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1 ~Aivsiak ios Harb sir “Toston Vera Luciana Morandi R. da Siva itonacae Ercan) © biter 20m Hat Capes havaten Wolgang Kasia FICII£ CATALOGRAFICA ELABORADA PELA G09 okay me ssrA geanant 2a TIULIOTECA CENTRAL DA UNICAMP ‘Gna, Raquel Souza Lobo Pslologiacscolar LDBeeducactoheje/ Raquel Souza {Lolo Guzzo - Campinas SP Eatora Alines, 1999. Hp 1 Pscolagn escolar 2 Poisingosescolares 4 edge raw | Fsing- Legslaglo- Bras 29 cpD- 37015 wim soos nie: pna Cation Sinden Peicologin weal, sam 370981 2 Paiesogos excoates 3 Fcagso~ Beast 44 Ensing- Legislagto Brasil ua Tia 3702681 Todos os nets servos 8 Os a Gansta = Campinas - $B PARN 1919) 232 0340 e232 0047 ‘Terhe Psicologia, educagéo e LD _- novos desofos para velhas questoes? & ay Oe Ve as lla Apatecla Pereia Del Prette {Unara Fol eS Cots $5) Lei du Ditotrizes e Bases da Buucagao Nacional (LDB ~ Lei 9394/96 )&, em sua eeséncia, © instrumento que define os objelivos e prioridades bem como as condigies «ut meios que devem teger a politica ‘educacional lo pais Oconhecimento deseu contenido édle ‘extrema impurtinciaa todos os rabalhadores da Educagho, al ineluindovse os que se situa na interlace Psicologia. Fulucacio Neste trabalho busca-se examinar alguns aspectos dda nova LDB que 1econfigaiam essa interface e parecem pertinentes uscussio sobre as passibilidades elimites da aluagio do psicologo escolar e edueacional ‘A promulgagio da nova LDB, no dia vinte de lezembro de 1996, representa a conclusdo de uma longa Luajetoria ue debates academicos aiacos a ramites poli ticos, ap longo los itm dle. anos, em que se explici= laram e se confrontaram interesses de guxpos, dle diferentes tendéneias, alguns com maior respaldlo na, ‘hamadla sociedade rganizadla, O texto finalmente apro- vvado reflete, especialmente sob a forma dle omissses ede ig6es, esse cunflilo cle interesses, embora possa, contra sobalguns aspectos, ser considerasio um avangn em relagio 8 Ingislagio educacional anterior: as leis 5540/68 « 5692/71, que reformaram, respectivamente, 9 estrutura do ensine auperiar e slo ensin médio estabelecida em ‘nossa primeira LDB, a Lei (24clevinteledezembrote 1951 Por sua forma final e pelo precesso que a gerout, a nova LDD vem sendo recebidla com celica por alguns setores educacionaise com alguna esperanga por outros De um lado questiona-se a sua potenciatidacle como bases (mais do que como diretrizes) pata as transformacaes| necessérias em noaso sistema edueacional; de outro, ‘espora-se que 0 seu cardter de acontecimento nowo possa ser canalizado para tais transformacdes, dlependendo de esforgas nessa direcao ‘As insatisfagiee com anova LDB tém geralmente se baseado na comparaco entre sua forma final eas verses anteriores elaboradas e aperfeigoaclas, nas etapas iniciais dle tramitagio, pelos sogrnentos educacionais oryanizados, através ce um sistema participative de debates com esses segmentos. Saviani (1997) destaca varios pontos negatives dotextofinal da nova LDB entrees quais, clara orientagio liberal e tecnocratica (abertura 8 iniciativa privada e as organizacies no governamentais com reducao las responsabilidacles do Estado evidenciada no empenho em reduziros gostos, custos encar gos do setor publica), ‘a supressio do conceito deSistema Nacional de Edueacio ‘eas lacunas quanto forma de gerenciamento econilucao das dretrizes, especialmente na regulamentacio do direito A libordade de ensino pela iniciativa privada, nas omis- bes em relagio ao regime jurilicotinico para os profes- sores e@ responsabilidade a Unidis pela mamuitenca das tuniversidades, na supressio do Forum Nacional de Educagio (reivindicado pelas bases educacionais), nas omissaes quanto a0 Pland Nacional de Educacio e na esearactertzagio do Congelho Nacional de Educacto, através da reducto de detalhes importantes referentes & composicocatribuig6es Esse ultimo aspecto vem sendo hd muito defendilo por diversos autores (Azanha, 1993; Favero, Horta & Frigotto, 1992; Silva, Davis, Sposito & Mello, 1993} como essencial na superagao da desconti= nuidade da politica educacional As lacunas e contra ddicdes ta nova LDB poclem ser interpretadas, portanto, como uma forma de ajustar a politica educacional a poli- fica social e econdmica que vem se configurando em nosso pais nos ultimos anos. Mais pertinente a questao da profissionalizagso do psicdlogo que alua na interlace Psicologia-Educacio, pode ser destacado oaitigo 71, que estabelecea definicio de “despesas educacionais”, e, em seu inciso IV, nfo apenas exclui 0 psicdlogo, mas situa os seus servigos entre “outras formas de assistencia social”. Dentro dessa visto equivocadae restritiva quanto as possbilidacles de atuacao em Psicologia, nao dese admirar que tal atuacéo seja vista como despesa e no como investimente educa- cional. Embora teconhecende-se 0 mérito do texto em excluir muitas despesas indevidamente consideradas como recursos financeiras para a educacio, a exclusio dlos servigos psicolégicos soa estranha quando se considera a importincia da Psicologia como um dos fundamentos da Educagio. Um dos resultados praticos clesse artigo 71 a formalizacao da impossibllidade dese concebera insercio do psiedlogo no quadro funcional da escola, retringinclo o leque de alternativas de profissio- nalizagao nessa dren No entanto, uma anslise mais realistica dessa lim tagio mostra gue ela nao alters, substancialmente, a condigdes em que, ha muito, vem atuando 0 pseslogo aque trabelha com questdes educacionais no Basil Deum Jado, mse 08 docentes poujuiadones das universes, aque priorizam a producto de conhecimento nesea Area, eventualmente associanclo-a a experiéncias praticas de intervenedo educacional de outro tém-scos profisionais liberais, graduados em Psicologia, que exercer ative dades profisionais em contestos educativos, geralmente ‘sem maior preocupacio le produzieconhecimentosobre suas intervengdes ou de divulgar suas experiéncias ¢ slocades, geralmente em escolas particulates, com raras ‘excegoes nas escolas publicas ‘A superagao da dicotom gocome profissiona econo pesquisatr tem sido objeto eandlises (por exerplo, Del Prete, 193; Del Prete& Del Prette, 19%; Witer, 1997), geralmente incitando os pesquisadores a um maior investimento em pesquisasaph ‘adas ¢ a uma maior artculacso com os profisionais de otras insténcias educacionais, especialmente através de cursos de ps-graduacio, As restricoesimpostas pela LOB. Aaprofissionaizacto do psicdlogona auea edueacional,alérm de agravar essa questa, recolocam em pauta antiga relle- axes sobre a perspectives ile alteracdo desse quadra e de econstruczo ca idntidadeeatuacio nessa area (Almek, 1982; Del Prete, 199; 1996; Malu, 1992) Sem pretender, neste trabalho, uma anise detoe Inada da LDB (ver, para iss, Brzezinski 1997; Muranaka Minto, 198; avian, 1997) pode-se identifier, a0 lado de suas lacunas e controvérsas, alguns pontos cua concretizagio remetem & aplicacao e & producao de conhecimento psicogicoe que implicam reconecer 9 amplitude da intesface Psicologia-EalucacSo em Lermos de alternativas de prestacto de servic educacionais centre atuacao do psicdlo- 05 objetivos educacionais € 0 projeto pedagégico da escola A nova LDB mantém a filosofia geral de educagao voltatla paraaconstrugso dacidadania, 9 desenvolvimento das potencialidadles do educando e a preparacao para 0 trabalho e,embora formulada em termos excessivamente gencricos, preserva a legitimidade de definir os objetivos dda edducagdo escolar em toro de metas socialmente relevantes Paraaeducacao basic, verifica-se uma enfase na articulagdo entre conhecimentos, valores, atitudes habilidades associados 4 formagio ética, a0 desenvalv mento da capacidiade de “aprender a aprender”, 8 autto- noma intelectual e a0 pensamento critica Todos esses itens ha muito fazem parte de pro- postas “progressistas” de Educacéo (Gadotti, 1984; Giroux, 1987; Libaneo, 1984, Rodrigues, 1985; Saviani, 1984, Snyclers, 1981) em particular das tendéncias que procuram integrar tendencias sociopoliticas e acadé- :micas (ver analise de Del Prette, 1990). Emborao texto da lei possa ser, nesse sentido, positivamente avaliado, sua coneretizac3o implica, cle um lad, ewidadaso exame das relagies entre os objetivos proclamacloseasconsliges que ppermitem transform\s-os em objetivos reais, e, de outro, analise dos produtos e subprodutes das condigbes efet- vamente dispastas no contexlo educacional, ou seja, do “curriculo oculto” que elas podem inadvertidamente promover. © conhecimento psicaldgico sobre progra- _magdo e avaliagio de ensino constitu, aqui, uma impor- tante ferramenta de andlise e intervengio sobre 0 processo ¢ 0s produtes educacionais associados As condi- Bes pedagégicas implementadas na escola Aliada aos amplos objetivos educarionais, a nova LDB prev a flexibilizagao do cuticle a parti dle ama ‘base nacional unificala que deveses complementada por uma “diversificada", a ser definida pola propria unisade escolar, Na pratica, essa determinag3e supdee incentivaa autonomia, reflexdo e articulagao, necessérias para a construcio de um projeto pedagiagico que posea efetiva mente ser assumido pelo conjunto los agentes exlucacio- nais de cada escola, ‘A construgio de um projeto pedagdgico nao se constitu tarefasimples, mesmo ne imbite mais estito de Juma tinica unidade escolar. Ela requer coesdo em texno dlos principiose valores quanto’ funcSe social da educa- ‘lo, «la escola e dos educadores ea sua tadlugiuem ago e relacées regidas por direitos o coveres coletivamente cestabeleciclos Assim, por exemplo, a nogio We cidadania, usual- mente interpretada em termos de democratizagio do acesso escola ede garantia de um processo educative de qualidade, representa uma parte inquestionavel do cconctito: 6 reconhecimento de que o acesso a cultura escolar contibui para © exercicio da cidladania, o gue & inquestionavel. No entanto, ela pode ser entendida também como objetivo da exlucaci escolar, ow seja, a aquisicéo deatitudes, habilidadese valores associades 90 reconhecimento dos direitos e deveres de toclos os seres hhumanos, orespeito ans diferentes, ocombatea discrimi nagdo ¢ 0 desenvolvimento da identidade positiva de enquanto agente consciente e critica do processo hist rico (Minto é& Muranaka, 1995; Del Prette de Del Prete, 19961), Assim, o conceito de cidadania, restrito pelos ventos neoliberais, & énfase econdmica na defesa dos direitos do consumidor, precisa ser objeto de ampla dliscussdo entre os educadores, para que sua insergio no projeto pedagigico signifique, de feto, consecugio da fungo social proclamaula para escola. Agui, um profis- sional habilitado, simultaneamente em questies eciuca- cionais, em anélise organizacional e em promogio de relacdes humanas, poderia funcionar como mediador e catalizador de um proceso efetivo e produtivo de construcio ¢ implementacao desse projeto. Essa hab tagao faz (ou deveria fazer) parte da formacio geral do Psicologo que se especializa na érea educacional Otextoda nova LDB se iniciacomaapresentaciode Juma concepgao dle educagdo que inclui "os processos formativos que ocorrem na vida familiar, naconvivene! humana, no trabalho, nas instituigdes de ensina e pesquisa, ‘nos movimentos socias e organizagdes da sociedade civil e jnas manilestacdes culturais” (Titulo J, Artigo V9. Assim, além da edlucacio formal inerente ao contexto escolar, reconhece a importancia de outros espacos e agentes ceducativos, em particular a familia, claramente colocada no texto legal como coresponsivel por esse processo Embora essa causula possa ser vistacomlesconfianga (no sentido dle reduzit a responsabilidacleda escola), ela temo érito de reconhecera necessidade de ampliar eexplorar as relies entre os microssistemas sociais na promogao do tlesenvelvimento eda aprenclizayem, coerentes com uma perspectiva ecolbgica (Bronfenbrennes, 1996) e sociocul- tural (Vygoteky, 1984) da construgao da subjetividade humana A busca de relacbes mais produivasentreaescolae ‘as demais instancias educativas da sociedade, como a familia, os meios de comunicagso e a inchistria cultural podem ser tomadas como cemandas potenciais que 0 Psicdlogo estaria habilitado a aterdet, especiatmente em ‘Aare Pera Bl Prete 1 convénios de prestagdo de servigos mais abrangentes & interdiseiplinares. Por outro lado, © reconhecimento da necessidade do ensino de zero a seis anos, em creches & pré-escolas, embora tenia a ser negligenciado com a municipalizacao do ensino fundamental, pode criar formalmente demandas de projetos aclequados esta faixa etéria e, portanto, de servicos psicoeducacionais especificamente voltades para aarticulagio entre lesen volvimento e aprendizagern, Considerando uma adequada formacio do psied- logo, pode-se afiemar que a assessoria e consultoria na laboragao e implementacio de projetos de atendimento exnativas viivoiselegt- as demandas acimaconstituamal timas para a atuagao do psicdlogo © proceso de ensino A nova LDB preconiza a divistio do ensino funda- ‘mental em ciclos, sem carater de terminalidade, abrindo espaco para uma organizagio mais peviagdgica e educa ional co que burccratica do processo como um todo, bbaseada em uma avaliag3o mais ampla, cumulativa ¢ diversifiada. No entanto, conforme destacam Minto © ‘Muranaka (1997), a avaliacao preconizada na LDBrefere s¢ apenas a produtos quantitativos em termos de rendi- mento escolar, nao avancando nia necesséria directo de avaliagdes mais abrangentes e processuais Para corres. ponder, deforma mais precisa, a filosofiae aes objetivos preconizados pela propria LDB, esta avaliagio deveria ser, necessariamente, psicaeducacional, ou seja, sinclar além dos objetivos acadlémicos travicionais, indicadores do desenvolvimento de atitudes, valores e habilidades que compaem a filosofia e as objetivos da edueagio bisica Por outro lado, para ser significativa e transfor- madora, aavaliagio deveria inclur também a analise do Drocesso em terms das condigGes imediatas e mediates que geraram aqueles indicadores e se estender & ava Tiagao externa da relevancia social dos resultados obtidos. Essa concepcao mais ampla de avaliagao vai ao encontro das preocupacdes com mudangas na subcultura escolar (Dc Prette, 1995) particularmente no que se refere ao esta- belecimento de uma “cultura de avaliagéo" no interior das excolas (Gatti, 1993; Silva, Davis, Espésito & Mello, 1993), Aqui, a Psicologia e 08 psicslogos muito teriam a contribuir em termos de instrumentos e procedimentos vlidos e confiaveis de avaliagto e de interpretacio dos dadlos obtidos ‘A questao do numero de alunes por professor, embora estabelecida genericamente pela nova LDB, em termos de um diseurso cle “alcancar relago aclequada entre omiimero dealunos eo professor” (artigo 25) aliada 8 perspectiva de ampliacdo do periodo letiva diétio (arti- 0 34), abre a possibilidade de propostas de inovagoes ‘metodologicas e de atividades diversificadas para uma atengio mais especifca as dificuldades de aprendizado ddos alunos. Um entrave a essas prescrigSes tem sido representado, tradicionalmente, pela retencio dos alunos nas sries inicias, acs os altos indices de repe- \encia eevasio No Estado dei Paulo, essa dificuldade esta sendo amenizada através da eliminago da repro- vvacio nos primeiros anos do ensino fundamental, uma providéncia coerente com as perspectivas construtivistas acotacas ou pelomenos idealizadas pelos educadores no rnrneasen se alfahoizarion § walidaets depende, criticamente, da qualidade desse processo, © que requer, entre outros aspoctes, a tradusd0 las worias paicolégicas em métados pedagigicos Essa tinducio & permeadla por muitas questiies de pesquisa pertinentes atuagdo do psicdlogo, particularmente em parceria com ‘outros profissionais da Educagio. No artigo 80, econsoante com a nogéo ampliada de educagio, a nova LDB preconiza oempenho do setor pic blico com programas de educacao A uistancia, em toelos osniveise modalidades deensino,inclusivena educacao continuada, Ao lado das erticas 8 indefinicio do texto ‘quanto ao significado es condigbes que ever orientar essa modialidacte de ensino, ha ques reconhecer, aqui, um. desafioadicional a todos os educadores, em especial 08 pricdlogos quese dedicam A investigagio no campo du «acional, Embora ndo se ignore a importancia dos meios decomunicacdo, comocondicées de ensino cada dia mais dlisseminadas nos paises ricos, a pesquisa psicologica sobre as condigdes dle ensino tem priorizado a analise & intervencdo sobre as interagBes “presenciais” que ocor- remo contexto desala de aula, com caréncia de estudos sobre os efeitos das novas teenologias. Em paises comoo nosso, onde o acesso e a familiaridacle com as inovacoes| cocorrem tardiamente e a sua divulgagao ¢ incipiente até mesmo entre 05 pesquisadores, questdes adicionais podem sercolocadasa investigacio. Longecleaccitaracriti= ‘camentetaisinovagies ou de recusd-Las a prior, as possibi- lidades e limites dessa modalidade de ensino ainda esta por ser estabelecidas através cle pesquisas aplicadas para as quais o psicélogo esta ou deveria estar preparado Flctoua cago © LOR: novos esa porn ves questa? 21 [A Educacao Especial capitulo V da nova LDB situa, explicitamente, a Educagio Especial como modaliclade da educacio escolar, com énfase na insercao integragso das criancas com neces- sidades especiais no ensino regular. A diversidade ‘complexidade las relagdes entre fatores biolégicos e psi- cossociais envolvidas em processos como of de retardo ‘mental, cle deficienciasfisicas e sensoriais ede altas habi- lidactes (superdotagio) justificam considerar a Psicologia ‘como tum das fundamentos indispensiveie & campreen- 0 eA intervengio cobre esses processos e, portanto, de investigacao e atuagio em Psicologia Escolar e Educacio- nal. Quesides como integracao de crlangas com neces dades educativas especiais no contexto do ensino regular, desenvolvimento de programas especiais. de ensino, treinamento e orientacao dle pais, professores e uttos paraprofissionais,estimulagio precocee outros de hha algum tempo vem sendo objeto de investigacao em Psicologia Otextoda nova LDB,noartigoS81estabelece que “havers, quanudo necessario, servigas de apoio especiali- zado, na escola regular, para atender as peculariedades lla clientola ce educagao especial”. No entanto, sede fato 1 Edlucagao Especial deve set vista como uma modali dade do ensino regular, apesar da pertinéncia daatuacao «lo psicélogo na prestagao de servigos nesta area, a formulacaoacima podeentrar emconflitocom oartigo71 que exclu, das “despesas” educacionais, os programas suplementares de varias especialidades, aqui incluindo- ¢, portante, 0 psicslogo, ‘As novas perspectivas para n ensino especial da Associagdo Americana tle Retaielo Mental (Luckasion et al, 1992) e, em particular, a enfase na formagin para o trabalho © nas habiliclades funcionais cotisianas como comunicagae, autocuidado, vide domestica, aso de recursos comunitétios, autodirecdo, satide e seguranca, funcionamento académico, lazer e trabalho incluem também muitas areas de atendimente para as quais @ eo &faxinee,inclinl o ais) + Assossria na laboago de iistuumente © pc ‘ments para avalia0 des lines em conforma com & projet podagégico da unidade escola, + Asssssria na cltoragho de programas expovinis de cnsio para as avidades reglares de Sala de aul. puostarioe ‘mente nas Seas de lira, exit, mee exci inlsive fetes Ae proposte de atenimento e integra doe port ‘ores deeseridadeseGvestivas expos + Assessor na elaborasto de progtamas e atviades complementares om leas petinenies 3 consceugto do pojla tcestva, como desenvlviniaemacnalevlagiee ices, ‘ia;aovocaional eprops pao aba, eines sx, pevensio de uso de substaneias pricatvas, deseavalvimento, Emocional, erativdade ele + Anlisee proposigio de alenaivas de reesnuiags0 asrelagbesfuncloniseateassegmentosidnescols.nosetidods nisirpteipago de todos ns temas de desis ena svaliagoe ‘monitormento das abes resultados 2 nalurezae quia das interages de sla de aul, com cviagao de novas eonfiznapsese ‘portals educaivas e melhor apoveitanento das tlayses ofestr alo, ene alunos eds nes com sos nts * nile edinamizagio dos espagos eventos eucativos ddaesola para asperacodoriualismo Us agbeseananjos abies om Vistas sua explored elvestiva Quairo 1 coatinuses0 * Desenvolvimento ce prramas expocals pra pals por exenpl. com obitivesde apo eas de esa, de onganizag so danoting de esto, de estima damotivaeto dos iho para fpeendiagemy, de womogo dasviliéntapsicologica ee. aul icin pris componente pra line ats de necessidescseatons expcin + Eaboragta econdugo de pogsamas joa poise cuida- ote ds cranes na promos de senigdes de aprendizager& Se deerolineo meg dso em eves J des * Pauticpagso an orenigto,teinamento « desenvolvi mento dcnico-possional ds professes, com énfase nn acini lagin ern aplioyto, s metedalogise de ening, dos Fondsmeates ‘sienlgios da Edcaeso (conbeeimentortobreensna, aprend Zager, desenvolvimento, relages edvativas avaliaglo ogre ‘magi de ensin ele) no desenvolvimento do campromisso eta ‘enidade positiva do yrovessr em su proprio papel de ead, infelctual eproiesonn + Dingnstio © encaminiamento de problemas tlacio nades a queasy exclnres Alem das alternativas anteriores, que se caracteri- zamcomo intervengies no imbita institucional daescola, @ importante incluir, sob uma concepcio mais abrangente da interface Psicologia-Euucagio, a andlise de opcoes de servigos educacionais, exercidas usualmente em consul- trios ea partir de demandas particulares, para asupera- ‘lode problemas emocionais e deaprendizagem, cléfcits tle atencao, hiperativicade, agressividade, abuso de ttrogas, problemas relacionados a queixas escolares, orien lagi vecacional e escola profissional, Por outro lado, pode ser importante que os alunos reconhecam a aplicacio de rauitas das alternativas ante- dds Apacer Det rtte 30 riormente referidas a outros contextos educativos, além dda escola e dos consultdrios, por exemplo, a instituighes nao escolares de acolhimento infantil, a organizagies comunitérias, a empresas e agéncias comercial, acs mecios de comunicagio ete. Nesse tilimo item, poxlem ser enfati- 2zadas as alterrativas deatuagiodlo psicslogona investigacao das condigies e da efetividade des process ele eulucagao 8 dlstancia, do ensino computaciorizada, da uilizacdo da midia como recurso adicional, entre outs A atuacao do psicélogo na EalucacSo tem sido, alga- mas vezes, entendida como a aplicagao de um “olhar psicolégica” sobre as questoes educacionais Conside- rando-se que a Psicologia ¢ um dos “Tundamentos da Educagio", a assertiva acima é razoavel,lesee que esse “olhar" no se confunda com “psicologismo”, ou seja, com explicagbes que fecalizam psiquismo isolanclo-o de seus determinantes historicos e sociais. © “olhar psicolegico” privilegia sem duvida o comportamento dos individuos (os observiveis © 0s nBo diretamente observveis), mas coneebe esse comportamento em stag interagdes com os determinantes fisicos, bioligicos. © socias, presentes e passadlos, que permitem aferiro signi- ficailo das acées e das relagies sociais que ocorrem nos diferentes contextos educativos. Daf porque @ anslise psicolagiea «los fend compreensso do sistema educacional em termos das contingéncias socais e politica que sobreeleincidlem A, LDB constitui uma dessas contingtncias, bem como os movimentos populares de tesisténcia aor aspectos nela ‘considerados ilegitimas ow contrérioe aos anseive dos educadores. A compreensio mais ampla dessas implic ‘eagbes € 0 compromissa com ima atuacdi articulada wenos educativos precisa incluir a cla, etcacin © LOR: novos deaton com tai movimentas parectm constituir uma urgéncia a Ser assumidla tanto na formagio dos novos peiediogos como na atuacao des pesquisacores que attiam na inter- face Psicoliin-Eslucagao. Falar da alteragao do cusrfeulo minima na formagio do psicdlogo & des noves pardmetros curviculates que poderiamcolaborar para uma melhor instrumentagfo do Psicdlogo na érea educacional, Referéncias ‘Aguiar, M.A. (1997) Inetittossupesiones desta na Tova LOB Em 1 Brzeriaks (Org), LD novela Arr lleres se etccnznn. 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