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LITERATURA

PARNASIANISMO/SIMBOLISMO
1. INTRODUÇÃO Quanto à temática, é um poeta voltado para a
Antigüidade Clássica, como em Panóplias, A sesta de
É a manifestação poética do Realismo, embo- Nero, Lendo a Ilíada, entre outros. O lirismo também
ra, ideologicamente, não mantenha pontos de contato se evidencia em Via Láctea, e em “Nel mezzo del
com ele; mesmo assim, pode ser considerada poesia camin”, com seus pleonasmos e inversões. Em “Al-
anti-romântica. Começou a manifestar-se no final da ma inquieta e “Viagens”, o poeta cai em temas de
década de 1870, sob influência francesa. O termo - meditação, filosóficos. Há também poemas épicos em
Parnasianismo - relaciona-se ao “Parnassus”, um lu- Viagens. E Tarde mostra não só o poeta mais descri-
gar mitológico que seria a morada das musas e onde tivo e profundamente nacionalista como também
os artistas buscariam inspiração, os franceses apro- consciente do fim, da proximidade da morte.
veitaram o nome numa revista literária: Le Parnaisse Ideologicamente, não se pode atestar militân-
Contemporain (o Parnaso contemporâneo), em que cia política por suas prisões e o “exílio” em Minas
poetas empregariam uma nova maneira de fazer poe- Gerais. Bilac não foge à regra, colocando-se à mar-
sia. É curioso notar que o Parnasianismo só conse- gem de questões sócio-políticas; mostrou-se conser-
guiu êxito na França e no Brasil. vador e nacionalista ao extremo em sua campanha a
A “arte pela arte” é um dos princípios deste es- favor do serviço militar obrigatório. Mérito há na
tilo, ou seja, a concepção de que a arte deve estar campanha pró-alfabetização e evidencia seu amor à
descompromissada da realidade, procurando atingir, língua em seu poema Língua Portuguesa. É também
sobretudo, a perfeição formal. A objetividade temáti- o autor da letra do Hino à Bandeira.
ca surge como negação do sentimentalismo românti- b) Antônio Marciano Alberto de Oliveira
co, buscando atingir a impassibilidade e a (1859 - 1937) sempre permaneceu à margem dos a-
impessoalidade. O universalismo opõe-se ao subjeti- contecimentos históricos e fiel ao Parnasianismo,
vismo decadente, resultando numa poesia carregada sendo mesmo considerado mestre dessa estética. Sua
de descrições objetivas, impessoais. temática esteve presa aos rígidos preceitos parnasia-
Os parnasianos elegeram a Antigüidade clássi- nos: poesia descritiva da natureza e até objetos, exal-
ca (a cultura greco-romana) como ponto de referência tando-lhes a forma. Destaca-se na perfeição formal,
à almejada perfeição formal; retoma-se, portanto, o métrica rígida e linguagem extremamente trabalhada,
racionalismo e as formas perfeitas. Surge a poesia de até o rebuscamento. Escreveu: Canções românticas,
meditação, filosófica, mas artificial, o gosto por fa- Meridionais, Sonetos e poemas, Versos e rimas. Po-
tos, paisagens e objetos exóticos, com visão carnal do emas como Vaso Grego, Vaso Chinês e A estátua a-
amor. centuam o descritivismo do Alberto de Oliveira.
O traço mais característico da poesia parnasia- c) Raimundo da Mota Azevedo Correia
na é o culto da forma: os sonetos (por apresentarem (1860 - 1911) estreou como romântico na obra Pri-
forma fixa), versos alexandrinos perfeitos, rimas ri- meiros sonhos em que revela influência das gerações
cas, raras, perfeitas, vocabulário incomum, predomí- de poetas românticos. Com o livro Sinfonias, passa a
nio da ordem indireta. revelar-se parnasiano, formando a tríade ou trindade
No Brasil, considera-se como marco inicial do parnasiana. Assume a temática da moda, cantando a
Parnasianismo a publicação da obra Fanfarras, de natureza, a perfeição formal dos objetos, a cultura
Teófilo Dias, em 1882. Este estilo prolongou-se até a clássica. E em sua poesia filosófica, ocorre a medita-
Semana de Arte Moderna, em 1922, em que foi com- ção marcada pela desilusão, o fim dos sonhos e um
batido ferozmente pelos modernistas por seu culto forte pessimismo. Há um aspecto controvertido em
excessivo à forma, quase sem conteúdo, e seu des- sua obra, quando foi acusado de plagiador; a despeito
vinculamento da realidade. dessa dúvida, não se pode negar a influência de auto-
2. AUTORES res europeus em seu estilo. Escreveu ainda: Versos e
versões e Aleluias. O poema marcante de Raimundo
São os autores: Olavo Bilac, Alberto de Olivei- Correia foi As pombas, profundamente filosófico.
ra e Raimundo Correia. Além da tríade parnasiana, podemos ainda ci-
a) Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac tar os autores.
(1865 - 1918) desde o princípio, buscou a perfeição Vicente Augusto de Carvalho (1866 - 1924),
formal. É, portanto, o grande representante deste esti- conhecido como o poeta do mar, que seguiu a estética
lo. Tinha a preocupação de escrever versos alexan- parnasiana. Publicou: Ardentias, Relicário, Rosa, ro-
drinos e concluir com “chaves de ouro” seus poemas. sa de amor, Poemas e canções.

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Francisca Júlia (1871 - 1920). Perseguia o i- ternas, ecos e aliterações. As sensações são
deal parnasiano da “impassibilidade” visível no poe- reforçadas por sinestesias.
ma Musa impassível.
4. AUTORES
3. SIMBOLISMO
a) João da Cruz e Sousa (1861 - 1898) é con-
No Brasil, inicia-se em 1893, com a publicação siderado um dos grandes escritores do Simbolismo
de Missal (prosa) e Broquéis (poesia), ambos de universal, juntamente com Mallarmé. Teve vida e o-
Cruz e Sousa. O surgimento do Simbolismo não sig- bra marcadas pelo preconceito racial, dificuldades
nifica o término do Realismo. Na verdade, pode-se pessoais (sua esposa enlouqueceu e seus filhos mor-
considerar mais uma estética paralela e concomitante reram prematuramente) e a tuberculose. Sua temática
às outras existentes, já comentadas. evidencia a dor e o sofrimento do negro, mas evolui
Reagindo ao positivismo e ao materialismo da para o ser humano em geral. A sublimação e a anula-
época, o Simbolismo busca redescobrir e valorizar o ção da matéria para a libertação da espiritualidade es-
mundo interior do homem. A atitude do poeta é agora tão presentes ao lado de elementos místicos, vagos,
subjetiva, bastante semelhante à dos românticos; po- sombrios e nebulosos da realidade; o poeta abandona
rém os simbolistas vão mais profundamente, chegam o plano material para vincular-se ao caráter metafísi-
ao subconsciente e ao inconsciente e lá se deparam co de sua poesia. A linguagem apresenta símbolos,
com sensações além da explicação lógica. Neste ca- jogos de vogais, aliterações, reforçando a sonoridade
so, o leitor de um texto simbolista deve-se deixar le- e sinestesias.
var pelas sugestões que o poema provoca em vez de Em vida, o “Cisne Negro’ ou “Dante Negro”,
tentar entendê-lo. como era conhecido, publicou Broquéis, na poesia;
Lançado na França de Baudelaire (1821 - ainda são seus: Faróis, últimos sonetos. Na prosa, há:
1867), Mallarmé (1842 - 1898) e Verlaine (1844 - Tropos e Fanfarras, Missal e Evocações.
1896) por Jean Moréas (1856 - 1910), em 1866, o an-
tiparnasianismo é uma tentativa de volta à intimidade b) Alphonsus de Guimaraens - Afonso Hen-
da pessoa, à interiorização do indivíduo. Implanta-se riques da Costa Guimarães (1870 - 1921) ficou co-
a supremacia da intuição, a busca do espiritual, do nhecido como o “solitário de Mariana” (MG).
místico, do subconsciente. Interessam mais os esta- Misticismo, amor (por Constança, sua noiva morta)
dos da alma e os anseios de cada um. formam o triângulo que caracteriza sua obra. A pro-
A alma, o espírito, o infinito, o devaneio, as funda religiosidade e devoção pela Virgem Maria são
nuvens, a loucura, o etéreo, o sonho, as visões das atestados em Setenário das obras de Nossa Senhora
regiões do além, a morte, a aflição, o abandono, a em que há exagero inclusive na estrutura da obra,
penúria de viver, o amor irrealizável, o vício, a opo- pois são 49 sonetos divididos em 7 grupos de 7 sone-
sição entre corpo e alma, com a libertação desta pela tos cada, sendo os grupos dedicados a cada uma das
morte são a temática do poema simbolista. A forma 7 dores de Nossa Senhora. A morte aparece como ú-
aprimora-se; há uma busca incansável da musicalida- nico meio de atingir a sublimação e aproximar-se de
de das palavras seguindo o tema de Verlaine “A mú- Constança e da Virgem; daí o amor aparecer sempre
sica acima de tudo”. Analisando os significados da espiritualizado.
palavra símbolo, podemos abstrair algumas caracte- Publicou também: Câmara ardente, Dona mís-
rísticas simbolistas. O símbolo: tica, Kyriale; e, na prosa; Mendigos.
a) representa, substitui alguma coisa, geralmente
abstrata;
b) evoca, ou seja, traz algo à lembrança; à imagi- ESTUDO DIRIGIDO
nação;
c) pode ter valor mágico ou místico; 1
Satânia
d) pode admitir mais de uma interpretação. Olavo Bilac
Nua, de pé, solto o cabelo às costas,
Desta feita, o texto simbolista apresenta ambi- Sorri. Na alcova perfumada e quente,
güidade em que as palavras transcendem o significa- Pela janela, como um rio enorme
do; apela para os sentidos e apresenta a sinestesia que De áureas ondas tranqüilas e impalpáveis,
cria uma relação entre duas percepções pertencentes Profusamente a luz do meio-dia
a diferentes domínios de sentidos. A linguagem figu- Entra e se espalha palpitante e viva.
rada e a sonoridade expressam o conteúdo do sub- Entra, parte-se em feixes rutilantes,
consciente e do inconsciente. São comuns em textos Aviva as cores das tapeçarias,
simbolistas as referências a coisas misteriosas, vagas, Doura os espelhos e os cristais inflama.
místicas para expressar o conteúdo nebuloso. A mu- Depois, tremendo, como a arfar, desliza
sicalidade, quanto à forma, é reforçada por rimas in- Pelo chão, desenrola-se, e, mais leve,
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Como uma vaga preciosa e lenta, ___________________________________________
Vem lhe beijar a pequenina ponta __________________________________________
Do pequenino pé macio e branco.
Leia o texto a seguir:
Sobe... cinge-Ihe a perna longamente; Ismália
Sobe... - e que volta sensual descreve Quando Ismália enlouqueceu,
Para abranger todo o quadril! -prossegue, Pôs-se na torre a sonhar...
Lambe-Ihe o ventre, abraça-Ihe a cintura, Viu uma lua no céu,
Morde-lhe os bicos túmidos dos seios, Viu outra lua no mar.
Corre-lhe a espádua, espia-Ihe o recôncavo
Da axila, acende-Ihe o coral da boca, No sonho em que se perdeu,
E antes de se ir perder na escura noite, Banhou-se toda em luar...
Na densa noite dos cabelos negros, Queria subir ao céu,
Pára confusa, a palpitar, diante Queria descer ao mar...
Da luz mais bela dos seus grandes olhos.
E, no desvario seu,
E aos mornos beijos, às carícias ternas Na torre põe-se a cantar...
Da luz, cerrando levemente os cílios, Estava perto do céu,
Satânia os lábios úmidos encurva, Estava longe do mar...
E da boca na púrpura sangrenta
Abre um curto sorriso de volúpia... E como um anjo pendeu
As asas para voar...
a) A imobilidade de Satânia e do cenário em que Queria a lua do céu,
se encontra permitem-nos associar o poema Queria a lua do mar...
como um quadro, uma pintura repleta de ero-
tismo, de sensualidade. Que elementos presen- As asas que Deus lhe deu
tes na 1ª estrofe podem justificar essa Ruflaram de par em par...
afirmação? Sua alma subiu ao céu.
___________________________________________ Seu corpo desceu ao mar...
___________________________________________ Em libra completa. Rio de Janeiro, Aguiar, 1960. p. 467).

___________________________________________ 2 Observe estes aspectos formais do poema: ritmo,


__________________________________________ métrica e paralelismos.
a) Por que formalmente o poema se liga à tradição
b) Como a entrada dessa luz destoa da referida medieval?
imobilidade, tanto de Satânia quando do cená- ___________________________________________
rio? ___________________________________________
___________________________________________ ___________________________________________
___________________________________________ __________________________________________
___________________________________________
__________________________________________ b) Que outro movimento literário perseguiu a
mesma tradição medieval?
c) A entrada dessa luz aumenta ou diminui o ero- ___________________________________________
tismo do texto? Por quê? ___________________________________________
___________________________________________ ___________________________________________
___________________________________________ __________________________________________
___________________________________________
__________________________________________ 3 Todo o poema é construído com base em antíte-
ses. As antíteses articulam-se em torno dos dese-
d) Esse poema é tipicamente parnasiano: ca- jos contraditórios de Ismália.
racteriza-se por um descritivismo que se realiza por a) Destaque dois pares de antíteses do texto.
meio da impassibilidade, da ausência do sujeito lírico ___________________________________________
perante o que descreve. Posto isso, quem a luz que ___________________________________________
entrou pela janela da alcova de Satânia poderia estar ___________________________________________
personificando? Por quê? __________________________________________
___________________________________________
___________________________________________

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b) O que deseja Ismália? d) devem ser rejeitados os valores do antigo clas-
___________________________________________ sicismo, em nome da busca de formas renova-
___________________________________________ das de expressão.
___________________________________________ e) os versos devem fluir segundo o ritmo irregu-
__________________________________________ lar das impressões, para melhor atender ao ím-
peto da inspiração.
4 Ta qual no Barroco e no Romantismo, o poema
estabelece relações entre corpo e alma ou matéria
e espírito. Com base no desfecho do poema: 3 (UFPB) A propósito da poesia parnasiana, é cor-
a) Céu e mar relacionam-se ao universo material reto afirmar-se que ela:
ou espiritual? a) caracteriza-se como forma de evocação de sen-
___________________________________________ timentos e emoções.
___________________________________________ b) revela-se no emprego de palavras de grande
___________________________________________ valor conotativo e ricas em sugestões sensori-
__________________________________________ ais.
c) acentua a importância da forma, concebendo a
b) Ismália conseguiu realizar o desejo simbolista atividade poética como a habilidade no manejo
de transcedência espiritual? do verso.
___________________________________________ d) faz alusões a elementos evocadores de rituais
___________________________________________ religiosos, impregnando a poesia de misticis-
___________________________________________ mo e espiritualidade.
__________________________________________ e) explora intensamente a cadeia tônica da lin-
guagem, procurando associar a poesia à músi-
c) Pode-se afirmar que, para os simbolistas, so- ca.
nho e loucura levam à libertação? Justifique.
___________________________________________
___________________________________________ Música Brasileira
___________________________________________ Tens, às vezes, o fogo soberano
__________________________________________ Do amor: encerras na cadência, acesa
Em requebros e encantos de impureza,
EXERCÍCIOS
Todo o feitiço do pecado humano.
1 (UFPR) Considere estes versos de Raimundo
Correia: Mas, sobre essa volúpia, erra a tristeza
"Se se pudesse, o espírito que chora, Dos desertos, das matas e do oceano:
Ver através da máscara da face; Bárbara poracé, banzo africano,
Quanta gente, talvez, que inveja agora E soluços de trova portuguesa.
Nos causa, então piedade nos causasse”.
És samba e jongo, xiba e fado, cujos
Assinale a alternativa que exprime a oposição Acordes são desejos e orfandades
fundamental desses versos: De selvagens, cativos e marujos:
a) corpo versus espírito.
b) essência do ser versus aparência. E em nostalgias e paixões consistes,
c) gente feliz versus gente infeliz. Lasciva dor, beijo de três saudades,
d) piedade versus falsidade. Flor amorosa de três raças tristes.
Olavo Bilac. Obra Reunida. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996.
e) dor versus falsidade.
4 Com base na leitura do poema e sabendo que O-
lavo Bilac é um dos maiores expoentes da poesia
2 Olavo Bilac e Alberto de Oliveira representam parnasiana no Brasil, julgue os itens que se se-
um estilo de época de acordo com o qual: guem.
a) o valor estético deve resultar da linguagem 1 São características do Parnasianismo, presentes
subjetiva e espontânea que brota diretamente no poema: a arte pela arte, a impassibilidade, a
das emoções. economia vocabular, a poesia descritiva, a re-
b) a forma literária não pode afastar-se das tradi- valorização da mitologia.
ções e das crenças populares, sem as quais não 2 Música brasileira é um exemplo de poema de
se enraíza culturalmente. forma fixa.
c) a poesia deve sustentar-se enquanto forma bem 3 Em "o fogo soberano / Do amor" (v.1-2), tem-
lapidada, cuja matéria-prima é um vocabulário se um exemplo de metáfora.
raro, numa sintaxe elaborada.
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4 O ritmo do verso 3 é binário, em uma alusão 8 (FUVEST)
ao movimento dos quadris femininos. “Só incessante, um som de flauta chora, viúva,
5 A rima entre "cujos" (v.9) e "marujos" (v.11) grácil, na escuridão tranqüila,
classifica-se como rica. - Perdida voz que de entre as mais se exila,
- Festões de som dissimulando a hora.”
Os versos acima são marcados pela presença.... e
5 Leia com atenção as duas estrofes a seguir e pela predominância de imagens auditivas, o que
compare-as quanto ao conteúdo e à forma. nos sugere a sua inclusão na estética...
I Assinale a alternativa que completa os espaços:
"Mas que na forma se disfarce o emprego a) da comparação / romântica.
Do esforço; e a trama viva se construa b) da aliteração / simbolista.
De tal modo que a ninguém fique nua c) do paralelismo / trovadoresca.
Rica mas sóbria, como um templo grego." d) da antítese / barroca.
II e) do polissíndeto / modernista.
"Do Sonho as mais azuis diafaneidades
que fuljam, que na Estrofe se levantem
e as emoções, todas as castidades GABARITO
Da alma do Verso, pelos versos cantem."
Estudo Dirigido
Comparando as duas estrofes, conclui-se que:
a) I é parnasiana e II, simbolista. 1
b) I é simbolista e II, romântica. a) Os elementos são a nudez, o sorriso e os cabe-
c) I é árcade e II, parnasiana. los soltos de Satânia, que está em pé, numa
d) I e II são parnasianas. “alcova perfumada e quente”.
e) I e II são simbolistas. b) A luz que entra pela janela destoa da imobili-
dade de Satânia e do cenário ao se movimen-
tar, ao entrar no quarto “palpitante e viva”.
6 (PUC-RS) c) A entrada da luz aumenta o erotismo do texto,
“Hão de chorar por ela os cinamomos, pois ilumina o cenário, dando-lhe vida e calor
Murchando as flores ao tombar do dia. – “aviva as cores das tapeçarias”, “doura os
Dos laranjais hão de cair os pomos, espelhos”, “os cristais inflama” – e, além dis-
Lembrando-se daquela que os colhia.” so, transfoma-se num “amante”, num agente
Uma das linhas temáticas da poesia de Al- sedutor de Satânia.
phonsus de Guimaraens, como se observa no e- d) O próprio sujeito lírico, que por meio dela teria
xemplo, é a: expressado, indiretamente, o seu desejo erótico
a) amada morta. por aquela figura de mulher.
b) religiosidade profunda.
c) transfiguração do amor. 2
d) atmosfera litúrgica. a) Porque, assim como os poemas da Idade Mé-
e) paisagem de Mariana. dia, o poema faz uso da redondilha maior, de
versos ritmados e de estruturas paralelísticas,
como “Viu uma lua no céu/ Viu outra lua no
7 (PUCC-SP) Cruz e Sousa e Alphonsus de Gui- mar”.
maraens são poetas identificados com um movi- b) O Romantismo.
mento artístico cujas características são:
a) O jogo de contrastes, o tema da fugacidade da 3
vida e fortes inversões sintáticas. a) céu/mar; perto/longe; subiu/desceu.
b) A busca da transcendência, a preponderância b) Deseja dividir-se entre a realidade espiritual (a
do símbolo entre as figuras e o cultivo de um lua do céu), e transcender; e a realidade con-
vocabulário ligado às sensações. creta (a lua do mar).
c) A espontaneidade coloquial, os temas do coti- 4
diano e o verso livre. a) O céu recebe a alma; logo, liga-se ao aspecto
d) O jogo dos sentimentos exacerbados, o alarga- espiritual. O mar recebe o corpo; logo, repre-
mento da subjetividade e a ênfase na adjetiva- senta o universo material.
ção. b) De acordo com o conceito simbolista, sim: por
meio da morte, Ismália transcende e integra-se
ao cosmos.

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c) Sim, porque, para os simbolistas, a razão e a
lógica aprisionam o homem. Dar vazão ao
mundo interior, explorar zonas ocultas da men-
te humana é o mesmo que transcender os limi-
tes do mundo material.
Exercícios
1 B
2 C
3 C
4 E, C, C, E, C
5 A
6 A
7 B
8 B

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