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Pesquisar Pesquisai Ultimos artigos publicados Téxicos e manias “Hoje t6 com sangue nas vistas”: um caso de toxicomania e psicose ordinaria, © toxicémano nao é feliz © ago social intoxicado Aadolescéncia e as drogas Arquivos Selecionaro més ¥ Temas Selecionar categoria ¥ Login Entrar Psicanalise na contemporaneidade Postado em 26 de agosto de 2014 por Lenita Bentes UM PRONTO-SOCORRO PARA A ANGUSTIA Abstract Ao adotar a perspectiva dos novos sintomas e da hipermodernidade para situar o lugar da clinica psicanalitica, a presente pesquisa se distancia do protétipo contemporaneo da depressdo e se reaproxima da anguistia Essa reaproximagao parte do ultimo Lacan, da colocacao do gozo e do sinthoma como eixo, deslocando a Lei e o Nome- do-pai. Nao estamos apenas diante de um déficit da Lei, mas diante da positividade do mal-estar e do desejo: o corpo é 0 campo da angtistia - no automatismo, nas compulsées, na histeria, nas neoconversées, nas obsessées. Temos & disposigdo os atuais mitos curativos, relacionados a0 corpo, e 0 gozo dos novos S;, produzidos pela medicina e pelas psicoterapias cognitivo-comportamentais. Propomos © enfrentamento, pela psicandlise, do mito curative contemporaneo de suficiéncia do chamado tratamento associado contra um suposto déficit, encobridor da angustia e do malestar - um mito que instaura a pratica médica como trauma onde pretende ser o tratamento. 1- Gozo, angustia, desejo: o mal-estar como conceito psicanalitico desde Freud até a hipermodernidade “O mal-estar na civilizagdo € um outro nome do sintoma".[1] A clinica da psicanalise vem se defrontando de forma cada vez mais freqiente com gozos ndo regulados pelo sintoma 0s quais passamos a chamar de novos sintomas. Questionar © papel e a eficacia do discurso psicanalitico em sua intervencao na cultura é partir dos miultiplos objetos e campos que se apresentam como garantidores de gozo e acenam para protecéo contra a angistia, indicando fragmentacdo e pulverizacdo de uma funcdo de referéncia identificatoria. Velozes mudangas cientificas, artisticas e politicas vam alterando essas referéncias éticas norteadoras do posicionamento subjetivo. Freud, em O Mal-estar na Civilizacdof2], j4 apontava como crucial ao conflito humano a extrema dependéncia do outro semelhante, atravessando todas as culturas e civilizacées com diferentes contornos. A capacidade humana de cria¢do e intervenco no mundo desdobra-se em conseqiéncias incontrolaveis e impedem o homem de reconhecer o mal- estar como préprio e singular de sua humanidade, como integrado & sua dinamica ps{quica. A época de Freud, a modernidade apontava o mal-estar como relativo ao sacrificio do prazer em prol de uma adaptacao social do homem a seu contexto politico-ideolégico. As promessas de felicidade, projetadas na exaltacdo moderna dos progressos da ciéncia, nao se cumpriram. Se 0 passado e 0 futuro esto desacreditados, resta o presente, como refer€ncia essencial, e, assim, um imperativo de gozo imediato, que recusa toda incompletude. Com o consumo de massa e a economia de mercado, instala-se, na pés-modernidade, o liberalismo, que se impde aos corpos e mentes em todas as areas e nos discursos majoritérios. Como légica de seducéo - a renovacdo permanente - a sociedade burocratica se submete ao efémero, a direcéo marginal; apresenta-se uma sociedade superficial e frivola impondo a normatividade, nao mais pela disciplina, mas pela escolha e pela espetacularidade - aspecto apontado por Lacan na contemporaneidade com o conceito de supremacia de gozo. A hipermodernidade, época atual segundo Lipovetsky[3], substitui a utopia moderna por exigéncias absurdas de controle e competéncia, instalando uma légica paranéica, conforme Zizek[4]. 0 mal-estar comparece expresso como angustia, num medo generalizado. © discurso politico-filoséfico identifica um movimento diferenciado, uma reciclagem da modernidade e da pés, “estetizando-se, _culturalizando-se, _musealizando-se, costumizando-se’[5], no dizer de Baudrillard, sem nostalgia. A psicandlise, em conjuncao com esses discursos, sustenta a dimensao da angustia como Real, enquanto direco ética de orientaco. 2-linica Psicanalitica: algumas observagées sobre a repeticao, as compulsées, a histeria e a neoconversao “Tu és aquele que me seguiré [6] Lacan redimenciona a operatividade do mito edipico, tomando o pai pela fé, como palavra que nomeia, o Nome- do-pai como nomeado e nomeante. Na falta de um significante que permitiria fundar uma relag3o entre o homem e a mulher, o significante do Nome-do-pai toma sua fungao. Nao hd pai igual 8 sua fungdo. Nao se pode ser o pai; apenas um pai. Ao mesmo tempo privilegiado e a parte, ele & a excecio, fora do Outro. Tal complexidade encontra um novo acabamento com a teoria dos nés, ao fazer dele um significante suplementar. Nesse momento, Lacan distingue o significante propriamente dito da fungao que Ihe pertence. Pluralizar o Nome-do-pai indica que se pode prescindir dele, mas nao de sua fungo, j4 que é ele prdprio suplementar. Talvez haja outra maneira de manter em articulacéo 0 simbélico e 0 imaginario, além do viés do significante. Sabemos que a resposta do pai é 0 falo como regulador, que no sé angustia, mas também pacifica, pe ordem. Se 0 pai € compardvel ao pior, essa é uma clara refer€ncia ao supereu Que supereu temos hoje, quando aparecem manifestacdes que remetem as patologias da identificago ao objeto, um sujeito em estreita relacao com a pulséo? & um supereu como mandamento comandado pelo significante, nao regulado pela lei do pai que interdita o gozo, na vertente oracular. O supereu empurra ao gozo, tenta perpetua-lo, pondo o mais-de-gozar no comando. E a vertente da desvalia diante da violéncia do significante. “Ninguémobriga ninguém a gozar sendo o supereu. O supereu & 0 imperativo do gozo: Goza!'{7]. No mundo contemporaneo, os mass-media programam o sujeito contra ele mesmo; renovacao do imperative kantiano: “age de tal forma que tua acéo sempre possa ser programada [8]. Como servir-se dapluralizaco dos Nomes do Pai? A novidade é fazer entrar o saber rechacado no campo onde esse saber se articula com a verdade, 0 que quer dizer, segundo Miller(9], produzir a aproximaco dos elementos (S, $1, S2, a) dispersos no discurso contemporaneo. O aesté no comando da causa do desejo daquele que fala: o sujeito pode se responsabilizar por resguardar o fracasso que o conecta com a estrutura. Como opera o analista quando é posto em série com os Sy ofertados pelo social? Reencantando o pafs do Outro, j& que a particularidade de nosso tempo o dessupée, o que resulta no empuxo & compulsio & repeticdo, 0 bem se distingue da repeticdo que sé se define ao mostrar a relacdo do pensamento com o Real. Cada vez mais, chegam ao analista pacientes com sintomas no interpretaveis 4 maneira freudiana, A neoconversao é diferente da converso. Nesta, a representacdo insuportavel & recalcada, e 0 afeto que dela se destaca é convertido em manifestago corporal. Miller{10}menciona: "conversdio ndo interpretavel, ao menos nao interpretavel como a conversdo histérica’, O que nos autoriza a receber esses pacientes é a aposta de que nao estariam fora dos efeitos do significante, embora em ruptura com a regulacdo félica, a exemplo das anorexias, bulimias e toxicomanias. Nas neoconversées, nao encontramos a presenca de lesdo, tao indispensdvel para a hipdtese de um fendmeno psicossomatico, este, tomado como uma inscrigéo no corpo com prevaléncia do gozo sobre o sentido. © corpo € tomado como objeto, uma inscri¢do da letra fora dos efeitos de sentido. © que se encontra nos chamados novos sintomas é 0 nao- texto: eles ndo remetem a nada e exigem algo novo nas manobras do analista. 3- Etica e politica da psicandlise para os novos sintomas: ética do respeito, politica das diferengas “..0 discurso analitico, 0 préprio, promete: introduzir a novidade... essa novidade é transcendente: a palavra deve ser tomada com o mesmo signo constituido na teoria dos numeros, ou seja, matematicamente. Daf ndo ser 4 toa que ela se sustente com o nome de trans-feréncia’[1 1]. 0 declinio da funcao paterna traz como efeito a auséncia de implicago subjetiva nos noves sintomas. O saber-fazer psicanallitico como politica das diferengas aproxima-se da ica absoluta’, na terceira acepcdo de Lipovetsky, assim enunciada: “Trata-se dos principios ultimos da moral, que prescrevem o respeito as pessoas, a protecdo a vida, o respeito & dignidade dos outros. E 0 ultimo dominio do imperativo categérico...imperativo que deve prevalecer sobre a légica dos interesses..Cabe exigir somente o respeito pelos principios mais elevados do humanismo moral. Isto ndo leva nem ao relativismo nem ao cinismo, mas a uma ética flexivel, categérica e inflexivel em alguns casos, mas maledvel em outros, conforme os contetidos’[12}. Outros pensadores: Zizek, Agamben, Bauman, Ehremberg, fazem eco com os principios éticos da psicandlise - a inviolabilidade da ética das diferengas, o respeito a singularidade sintomatica, 0 direito & palavra - vinculados ao principio ético fundamental de nao ceder sobre o desejo. € na via aberta por Freud e pavimentada por Lacan - a transferéncia ~ que o amor permite ao gozo condescender ao desejo[13]. Os novos sintomas, como rechaco do Outro, como efeito de um supereu que degrada a autoridade e se serve do para todos, até como critério cientifico, destréi as particularidades. Patologia da ética: o pai desapareceu, abrindo a modos de gozar que subtraem o sentimento de culpa numa cega “obrigagéo de gozo"[14]. A ética psicanalitica reverte a patologia, oferecendo um dispositivo em que a emergéncia do efeito sujeito (como resposta do Real) advenha “justo ali onde a resposta da época é pér um objeto do mundo no lugar da inexisténcia do objeto"[15]. A clinica psicanalitica, pautada pelo sintoma como regulacao de gozo, refuta a ambicéo mercadolégica dos grandes numeros que propagam as politicas do déficit num esforco a mais, para tentar garantir um presente eterno. 4- Gozo, angustia, desejo: o trauma da medicina (caso clinico) e a psicandlise hoje “O que foi sintoma e que nao é mais sendo transtorno esta desde agora dividido emdois, desdobrado. Do lado do real, & tratado como fora de sentido pela bioquimica, pelos medicamentos cada vez mais ajustados. O lado do sentido & objeto de um tratamento de apoio, de complemento’[16]. “Entdo, o que é a angustia?”, pergunta Miller[17]. A partir de Lacan, no Seminario 10 ~ A anguistia, ele segue a mesma cronologia de um tempo légico com trés momentos: gozo (mitico e real), angustia(fenomenolégica e construfda), desejo (recalcado e fascinado). No século XIX, encontramos um ponto de bifurcagdo no tratamento médico: a categoria de disturbios funcionais (inclusive psicolégicos) e as doengas definidas por uma ligagao sindrome-lesdo. Segundo Ehrenberg[18], até o final do século XX, tinhamos a neurastenia, um distdrbio funcional incluido por Freud entre as neuroses atuais, juntamente com a neurose de angustia. Um outro grupo de distirbios, mais articulado ao sintoma psicanalitico, foi designado como neurose de transferéncia. A concepcao de Freud se opunha a de Janet: conflito e déficit respectivamente. Duas concep¢ées tedricas que originaram duas posicdes clinicas divergentes até o inicio do século XXI. © conflito situa a angustia de um sujeito diante de sua divisdo psfquica. O déficit expressa um sujeito esvaziado, incapaz de agir, vitima de sua insuficiéncia. Uma direcdo clinica guiada pela depresséo toma a referéncia do déficit para definir sindromes e sugerir reposicdes quimicas, cognitivas e comportamentais. A direcdo tomada por Freud e Lacan (para quem a anguistia 6 0 que no engana) coloca a angustia no centro, ligando-a diretamente ao ponto dominante da psiquiatria no século XX, a depresso: “A anglstia de ser se esconde atrés da fadiga de tentar ser"[19]. As diferentes diregdes clinics se atualizam no desenvolvimento dos medicamentos e no modo de prescrevé-los: a finalidade é restabelecer 0 humor ou aumentar a energia psiquica, seguir Kuhn e os triciclicos — ISRS (inibidores da recaptacdo de serotonina) - ou Kline e os IMAO (inibidores da mono-amino-oxidase). Ha uma vitéria atual de Kline sobre Kuhn: repor o déficit, a euforia perdida, sem diagnéstico preciso e sem qualquer indagacao sobre a causa do sofrimento. Um tratamento associado promete o equilibrio do cérebro com remédios e uma vida saudavel reprogramada pelas psicoterapias cognitivo- comportamentais. Afirma-se um novo mito contemporaneo: © mito curativo de suficiénciacontra a angustia e o mal- estar. Podemos adotar para esse mito uma definicao formulada por uma analisanda: “isso é 0 trauma damedicina’.O tempo de um gozo mitico € 0 gozo do ato médico e sua suposta suficiéncia terapéutica, diante do Real da anguistia que nao cessa de reaparecer. A mesma analisanda apresenta uma angustia fenomenol6gica, construida num autodiagnéstico de “depressao” e “fobia social”. A medicina é sua profissao e seu mito; € a profissio de pessoas muito admiradas, promete-Ihe uma cura psiquiétrica medicamentosa, uma expectativa de cura (fracassada) da doenca do pai, e ainda vem da medicina a inexisténcia da relacdo sexual (alguns homens médicos desejados tornam-se impossiveis para a relacdo a dois). O desejo recalcado e fascinadosurge em formulagées negativas:"ndo consigo ninguém’, “tudo dé errado", “nada de bom me acontece”. Sao formulacées obsessivas extraidas da posicao “cagada pelo urubu’, um gozo fixado em meio a realizacdes pessoais e profissionais consideradas insuficientes_ (empregos e — estudos, relacionamentos, casa e vida prépria). O desejo se ilumina fascinado pelo ideal do casal inalcancdvel, que a medicina ndo @ capaz de fazer acontecer. A “espera insuportavel”, promovida por seis anos de andlise, vem sustentando a angustia em seu devido lugar. Nao ha para ela um pronto- socorro, ha um socorro pronto para a pressa do sujeito que sofre de angustia. A médica, submetida ao gozo mitico de suficiéncia da medicina como S;, A barradoMédica em sua pratica possivel, em sua hist6ria particular, vendo-se como pequeno a, sozinha, deprimida, cagada, criando a causa como abertura para o desejo no dia-a-dia de sua “vontade de nada’. A barradoMédica revela dois tempos de uma passagem do mito ao gozo: * primeiro, o mito da suficiéncia curativa enfrenta o Real na angustia; * segundo, A medicina como S; se enlaca ao gozo propiciado pelo medicamento. Apenas no encontro com o psicanalista, que se opde ao “trauma da medicina", esse segundo tempo reencontra o primeiro para criar umn terceiro tempo: a abertura para o desejo, Bibliografia da pesquisa AGAMBEN, G. Homo Sacer - O poder soberano e a vida nua J, Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002. BARROS, R. R. Compulsdes, Desejo e Gozo, em Latusa7 A Fuga nas Doengas Impossiveis, Revista da Escola Brasileira de Psicandlise, Rio de Janeiro, outubro 2002. BAUDRILLARD, J. A transparéncia do mal: ensaio sobre os fenémenos extremos, Campinas: Papirus, 2001. BAUMAN, Z. O mal-estar da pés-modernidade, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998. EHRENBERG, A. La Fatigue Etre Soi, Paris: Odile Jacob, 2000, FREUD, S. Obras Completas, Buenos Aires: Amorrortu, 1996. 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