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Colegio Opgéo Laceniansa Diego cg tir ‘AssittcaExcitin.Anglna Ha & 40/sa Clinica da origem a crianga entre a medicina e a psicanalise Frangois Ansermet Tradugio Daisy de Avila Sei lo de onto: Cont Cap Lira, 208, {Opgéo Laanian 2), 224 py 144.21 om ISON: #5-86011-00.2 Inch bibliog, 3 drcoe desta edi rexerads ‘Cap, projeto rifco © preparacto Conte Caps Revisio da tradugio ers Avell Ribero Clinica da origem: 2 erangsentte a medicine © a picanstse Francois Ansermet Trad Day de Avi Sl ' ; ; , ; } , Sumario Prologo 7 PRIMEIRA PARTE O pavor da origem 1 De onde vémas-riangas? 21 2 Acrianga no comércio sexual 33 3 Reanimacao neonatal 48 4 Criangas abandonadas, criangasrejetadas 69 5 Autismo e resposta do svjeito 81 6 Viraser 95 SEGUNDA PARTE O fascinio do destino 1 Asarmadithas da histbria 107 2 O traumatismo psiguico 126 3 Aambigiidade sexual 147 4 O fendmeno psicossomitico 163 5 A tentagao do suicidio 179 6 Arecusa anoréxica 186 Pera nio conchuir 201 Referénciasbibliogrificas 212 para a.a. As elangs, as pa «a0 oleges com quem coi ‘nas fionteiras entre a medicina e a psicandits. A Claudia Mejta por sua letura retroativa do manusctito, asim como a Frangoize Dufour e a Catherine Cerna por seu incesante trabalho de revi, Prélogo A clinica como método ‘Tanto a medicina quanto 2 psicanalise se referem a um métode cespecifico de construcio do sak a clinica, geja ela médica ou psi outra devem priorizar o Gnico, A partir do um, aceder 20 miltiplo, para em seguida recncontrar o um. Porém @ sujeto €, por definigdo, uma excesio ao universal: cle vesiste pre- + universalizivel. Eis uma contradicSo essencial que ia, Ao tentar articular 0 um ¢ 0 milkiplo, o métado ‘como ideal submeter de maneira constante § experiéncia aber produzido por ele ,seja ele médico ou psicanaista, deveria portanto ronto a se deixar surpreender. Como escreveu Corvisart «em 1806: “Diante do leito do docnte, togs teoria sempre se ala ou cesvanece” (opud Foucault 1963:107). Calfbpaciente, pelo queapre- senta, deveria poder questionar gs noges adquiridas. A clinica, ‘em seu cere, 4 um sb tempo a pritica de um saber e uma via de ‘esquia que, contribui para estabeleoer umm saber a partir de uma pritica, Essas dimensdes que caracterizam 0 métedo elinico, no en- {anto, permanecem quase sempre ignoradas como tais pelo médico isso, pareceu-me Util retomar método clinic se baseia, mostrando as similaridades entre o médico 0 psicanalista como clinicos e confrontando medicina e psicanslise ‘em um contraponto dislético teses em que o Clinica médica e olhar tivas de uma démarche cientifca, Embora bascada no olhar, a clinica médica se caracteria pela pesquisa de uma pi o entre o olhar e a linguagem Desde sua constituigio, ela estd em busca de uma igpegatn quadro apresentado pelo paciente, de um lado, ¢ 0 aor O need aS ea eae sa ls «perineal ee ee © estabelecimenty das condicses mecessdrias a essa qua lidade particular do olbar que & prtica do olho clinico, eptandp ificativo, O olho clinico, ao contrério do auto apretntado pla paca dn sre on cee ineWde sobre um ponto” (ibid.: 123). Em uma escansio ‘precisa, emerge e ay onts © objeto, como um dedo em riste contrario as ee ee Poderfamos aproximar a teoria do lho elinco do que Roland Bar te, em A nae cla na nog (1978),agns omy ‘pct, em oposio a0 sum, Uma foto de clase sempre aparece Para cada qujeito, sejam quais forem os dados de sua histdria, alguma coisa The eseapa, da qua ficaréseparado para sempre. Houve corte, uma distincia permanece irredutivel. Nunca re revelar$ para real impossivel de suportar. ‘Mas a confrontacio com ahiincia do real comporta igualmente ‘um potencial crativo, abrindo espaco para que o sujeito poss res- Prog B ponder além das restrigSes que encontra. A emerpéncia do provém de um ato que ao mesmo tempo desorganiza e reo ( Ree ndamentalmente impro logo irredutivelmente imprevisvel, lim espago se eee sto por mefo do qual realizar sua assungao. A q Aecisio do ser permanece aberta (Lacan 1946 vaoadsh Sl daa questio sobre a origem a detxa, pensa também a partir do que seu compo revels. E assim que os fendmenos corporais se imbricam na vida psiquica em dialética com o vir a ser da crianca "Nesse sentido, abordar os fenmenoe mentas sob o angulo da anatomia, da fisiologia, da genética ou da neur ai ‘ questio do sujcito, Mesmo que o organismo pode saber qual sujeito resultard disso. Um tanto, nfo esti muito distante de todo fundamento orgéni "essa pela estrutunpsquic ou peli do meio. abieakc ia, a maneira como a doenca & vivida, como investida a histéria médica, 0 modo como acontece um fendmeno somitico “ (nad orig: crag entre madi 2 pane em relagio a historia, 20 meio ambiente, aos fatos, aos diferentes, momentos da relagio com o médico, com a equipe que cuida da crianga ou com seu psicanalista ‘Trabalhar como analista em pediatria supde levar em conta niko somente a realidade fisica di doenga, mas também o lugar ooupado por ela na realidade psiquica do sujeito, Essa distingio entre reaidade fisica € realidade psiquica & um pré-requisto essencal para qualquer colaboracio entre um psicanalista e um pediatra junto &erianga doente axa is lista deve, contrariamente a0 médico, pre servar na sua relagio ‘6 que poderlamos designar como o lugar sberta a escuta do corpo tal qual cle aparece na compo falante que apenas 6 paciente pode res Para o médico, tal perspectiva se desdobra em um encontro imprevisto com ele préprio, . ( destino de todo homem ¢ perder. £ essa a evidénciarevelada, de maneira dolorosa, pela relacio com a crianga. Compreendemos que a evidéncia do tempo, da morte, mas também da sexualidade, particularmente revelada pelo espelho deformador da patologia, seja smal digerida em peditria. O que pode fazer o médica? Mats fe- aqiientemente, cle faré funcionar infimeros mecanismos para sua pro tecio. Para ele, trata-se em primeiro lugar de exercer sua profissio, apenas no tratamento analitico (Freud 1912: > Aumadicin também esti submetida 20 relagio & sun exittndla (id). | A clinica como via de pesquisa — 0: liga necesra para cee nensbesinconscientes alm daqullo que se manifesta od oar ae 19152: 26), Este ¢ umpar Era erent Clan dh rigem: a ering entre mine pcan ee ‘A questo da sexuulidade, com efeito, é incvitivel em, £ consideramo-la uma perturbacio do comportamento. > A crine € ua ser pulional por exceléncia, Ela desvela para o tuto dmentes nel reas. Esse define, Se eon cn OFeal do sexo ed fe a0 tempo, do qual cada sujeito deveria \ medicina sempre esteve presa a essa ou Jean Starobinski. A medicina pode pa- recer is vezes um cmpreendimento desmedido, dificilmente con ‘wolivel pelas mesmas pessoas que o desenvolveram” ( " OF o capitulo 2 da segunds parte, p. 126-146. “Exes desvos sobre o caminko que leva & morte” (Freud 1920b: 83), ‘lsc a orien: enero mia © x price primeira parte O payor da origem

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