como uma fragdo C da carga mvel, com os valores a seguir indicados: Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 0 NBR 7187/1987, a) para pontes destinadas a linhas de bitola larga: C= 0,15 se R < 1200m5 C = 180/R se R > 1200. b) para pontes destinadas a linhas de bitola estreita: C= 0,10 se R < 750m; € = 75/R se R > 750m. 7.2 © choque lateral das rodas, considerado apenas em pontes ferroviarias, € equipara 4 choque lateral do a uma forga horizontal mével, aplicada na altura do topo do trilho, normal ao eixo da linha, com um valor caracterfstico igual a 20% da carga do eixo mais pesa do. Em pontes curvas em planta, no se deve somar o efeito do choque lateral 30 da forga centrifuga, considerando-se dentre os dois apenas 0 que produzir maiores solicitagées. Em pontes com mais de uma linha, esta acao sd é considerada em uma delas. 7.2.1.5 Ffettos da frenagao e da aceleragao 7.2.1.5.1 0 valor caracter{stico da forca longitudinal provocada pela frenagao ou pela aceleracéo de vefculos sobre as pontes deve ser tomado como uma frag30 das cargas méveis, consideradas sem impacto. 5.2 Nas pontes rodovidrias, a forga longitu 7.2 acelerag3o dos veTculos deve ser considerada aplicada na super al devida a frenagio ou je de rolamento e igual a0 maior dos sequintes valores: 5% do peso do carregamento do estrado com as cargas méveis distribuidas, exclufdos os passeios, ou 30% do peso do veTculo tipo. 7.2.1.5.3 Nas pontes ferrovidrias, a forga longitudinal devida & frenac3o ou acelerago deve ser considerada aplicada no topo dos trilhos ¢ igual ao maior dos seguintes valores: 15% da carga mével para a frenacdo ou 25% do peso dos eixos motores para a acelerag3o. 7.2.1.5.4 No caso de pontes con mais de uma linha, considera-se a forga longitu al em apenas duas delas: numa considera-se a forca de frenagao e na outra a forga de aceleragao ou metade da forga de frenac3o, adotando-se a malor das du as. Estas forgas sdo consideradas atuando no mesmo sentido, nas duas Tinhas que correspondem 4 situacao mais desfavordvel para o dimensionamento. 7.2.2 Cargae de construgao No projeto e cilculo estrutural devem ser consideradas as acdes das cargas pass veis de ocorrer durante o perfodo da construgao, notadamente aquelas devidas a0 peso de equipamentos e estruturas auxiliares de montagem e de langamento de ele nentos estruturais e seus efeitos em cada etapa executiva da obra. 7.2.3 Carga de vento Deve ser atendido o disposto na NBR 6123. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 7187/1987 4 7.2.4 Pressio da dgua em movimento A pressao da agua em movimento sobre os pilares e elementos das fundagdes pode ser determinada através da expressdo: mt 2 pok v2 Onde: p & a pressao estatica equivalente, emkN/m?; v, @ a velocidade da agua em m/s; k & um coeficiente dimensional cujo valor é 0,34 para elementos com seco transversal circular. Para elementos com segdo transversal retangular, o valor de k é func3o do Angulo de incidéncia do movimento das dguas em re lagao ao plano da face do elemento, conforme a Tabela 2. TABELA 2 — Valores de k em fungdo do Sngulo de incidéncia Angulo de incid&ncia k 30° 0,71 45° 0,54 0° 0 a) Para situagoes intermedidrias o valor de k deve ser obtido por interpo. lacdo linear; b) A pressio p deve ser considerada sobre uma area igual & da projecio do glemento num plano perpendicular 4 direcao do movimento da agua. Para elementos com segdes transversais outras, consultar a bibliografia espe cializada para a determinagao do fator k. amico do movimento das aguas 12.5 EF 0 efeito dindmico das ondas ¢ das aguas em movimento deve ser determinado atra vés de métodos baseados na hidrodinamica. 7.3 Agdes excepetonaia Sao aquelas cuja ocorréncia se dé em circustancias anormais. Compreendem os cho ques de objetos mdvels, as explosdes, os fendmenos naturais pouco frequentes, co mo ventos ou enchentes catastréficas e sismos, entre outros. 7.3.1 Choques de objetoe mivets 0s pilares passiveis de serem atingidos por vefculos rodoviarios ou embarcacées em movimento devem ter sua seguranga verificada quanto aos choques assim provoca dos. Dispensa-se essa verificago se no projeto forem inclufdos dispositivos ca pazes de proteger a estrutura contra este tipo de acidente. 7.3.2 Outras agdee excepetonaia As verificacgdes de seguranca quanto 4s demais acgdes excepcionais somente devem ser feitas em construgSes especiais, a critério do proprietario da obra. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 2 NBR 7187/1987 8 RESISTENCIA DOS MATERIAIS Os materiais a serem empregados nas construgées de que trata esta Korma devem a tender aos requisitos de resisténcia e comportamento indicados a seguir, ou em normas especTficas, quando nao mencionados neste texto. 8.1 Ago para avmadura As armaduras das pegas de concreto armado ou protendido podem ser consti tufdas de fios, barras e cordoalhas de aco. 8.1.1 Ago para as armaduras nao protendidas 0 ago para as armaduras nao protendidas deve atender ao especificado na NBR 7480, adotando~se para o valor caracterfstico da resisténcia 8 tragio, f,, a re téncia caracterfstica de escoamento da categoria do aco empregado. 8.1.2 Ago para as armaduras de protensdo 0 aco para as armaduras de protensao deve atender ao especificado nas NBR 7482 ¢ NBR 7483. Adota-se, para valor caracteristico da resisténcia & tracdo fF... no caso de barra e fios, 0 valor mfnimo da tensio a 1% de alongamento da categoria do ago empregado e, no caso de cordoalhas, 0 valor nominal que corresponde ao quociente da carga minima a 1% de alongamento pela drea nominal da seco, de cordo com a categoria do aco. 8.1.2.1 Déagrana tensdo-deformagao de eéleuto do ago para ax armadurae de rensdio Nos projetos eleborados segundo esta Norma, os diagramas tensao-deformacgio de calculo do ace para as armaduras de protensao sao os indicados na Figura 3. Op ford foya= Ky Fra] Kofprta 1% FIGURA 3 — Diagrama tensdo-deformaciio de cilculo do ago de protensio 8.1.2.1.1 0s valores dos fatores Ky € Ky so indicados a seguir: 2) agos tipo RN: Ky = 0,755 K, = 0,85; 0,80; Kk, = 0,90. b) agos tipo RB: Ky 8.1.2.1.2 0 valor de cdlculo da resisténcia 3 tragéo do aco f, 4 é obtide divi yd dindo-se F,,, pelo coeficiente y, definido no capitulo 10. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. cS, 8.1.2.1.3 0 mddulo de deformagao longitudinal FE, deve ser tomado igual a 200 GPa para os fios, e 195 GPa para as cordoalhas. 8.1.2.2 Relawapao do ago para as armaduras de protensio A relaxagao do aco para as armaduras de protensdo deve ser levada em conta, nos projetos, na forma prevista na NBR 7197. 8.1.3 Fadiga do ago para as armaduras néio protendidas 8.1.3.1 0 comportamento & fadiga do aco das armaduras nao protendidas deve ser determinado através de ensaios de flex3o 3 fadiga de vigas de concreto armado.Nes tes ensaios, a armadura deye ser submetida 2 uma tensin méxima igual a 0,7 Fy, com uma repetigao de 2x 10 vezes. A resisténcia caracterfstica & fadiga af, é definida, para barra e fios, como o quantil de 10%, e para elementos de ancoragem, come o quanti! de 50%, obtidos a partir desses ensaios. Na auséncia de resultados de ensaios, devem ser adotados para Af, os seguintes valores: 250 MPa para bar ras lisas e 150 MPa para barras de alta aderéncia. Em alguns casos, estes valores devem ser reduzidos pela aplicagao dos coeficientes multiplicadores f indicados a sequir: a) barras curvas ( alo de curvatura): [ 1-1,5 (¢/r) J; b) solda pontilhada ou continua: 0,4; c) solda de topo: 0,7. 8.1.3.2 A resisténcia a fadiga de elementos de ligagdo deve ser comrovada, quan do for 0 caso, por testes realizados pelo fabricante. 8.1.4 Fadiga do ago para as avmadunas de protensdo B.1.K.1 A resistncia caracterfstica af, € definida, para fios e cordoathas, como 0 quantil de 10%, € para elementos de ancoragem, como © quantil de 50%, obti_ dos a partir de ensaios em que a armadura de protenséo é submetida a uma tenso maxima igual a 0,85 toy? com uma repeticao de 2 x 10° vezes. Na auséncia de re, sultados de ensaios, devem ser adotados para Af, os seguintes valores: a) fios lisos: 200 MPa; b) fies com saligncias: 150 MPa; c) cordoathas: 300 MPa, e d) barras de alta resisténcia: 80 MPa. 8.1.4.2 Os valores acima so validos nos casos em que o ago de protensao — est ‘em contato direto com o concreto da estrutura. Quando se tratar de cabos consti. tufdos por fios ou cordoalhas dispostos em bainhas injetadas ou nao, pode ser ne cessario adotar valores menores. 8.1.4.3 A resisténcia fadiga em concectores ou dispositivos de ancoragem deve ser comprovada, quando for o caso, por testes realizados pelo fabricante. Licenga de uso exclusiva para Petrobrés S.A. “ N@R 7197/1987 8.2 Conereto 0 concreto empregado nas construgées realizadas segundo esta Norma deve ser dosa do e controlado conforme o prescrito na NBR 6118, 8.2.1 Kesisténcia do conereto 8.2.1.1 Resiaténcia do concreto a compressao 0s concretos sao clasificados em categorias, em fungio do valor da -resisténcia caracterfstica 3 compress’o fF, aos 28 dias, conforme recomendado na NBR 6118, de acordo com a Tabela 3. Recomenda~se empregar as categorias de conereto em fun ¢%0 do tipo de estrutura, conforme Tabela 4 TABELA 3 — Categorias do concreto em funcio de suas resistencias caracteristicas Categoria | cl2 | cié | czo | c25 |c3o0 }c35 jcuo chs |cs0 Foy. (Pa) 12 16 20 25 30 35 4o 45 50 ck TABELA 4 — Categorias de concroto recomendadas em func do tipo de estrutura Pecas em concreto simples ci, cl Pegas.em concreto armado C16, 20 © 25 Pecas em concreto protendido | ¢25 a C50 8.2.1.2 Resisténeia do conereto a tragio 8.2.1.2.1 0s valores estimados da resisténcia caracterfstica do concreto A tra G30 Foy, 205 28 dias sio indicados na Tabela 5, para cada categoria de concreta TABELA 5 — Valores de f, 4 em funcdo das categorias do concreto Categoria ae [a c20 | c2s | c30 | c35 | cho | chs | cso Fea (Wa) [11 [3 1,6 | 1,8 | 2,0 | 2,2 | 24 [26 | 2,8 8.2.1.2.2 Para idades inferiores a 26 dias, f_,, pode ser estimado em fungao da ‘stica 3 compressio do concreto a j dias, pela seguinte ex resisténcia caracte pressao: 7 273 Fotg 7 O21 Fay? 7 m MPa. sendo Foy, © Foz expressos em MPa Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 7187/1987 16 8.2.2 Modulo de deformagao longitudinal @ compreasao do concreto 8.2.2.1 0 mddulo secante de deformagdo longitudinal 3 compress3o do concreto Eom 205 28 dias, & 0 indicado na Tabela 6, para cada categoria de concreto. TABELAG — Valores de E__ em fungio das categorias do concreto Categoria | C12 ae | c20 | c25 | c30] c35 | cho] chs] cso Eo, (GPa) 26 275 | 29 | 30,5 32| 33,5 35 36 37 8.2.2.2 Para i jades inferi pode ser calculado pela expres sao: sendo Ej expresso em GPa e Fem MPa. 8.2.2.3 Para solicitagdes instantaneas, utiliza-se o nédulo de deformagao tan gente, igual a 1.1 Ea 8.2.3 Fluéneta do conereto Adota-se 0 disposto na NBR 7197. 8.2.4 Retragio do cone Adota-se 0 disposto na NBR 7197. 8.2.5 Conficiente de dilatagio térmica do conereto Deve ser adotado, nos projetos elaborados segundo esta Norma, para o coeficien te de dilatag3o térmica do concreto, o valor 10° /°C. 9 DETERMINAGAO DAS SOLICITAGOES E DESLOCAMENTOS 9.1 Detertnagao das solicitages nov estados limites de utilizagao 9.1.1 As combinagdes das solicitagdes nos estados limites de utilizag3o devem ser determinados conforme 0 prescrito no Capitulo 10. 9.1.2 Nas determinagées das solicitagées de qualquer origem, inclusive as pro yocadas pela retragao e variag&o de temperatura, devem ser utilizados critérios de calculo que considerem a rigidez dos elementos estruturais no estado fissura do. Como simplificagao pode-se admitir que a estrutura se comporte | ¢lasticamen te no estadio |. 9.1.3 Na anlise de estruturas hiperestaticas, a rigidez deve ser determinada considerando-se as larguras efetivas de mesa definidas no Capitulo 11. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 6 NBR 7187/1987 9.1.4 As solicitacdes em estruturas com elementos sujeitos a torcdo devem ser determinadas considerando um dos seguintes valores para a rigidez 4 torgao: kK, = 0,30 £,.¢ Kyig = 0010 EQ-€ Kiyp = 005 EQ-c onde: K, &a rigidez A torco no estédio | ( ndo fissurado), aplicavel a pecas em que nao é atingido 0 estado limite de formagao de fissuras; Krim & 2 Tigidez & tori no estddio 11 (Fissuras de flexio), aplicdvel a pecas onde € atingido 0 estado limite de formacao de fissuras por flexi Kiyz @ 2 rigidez & torcdo no estadio II (fissuras de torcao), aplicdvel a pecas onde € atingido o estado limite de formacdo de fissuras por torcdo ou forga cortante; C 0 momento de inércia torgéo no estado nao fissurado. 9.1.5 Nas estruturas em que as solicitagées s&o alteradas ao longo do tempo pe. la fluncia e retrag3o do concreto, em especial nos casos de modificagées do es quena estatico ou de imposigdo de deformagdes durante a construc, as sol ta goes devem ser determinadas nas idades e si aces que provoquem as —_condigdes mais desfavorveis. 9.1.6 As solicitacdes provocadas pela retracdo podem ser determinadas levando se em conta o al {vio produzido pela fluéncia do concreto. 9.1.7 Nas estruturas protendidas com elementos tensores externos nao aderentes, as solicitagdes nas secdes € as forcas nesses elementos devem ser determinadas separadamente, considerando-se que estas estruturas so internamente hiperestati cas. 9.1.8 As estruturas hiperestaticas dimensionadas no estado limite Gitino, empre gando-se critérios de redistribuigdo de esforgos, devom ser verificadas nos esta dos limites de utilizagéo e de fadiga, sem a consideracdo da redistribuicao. 9.1.9 As lajes dimensionadas combase na teoria das charneiras plasticas devem ser também verificadas nos estados limites de utilizacdo e de fadiga, para so citagdes determinadas pela teoria elastica das placas. 9.2 Determinagdo dos deslocamentos nos eatadoe limites de utilizacao 9.2.1 Deslocamentos em eetruturas de conereto armado Para a determinacao dos desiocamentos em estruturas de concreto armado devem ser utilizados critérios de cdlculo que considerem a rigidez dos elementos estrutu rais no estado fissurado. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 7187/1987 7 9.2.11 & flexdo 9.2.1.1.1 08 deslocamentos num instante t devidos 4 Flexo so determinados por integragao da curvatura total (1/r), a0 longo do eixo do elemento estrutural, plicando-se o principio dos trabalhos virtuais. 9.2.1.1.2 A curvatura total é admitida como sendo a soma das curvaturas imediata (i/r),, de fluéncia (I/r). e de retragao (I/r) (ir), = Csr), + Ul + OE, a curvatura imediata € determinada pela expresso: (r), (oy * g/d Onde: fgq € 2 deformagio relativa média do aco, considerada a participasdo do con creto entre fissuras, determinada conforme em 10.12.53 fgg % a deformagao relative média do concrete em valor absoluto, na Fibra mais comprimtda ; da altura til da peca. 9.2. cdlculo dos deslocamentes deve ser conduzido como descrito em 9 -3. Nos casos em que a tensiio de tragio no concreto é inferior at... © 2. tk 9.2. éncia da armadura, pode ser calculada pela expressio: -4 A curvatura devida 3 fluéncia do concreto (1/r)_,, desprezada a infly (7). Fe. AID, onde ¢ € 0 coeficiente de fluéncia definido pela NBR 71973 (ft), € a curvature imediata devida as acGes permanentes 9.2.1.1.5 A curvatura devida 4 retragao (1/r) desprezada a influgncia da arm cs? dura, pode ser determinada pela expresso: (sr). = &eg/d Onde: egg a deformacdo relativa devida 4 retracdo definide pela NBR 71975 d@ Ga altura Gti. 9.2.1.1.6 Nos casos em que se impde a determinagdo dos deslocamentos com maior rigor, em especial para pontes de grande véo © estruturas em vigas pré - moldadas com lajes moldadas "in situ", os efeitos da flugncia do concreto e da retragao diferencial entre as fibras extremas dos elementos devem ser considerados, poden do ainda ser levada em conta a influéncia da armadura. 2 Destocamentos devidus de foreas norm 9.2. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 8 BR 7187/1987 9.2.1.2.1 Os deslocamentos devidos s Forgas normais de tragao devem ser calcu lados levando-se em conta 2 contribuigao do concreto & trago. Este cdlculo pode ser efetuado com base na expresso do alonganento médio da armadura, conforme de finido em 1012.5. 9.2. pressao pode ser feito como descrito em 9.2.2. +2,2 0 calculo dos deslocamentos provocados pelas forcas normais de cor L > de: 2 torpdo 9.2.1.3 De ocarnent 9.2.1.3.1 Para a determinagao dos deslocamentos imediatos provocados pela tor g80 devem ser consideradas as rijezas indicadas em 9.1. 9.2.1.3.2 Os deslocamentos provocados pela Fluéncia do concreto devem ser obti dos multiplicando-se os valores dos deslocamentos imediatos por ¢, quando utili zado 0 valor Ky, © por 0,3%, quando utilizados os valores Ky), ou Ki, 9.2.2 beele ido Para a determinacéo dos deslocamentos em estruturas de concreto protendido com protensio completa ou limitada, devem ser utilizados critérios de cdlculo que consideren 8 rigidez dos elementos estruturais no estédio 1, No caso de estrutu igidez no estado fissurado. 9.2.2.1.1 0s deslocamentos imediatos so determinados através de una andlise e lastica com a consideragao das agdes permanentes, das acdes variaveis e da pro tensio inicial, 0 médulo de deformag3o longitudinal do concreto é a secante, de acorde com a Tabela 6. 9.2.2.1.2 © deslocamento diferido numa secao pode ser considerado subdividido em a) deslocanento devido & perda diferida de protensio: b) deslocamento devido 3 fluéncia do concreto; c) deslocamento devide & retrace do concreto. 9.2.2.1.3 0s deslocamentos devidos 3 perda diferida de protensao devem ser com putados considerando-se um comportamento elastico da estrutura, submetida as di ferengas de solicitagdes correspondentes 4 perda de protensao. 9.2.2.1.4 05 deslocamentos devidos 8 fluéncia do concreto para as acbes perma nentes de valor constante e aces de protenso devem ser determinados multip! cando-se 0s deslocamentos imediatos pelo coeficiente de fluéncia ¢ para as acées t =0,5 (Pt ed] L6 para as agées de protensdo, em que P, é a forga de protensio inicial FP? e permanentes de valor constante, e por um coeficiente igual a (ap, - Po) € a perda diferida da forca de protensao. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 7187/1987, 19 9.2.2.1.5 0s deslocamentos devidos 3 retrac3o devem ser determinados consideran do-se os valores dos encurtamentos de retragio definidos na NOR 7197. As prescri ges constantes de 9.2.1.1 sobre os deslocamentos devidos 4 fluéncia e retracéo diferenciais devem ser observadas. 9.2.2. co sucessivos devem ser determinados com a constderacao da variagio do médulo 6 0s deslocamentos imediatos e diferidos de pontes executadas em balan de deformagdo longitudinal e do coeficiente de fluéncia ac longo da pega e do tempo. 9.2.2.2 Deal mentos devidos ds foreas n 9.2.2.2.1 Os deslocamentos axiais imediatos devidos as forgas normais devem ser determinados pela teoria elastica. 9.2.2.2.2 0s deslocamentos axiais diferidos podem ser determinados, desprezando -se 0 efeito da armadura, por integragao, ao longo do elemento estrutural, dos encurtanentos calculados pela expresso a seguir: co. tae “cy ceg= EO + eg? £28 Onde: Seo € a tensao de compressao no concreto no centro de gravidade da secao devida 8s acdes permanentes. 9.2.2.3 Des pntos devidos 9.2.2.3.1 Para a determinagio dos deslocamentos imediatos provocados pela tor ¢ao, deve ser considerado o sequinte valor para a rigidez & torcao: K 0,30 €.c. 9.2.2.3.2 0s deslocanentos diferidos provocados pela Fluéncia so obtidos multi plicando-se os valores dos deslocamentos imediatos pelo coeficiente de fluéncia te 9.3 Detwrmiragio dae coltettagdee para os ¢ tee iltimen 9.3.1 As solicitagdes atuantes de calculo § nos estados limites Gltimos jact,d vem ser determinadas com a consideracdo das agées Indicadas no Capitulo 7, mult plicadas pelos coeficientes de seguranga definidos no capftulo 10. Estas solicit tacbes podem ser consideradas proporcionais as determinadas numa andlise elasti ca. 9.3.2 Devem ser analisadas as solicitagdes variaveis com o tempo que conduzam a situagoes orf as de dimensionamento, considerando todas as fases de construcao da estrutura. 9.3.3 As solicitagées atuantes de cdlculo para os estados limites dltimos podem ser determinadas através de uma andlise nao linear, em que as deformagdes do con icenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 20 NBR 7187/19% creto € do aco sao obtidas com base nas curvas tensdo-deformagao definidas na NBR 6118 para o dimensionamento no estado limite dItimo. Nesta andlise pode ser desprezado o aumento de rigidez provocado pela exist@ncia de concreto tra: entre fissuras. 9.3.4 As estruturas protendidas com cabos externos sem aderéni devem ser veri, ficadas através de uma analise nao linear, considerando-as como intermamente hi perestaticas. 9.3.5 As solicitacbes em estruturas com elementos sujeitos a torgao devem ser determinadas considerando os valores para a rigidez & torgZo dados em 9.1. 9.4 Deberinagdo das sot dos © estado Limite ultimo de flambagem com etricas de 28 ordem considera 3g ge 9.4.1 A andlise de estruturas sujeitas a efeitos geométricos de 2% ordem deve ser realizada com a considerago de nao linearidade fIsica e geométrica. A com binag3o das agoes a considerar nesta analise é a definida em 10.2. 9.4.2 A determinagio das solicitacdes decorrentes desta analise para os tipos de estruturas mais correntes deve ser feita de acordo com os métodos de cAlculo apresentados en 10.10. 9.4.3 Elementos estruturais tais como vigas de contraventamento, vigas de amar ragio das fundagdes, sapatas, blocos de coroamento, estacas, tubuldes e tiran tes ancorados no solo, que sé unem a pecas sujeitas a efeitos geométricos de 22 ordem, devem ser analisados no estado limite Gltimo, considerando as solicita ges adicionai$ provocadas pelos deslocamentos de 2° ordem. 9.4.4 A deterninagie dos destocamentos inicials da estrutura, que definem a con figuraco inicial para a andlise nao linear no estado limite Gitimo, deve ser feita no estado de utilizagao. Na determinago da configuraco inicial esquemati zada na Figura 4 devem ser considerados: a) a excentricidade adicional ou a inclinac8o nao intencional definida em 10.10.45 b) os deslocanentos imediatos no estado de utilizacdo; c) os deslocamentos diferidos provocados pela fluéncia e retrac3o do con creto e pela relaxago aparente dos acos de protensio para agées per manentes, multiplicados por y, = 1,1. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 7187/1987 desvio devido a inclinagGo nGo intencional deslocamento imediato --deslocamento diferido osicdo | configuracao inicial para feories @ andlise de flambagem destocamento da fundagdo FIGURA 4 — Esquema da contiguracdo inicial para a andlise no estado limite Gltimo de flambagem cam a considers: dos efeitos geométricos de 2 ordem. 10 VERIFICAGAO DE SEGURANCA 10.1 Generatidadee 10.1.1 As verificagdes de segurenga de que trata o presente capitulo basei na definico de seguranca enunciada em 4.3. 10.1.2 As solicitagdes atuantes de calculo S em cada estado limite s3o ob ct yd tidas conforne descrito no capftulo 9 aplicando-se A estrutura combinagées das agdes caracterfsticas, alternadas pelos coeficientes de seguranga y,. Para le var-se em conta a possibilidade reduzida de atuagéo simultanea das diversas car gas variaveis, utilizamse coeficientes de combinacio y . 0s valores dev, @ ¥ sio fornecidos nos Itens a seguir 10.1.3 As combinagses possfveis de agdes devem ser estudadas de modo a produ zir 0 efeito mais desfavordvel na pega ou secdo considerada. Por esta razio, os coeficientes y, podem ter dois valores, conforme @ agao tenha efeito favoravel ou desfavorave! para o dimensionamento. € a sequinte a express3o da conbinac3o Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 2 NBR 7187/1987 Fundamental de agdes: Fk + y Fk + %, York * Y, cPlcerestte)k * %q Fa, = peso préprio e demais acdes permanentes, excetuando-se a forga de protensio e as coacae Fok * forge de protensio; Fy. = aes variaveis, definidas no capitulo 73 Fae = ages excepcionais. 10.1.4 No que concerne as resisténcias dos materiais, deve-se adotar, nas ver Ficagies de seguranga, 03 coeficientes de minoragio y, definidos em 10.4, de acordo com a expressio a seguir = resistGncia de cdtculos f= resisténcia caracterfstica. 10.2 de agdes wi As combinagdes de agdes a adotar nas ver icages de sequranga dos estados lim tes iiltinos devem corresponder as seguintes situacdes: A expressiio da combina: inte forma Fundamental assume a sea 1,35 afte, ae fis} a Fok {33} pk * 199 Fcorcsate)k {ot Fak * Jo PP5.2, Fy : \ d Nesta expresso os valores de y, na parte superior das chaves devem ser usados quando a respectiva aco provocar efeitos desfavoraveis e os valores na parte in ferior, quando a respectiva agao provocar efeitos favoraveis. 10.2.1.2 As combinagdes a serem consideradas nas verificagées de seguranga so obtidas por aplicagées sucessivas da expressdo acima 10.2.1.3 Em cada aplicagao, uma das agdes var! Sveis é escolhida como basica e re presentada pela notacdo F_4,, sendo as denais acdes varidvels concomitantes re presentadas por Fyij- 10.2.1.4 No caso de carga mével, o conjunto de agdes descrito em 7.2.1 deve ser considerado na combinagao fundamental como uma ago variavel inica, afetada dos mesmos coeficientes. 10.2.2 As acées de cardter excepcional somente s3o consideradas por determinacao expres sa do proprietario da obra, cabendo a este fixar seus valores caracterfsticos Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 7187/1987, os cocficientes yp © y para as combinagées representativas dessas situacdes. f 10.3 Combinapdes de aydes nos estudos L imétes de uttitsagde Consideram-se nas verificagdes de seguranca dos estados limites de uti izacdo as sequintes combinacdes, de acordo comasua probabilidade de ocorréncia, valendo pa ra tais combinacbes 0s critérios enunciados em 10.2.1. 10.3.1 Com ao rane a7 Fok * Flee wes + tedk * Fak * 2-7 55) 10.3.2 Combinaeao fregitente Fa = Fox * Fok * Ficcecsete)k {083 Fac + 4 Fix O coeficiente y, da acado Fyig temo valor de 1,0 para pontes ferroviarias e 0,8 para as demai we permanente cetestte)k 10.4 ree a As resisténcias dos materiais fy nas verificagdes de sequranga dos estados Li mites Gitimos devem ser consideradas para as sequintes situagées WALL Stemagden no Os valores, dos cocficientes de minoragdo das resisténcias dos materiais a serem a dotados 30: Goncreto = y= 145 Aco - 1,35 10.4.2 Stiuagdes excepetor 0s valores dos coeficientes de minorag3o das resisténcias dos materiais a serem adotados, observade © disposto em 10.2.2, sao; - 1 Conereto ~ ¥, 3 Aco. - 1,0 10.5 Reetaténe lee de 0s diagramas de cdlculo para os materiais, nas verificagdes de seguranga dos esta dos limites de utilizagdo, baseiam-se, conforme 0 caso, em valores médios ou em valores caracteristicos, adotando-se coeficientes de minoragdo y= 1,0. mite riltimo de perda de equilébrio 10.6.1 0 estado limite Gitimo de perda de equilibrio deve ser verificade quando © conjunto da estrutura, assimilado a um corpo rigido, possa sofrer movimentos ta. is como destizamento, tombamento, basculamento, deslocamento dos ap: e Flutua cao, entre outros, Licenga de uso exclusiva para Petrobris S.A. 24 NBR 7187/1987 10.6.2 A verificacdo deste estado limite consiste em satisfazer a expresséo baixo: - <1 + 0,5 0,9 Foks 11 Fokn of Falke 0,5 2 Faikal 20 onde: Foks = valor absoluto das acgdes permanentes estabilizantes; Foun = valor absoluto das aces permanentes ndo estabilizantes; Fain valor absoluto das acées variaveis n3o estabilizantes. 10.6.3 As agdes © respectivos coeficientes , que figuram na desigualdade aci ma devem ser aplicados & estrutura, numa verificacdo adicional de estado limite dltimo. 10.7 Fstade Limite ultimo de reatevdn O estado limite de resisténcia sob solicitagdes normais refere-se as solicita des de conpressao, tragdo e Flexdo que provocam tensdes normals & segdo que es 14 sendo verificada. A verificacdo de seguranca é feita conforme os itens perti nentes da NBR 6118, com a consideragdo do pré-alongamento do ago de protensao, quando for © caso. Os coeficientes de sequranca e de minoracdo das resisténcias dos materiais séo os dados em 10.2 10.4 desta Norma. Nos estruturas — protendi das en que a armadura de protenséo ndo € aderente, a verificagao deste estado |i. mite deve ser feita por processos apropriados 10.8 A verificagao da resisténcia 4 forca cortante das lajes e das almas das vigas, cujas armaduras longitudinais tenham sido dimensionadas conforme 0 disposto em 10.7 desta Norma, deve ser feita da maneira adiante descrita. Os valores dos coe ficientes de seguranca ¢ dos coeficientes de minoracao das resisténcias dos mate riais sao os dados em 10.2 e 10.4. 10.8.1 para a forge cortante 10.8.1.1 Somente nas lajes ¢ nas vigas largas, isto 6, vigas em que a largura é igual ou maior que cinco vezes a altura total, pode ser dispensado 0 emprego de armaduras para a forga cortante. A verificacéo deste estado limite € — atendida desde que, em cada secdo situada a uma distancia da face de um apoio direto ma ior do que a altura dltil, seja satisfeita a condigdo: Veg < Yj sd Rdl Ond Vgq € a forca cortante solicitante de cdlculo ¢ Vay, € a forga cor tante resistente de cdlculo, determinada pela expressaoa seguir: Vea) = Trak (1 +50 py) bid nga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 7187/1987_ 25, Nesta expresso: k =1,6-d 41 (d em metros), e A s1 ° + 0,02, Ba Sendo A,, a drea de armadura de tracdo, devidamente ancorada além da interses3o do eixo da arwadura com uma reta inclinada de 45° que passa pela borda comprida da segdo verificada, conforme Figura 5. 0 valor de ta, € obtido da Tabela 7, con forme a categoria do concreto. 7 oo bo by \ | + te + t tT aL Ast Ase 7 FIGURA 5 ~ Arnadura do soto Aye 2 considarar no céloulo de Veg, TABELA 7 — Valores". em funcio das categorias do concrete Categoria cl2 C16 20 cas 30 035 cho chs | c50 a 0,18} 9,22| 9,26 | 9,30 | 0,34 | 0,38 | 0,42 | 0,46] 0,50 Re (yea) 10.8.1.2 Nos elementos estrutur is submetidos a forcas normais de compressao, in clusive protensiio, pode-se majorar o valor de Vaq, multip ando-o pelo coefici ente , dado na expresso a segu Onde: Mc4, € © momento solicitante de calculo na segdo em ver agaoe MEO mo 'o 2 mento de descompress3o na mesma seco. Este momento € 0 que anula a tensdo sob @ protensio de cdlculo (Noy 2 H.4) @ sob os efeitos das demais Forgas normais de cdlculo, desprezando-se os momentos Fletores concomftantes. 05 valo res de cdlculo das forcas normais devem ser os que conduzem ao menor valor ab soluto de M.. 'o 10.8.1.3 No caso de haver uma carga linear, paralela & linha de apoio, aplicada 2d do eixo de um apoio, 0 valor de Vay, pode ser multiplica a uma distancia a, do por Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. we NBR 7187/1987. desde que sejam satisfeitas as sequintes condicées: a) no caso de um apoio extremo, a armadura longitudinal de tragao neces sdria sob a carga deve ser prolongada até 0 apoio e encorada além de sua faces b) no caso de um apoio intermediario, a armadura longitudinal de tracdo necessaria sobre 0 apoio deve ser prolongada até a carga e ancorada além de sua linha de agdo; ¢) a grandeza £, 6 Vag), determinada na secdo da face do apoio conside 2 0,30 fF 4b,d. rado, n3o pode exceder o valor 1h 10.8.2 ementos com armadura para a fora cortante 10.8.2.1 A verificacdo de que trata este item nao se aplica aos elementos estru turais que possuam armadura de protensdo no aderente. 10.8.2.2 As barras que compéem a armadura para a forga cortante nao podem ter inclinago inferior a 459 em relacéo ao eixo ou superficie média dos elementos, exceto no caso das lajes, onde essa inc! nagdo nao pode ser inferior a 30. Para efeito das verificagdes de que trata este item, n3o podem ser considerados para as resisténcias caracteristicas das armaduras para a for¢a cortante, valores periores aos dados a seguir, devendo-se respeitar ainda o limite f, de cada tegoria de aco: Fyyye ~ 500 MPa, para barras de alta aderéncias Fy * 360 MPa, para barras Tises. 10.8.2.3 Para as barras dobradas, as tensdes devem ser limitadas a 0,7 FlYs: 10.8.2.4 A verificagado de seguranca em elementos com armadura para forea cor tante consiste em satisfazer simultaneamente as desigualdades: a) Vy < Y, Sd dg NaS faces dos apoios; dD) Veg g Yad3 nas secdes situadas a una distancia igual a d da fa ce dos apoios, desde que a armadura para a forca cortante af calcu lada seja estendida até o apoio. Nesta desigueldade, — Vaug = Vag + Vege As expressées de Vago, Vg © Veg sao dadas a segui Mid Ved? = 0,30 Feat bids Faw Wd TE G9 EF (sone + cosa), Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 7187/1987 27 ad téncia de cdlculo da armadura para forga cortante. Vig 7 25 tpgbydr Sendo tay obtido na Tabela 7. 10,8.2.5 Nos elementos estruturais submetidos a forgas normais de compressio, inclusive protensSo, © valor de V_4 pode ser majorado pelo coeficiente 6, def do em 10.8.1. Nos elementos submetidos a forcas normais de trac3o, toma-se V © J se a linha neutra estiver fora da segio. 10.8.2.6 Se a alma contiver barras ou bainhas com diametro o>b,/8, as resistén cias devem ser calculadas adotando uma largura nominal de alma: Dvonom = by 7 V2 2 4, sendo ip determinado no nfvel mais desfavoravel. 10.8.3 Repercussdo eobre a amadura longitudinal prover protendida 10.8.3.1 Para a determinagio do ponto de interrupg3o ou dobramento das barras longitudinais nas pecas Fletidas, o diagrama de forcas de tragao na armadura deve ser deslocado, dando-se aos seus pontos uma translacao paralela ao eixo da peca, no sentido mais desfavoravel, de valor a, calculado pela expressio a segui Vs. 2Asw. Fywd . sens + d.cotga 10.8.3.2 Admite-se, para simplicidade de cdlculo, nas pecas de altura constante, considerar, um valor Fixo de a, igual ao obtido para o valor maximo de Vey. 10.8.4 altura vartay Ne determinagao de Ve, nos elementos de altura variavel, as componentes paralelas 4 forca cortante das forcas atuantes nas mesas comprimida ou tracionada devem ser consideradas se 0 seu efeito é desfavoravel. Admite-se tambéin leva-las em conta, desde que seja considerado V., = 0, e a inclinacao de cada face ndo seja tomada maior que 1 10.8.5 Cabos de protensde tnetinados 10.8.5. 0 efeito desfavordvel da resultante vertical Vs,, da forca de proten sao deve ser considerado usando o valor inicial desta forga na segdo multiplicado por 1,2. 10.8.5.2 0 ef valor iniciai da forga de protensio na secdo multiplicado por y, = 0,9. © favoravel dessa resultante pode ser considerado utilizando 10.8.5.3 As verificagées de resisténcia 3 forga cortante devem ser realizadas com © valor da altura Gtil extstente em cada segio. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 28 NBR 7187/1987, 10.8.5.4 Permite-se, nas pegas de altura constante com cabos de protensio Incli nados, adotar um valor de d constante ¢ igual a seu maximo, desde que seja dis posta, junto &s fibras extremas tracionadas, uma armadura suplementar no proten dida, que satisfaga a condicao a seguir Ast. fytd = Vsd' s ~ Vsd.cotga 2Asw. fywd.d.sena sendo Ac» a armadura suplenentar ngo protendida e Fyag Sua resisténcia de calcu lo. 10.8.6 Carga concentrada atuando préximo a wn apoto No cdluculo de Va4z) a grandeza Vy pode ser aumentada, multiplicando-se por By» conforme 10.8.1. 10.8.7 Cargas indiretas Quando uma viga se apoia em outra, deve-se dispor na parte comum uma armadura de suspensio para resistir 3 totalidade da reag3o de apoio. € facultado por uma parcela dessa armadura nos trechos adjacentes 4 referida parte comum. na parte inferior de wna vt, Deve-se dispor uma armadura de suspens3o capaz de resistir @ totalidade das car gas aplicadas a parte inferior das vigas. Essa armadura sera adicionada a armadu ra de forga cortante. 10.8.9 era a para a forga comtanie No caso de haver arnadura protendida aderente para a forca cortante, as verifica gdes devem ser'feitas conforme 10.8.2, adotando-se para resisténcia de c&lculo 0 valor: fod = BM 4g + Rope t8ncia caracterfstica do aco de protensio; = tensio na armadura de protensio apés as perdas; Aa,,47 500 MPa para agos de alta aderéncia; 49,442 360 MPa para acos lisos. 10.8.10 Jigagdo das mesae ds almas dae vigas 10.8.10.1 Os planos de ligagao entre mesa e alma de vigas devem ser verificados quanto 3 resisténcia em relagao 3 forga tangencial longitudinal. 0 estado limite Ultimo pode ser caracterizado por excesso de compressao nas bielas de concreto formadas nas mesas ou por excesso de tragio nas armaduras transversais. A forga tangencial longitudinal por unidade de comprimentos é: ve, = WS. AL ea Z Atot Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 7187/1987 29 onde, para uma mesa comprida, A, & a afea de concreto da parte da mesa situada de uma lado da alma e A... é a rea da zona comrimida; e , para uma mesa tracio nada, Ay ¢ a afea da armadura na parte da mesa situada de um lado da alma e Ay. o a € a area total da armadura de tragio. 10.8.10.2 A verificacao satisfeita desde que v., atenda a anbas as desigual, dades a seguir: sd * ed * Mp veg cA 7 sd ¢ ASE fyg + 2.5 =Ryhe s f Onde: hy € a espessura da mesa; Age € 2 Srea da armadura de ligag3o alma-mesas 5, € 0 espagamento dessa armadura, e tag € obtido pa Tabela 7. 10.8.10.3 Deve ser disposta perpendicularmente ao plano de ligag3o uma armadu ra minima calculada como em 10.8.2, substituindo-se na expressio pertinente b Wi por hr. Caso a mesa funcione como laje, sua armadura de flexdo que atravessa 0 plano de ligacdo em estudo pode ser considerada como armadura de ligacao, desde que convenientemente ancorada, devendo ser complementada, quando for o caso. 10.9 A armadurd de toro deve ser constitufda por barras longitudinais e estribos per pendiculares ao eixo da pega. Para proceder as verificagdes deste estado limite considera-se uma se¢ao vazada de paredes delgadas, reais ou fictfcias, chamada se go efetiva, definida pela notagao A, na NBR 6118. A verificagéo consiste en sa tisfazer simulteneamente 3s seguintes desigualdades: tsa § Tat sa < Traz “sa © TRa3 Onde: Tog € 0 momento torsor solicitante de céleulo © Trays Taga © Tyg S80 nomen tos torsores resistentes de cAlculo, definidos a seguir: Tear ~ 995 FogAohes 3 F =. ts 2Af, gr sendo A, a drea de estribos com espaca Rd2 3 a im mento s existente na espessura her e "a a resisténcia de cdleulo do ago dos estribos, Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. po reenact AL 2 Afyyys sendo A, a soma das barras longi tudi Tyas * ah? Refer . as longi tudina le is , Up 0 perfmetro 20 longo do qual se distribul a ar madura longitudinal e f,,4 a resist@ncla de cdlculo des 4 sa armadura. Nessas expressées, A, € a drea efetiva e h,, é a espessura da parede da segao. No cAlculo de Tayo aplicam-se 3 resisténcia caracterfstica do aco as mesmas limita ses estabelecidas em 10.8.2 para fy. Caso haja armadura longitudinal protendi da de érea A,,, @ parcela desta armadura a ser considerada no somatério A, para o calculo de Tzy3 deve ser o menor dos dois valores de AR, dados a segui aa, = PEK apn, e fyek oa = —ORLt fykt . Ape fyek sendo opt a tenso Final na arnadura de protensio. 10.9.1 jes conbinadas 10.9.1.1 As armaduras longitudinais de torgdo e as devidas s sol icitacéesnormais devem ser determinadas independentemente ¢ somadas quando atuam concomi tantenente. 10.9.1.2 No caso de solicitag3o similtSnea por momento torsor e forca cortante , os valores de cdlculo dessas solicitagdes devem satisfazer sequinte expressao: T. v, Sd, sd <1, Tre Yra2 sendo Ta4y 9 Vago caleulados conforme 10.9 e 10.8.2, respectivanente, 10.9.1.3 Os estribos para resistir forga cortante sdo calculados —_conforme 10.8.2, fazendo V,, = 0 € os estribos para resistir ao momento torsor séo calcula dos conforme 10.9. As armaduras assim determinadas devem ser somadas. 10.10 Estado limite iltimo de flambagem 10.101 Generatidades 10.10.1.1 A verificagao de elementos lineares submetidos a forga axial de com presso, nos casos em que os efeitos de 2° ordem no podem ser desprezados, deve ser feita de acordo com o estabelecido neste artigo. Seu domfnio de aplicacao es td restrito aos casos em que os efeitos de deformago por torcao podem ser despre, zados. 10.10.1.2 Nos casos de elementos de seco varidvel, deve ser utilizado 0 método geral de analise descrito em 10.10.9. Para elementos de seco constante, o indice de esbeltez 4 € definido por: Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. BR 7187/1987 31 t R £0 m to, em que 1 = (1 /A) Onde: 2, > € 0 comprimento de flambagem do elemento, avaliado pela teoria linear i - € 0 menor raio de giragdo da secdo de concreto suposta nao fissurada. 10.10.1.3 Os efeitos de 2° ordem devem ser considerados para elementos com in dice de esbeltez > 25. Os métodos aproximados apresentados em 10.10.8 — deven ser aplicados apenas para \< 140. Nos casos em que A> 140 deve ser aplicado o mé todo geral descrito em 10.10.9. Para 4> 70 devem ser conputados os efeitos de dos 3 fluéncia do concreto. 10.10.20. As solicitagdes devem ser determinadas de acordo com prescrigdes estabelecidas em 10.2. Deformagdes adicionais devidas & fluéncia do concreto devem ser determi nadas para solicitagdes de natureza permanente no estado de ut = 1,1. zagio da ostru tura, multiplicadas por um coeficiente 10.10.3.1 Sao utilizados para o aco os diagramas tensao-deformacao —estabele dos pela NBR 7480. 10.10.3.2 Para o concreto deve-se, em geral, empregar o diagrama tensio-deforn cao dado na NBR 6118, utilizando-se para a determinacao do valor de Foy 0° coe ciente y= 1,5. 10.10.3.3 Para andlise de estruturas pelo método geral, & permitida a ulilizacao do diagrana tens3o-deformacao para o concreto dado na Figura 6, para o qual a curva de cdleulo obtida tomando fo=fg=Fy/¥_. onde y= +2, Wesse caso, a ve rificacdo deresisténcia das segdes no estado limite dltimo deve ser feita ainda pelo diagrama tenso-defornagao dado na NBR 6118, utilizando para @ determinagao do valor de f,4 0 coeficiente y= 1,5. 10.10.3.4 A curva tensao-deformagao para o concreto submetido a cargas de curta durag3o € definida pela seguinte expressao: oe | _ Ken =n? fe 14 (K=2)n) Onde: n = ce/ecy © =+0,0022 ( deformagao maxima no caso de compress3o centrada) 1 Ke (MT Eee /fe 7 Midulo secante de deformago longitudinal do concreto, definido na Tabe la 6. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 32. NBR 7187/1987 Ee (-) fe, fo FIGURA 6 — Curva o-¢ para o concreto 10.10.3.5 Na Figura 6,e,, € a deformagio relativa mixima na fibra mais compri mida do concreto. Para zonas comprimidas retangulares, os valores de c sa cu fornecidos pela Tabela 8, em funcdo da resisténcia caracteristica do concreto. TABELAS ~ Valores de _om fungifo de fy fap 12}, 16 20 25 30 35 4o 45 50 MPa Sey [7328 | W347 [3,6 [73,55 y-344 [-3,3 [-3,2 [3,1 [-3,0 | O/ 10.10.3.6 Para secdes com mesa de compressao, em que a tensdo & aproximadamente uniforme, o valor de 2, deve ser tomado igual 2 - 0,0022. 10.10.3.7 Para zonas comprimidas cuja largura diminui em diregdo & Fibra mais conprimida, 0s valores de ec, indicados na Tabela 8 podem ser utilizados a favor da seguranga. 10.10.4 Exeentricidade adtetonal 10.10.4.1 Para levar em consideragao imperfeigdes construtivas, deve ser consi derada no calculo uma excentricidade adicional e, do ponto de aplicagao da forga axial de compressao. Deve ser utilizado o malor dos dols valores: 8/300 ou 200 mm Licenga de uso exclusiva para Petrobrés S.A. NBR 7187/1987 3 Ondi 4, € 0 comprimento de flambagem elastico da peca. No caso de colunas solici, tadas segundo duas direcdes principais, a excentricidade adicional 6 determi nada usando 0 maior dos dois comprimentos de flambagem ¢ devem ser feitas du as verificagées distintas para o elemento: uma considerando a excentricidade adicional segundo a diregao da resultante da forca aplicada, e a outra derando-a segundo a direco mais esbelta do elemento. consi 10.10.4.2 Para estruturas de nds deslocdveis, faculta-se considerar uma inclina 80 involuntaria a dos pilares da estrutura em relagao ao seu por tga = 1/150, ao invés de uma excentricidade adicional. ixo original, dada 10.10.4.3 Para 0 caso de pilares muito esbeltos, onde haja controle especial na construgao, permite-se reduzir os valores de e, ou tga, até o limite de 2/3 de seus valores iniciais. 10.10.5 Interagdo fundagdo ~ estrutuna Para 0 caso de solos com comportamento eldstico, deve ser estimado © considerado na andlise o engastamento elastico da estrutura no solo. Para o caso de solos com comportamento plastico, devem ser estimados os deslocamentos e as rotacdes da fun dagdo, sob as agdes de natureza permanente no estado de utilizacdo, multiplicadas por um coeficiente yn = 1, e incluidos na andlise da estrutura. 10.10.6 Ver Entende-se por estrutura de nés deslocav de estruturas de aquela cujos nés podem sofrer desloca mentos considerdveis, quando submetida as agdes de cdlculo. As estruturas desse tipo devem ser objeto de uma verificagao, tendo em conta a possibilidade de flam bagem de um elemento isolado e da estrutura como um todo. Deve ser feita uma and ¢ de acordo com o método geral descrito em 10.10.9. 10.10.7 Vere, Entende-se por estrutura de nés f ifieagdo de estruturas de nde fixos 0S aquela cujos nds sofrem deslocamentos nulos ou despreziveis quando submetida as agdes de cdlculo. De modo geral é suficiente, para estruturas desse tipo, verificar os efeitos de 22 ordem para cada elemento de barra isoladamente, a partir das solicitagées obti jas de uma andlise linear da estrutura global. 10.10.8 Verifieagdo de eolunas isoladae Entende-se por colunas isoladas as isostaticas ou aquelas pertencentes a uma es. trutura global, para as quais € posstvel admitir que a posicéo dos pontos de in Flexo se mantém aproximadamente inalterdvel, quando considerados também os efei tos de 2 ordem. Liconga de uso exclusiva para Petrobras S.A. # NBR 7187/1987 NOT ee 10.10.8.1 Colunas submetidas & flenao uniaxtal 10.10.8.1.1 Coluna biarticulada sob agdo de forgas normais com iguats excentri eidades Para uma coluna de segao de concreto e armadura constantes, submetida a forga normal com excentricidades iguais e de mesmo sinal em seus extremos, conforme a Figura 7, a excentricidade total para dimensionamento da segao mais solicitada é eur fot fat > Onde: 7 excentricidade de 12 ordem, dada por: 7 Nsai/Nsas - excentricidade adicional calculada de acordo com item 10.10.45 Mg4j7 momento de 12 ordem; Neg ~ forga normal aplicada em valor absoluto; e, - excentricidade de 2% ordem. A excentricidade de 2% ordem ez pode ser tomada igual a: Para uma verificac3o expedita, pode ser adotado pare a curvatura | o valor 123.10? Tr d onde: dé a altura dtil da segao transversal. [Ns FIGURA 7 — Coluna biarticulada sob ago de forgas normais com iguais excentricidades nos dois ‘extremes, Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 7187/1987, 10.10.8.1.2 Coluna béawtdoulada sob apao de forgas normais com excentrictdades deviquats Para uma coluna com segao de concreto e armadura constante submetida a uma forga normal constante com excentricidades desiguats nos dois extremos, conforme-Figura 8, permite-se que a verificacao se faca como se as excentricidades de ambas as ex tremidades fossem iguais ao maior dos seguintes valores: 6. +Ohe. : O6.c,, +4 e, ov es = Oteene Onde: eos & &y880 as excentricidades de 17 ordem consideradas com seu valor algé brico, e e,, & sempre maior que e,, em valor absoluto, A verificagao se faz nesse caso de acordo com o indicado na alfnea a). ie fae FIGURA 8 — Coluna bisrticulada com excent fidades extromas desiguais. 10.10,.8.1.3 Método da eotuna modeto Entendese por coluna modelo aquela de segdo de concreto e armadura constantes, engastada na base € livre no topo, sob agao de forga normal e momentos aplicados nfo topo, bem como de forcas horizontais concentradas ou distribuTdas, conforme Fi gura 9. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. BR 7187/1987 FIGURA 9 — Coluna modelo Na Figura 9, @ flecha e, no topo da coluna é dada em func da curvatura I/r da seg3o da base pela expressio: = —L . 2. onde 2, = 28. r 10 ey A verificagzo do estaso limite Gitimo de flambagem esta assegurada desde que, na segdo da base, a seguinte condigao seja satisfeita: “sai < Madtymax ~ sa Sa? onde: Meat & 0 momento de calculo de 1° ordem na base da coluna; EL ee : 5 a Meat ,max & 2 MSxino valor do momento resistente de cdlculo de 1? orden Hey) obtido pela express’o dada a seguir: 2 ” Moe NG, eae Ls Indl Ro sd 19 r Sendo Mp4 © momento resistente de célculo na base da coluna, variavel coma cur vatura 1__ para uma forga normal resistente Nay tomada igual & soli r sd” Ficag’o da coluna modelo no estado de cAlculo N Na impossibilidade de se determinar o valor de M, » a veri Lt Rd ymax ite Gtimo de Flambagem esta assegurada des de que seja possivel encontrar um estado de deformagio da base tal que as solic tagdes resistentes de cdlculo Mp4 e Ney resultantes satisfagam as seguintes condi goes: M + + pete * Sy + % Rd Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 7187/1987, 37, N, db > “sd onde a excentricidade e, € obtida para a curvatura correspondente aos valores de Nag © Neg Este processo de cdlculo esté esquematizado na Figura 10. FIGURA 10 — Método da coluna modelo 10.10.8.2 Colunas submetidas @ flexdo biaxial Para uma coluna de seco de concreto e armadura constantes que possui dois planos principais de simetria, com condigdes quaisquer de apoio nas extremidades, sujei ta a uma forga normal constante Ney e dois conjuntos de forgas transversais e momentos Fletores quaisquer, designados por F, ¢ Fy, que produzem Flexdes se gundo as duas direcdes principais de simetria (ver Figura 11), a verificacao de estabilidade se faz conforme descrito a seguir. | [ne z 2 4 FIGURA 11 — Coluna solicitada biaxiaimente, com condigées de apoio diferentes nas cduas dieses principals. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. B NBR 7187/1987 A coluna resiste similtaneanente as solicitacées Ncq, Fide Fy desde que as se guintes condigdes sejam satisfeitas: + a ay? az2 Lg avy el 63 3 ay2 az2 Onde: ay! € una _constante tal que ayl.FLy & © maior conjunto de forgas transver sais atuando no plano xy juntanente com a forga normal Ney, supondo que Fy no atue, que pode ser resistido pela coluna, quando analisada pela teoria li near de 12 ordem. ay2 & una constante tal que ay2.F/, 6 0 maior conjunto de forgas transver sais atuando no plano xy juntanente com a forga normal Ne4y supondo que Fg nfo atue, que pode ser resistido pela coluna, quando analisada pela teorla de 22 ordem, a.) © 4,2 80 constentes definidas de forma andloga para o conjunto de for gas F,4 atuando no plano xz. Para essa verificacdo, os conjuntos de forcas e momentos Fyg e@ Fly incluem ose feitos da excentricidade adicional definida em 10.10.4. Caso nao sejam atendidas as condig&es acima estabelecidas, deve ser ut} 10.10.9 izado 0 m&todo geral descrito em 10.10.8.3 Método > dos efeitos da flu Bncia do conereto 10.10.8.3.1 A avaliagdo de fluéncia na andlise de colunas isoladas pode ser dis pensada desde que uma das seguintes condigdes seja satisfeita: ef 22,05 ° Fok <0,2 Fgtq,k , ou d< 70, ond e, € a excentricidade de 12 ordem da forga normal na sega erftica; kh € a altura total da segao5 Fgk forga normal de natureza permanente, e Fg + qk forga normal total. 10.10.8.3.2 Quando os efeitos da Fluéncia nao podem ser desprezados, devem ser considerados sob forma de uma excentricidade complementar ¢,, dada por: 0,8 7 0, +e.) [2.78 : Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 7187/1987, 39 onde: e294 & a excentricidade da forcga normal Fgk que produz fluéncia (ver 10.10.2); ¢ € 0 coeficiente de fluéncia; ve Meet 08 Fgk (El)ef € a rigidez efetiva da coluna, a qual pode ser tomada igual a: (EDeF = (0,6 + 201). Eom Onde: € a percentagem geométrica de armadura; Eom € 9 médulo de deformac’o longitudinal do concreto definido na Tabela 6; 1, € 0 momento de inércia da seo de concreto ngo Fissurada. Nota: Para colunas solicitadas biaxialmente, as excentricidades e, devem ser - de finidas para cada diresao e consideradas simultaneamente. 10.10.9 Método gerat de 10.10.9.1 A verificagdo deestruturas pelo a todo geral se faz Iterativamente, con forme 0 descrito a seguir: a) discretizar cada barra da estrutura em um niimero suficiente de ele mentos (minino de oito entre pontos de inflexéo da barra); b) proceder 3 determinagio de so itagdes da estrutura para a geome. tria inicial do sistema; ¢) obter a geometria deformada da estrutura, tendo em conta as relagdes " tenso-deformagao de concreto e aco para determInacdo das curvaturas ao longo de cada elemento da estrutura, de acordo como disposto em 10.10.35 d) proceder & determinagao de solicitacées da estrutura paraa geome tria deformada do sistema, 10.10.9.2 As condigdes de estabilidade sao atendidas quando € obtida a mesma de. formada da estrutura na alfnea d) em duas iteracdes subsequentes. Caso contrario, retornar a alfnea c). 10.10.9.3 A estrutura é instavel quando é verificado que os incrementos das defor magdes, em iteragdes subsequentes, sdo sempre crescentes. 10.10.94 £ atingido o estado limite Ultimo de ruptura quando as curvaturas deter minadas em cada ponto correspondem 2 deformagdes relatives maximas de concreto ou ites definidas na NBR 6118. armadura maiores que as deformacées 1i 10.10.9.5 Para verificagio do-estado limite de ruptura, deve ser utilizada a cur va tensdo-deformagio dada na NOR 6118, com um coeficiente y, = 1,5. 10.10.9.6 Para obtengao das curvaturas determinadas na alfnea c), faculta-se uti lizar as curvas tensdo-deformagéo definidas em 10.10.3, com um coeficiente y =1,2. Licenga de uso exclusiva para Petrobrés S.A. 40 NBR 7187/1987 10.11 Estado Limite iltimo de resisténcia & fadiga A verificag3o deste estado limite deve ser procedida através da analise, com base em métodos eldsticos, das variagdes de tensdes na armadura, considerando-se os, efeitos dinamicos, da fluéncia do concreto e das perdas de protensao, e desprezan do-se a resisténcia @ tragao do concreto apés a fissuragéo. 1011.1 drmadura no provendida 10.11.1.1 Admite-se que a armadura esteja submetida a uma variacao de tensde B05 = 95 may” % 3 7 %s max” %s min Sendo: Og max 2 tensa correspondente a uma combinaco frequente de acdes, com seu valor maximo, © 0, ,r, @ tensdo correspondente, conforme o caso, a uma com binacdo quase permanente ou frequente de acdes com seu valor minimo. Essas combinagdes de agdes devem ser determinadas de acordo com o dispositivo no Capftulo 10. 10.11.1,2 0 valor de Ao, assim calculado deve ser comparado ao valor da resistén a4 fadiga de calculo, Afsd, dado pela expressio afsd ae Onde: Afsk a resisténcia caracterfstica & fadiga, conforme8.1.3. yfat € 0 coef wal a 1,5. ente de seguranga & fadiga, 10.11.1,3 No caso en que So, 40mm, ¢ + 40mm. FIGURA 14 — Cobrimentos no caso de concreto protendido com aderéncia posterior 12.6.2.2.2 Conereto protendido com aderéneta intetal Qs cobrimentos mfnimos devem atender ao disposto na NBR 6118, no podendo além disso ser inferiores a 20mm ou 24. 12.6.2.3 Curvaturas adndasived. As curvaturas nas armaduras de protensdo devem ser definidas de tal modo que nao haja risco de esmagamento ou de fendilhamento do concreto. 12.6.3 Zonas de ancoragem dos cabos de protensdo 12.6.3.1 Ancoragem por aderéncta As ancoragens por aderéncia das armaduras de protensao, imersas no concreto, cons titufdas por curvaturas com formas especiais dispostes nas extremidades dos fios, devem ser objeto de experimentacao que demonstre suas condigdes de utilizacao. 12.6.3.2 Ancoragem por dispositivos espectats 12.6.3.2.1 Os dispositivos de ancoragem das armaduras de protensao devem ser a provades, conforme as diretrizes internacionais estabelecidas pela FIP - Fédéra tion Internationale de la Précontrainte - ou pelas normas e especificacdes brasi letras pertinentes. 12.6.3.2,2 Na auséncia da aprovagio, © construtor deve fornecer todas as justi ficagdes capazes de garantir o correto comportamento das ancoragens, assim como a permanéncia da protensao. 12.6.3.2.3. As ancoragens pré-fabricadas em concreto ou emago devem poder resis tir &s forgas das armaduras de protensao no estado limite Gitima com o mesmo coe ficiente de seguranga adotado para os demais elementos da estrutura. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 5a. NBR: 1987 12.6.3.2.4 A adog3o dos diversos tipos de dispositivos de ancoragem implica ne cessdriamente no conhecimento prévio de suas condigdes de utilizacdo, em particu lar, da resisténcia minima exigida para o concreto nas zonas de ancoragem, da ar madura de cintamento a ser disposta nesses zonas, das disténcias mfnimas e cobri_ mentos a respeitar. 12.6.4 Hmendas nas armaduras de protensao Sempre que as armaduras de protensao necessitem ser enendadas, essas emendas de vem ser realizadas por meio de dispositivos pertencentes ao mesmo sistema de pro. tensdo utilizedo, cuja eficdcia seja devidanente comprovada através de experimen tagio. 12.7 duntae de coneretagen Para estruturas a serem executadas em etapas sucessivas de concretagem, a posi go e os detalhes das juntas de concretagem devem ser previstos no projeto, ob servadas as disposigées pertinentes da NBR 6118. 12.8 Juntas de dilatagao As juntas de dilatagSo devem ser detalhadas no projeto estrutural, prevendo-se dispositives adequados capazes de acompanhar os movimentos da estrutura e de pro ver una perfeita vedagio do local. 12.9 Aparetios de apoto 12.9.1 0 projeto estrutural deve conter todos os elementos necessarios para ga rantir 9 correto funcionamento dos aparelhos de apoio, tais como suas dimensdes, posicionamento,’ tipo e caracterfsticas do material de constitui¢ao, instrugSes de montagem e colocagao, detalhe do bergo de assentamento, eventuais dispositi vos de protesao, etc. 12.9.2 Devem ser observadas, para os diversos tipos de aparelhos de apoio exis tentes, as normas brasileiras pertinentes ou, se for o caso, os regulamentos in ternacionais versando sobre a matéria. 12.9.3 A substitui¢ao eventual dos aparelhos de apoio deve também ser prevista no projeto estrutural. Para tanto, devem constar dos desenhos © do memorial de cdlculo 0 detalhamento e descriclo da operagao de soerguimento, desmontagem, se for 0 caso, e substitulgo. 0s elementos estruturais interessados nessa opera Bo devem ser detalhados e dimensionados de modo a atender as solicitacdes dat decorrentes. 12.10 Ligagao de elementos pré-moldados Para as estruturas a serem executadas através da unio entre dois ou mais elemen tos de concreto pré-moldado, a posicgao e os detalhes das ligagdes devem constar do projeto. Sempre que possivel, as secdes de unigo devem ser dispostas perpendi cularmente & diregio média das forgas de compressdo. Qualquer secao de ur Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 7187/1987, 55. travessada por armaduras passivas pode ser verificada como segio corrente, desde que a continuidade dessas armaduras seja garantida por emenda de justaposigao ou de solda. Os tipos mais comuns de ligagao entre elementos pré-moldados sao 05 in dicados a seguir. 12.10.1 Ligagao de elementos pré-moldados conjugados por colagem 12.10.1,1 Neste tipo de unido, devem ser desprezadas nas verificagées as zonas tracionadas da sego de concreto, a nao ser que haja garantia, comprovada atra vés de ensaios, de que a resisténcia & tracdo da ligacao é igual ou superior resisténcia caracterfstica & trag3o do concreto. 12,10.1.2 Denominam-se elementos conjugados as pegas concretadas sequencialmen te, utilizando-se a face extrema de um elemento como forma para o elemento se gt das. te, de modo a garantir uma correta justaposi¢ao das superficies a serem cola 12.10.2 Gigagto coneretada de elementos pré-moldados 12.10.2.1 Neste tipo de uniao, é prevista uma faixa entre os elementos a serem ligados, com espessura minima de 10 cm, que deve ser preenchida com concreto da mesma qualidade que 0 utilizado na fabricagao dos referidos elementos. 12.10.2.2 Nos casos de estruturas em concreto protendido, é essencial que as a berturas destinadas @ passagem das armaduras de protensao sejam cuidadosamente e xecutadas, de modo a manter entre si um perfeito alinhamento. Deve-se tomar as devidas precaugées para que, por ocasiao da execucdo do rejuntamento, nao haja \agdo nem amassamento das bainhas onde estao alojadas as armaduras de pro 1210.3 Liga Neste tipo de unido, é prevista uma faixa entre os elementos a serem ligados, com arganaesada de elenentos pré-moldados espessura da ordem de 1 cm, que deve ser preenchida com argamassa de mesma resis tncia que o concreto utilizado na fabricago dos referidos elementos. Aplicam “se a este tipo de ligacio as mesmas prescricdes estabelecidas no item 12.10.2. 12.11 Laje de transigdo E recomendavel prever, no projeto das estruturas de que trata esta Norma, a exe cugdo de lajes de concreto armado, dispostas nas extremidades das obras, de modo a estabelecer uma transicao entre a estrutura propriamente dita e os aterros de acesso, a fim deeliminar osinconvenientes usuais causados pelo adensamentodesses aterros junto a estrutura e o desconforto decorrente dos desniveis assim provoca dos. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 56. NBR 7197/1987, 13. EXECUGAO DAS OBRAS 13.1 Carregamento durante a eneougio Nenhum elemento da estrutura deve ser carregado além da resisténcia real dos ma terials que © compdem na ocasido desse carregamento. 13.2 Disposigoes relativas as formas e escoranentos 13.2.1 Qualédade das formas 13.2.1.1 As formas devem ser concebidas de maneira a atender as principals fun des a que se destinam, quais sejam: a) dar ao concreto a forma geométrica prevista no projeto; b) permitir a obtengdo da textura superficial desejada; c) assegurar a estabilidade do concreto até que este adquira resistén cia suficiente, tornando-se auto-estdvel. 13.2.1.2 Outras fungées podem também ser desempenhadas pelas formas, tais como: 4d) proteger © concreto contra choques mecanicos; e) limitar as perdas de agua do concreto fresco; f) assegurar-Ihe uma protecdo térmica; g) em pré-fabricacao, podem ser utilizadas para transportar 0 concre to fresco do ponte de concretagem até o local de cura e endurecimen to. 13.2. mas, suas tolerancias de alinhamento, prumo, ondulagao de superficie ¢ a textura 3. 0 projeto de execugio deve fixar as condigdes de estanqueidade das for desejada. Em particular, as formas devem permitir o posicionamento correto das armaduras e dos diversos componentes incorporados a0 concreto, 0 langamento ade quado do concreto e seu acabamento tal como planejado, o endurecimento natural ou, se for o caso, acelerado do concreto, a protegao do concreto fresco e a des moldagem sem danos para a estrutura. Salvo indicagdes em contrario, todos os can tos externos aparentes dos elementos a concretar devem ser dotados de chanfros em forme de triangulo isésceles, com os lados iguais medindo 2 em, de modo a evi tar as arestas vivas. 13.2.2 Disposigdes relativas & concepedo e construgao das formas e escoramentos 13.2.2.1 Reststéncia mecantoa As formas e escoramentos devem ser dimensionados e executados de maneira a apre sentar uma rigidez suficiente para resistir, sem deslocamentos ou deformagdes a preciaveis, as cargas e agdes de qualquer natureza a que estejam expostos duran te a execucio dos trabalhos, notadamente aquelas provocadas pelo lancamento vibragao do concreto. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 7187/1987, 57. 13.2.2.2 Flechas e contra-flechas As formas devem respeitar as contra-flechas definidas pelo projeto, a fim deasse gurar a forma correta definitiva da obra, considerando as deformacdes dos cimbra mentos ou escorementos, bem como deformacdes nstantaneas ou diferidas de diver sas causas que efetam particularmente as estruturas em concreto protendido. 13.2.2.3 Formas de elementos protendidos Deven ser tomadas precaugées adequadas para que as formas nao dificultem as de formagSes dos elementos quando da operagao de protensio. 13.2.3 Disposigdes vetativas & preparagao das formas 13.2.3.1 Limpeza das formas Imediatamente antes da concretagem, as formas devem ser cuidadosamente linpas, de modo a livr-las de poeira e impurezas de toda espécie. 13.2.3.2 Tratamento das formas antes da coneretagem 13.2.3.2.1 Antes da colocagdo do concreto, & necessdrio molhar abundantemente te da a superficie das formas, notadamente as constitufdas por madeira (tabuas, com pensados, etc.) nao especialmente tratada. 13.2.3.2.2 € preciso também tratar as superficies das formas com um produto de desmoldagem, em particular as formas metalicas, de concreto, de madeira tratada ou de matéria plastica. 13.2.3-2.3 0s produtos empregados nao devem deixar vestfgios nos paramentos de jes verticais ou conereto, nem escorrer sobre as super! elinadas das formas. Devem, além disso, permitir retomadas postertores de concr tagem, bem como a a plicacao de revestimentos diversos, quando for o caso, 13.2.4 Disposigdes retativas & desmoidagem e descimbranento 13.2.4.1 A desmoldagem e o descimbramento de cada elemento e da estrutura como um todo devem ser efetuados conforme as indicacbes do projeto, que deve conter todas as miniicias relativas a essas operagées, e quando a resisténcia do concre to assim o permita. 0 processo de desforma e descimbranento deve ser conduzido com precaugao, sem choques, através de meios puramente estaticos, desde que o @ lemento esteja apto a suportar, por si préprio ou gracas 8 aplicacao de uma pro tensdo, seu peso proprio e as cargas de construgao previstas. 13.2.4.2 A operagdo de desmoldagem e retirada de escoramento deve ser acompanha da por um controle das flechas, em particular nos casos de estruturas de carater excepcional, tais como arcos, balangos, obras de grandes vaos, etc. 13.2.4.3 Os prazos estipulados para a desforma e descimbramento devem conside rar as incidéncias sobre o endurecimento do concreto, notadanente os casos de re tardamento da pega, que possam ser provocadas peles variagées de temperatura, ex posiga ao vento ou o emprego de aditivos. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 58. NBR 7187/1987, 8 ne 13.2.4.4 As juntas de retrag3o e de dilatagio devem ser executadas de modo que nelas n3o se possa introduzir nenhum elemento capaz de oper ao seu funcionamenta 13.3. Disposigses relativas acs agos das armaduras 13.3.1 Natureza e qualédade dos agos das armaduras niio protendidas Devem ser observadas as prescricées das NBR 7480 e NBR 7481. A utilizagSo de qual, quer tipo de aco ou bitola nao especificados nessas normas est sujeita & de nonstragao prévia de sua qualidade, através de experimentacio. 13.3.2 Natureza e qualidade dos agos das armaduras de protensio Devem ser observadas as prescrigdes das NBR 7482 ¢ NBR 7483. Autilizagao de qualquer tipo de ago ou bitola nao especificados nessasnormas esta sujeita 3 demonstragao pré) a de sua qualidade através de experimentagao. 13.3.3. Dispostpdes relativas & execugao da armagio e eua colocagio nas formas 13.3.3.) Transporte - Armazenamento - Protegao 13.3.3.1.1 0s aos de todas as naturezas ¢ mais particularmente os de protensao e suas bainhas devem ser protegidos durante 0 transporte e armazenanento. 13.3.3.1.2 Todas as armaduras de protensdo devem ser protegidas, enquanto esto cadas, contra a chuva, a umidade do solo e a eventual agressividade da atmosfera ambiente (zona marftima, industrial, acidez do ar, etc.). 13.3.3.1.3 0s agos de todas as naturezas devem ser cuidadosamente separados © clasificados, de acordo com seus tipos, suas caracteris as e os lotes de onde se originam. 13.3.3.1.4 0 estado da superficie de todos os agos deve ser sempre examinado an tes de sua utilizagao, notadamente apés uma longa duragao de armezenagem em can teiro, a fim de se observar se apresentam alteraco apreciavel. Em caso de divi da, devem ser realizados os ensaios adequados, a fim de demonstrar a aplicabili dade desses agos na obra. 13.3.3.2 Limpesa dos agos 0s acos devem ser limpos, isentos de Impurezas tals como graxa, leo, pintura, terra ou qualquer outra substancia nociva a sua boa conservagdo ou A sua aderén cia. 13.3.3.3 Pabricagio das armadurae ndo protendidas 13.3.3.3-1 0 dobramento deve ser realizado mecanicamente, por m de pinos ou de qualquer outro processo que permita obter os raios de curvatura previstos no projeto, sem concentragées locais de tensdes. 13.3.3.3.2 0 modo de dobramento deve ser funcao da natureza dos agos e de seu diametro, sendo determinado, se for o caso, através de ensaios prévios. 0 dobra mento a quente nao é permitido para os agos encruados ou tratados termicamente. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 7187/1987 59 Admite-se excepcionalmente o dobramento a quente apenas para acos naturais de diametros superiores a 25mm, desde que os canteiros disponham de aparelhos de controle para evitar o superaquecimento. 13.3.3.4 Rettftcagao dos fios ou cordoathas para armadura de protendiio Qs fios ou cordoalhas para armadurade protensdo devem ser fornecidos em bobinas ded sem necessitar de retificacao suplementar. 0s fios ou cordoalhas dobrados devem metro suficiente grande para que permanegam retos apds seu desenrolamento, ser rejeitados, sendo vedada a sua re icagao. 13.3.3.5 Postetonamento das armaduras 13.3.3.5.1 As armaduras e bainhas eventuais devem ser dispostas exatamente nos locais previstos no projeto, e fixadas por amarragdes, soldas ou suportes judi ciosamente dispostos, de solidez conveniente e em niimero suficiente para inpe dir que essas armaduras se desloquem durante a operacao de concretagem. 13.3.3.5.2 € proibido depositar as armaduras sobre as formas para soergué las durante a concretagem a fim de posiciona-las. Devem ser observadas as restri gdes eventuais relativas & soldabilidade das armaduras e aos tipos de solda plicaveis em oficina e no canteiro. 13.3.3.5.3 0s suportes devem assegurar de maneira eficaz a manuten¢3o das arma duras nas posicgées indicadas pelos desenhos de detalhe. Devem também resistir 3 todas as agdes a que sao subme jos no curso da execuc3o, sem dar margem a fis suragao ou infiltrag3o, apés o endurecimento do concreto. A quantidade e a dis tribuigao dos suportes depende da orientacao da forma (vertical ou horizontal), da resisténcia prépria desses suportes, da rigidez das armaduras e bainhas e da maneira cono é executada a concretagem. Podem ser constitufdos de concreto ou argamassa, cimento amianto, matéria plastica ou metal. Os suportes metalicos de vem ser protegides por um revestimento adequado que Impeca o surgimento de fer rugem na superffcie. 13.3.3.5.4 0 concreto ou argamassa constituinte dos suportes deve ser de quali. dade comparavel 3 da argamassa extrafda do concreto cons winte da obra, no que concerne a resisténcia, permeabilidade, dilatac3o térmica e higroscopia. 13.3.3.6 Disposteses particulares relativas de armaduras de protensdo 13.3.3.6.1 Qualquer mo; icagdo na posicdo das armaduras de protensdo em rela so & situacdo prevista no projeto modifica a distribuico de tensdes na segao transversal do elemento. 0 atrito nas bainhas pode também ser influenciado. 13.3.3.6.2 Toda irregularidade no tragado das armaduras de protensao pode cri ar empuxos em vazio capazes de fissurar ou de provocar desordens no concreto. As bainhas nao devem ser defornadas, amassadas ou esmagadas, nem devem sob nenhuma Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 60 NBR 7187/1987, hipotese, dar margem 4 penetragao de nata de cimento nas emendas de trechos suces sivos ou junto as ancoragens. Essas bainhas devem portanto apresentar uma resis téncia suficiente ao esmagamento, bem como aos riscos de perfuragio acidental du rante a vibracéo do concreto. 13.3.3.7 Verificagdo do posicionamento das armaduras Antes da concretagem, deve ser procedida a verificagao do posicionamento das arma duras com referéncia 4 sua conformidade com os detalhes do projeto, bem como to, das as prescricdes relativas 4 exatidio e solidez de sua montagem, a fim de garan tir @ invariabilidade de sua posicdo no curso da concretagem. 13.4 Disposicdes relativas ao concreto edo dos coneretos 13.4.1 Compost 13.4.1.1 05 concretos empregados devem ter uma composicio determinada experimen talmente a partir de ensaios realizados em condigées to préximas quanto possivel das reais, a fim de garantir: a) as resisténcias mecdnicas requeridas pelo projetos b) uma homogeneidade e uma compacidade satisfatdrias, bem como o corre to envolvimento das armaduras e sua protes30, assegurando assim a du rabi jade da obra diante de suas condicées de utilizac3o e do meio ambiente ao qual a mesma esteja exposta. 13.4.1.2 Em particular, os concretos protendidos que precisem atingir resistén de cias elevadas, ,¢ 0s concretos de obras expostas a ambientes muitos agressivo: vem ser objeto de estudos aprofundados. 13.4.1.3, A definigio da resisténcia mecdnica a ser atingida pelo concreto deve ser fungdo no apenas das exigéncias do cdlculo da estrutura, mas também das con digdes de durabilidade da obra, considerando a agressividade do meio ambiente, po Gendo ser necessério, conforme 0 caso, utilizar conposigées que permitam a obten cio de resistncias superabundantes em relacio as exigidas pelo projeto para ga rantir a seguranga da estrutura. A 13.4.2 Natureza e qualidade dos mateviais 13.4.2.1 Agregados 13.4.2.1.1 Os agregados devem ser de natureza a preparag3o tais que permitam ob ter, por sua inalterabilidade e sua reguiaridade, a constancia de qualidade e a durabi lidade dos concretos. Podem ser constitufdos de areia e de pedregulhos na turais, seixos rolados, rochas britadas, material granular leve e outros produ tos cujo emprego seja consagrado pelo uso. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 7187/1987, 1 13.4.2.1.2 Deve ser evitado empregar agregados ffsica ou quimicamente alter veis ou: ainda que possam reagir com os cimentos nas condigdes em que s3o utiliza dos. 13.4.2.1.3 Quando de seu emprego, os agregados devem estar limpos e isentos de qualquer matéria estranha. 13.4.2.2 Cimentos 13.4.2.2.1 0s cimentos devem satisfazer as prescrigées das normas brasileiras em vigor. No caso particular de obras em concreto protendido, o teor de cloretos, sulfetos e sulfatos do cimento deve ser rigorosamente limitado. 13.4.2.2.2 € vedada a mistura de cimentos. 13.4,2.2.3 0 emprego do cimento aluminoso e de outros cimentos — eventualmente nao normalizados deve ser objeto de justificativas especiais. 13.4.2.2.4 Os cimentos propostos para os trabalhos em meios agressivos (mar, a guas alcalinas, etc.) devem ter sido aprovados para este uso por um organi smo fi lo 1, ou satisfazer, se for 0 caso, as normas brasileiras em vigor. 13.4,2.3 Agua Como Sgua de amassamento, sé devem ser empregadas aguas reconhecidamente acei ta veis, considerando as utilizagdes que tiveram anteriormente. N3o havendo antece dente, as aguas devem ser analisadas para detern nago do pH, do teor de acido carbanico, de sulfatos, de cloretos e de outros sais ou impurezas. A agua deve ser limpay praticamente isenta de matérias organicas e de produtos quimicos capa zes de prejudicar a durabitidade da obra. 13.4.2.4 Aditivos 13.4.2.4.1 0 emprego de aditivos é admitido mediante precaugdes apropriadas na medida em que se pode justificar por ensalos que o produto acrescentado nas condi¢des previstas provoca 0 efeito desejado, sem pertubar de maneira sensfvel jades exi as demais qua jas para o concreto, nem tampouco apresentar algum peri. go para as armaduras. 13.4.2.4.2 Nas construcées protendidas, as quantidades de cloretos, sulfetos e sulfatos contidos nos aditivos devem ser rigorosamente limitadas. Por outro lada © emprego de nitratos e cloretos é proibido nas caldas de injeg3o e no concreto das estruturas protendidas com aderéncia prévia. Quando é previsto o emprego si nultaneo de varios aditivos, deve-se estar seguro de sua compatibilidade. 13-4.2.4.3 Os aditivos se apresentam sob forma de pds ou de Ifquidos que se a crescentam 4 massa no inicio da mistura. A fim de garantir uma repartigo uni for ne, eles devem ser previamente dilufdos na agua de amassamento, sendo essa solu 30 homogeneizada antes de ser vertida dentro da betoneira, Livenga de uso exclusiva para Petrobrés S.A. @ NBR 7187/1987, 13.4.2.4.4 Para os incorporadores de ar, deve-se verificar o teor de ar ocluso dos concretos. 13.4.2.4.5 Alguns adi ras e 0s elementos incorporados ao concreto, tais com encanamentos, ou mesmo a vos podem apresentar riscos de corrosao para as armady gir de modo desfavordvel sobre outras caracterfsticas (os aceleradores de pega aumentam a retrag3o, os incorporadores de ar diminuem a resisténcia, etc.). Estes inconvenientes devem ser levados em conta na escolha do aditivo. 13.4.2.4.6 Os documentos que acompanham os fornecimentos de aditivos devem indi car a data limite além da qual esses produtos tém que ser rejeitados. 13.4.3 Ensatoe dos coneretos 13.4.3.1 Em princfpio, os ensaios de medida de resist@ncias dos concretos devem ser efetuados segundo 0s métodos preconizados pelas normas para os canteiros. As resisténcias mecnicas a garantir para o concreto s%0 as resisténcias caracter?s ticas & compressao e 4 trac3o, definidas em 8.2.1 € determinadas aos 28 dias de idade. 13.4.3.2 Quando no podem ser fornecidas justificativas a priori, por meio de pesquisas e ensaios anteriores, sobre as resist@ncias mecanicas dos — concretos passfveis de serem obtidos com os agregados, a granulometria, as dosagens, os a ditivos e 0 modo de fabricacao escolhidos, convém justificar através de ensaios preliminares de estudo, antes do infcio da execugao, as resisténcias estabele das pelo projeto. Os ensaios de estudo devem ser realizados com os consti tuintes disponiveis pata 2 execucao da obra, com a Finalidade de determinar a composi¢ao do trago do conereto, levando em conta as caracterfsticas requeridas e as con: gées de sua aplicacdo, conforme 13.4.1 13.4.3.3 Deve ser verificado também, através de ensaios de adequacao, que o quipamento do canteiro permite realizar 0 concreto definido pelos ensaios de es tudo. Tais ensaios de adequago tém igualmente o objetivo de verificar que as quantidades de constituintes previstas por metro ciibico de concreto corresponden, na obra, ao volume efetivo de um metro cibico. 13.4.3.4 Devem ser realizados ensaios de controle na safda da betoneira, de mo do @ verificar que a qualidade do concreto permite atingir as resisténi pre vistas. 13.4.3.5 Durante a execugo, e para controlar a qualidade do concreto aplicado, devem ser executados ensaios na obra ou em corpos-de-prova de concreto colhido no local, a de estimer as resisténcias a um dado momento e de avaliar a pos sibilidade de liberar as operacées de desmontagem, descimbramento, protensao, co locagao em carga, etc. Esses corpos-de-prova devem ser confecclonados e conserva Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 1987 dos em condigdes tao préximas quanto possivel daquelas da obra, podendo-se em ca so de divida, recorrer & extragao com equipamento rotativo de amostras do con creto j4 incorporado & estrutura, ou a qualquer outro método de investi ga¢ao,tal como @ auscultagao dinamica, etc. 13.4.3.6 Podem ser prescritos outros ensaios, em caso de necessidade, com fina lidades especfficas, tais como ensaios de impermeabilidade, congelamento e dege lo, resisténcia 4 ac8o do calor ou a determinados agentes agressivos, etc. 13.4.4 Constderagao dos resultadoe dos ensatos 13.4.4.1 Se a resisténcia caracterfstica deduzi ja dos ensaios de controle € in ferior 3 resisténcia caracter{stica considerada no projeto, deve-se proceder, den tro de um prazo razodvel, a ensaios nao destrutivos ou & extrag3o de — corpos-de prova que nao afetem de maneira sensfvel a capacidade resistente das pecas duvi_ dosas. Caso estas pesquisas fornegam resultados corrigidos, compatfveis com as resisténcias de projeto, a obra é considerada em condicées. 13.4.4.2 Se, por outro lado, essas pesquisas indicam, tal como os ensaios de controle anteriormente realizados, uma resisténcia inferior as previsées, deve ser consultado 0 engenheiro projetista, a quem cabe indicar as providéncias a tomar. 13.5 Fabricagdo e langamento do coneveto 13.5.1 Arma Os agregados de categorias diferentes ou de composigdes granulométricas disti magem dos agregados tas devem ser estocados em lotes separados, de modo a evitar que se misturem, 13.5.2 Dosagem doa constituintes do conereto 13.5.2.1 As quantidades de cimento e de agregados devem ser definidas em peso, e pesadas separadamente. Isto é valido também para os aditivos eventuais. 13.5.2.2 A quantidade de agua a acrescentar 4 mistura deve ser mei jaem volu me, em recipientes calibrados, ou em peso, levando em conta a umidade natural dos ‘agregados. 13.5.2.3 A central de concreto deve ser equipada de dispositivo que permita me dir a Sgua contida nos agregados e corrigir em correspondéncia a dosagem de agua. Essa dosagem deve ser mantida, para que 0 concreto apresente uma _plasticidade constante e suficiente para envolver as armaduras sem solucéo de continuidade e preencher completamente as formas, considerados os meios de langamento ¢ aplica gio. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 7187/1987 13.5.3 Mistura do concreto 0 concreto deve ser misturado mecanicamente de modo a obter um produto final ho mogéneo. A mistura deve prosseguir até a obteng3o de uma distribuigao equanime dos materiais, com a massa apresentando cor e consisténcia uni formes. 13.5.4 Pransporte do conereto 13.5.4.1 0 concreto deve ser transportado desde 0 local de fabricagSo até o pon to de aplicagdo final em condigdes tais que n&o haja nem segregacgio dos elemen tos nem inicio de pega antes da colocagio. 13.5.4.2 Devem ser tomadas precaugdes para evitar que, durante o transporte, ha ja perda de um qualquer dos constituintes da mistura, em particular uma evapora so excessiva da agua, ou a intrusdo de matérias estranhas. Quando a duragdo do transporte é significativa, deve-se proceder a ensaios de adequacao que permi tam garantir que essa duragao é admissivel. 13.5.5 Langamento e apticagao do conereto 13.5.5.1 Devem ser tomadas as providéncias para que 0 concrete seja — colocado nas formas antes de qualquer inf © de pega. Para satisfazer as prescricgées de 13.5.2, & vedado acrescentar Sgua 3 massa apés o término da mistura. 13.5.5.2 0s processes empregados pare o langamento e a aplicagao do concreto de vem conservar-The a homogeneidade e evitar sua segregacao. Se a armagao é densa e a altura da pega a concretar é significativa, & necessario prever meios para conduzir 0 concreto até o fundo da forma, a fim de evitar sua segregacéo. 13.5.5.3 Deve ser evitada, durante a operagao de concretagem, qualquer tancia que possa permitir una perda de gua de anassanento. 13.5.6 Retomadas de concretagem Caso as circunstancias tornem necessdria a execugo de retomadas de concretagem no previstas no projeto, o engenheiro projetista deve ser consultado. Quando a concretagem & retomada a partir de uma superficie de concreto j& endurecida, a camada superficial deve ser convenientemente tratada e limpa. 13.5.7 Adensamento do concreto Durante sua colocaco nas formas, © concreto deve ser adensado por vibracia pres s30, centrifugagae, choque ou qualquer outro meio eficaz. Seu langamento deve ser par ularmente cuidadoso em torno das armaduras, bainhas e dispositivos de ancoragem, @ junto aos angulos das formas; de modo a constituir uma massa sem comportar vazios. 13.6 Cura do conereto A cura deve comegar a part do término da colocagZo do concreto nas formas, nas condigdes prescritas no projeto, e deve se estender até que o concreto —atinja 70% de sua resisténcia caracterfstica. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 7187/1987, 65 13.7 Aceleragdo da cura por calor 13.7.1 Ao ser utilizado 0 processo de aceleragao da cura através da aplicagao de calor, as velocidades de aquecimento e de resfriamento devem ser controladas a fim de evitar que o concreto sofra choques térmicos,0 tratamento sé pode ser ini ciado apés um perfodo denominado de pega inictal. Esse perfodo, que deve ser de pelo menos 4 horas quando 0 concreto se encontra 3 temperatura de 20°C, pode ser menor se a temperatura de fabricaciodoconcreto for mais elevada, Na auséncia de dados mais precisos, pode ser adotado para a velocidade de aquecimento e de friamento do concreto o valor de 20°C por hora. res 13.7.2 Quando o endurecimento do concreto é acelerado por aquecimento realizado através de processo distinto da cura a vapor, devem ser tomadas precaugdes especi ais para manter a atmosfera em contato como concreto a um grau de umidade adequa do. 13.8 Condigdes eopectats de coneretagem 13.8.1 Coneretagem sob baizas te peraturas quando a concretagem é realizada sob temperaturas inferiores a 5°C, devem ser to madas precaugdes para que a temperatura do concreto seja de pelo menos 5° duran te a colocagSo nas formas, e que permaneca superior a 2°C até que seu endurecimen to esteja suficientemente adiantado. Se necessério, a Sgua e eventual mente os agre gados serao aquecidos antes da mistura, e 0 concreto cuidadosamente protegido pés sua colocagao. 0 emprego de aditivos destinados a evitar o congelamento, po rém capazes de provocar uma deterioragao posterior no concreto ou nas armaduras, € proibido. 03 materials congelados nao devem ser incorporados & mistura. 13.8.2 Coneretagem sob temperatures elevadas Quando a concretagem & efetuada sob temperaturas elevadas, devem ser tomadas pre caugées para reduzir a temperatura do concreto, notadamente utilizando agua fria, colocando & sombra os materiais em estoque e as formas destinadas a receber o con creto. A partir de sua colocag30, 0 concreto deve ser protegido do sol e dos ven tos capazes de resseca-lo. 13.9. Realinagdo de juntas entre elementos pré-fabricados © rejuntamento dos intervalos de uma série de elementos pré-fabricados, — ligados ou nao por protensao, deve ser tal que assegure uma transmissao correta das ten sdes de compressao de um elemento aos elementos vizinhos. Devem ser observadas as prescricdes dispostas em 12.10. 13.10 DésposigGes relativas ds operagées de protensio 13.10.) verd, JeagSes preliminares Antes do infcio das operagées de protensao, devem ser efetuadas as seguintes veri ficagées: Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 7187/1987, a) no que se refere ao concreto, se foram atingidas as resisténcias & compressao previstas. através do exame dos ensaios de ruptura dos corpos-de-prova; b) no que diz respeito 4 armadura de protensao, se essa armadura pode deslocar-se livremente, em qualquer ponto ao longo de seu comprimen to. 13.10.2 Operagées de protensao 13.10.2.1 As operages de protensao devem ser efetuadas com atenc3o toda parti cular e sob os culdados de pessoal qualificado. Essas operagoes devem se desen volver em estrita observancia da sequéncia fixada no projeto. A protensao efetua da a partir de uma ou de ambas as extremidades do elemento, conforme o programa estabelecido, deve se desenvolver de tal modo que as tensdes aumentem progress vanente até atingirem os valores requeridos pelo projeto. 13.10.2.2 Qualquer incidente que venha a ocorrer durante as operagées de proten so, tal como ruptura de um ou mais fios, obtengo de valores de alongamentos no compativeis com os previstos, etc., deve ser imediatamente comunicado ao — enge nheiro projetista. 2p 13.10.3 Carac ‘cas do equipamento de protensito 0 equipamento utilizado nas operacdes de protenso deve se apresentar em bom es tado e em perfeitas condigées de funcionamento. A precisao dos instrumentos de medida, como mandnetros, dinamdmetros, etc., deve ser verificada antes da primei ra utilizec’d e, em seguida, com a frequéncia que seja necessaria. 0s erros de afericdo nao devem ultrapassar a + 3%. 13.10.4 Medida doe alongamentos ¢ dae tensde. 13.10.4.1 Plano de protensio 0 plano de protenso deve conter a relagao dos cabos a serem protendidos, a se quancia de sua colocagio em tensio, a pressio mononétrica correspondente 8 for ga de protensdo a aplicar em cada cabo, bem como seu alongamento teérico previs to. 13.10.4.2 Pichas de controle de protensdo 13.10.4.2.1 Para o controle das operacées de protensio, devem ser preparadas, para cada cabo, fichas de controle de protenséo, onde devem constar obrigatoria mente os seguintes dados: 7 a) elemento da estrutura (vo, viga, laje, etc.); b) nGmero do cabo; ) tipo do cabo; d) tipo do equipamento de protenséo; ) press%o monométrica final a aplicars

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