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Pedro Costa Santos
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20 de Novembro de 2006
PROPAGANDA – O
ELEMENTO‐CHAVE DA
POLÍTICA NAZI
A utilização da propaganda como meio de opressão social no tempo do nazismo.
Pedro Costa Santos 2
Propaganda – O elemento‐chave da política nazi
Introdução
A palavra propaganda surge do latim moderno e significa “para ser espalhado”.
Pode se considerar então que a propaganda é o modo específico de “espalhar” uma
informação com base num apoio que normalmente é feito por partidos políticos. Nesta
reflexão irei analisar precisamente o papel que a propaganda teve na política nazi bem
como os seus participantes.
Leni Riefenstahl e o Terceiro Reich
Leni Riefenstahl nasceu em Berlim no ano de 1902 e morreu no ano de 2003
com 101 anos. Durante a sua vida, passou por várias áreas: foi bailarina, actriz,
fotografa, realizadora de cinema e mergulhadora. Começou por ser bailarina, uma
actividade que gostava muito, mas que teve de deixar devido a uma lesão no joelho
ainda quando era jovem. Nesse momento deu‐se uma viravolta na vida de Leni pois
devido à lesão começou a ver filmes nos cinemas e ficou maravilhada com as
possibilidades daquele meio, até que decidiu pedir a um realizador para entrar num
filme. Mais tarde apareceu uma oportunidade para realizar o filme A luz azul e ela
aceitou.
O encontro com o Führer – A partir deste ponto, existe uma divergência em
relação ao que se passou: uns dizem que Leni assistiu a um comício de Hitler e que
ofereceu os seus serviços como cineasta pois tinha ficado maravilhada com a
capacidade oratória de Hitler; outros dizem que Hitler assistiu ao filme A luz azul e
procurou‐a pois adorou o filme. De qualquer das formas, no ano de 1933, Leni realizou
uma curta‐metragem sobre um comício do Partido Nazista. Foi a partir dessa data que
Leni começou a criar obras de propaganda glorificando Hitler e todo o seu “império”,
inclusive ao exército alemão (Wehrmacht).
Veit Harlan
Veit Harlan foi outro actor e realizador alemão de propaganda nazi. O mesmo
nasceu a 22 de Setembro de 1899 em Berlim e faleceu em 13 de Abril de 1964.
Ficou conhecido principalmente pelos filmes de propaganda anti‐semita (contra a
cultura e civilização judaica) encomendados pelo ministro da propaganda nazi Joseph
Goebbels.
A vontade de Hitler
Existe um grande fascínio entre ditadores, exemplo disso mesmo é o caso de
Estaline que se interessou pela forma de agir e de governar de Hitler. O que veio a
descobrir através de interrogatórios feitos aos súbditos de Hitler ‐ o mordomo e o
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Propaganda – O elemento‐chave da política nazi
ajudante de campo. Para este relatório interessa‐nos o facto de tanto o mordomo
como o ajudante de campo de Hitler viverem em condições sobre‐humanas: viviam em
celas com percevejos e eram trazidos à praça para serem humilhados publicamente e
até açoitados. Todos estes factos são completamente o oposto da propaganda que
Hitler fazia ao seu regime.
Conclusão
Adolf Hitler teve um pensamento que eu considero inteligente ao mandar
realizar toda a propaganda (através de Leni Riefenstahl, Veit Harlan e outros) pois
assim poderia passar uma imagem para as outras nações diferente da realidade: a
imagem produzida era a de uma Alemanha de Hitler, ainda imaginária, mas que ele se
orgulhava dela, apesar da perseguição anti‐semita e de todos os crimes bárbaros
cometidos. Era também uma visão grandiosa e de auto‐exultação.
Todos os pontos falados acima “encobriam” o clima de guerra, destruição,
violência e miséria que se vivia na Alemanha de Hitler e demonstravam ao mundo que
a Alemanha era uma potência grandiosa.
Fontes
EBERLE, Henrik e UHL, Mathias (org.), O livro de Hitler, Aletheia, 2006
Vários sitos da Internet, os mais importantes:
Wikipédia – www.pt.wikipedia.org