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a sociedade como uma rea de ao onde o homem realiza a sua
humanidade e apreende, dele mesmo, uma conscincia parcial ou geral.
p. 8-9
[...] a cerimnia social , possivelmente, o elemento fundamental da vida
coletiva porque exprime, com marcante intensidade, as dimenses dos
papis sociais e o confronto dos smbolos que eles significam.
p. 36
[...] o homem segundo Comte, tem construdo muito mais para os mortos
do que para os vivos!
p. 39
Sobre a resistncia a morte, e os desafios da decomposio: [...] Os traos
destes simbolismos supera mesmo o quadro das sociedades primitivas. Os
prncipes do Renascimento retiravam-se teatralmente do mundo,
paramentados com mscaras da mitologia helnica filtrada pelos ideais da
cavalaria crist e os seus tmulos, como os dos Mdices ou dos Papas de
Roma, prolongaram esta contestao fantasmal de destruio absoluta.
Seria necessrio lembrar que a Unio Sovitica, o reina oficialmente o
atesmo, expe na praa sagrada de Moscou a mmia de Lenine como tanta
venerao quanto revelariam os egpcios? (grifo nosso)
Sim, a morte dissimulada pelo conjunto de smbolos e de ritos que as
sociedades inventam para opor destruio das suas existncias,
simbolismo que busca sobrepujar a real e revelar sobrepujando, o que
deseja reencoorar.