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ARTIGO QUIMICA QUANTICA. PARTE I: 0 ATOMO DE HIDROGENIO Eduardo Motta Alves Peixoto Instituto de Quimice, Universidade de Séo Paulo, Cxa. Postal 20,780 ‘Sio Paulo, SP— Brasil (Recebido em 7/8/77) 1. INTRODUCAO |Até 0 ano de 1925 jf se conhecia uma strie de fatos experimentais que vieram contribuir fortemente para 0 desenvolvimento das teorias modernas da Estrutura da matéria, Este problema ¢ para n6s talvez tio velho quanto a estoria da humanidade e por conseguinte € l6gico que fil6sofos, quimicos, fisicos ¢ matemiticos, entre outros, tenham ‘contribuido para a evolugo do’ conhecimento ientifico que culminou com as idéias atuais sobre a estrutura da matéria, Por esta razfo, seria posstvel chegarmos as teorias atuais comegando a nossa estoria com 08 filosofos ou com a propria evolugfo dos quimicos (ou ento da fisica. No entanto, sem a presunglo de ser completo, e sim didético, iniciaremos as nossas discusses elas teorias da luz. © estudo da natureza da luz comegou provavelmente ros fins do século XVII com a famosa controversia entre Imac Newton na Inghterra, ¢ Huyghens da Holanda. Newton acreditaya que as propriedades da luz poderiam ser explicadas s¢ ela fosse constituida de corptsculos. No fentanto, Huyghens achava que a luz era um movimento ondulatério do éter, um meio imaterial que enchia todo o universo. Assim, para Newton a luz tinha propriedade de particulas englanto que para Huyghens ela tinha propriedades de ondas, No século seguinte, os astrnomos Roemer e Bradley mostraram que qualquer que fosse a natureza da luz, ela viaja no espago vazio com uma velocidade finita e de alguns mithares, de quilometros por segundo. No entanto, 0 efeito’ de interferéncia (construtiva ou destrutiva) de dois feixes de luz, ofereceu ‘uma evidéncia conclusiva de que a luz tinha carater de onda, Foi assim que mais tarde, entre 1800 ¢ 1807 ‘Thomaz Young, um doutor em Medicina e professor de fisica, © que havia interpretado os hieroglificos da Pedra da Roseta, demonstrou experimentalmente que Huyghens, € nfo Newton estava correto. Em 1808 Malus de Paris descobriu o efeito de polarizagdo da luz que serviu para demonstrar que estas ondas eram_distirbios perpen: diculares & diregio do movimento do feixe de luz, Em 1864, Maxwell desenvolveu uma teoris Eletro- ‘magnética para a luz, que foi_confirmada expe- imentalmente por Hertz em 1887. Segundo a teoria de Maxwell, a luz seria composta por ondas eletromagnéticas, isto 6, ondas elétricas associndas a ondas magnéticas. A cexisténcia de ondas (como as ondas sonoras, as ondas do ‘mar, ete.) pressupunham a existéncia de um meio no qual Foi no horror dessa noite to funérea ‘Que eu descobr, maior taler que Vinci Coma fore visalistice do tince, A falta de unidede na matéria! "As Clsmas do Destino” Augusto dos Argos (1884-1914) clas se propagariam. Assim sendo, na época era aceita a idéia da existéncia de um meio imaterial chamado Eter, no qual a luz se propagava. No entanto, em 1887 Michelson © Morley realizaram uma série de experitncias que demonstraram 2 nio existéncia do Eter. Fig. 1 — Onda de luz plane-pobrizads deslocando-se ne deocio 2.08 vetores E & B corredondem aot campos eldrico @ mage itio, respectivemente, Estes vetores estSo Indicados em wéros orto: 60 longo do exo 2 ‘Ao mesmo tempo que as teorias da luz evoluiam, elas ram utilizadas para interpretar vérios fendmenos’ que vvinkam sendo estudados. Entre estes, estava o estudo das radiagSes emitidas através de um orificio feito na parede de um forno a alta temperatura (conhecido como Corpo ‘egro). Sabia-se que estas emissSes eram compostas por adiagSes (principalmente, infravermelho, radiagBes no visivel, © ultravioleta) mas nfo havia_nenhuma teoria ‘capaz de explicar a distribuigdo da intensidade de radiagio ‘com o seu comprimento de onda (vide Fig. 2). 2. A QUANTIZACAO DA ENERGIA Em 1901, Planck! analisindo os dados experimentais ‘btidos para’ um corpo negro? , por Lummer e Pringsheim, concluiu que seria possivel interpretar a forma da curva cobservada experimentalmente (intensidade da luz emitida pelo corpo negro em fungio da freqiiéncia da radiacdo), se ele assumisse que a enetgia da radiagio eletromagnética emitida fosse quantizada em unidades de hy, onde h seria ‘uma constante (hoje em dia conhecida como constante de Planck), ¢ a frequéncia da radiagio observada. Isto é Planck demonstrou que a cnergia da luz emitida por QUIMICA NOVA / JANEIRO 1978 5 uunidade de volume, por um corpo negro, 4 (»)d, era dada por (yay = Sah » ERT] k= 1,380 X 10" ergs/K onde E=hv, Nesta equagdo, k é a constante de Boltzman ecar3 X 10'° em/seg € velocidade da luz no vécuo. Na época, Planck determinou valor de h que melhor reproduzia os dados experimentais_ e achou h=6,55 X 107 exgseg (0 valor aceito atuaimente & de 6,625 X 1077 ergseg, mostrando que 0 erro cometido por Planck na determinagio experimental do h foi de 2%). Estas quantidades discretas de energia, foram chamadas de quanta de energia, sendo que um quantum de luz de fregléncia v equivale a hy. ‘A quantizagio da energia da radiagio eletromagnttica Vira entio caracterizar © comportamento descontinuo do mundo atémico. Segundo Planck, 0 material consttuinte da superficie emissora do “Corpo Negro” era como que composto de pequenos osciladores que, 20 oscilarem, émitiam radiagbes eletromagnéticas, euja energia E,, era dada por E,“nhy, sendo n=0,1,2,3,... ¢ y seria a frequéncia associada a uma dada oscilagio, isto € @ Ey = aby 41,2. Estes pequenos pacotes de luz foram mais tarde chamados de fotons. A quantizagio da energia teve pouca utildade até que Albect Einstein’ utilizou este conceito para explicar a natureza do Efeito Fotoeltrico; este feito havia sido observado pela primeira vez por Lenard que para muitos, pouco importinca tinka, especialmente devido as condigGes experimentais precirias na qual foi observado 3. 0 EFEITO FOTOELETRICO 0 que € 0 efeito fotoelétrico? Durante o século XIX, uma série de experiéncias demonstraram que quando uma luz de frequéncia apropriada incide sobre a superficie, de lum metal, ela consegue arrancar elétrons do metal: a este fendmeno’ di-se 0 nome de efeito fotoelétrico, e 20s elétrons produzidos desta forma di-se o nome de fotoelétrons. Normalmente ¢ necessirio utilizar luz ultravioleta, para que os elétrons sejam ejetados do metal Os metais alcalinos produzem elétrons com mais facilidade © por esta razio quando sfo utilizados, o efeito pode ser observado até mesmo com luz na regio do espectro prOximo a0 visivel. A Fig.3 ilustra 0 tipo de arranjo experimental necessério para se demonstrar 0 efeito {otoelétrico. Ele consiste basicamente de um tubo de Vidro no interior do qual se faz vicuo. Este tubo possui dois eletrodos (polo positive € polo negative), entre os quais aplicase uma diferenga de potencial. Ao eletrodo ppositivo (anodo) prende-se um pedago de metal desejado, Quando a superficie deste metal é irradiada com luz ela emite elétrons. Alguns destes elétrons tém energia suficiente para chegar a0 catodo, apesar da pokridade deste ser negativa, Assim, a0 ‘irradiarmos © catodo @ QUIMICA NOVA / JANEIRO 1978 E uty) vo Fig.2 ~ Distribuigfo espectral de um coepo negro. Note que © miximo da curva deioce-se pare uma frequéncia meior & me- ida que 8 temperature auments, cobservaremos a passagem de uma dada corrente através do amperimetro, A medida que o potencial de retarda- mente V € aumentado, observa-se uma corrente cada vez menor (o que quer dizer que cada vez. menos elétrons stingem 0 catodo), até um certo valor de V acima do qual do hd mais passagem de corrente. tubo de quartzo os v Fig.3— Arranio experimental simpliicado para a obseracio do ‘elto fotoctéric. No. grtico mostramos como vari a energia, indica Ee dos forosletrons, com a frequéncia da uz Qual seria uma explicagdo para o efeito fotoelétrico? Obviamente a luz possui energia, ¢ esta energia pode ser ‘ransmitida 2 um corpo qualquer, o que podemos perceber facilmente tomando um banho de sol. Afinal de contas, do mesmo jeito que nés absorveros a luz do sol, acumulamos sua energia aumentando a temperatura do ‘nosso corpo e depois transpiramos, nada mais natural do ‘que supormos que um metal também possa acumular a cenergia da luz que nele incide. A energia assim acumulada pode ir aumentando a energia cinética dos elétrons do metal até chegar @ um ponto no qual alguns elétrons tém ‘energia suficiente para escapar da superticie metilica. No entanto, estudando cuidadosamente 0 efeito fotoelétrico, ngs verificamos que esta explicagio nfo se adapta as ‘caracter(sticas do fendmeno observado. Por exemplo: a cenergia dos fotoelétrons no depende da intensidade da luz. No entanto, se uma dada luz consegue retirar elétrons de um metal, entdo, se aumentarmos a intensidade da luz aumentaremos 0 nimero de elétrons ejetados, mas a fenergia m&dia dos fotoelétrons € sempre a mesma, Além desta propriedade, o efeito fotoelétrico apresenta uma outra ‘caricteristica importantissima, isto é: 0 elétron ¢ ejetado ‘no_mesmo instante em que a luz atinge @ superficie ‘metélica, ndo parecendo existit um intervalo de tempo entre a ‘chegada da luz e a saida do elétron do metal. Estas observagSes ndo esto de acordo com a teoria eletromagnética da luz (das. radiagbes); por exemplo, segundo esta teoria, que descreve a luz como ondas eletromagnéticas, 0 ‘metal deverin levar algum tempo sendo irradiado, até acumular energia suficiente para que of elétrons pudessem ser ejetados da superficie metélica Além do mais, observase que a energia dos fotoclé- trons depende da freqiéncia v (ou do comprimento d) da uz emprogada. Existe um certo valor critico de freqléncia vo abaixo do qual nfo hi emissio de elétrons. valor de % varia como metal, © é uma caracteristica da substincia, Acima deste valor de %, observase a emissdo de elétrons © a energia dos elétrons ejetados aumenta de 0 até um certo valor que cresce linearmente com a freqiéncia da luz No gréfico da Fig.3 nds ‘mostramos como varia a energia dos fotoelétrons com a freqiéneia da luz incidente. ‘Em 1905, Einstein’, estudando 0 efeito fotoelétrico, utilizou as idéias de Planck para demonstrar que os fotoelétrons eram ejetados com uma energia cinética, Ee, dada por B= hy — Ep ) onde v 6 a frequéncis da luz incidente e Ey & a energia de ligagdo.(energia minima necesséria para arrancar_ um elétron) do elétron a ser ejetado, ou “funcdo de trabalho”. E, ¢ simplesmente a energia cinética do elétron ejetado e é igual a energia da radiagio incidente menos a energia necesséria para arrancar um elétron. Além do mais, Einstein, baseado na sua Teoria da Relatividade, sugeriu (que a energia cinética do foton sendo definida como Eemc?, entao, poderiamos usar a equagio(2), para obtermos E=hy=me? «pe @ onde p € 0 momento do foton de massa m, Utiliando (4), obtemos a equagio pe=hy by Porém, como © comprimento de onda da luz € 4=/v, entio Pp 6) Com esta equagio, Einstein introduziu 0 conceito dualistico da luz, isto é, a luz que, experimentalmente possui um comprimento de onda A=c/y comporta-se como uma particula que tem um momento phd. Assim sendo, Einstein e Planck vieram conciliar, de certa forma, as teorias de Newton e Maxwell, para a luz. Era 1911, e até entdo, a humanidade nunca esteve to proxima de ver florescer as primeias teorias atOmicas que fanto impacto viriam causar na humanidade, £ curioso notar que nesta époce 0 interesse do quimico confun- diase com 0 do fisico: ambos estavam interessado na ratureza do tomo, pequenas unidades da matéri Enquanto alguns pesquisadores interessavamvse pelo fendmeno da desintegraglo espontinea de alguns étomos (‘adioatividade) outros procuravam uma explicagio para a origem das. radiagSes emitidas por um gis quando excitado por uma descarga elétrca, ov pelo fendmeno de absorgéo de luz pelas substincias, isto &, pelos espectros de emissio ou de absorgZo de luz pelos corpos. 4.0 NOCLEO E 0 ATOMO ‘Ao redor de 1911 jé se sabia que os tomos eram cletrcamente neutros @ que possuiam elétons. Porém, como o elétron prec ter uma massi muito pequena comparada com 2 do étomo, nada talvez mais natural do {que 0 surgimento do modelo do tomo de Thomson* , em 1904: para Thomson, 0s étomos seriam pequenos corpos esférioos e pesados, cuja massa estaia distribuida em toda a sua extensio e teria carga elétrica positiva; no interior desta massa positivada estariam os eléitons negativos. Este modelo qualitative prevaleceu por algum tempo, ov pe- Jo menos até o advento do modelo do dtomo criado por Rutherford? em 1911. Rutherford, assim como outios pesquisadores, estavam preocupados em explicar_ 0s resultados de experiéncas de espalhamento de particulas, @ (nicleos de He, isto é, He, que na época eam conhecidos como raios a) pela matéria. As particulas @ produzidas na desintegragdo de Radio eram utilizadas para bombardear finas folhas de metais como Au, Pb, Pt, Ag, Ale Sn. Ao coliditem com a folha (com os dtomos....) de metal_as particulss & espalhavamse em todas as ‘iregoes. Feito isto, medi-se a intensidade das particulas a espalhadas, em fungio do angulo de espalhamento & esta forma, obtinha-se uma distrbuiggo em fungdo do Angulo para 0 espalhamento de particulas a por metas. Para explicar estas experiéncas Rutherford idealizou um novo modelo para os étomos. Segundo a sua teoria, os tomes. seriam constituidos. por um nGcleo carregado positvamente e cercado por um sistema de elétrons, mantidos juntos pelas forcas atrativas entre os elétrons € © QUIMICA NOVA /JANEIRO 1978.7 part(culas a acleo. O”total das cargas negativas dos elétrons seria ‘gual 4 carga positiva do ndcleo. Além disto Rutherford assumiu que quase toda a masa do dtomo estaria no iiicleo ¢ que este tinha um didmetro muito inferior ao do tomo. ‘Os modelos de Thomson e de Rutherford diferiam basicamente num ponto: 0 raio da esfera_positiva. Segundo Thomson, este raio seria 0 raio do étomo; no ‘modelo de Rutherford, praticamente toda a massi do tomo estaria localizada num ndcleo no centro do dtomo; ‘este nicleo teria um diimetro muitissimo menor do que © diimetro do tomo; deste forma Rutherford passou a posteridade como sendo o descobridor do ntcleo. No entanto, apesar de Rutherford ter criado um modelo qualitativo, ele tornou-se bastante dtil como etapa logica na evolugdo dos modelos atémicos. Com este modelo, completava-se 0 cendrio necessirio para 0 inicio de um espetdculo sem precedentes na histéria da humanidade. Rutherford, em Manchester na Inglaterra, dirigia um ‘grupo de pesquisas interessido na aplicagio de radio- i6topos para produgio de raios gama e beta ¢ para este problema ele orientou a atenglo de dois novos pesquisadores que vieram para o seu grupo: Moseley, de Oxford, um aluno do seu amigo Townsed, € Niels Bohr, vindo da Dinamarca, Moseley, que havia chegado em 1910, mostrou-se um experimentalista to habil a ponto de tornar-se uma figura legendéria; por outro lado Bohr, ‘que chegou em 1912, foi trazido para o laborat6rio como sendo um jovem fisico tebrico de idéias revolucionarias. Para Bohr foi dado 0 problema de encontrar uma explicagdo matematica para a diminuigso de velocidade das particuls beta e alfa a0 colidirem com os elétrons da rnuvem eletrOnica do étomo de Rutherford. O problema dde Moseley era examinar as relagOes entre 0s raios gama e beta observados na desintegrado radioativa Em 1913 Bohr e Moseley sairam de Cambridge. Moseley foi para Oxford e Bohr voltou para Copenhagen. ‘Thomson estava em Cambridge € segundo Rutherford, Bohr saiu de lé porque Thomson néo concordava com @ idéia de um dtomo com carga no centro. @ QUIMICA NOVA / JANEIRO 1978 Aécleo Fig. 4 Espathomemto de particule @ por tum &omo, Pare explicar 0 espalhamento ¢ ‘grandes dngulos “Rutherford. sugerie que Praticamente toda a mass do stom ena Fa concentreda.nuen nocleo ce «args fo- sitive @. com diemenaSer bom menores do ‘que as do domo, No entanto, parece que a opinigo de Bohr sobre ‘Thomson era que o grande homem “havia feito muitos cél- ‘culos errados”, ‘esfera massiva e positiva elétrons eo? dicleo pesado e positivo - ss e @ elétrons. Fig.5—Para Thomson, © étomo era uma estera pemds + de 20 positive, 0 Intrior da qual estvam os elftrons ragatvos, Pera, Rutherford, 0 Store ofa elérico e consttulde por um no. deo positive, responsivel por quese toda 8 mista do tomo; c= te ndeloo dever ser muito pequeno quando comparado com 0 Préprio dtomo, Ao redor do nécleo extra of elétrons. Moseley iniciou estudos sobre a proprisdade que os elementos tém de emitir aiosX a0 serem bombardeados com elétrons. Moseley descobriu que estes raiosX sio caracteriticos dos elementos que os emite © com isto fez uma série de descobertas fundamentais: entre elas, ele foi capez. de mostrar que existia no étomo uma quantidade fundamental que crescia em intervalos regulates, de um elemento para o outro. Esta quantidade 36 poderia ser a carga positiva no nicleo. Com isto ele mostrou que a clasificagio periédica dos clementos feta por Mendeleev, por ordem de massas, estava errada e devera ser feta de Acordo com 0 mimero atémico (carge do nécleo). Com isto, Moseley previu a existéncia de vérios elementos que 56 Vieram ser descobertos mais arde. Entre eles estava 0 elemento de nimero atémico 72 que foi isolado do Zisconio e identifieado pelo método dos raiosX_ por Custer ¢ Hevesy em 1922, em Copenhagen. A este elemento deuse o nome de Hlifaio em homenagem & cidade de Julius Thomsen que havia efetivamente cootdenado a ovidéncia quimica com sua tabela periédica de 1895, Moseley momeu tragicamente ma batalha de Dardanelos, em agosto de 1915, 8.0 MODELO DE BOHR® Bohr havia voltado para a Dinamarca trazendo con- sigo 0 problema da estabilidade da nuvem eletronica do tomo de Rutherford E interessante notar que enquanto no modelo de Thomson 0 étomo tinha um diimetro, este mesmo digmetro nfo sparecia no modelo de Rutherford no qual 6 apareciam a carga © a masa dos elétrons ¢ 0 nGcleo positive, Porém, 0 didmetro do tomo nio podia ser ‘determinado simplesmente com o auxilio destas quanti- dades © das les fisicas ckissicas. Por outro lado, quando se discutia a teoria da radigio da energia ou o cfeito fotoelétrico, qualquer que fosse a conclusio, uma coise cra. Obvia: as leis da eletrodinémica clissica nfo eram adequadas para explicar 0 comportamento de sistemas pequenos como os dtomos. Qualquer que fosse a alteragdo nas leis de movimento dos elétrons, parecia ser necessirio introduzir nas lis em questio, uma quantidade estranha & eletrodinmica clisica, isto ¢, a constante de Planck, ou como as vezes € chamada, um quantum de agéo clementar. Foi pensando assim que Boht* propos em 1913, 0 primeiro modelo de grande sucesso para o étomo de hidrogénio. Bohr sugeriu que no étomo de hidrogénio, © elétron estaria orbitando em torno do proton ¢ que 0 momento orbital angular do elétron era quantizado em unidades de h(h=h/2n). Tomando 0 préton como ponto de referéncia, 0 momento orbital angular L do elétron com velocidade », e a distincia r do nicleo, € L=mvr, onde m € a massa do elétron. Ora, como o elétron esté Birando em torno do néicleo, ele sofre uma forse centripeta Fe, que ¢ igual a forga de atragao eletrostitica Fq entte 0 elétron e 0 nucleo do étomo de hidrogénio, ou seja, FeoFa © Mas, como Fe =mv?/re Fy =Ze?/i? entfo, oO onde Zé a carga nuclear (Z=1 para o hidrogénio), Assim, utilizando (7) podemos calcular a distancia r entre © elétron e 0 proton no étomo de hidzogénio, da seguinte forma: ® ©) ‘onde p= mv, 0 momento do elétron. Mas, como rp = nh, entZo (9) pode ser reescrita como pe ae ao) eentéo ay Na época, Bohr definiu o valor der para n=l ¢Z=1 como r=h? /me*; no entanto, pouco mais tarde, em vista de resultados experimentais mais sofisticados, notou-se (que seria necessirio substituiu a massa do elétron pela sua ‘massa reduzida y, definida como Mem aa met my onde me € mp sfo, respectiamente, as massas do elétron © do proton (vide Fig. 6). Logo, substituindo m por 1 na Eq, (11), teremos 5S 0 be pode arrest como Bu susan 0 onde tenes ue do = 1? we? ~ 0,529 A as) 49 € conhecido como “‘primeiro raio de Bohr”. Segundo & teoria de Bohr, no estado fundamental do tomo de hidrogénio, o elétron estaria a 0,529 A do proton e ambos girendo em torno do centro de massa do sistema que neste caso quase coincide com o centro do préton. (QUIMICA NOVA /JANEIRO 1978 @ Fig. 6 — Modelo de Bohr para © dtomo de hidroginle, Tanto o olde tron como 6 préton gram am torne do cant de mate do sstora. Nee caso, ¢ importante usrmos 8 masa eduzila do elétrn, bo invbe de my (2m0 Mere = Mop a e+ Mp nto ete 4 Mp (© momento orb angular tot! Ly 6 tind como: Ly = mevty + Mpwtp = nh Lando Be wlorer dere nasa equneS, teemoe 6, APLICACOES E FALHAS DO MODELO DE BOHR Segundo Bohr, a energia total do elétron no étomo de hidrogénio seria dada pela soma das energias cinética (I) ¢ potencial (V) do mesmo, ov seja EsTHy as) Fazendo uso de (10) e (14) é posstvel definirmos T eV como Bet tas an a Be (8) Desta forma, com as energias T ¢ V dadas por (17) ¢ (18), podemos definir a energia do elétron, como Ze? -2 G =) lao Lz mea 5 ES a9) 10 uittica Nova / JANEIRO 1978 ‘centro de massa PED eg LE iy oh eM fog + eplv =o metmp + tpat etio ee eh met Mp hve = oh ‘onde 1 = STP ¢ conhecida como masta reduzida do elétron, sete, vemos entfo que 0 menor valor possivel para’ energia seri para n= 1, o0 seja, no estado fundamental do hidrogénio, © seré dada por tag g-- 12 20) 2° a eo Para o tomo de hidrogénio, isto é, quando teremos que Es = 13,605 ev a a 2 a © potencial de ionizagio do étomo de hidrogénio € dado pelo negativo da. energia eletrOnica, ou sea, 13,605 eV. Este valor concorda com os dados expe. rimentais, Neste modelo de Bohr, os valores de n=2,3,etc., correspondem aos estados excitados do stomo de hidrogénio. Pelt eq. 14 nds vemos que a distancia entre 0 elétron € 0 nicleo & diretamente proporcional a n*; isto nos diz, por exemplo, que para n= 2, teremos r= 4a, 0 ‘que pode ser visto na Fig. 7, Isto que dizer que no nivel de energia correspondente a n=2, 0 elétron estaré quatro vezes mais afastado do nécleo do que o elétron do hidrogénio no estado fundamental (n= 1), Bohr assumiu que a absorgio ou emisslo de radiagZo s6 poderia ocorrer quando o elétron passasse de uma drbita a outa, Assim, somente certos valores de energia poderiam ser absorvidos ou emitidos pelo atomo, Por exemplo, para transferit o elétron do nivel n= 1 a0 nivel n=2 de energia, seria _necessério fornecer 10,20 eV, o que pode ser calculado facilmente, pois (22) A transferéncia do elétron de um nivel mais baixo para uum de energia mais alto, dar-se-ia ds custas de absorgfo de energia, 0 inverso dar-se-ia com emissfo de energia. Utilizando a formula de Planck, podemos mostrar que de uma maneira geral AE = hy =hev @3) ‘onde a quantidade = 1/A € conhecida como namero de onda. Usindo (19) para valores de n=m, ¢ n=n, n6s podemos usar (23) para mostrar que Eo Peri ie aghe OTE OH ey que € a formula de Balmer-Rydberg © Ritz. Nela definimos uma constante que ¢ conhecida como constante de Rydberg (Ry) Ry= = 110,500 em"? 5) Fig. 7 — Orbitas estacionirias do eleron 10 tomo de hidrogénio, sagundo © modelo de Bohr. Neste caso 0 rela da Srbte & dado porr = nag, vendo 12,3, 016. Este valor difere ~1% do valor experimental (Ry = 109.677,8 em") que na época ja era conhecido. 'E por uma rao muito simples que a Eq. (24) ¢ conheck 4a como formula de Balmer Rydberg ¢ Ritz; quando Bohr sugeriu o seu modelo do atomo, jé se conhecia uma série de resultados experimentais de descargas elétricas em tubos contendo gases a baixa pressfo (tubos de Phicker) Submetidos a descargas elétricas estes gases emitiam luz (como uma Kimpada fluorescente). Porém, observou-se que a0 ser analizada por um prisma, a luz emitida desdobrava-se em componentes vsiveis ¢ bem espagados uns dos outros como linhas disretas e bem definide; este conjunto de linhas forma o espectro de emissio do hidrogénio, Em 1885, 0 matemético suigo Balmer sugeriu uma formula empirica com a qual eta possvel calcular os comprimentos de ondas de algumas linkas do espectro de hidrogénio, ou seja _ [x =26486 9307mm n= Epa mo ee) Esta strie de linhas ficou conhecida como “série de Balmer”. ‘Anos’ mais tarde, em 1896, esta formula foi gene- ralizada_por Rydberg e Ritz (1908) para incluir novas linhas observadas no espectro. Note que Ry = 4/K. Na Tabela 1 ¢ na Fig. 8, n6s resumimos as séries espectrais do dtomo de hidrogénio, e os nomes que, historicamente foram ligados a elas. QUIMICA NOVA / JANEIRO 197811 ‘A. explicagio. das stries espectrais do tomo de hidrogénio, Fi. 7, juntamente oom o cilculo da energia de ionizagio do mesmo, foram dois grandes sucessos da teoria de Bohr, As teorias clissicas, isto ¢, as teorias até entéo existentes nem eram capazes de explicar o espectro atémico do hidrogénio, nem tampouco de prever ‘Quantitativamente as energias das transigdes eletrOnieas de uum nivel a outro de energia Potém, com 0 uso de espectroscépios mais sofisticados com melhor poder de resolugéo, notouse que certas linhas espectrais até entfo observadas como sendo simples, consistam na realidade, de duas ou mais linhas bastante prOximas entre si, Observadas com aparelhos de baixa fesolugio, elas pareciam ser uma nica linha. A estes detalhes dos espectros damos o nome de Estrutura Fina, Porém, aconteceu que a teoria de Bohr, que tanto sucesso teve ao explicar, além de outros fendmenos, 3 formula de Balmer-Rydbew © Ritz, nfo continha renhuma informagfo relacionada com a estrutura fina do expectio do hidrogénio, que aliés a formula empirica de Balmer-Rydberg e Ritz também no explicava. Além do mais, apesar da teoria de Bobr ter sido utlizada para explicar com 6tima precisio fatos experimentais para o H ¢ para os fons de He", Li", Be?” (série isoeletrOnica do hidrogénio), a mesma jé nfo dava resultados corretos para ‘tomos ou fons com mais de dois elétrons. Apesar de suas Timitagoes, a teoria de Bohr mostrouse de grande utiidade; assim, ela contibuiu, por exemplo, para por cer ta ordem na classficago das “confusas” linhas espectrais até entdo observadas. 'Na construgio do modelo do itomo de hidrogénio, Bohr utilizou basicamente as leis do movimento de Newton ¢ a lei de Coulomb das forcas elétricas, ambas fundamentais nas explicagdes dos. fendmenos naturais. Porém, se considerarmos a teoria eletromagnética, somos forgados a concluir que, como tal, o modelo de Bohr deveria conduzir a um étomo instével. Isto porque, segundo a teoria eletromagnética, toda carga elétrica em movimento acclerado itradia energia em forma de ondas letromagnéticas. Consequentemente, 20 percomer a sua rbita, o elétron do stomo de hidrogénio irradiaria energia continuamente, terminando por colidit com o nécleo, “destruindo a Si proprio”. Bohr contornava este problema dizendo que o elétron petmanecia em cada ume das Grbitas estaciondrias sem perder energia. Em 1923, Bohr, propés 0 principio da Correspon déncia, segundo 0 qual, qualquer teoria quintica que realmente nos levasse a resultados corretos, deveria, nos limites clissicos (isto ¢, para fendmenos regidos’ pela ‘mecénica clissca), gradualmente confundir-se com os resultados previstos pelas teorias clissicas da mecinica ¢ da eletricidade. Mais a frente, veremos que 0 Principio da Correspondéncia enunciado por Bohr, veio nifo somente facilitar enormemente a formagdo de uma teorin quantice como também extender as suas aplicagdes, TABELA 1 ‘Series Espectrais my Regio do Espectro Lyman 22 Ultravioleta (UV) Balmer 33 UN. proximo ou visivel Brackett 3s LV. 1 2 RitzPaschen 3 >4__Infra-vermelho (LV) 4 Piund 5 36 Lv. 12 QUIMICA NOVA / JANEIRO 1978 aS= ria PH 4 lesa 3 | a Ngee || ost eT — Expectro de energia do étomo de Hidroptnio, sundo 0 fo de Bohr. ‘As linhas mais fortes tndicarn © limite de me ado série. Cade limite equivale « ume ionizag. 7.A ONDA E 0 ATOMO; A DUALIDADE Em 1924, Louis de Broglie, lembrando- da natureza ualistica dos fStons (sugerida’ por Einstein ao estudar 0 feito fotoelétrico), ¢ considerando que todos os fendmenos naturais envolviam certa forma de matéria e de radiagio (ondas eletromagnéticas), sugeriu que assim como “as ondas de luz” tinham propriedades de particulas o inverso também deveria ser vélido, isto & “A toda particu de momento p estaria associada uma onda de comprimento 2 isto é, ack en P Sendo valida esta relaglo implicaria que os corpos ou particulas que conhecemos (ex. uma bola de bilhar, cadeira, elétrons, etc.) teriam também propriedades de ‘ondas, cujas caracterstcas seriam regidas pela mesma tora eletromagnética das radiagGes, Note que pera certos corpos nfo 6 ficil medir 2, pois somente para pequenas frticulas como elétrons,” prétons, étomos, ete, de equera masse a baixa velocidade € que seria Tieil medir © comprimento de onda associa a eles. Para Bohr, o elétron do hidroggnio sb poderia existr em certas Grbitas que confersiam estabilidade 20 Stom0 que seriam caracterizadas por um certo nimero quintico, Para de Broglie, as drbitas estveis do dtomo de Bohr, comesponderiam’ 4 ondas estaciondrias (Fig.9), 0 que implcaria que 0 perimetro de uma dada érbita’ circular rio de Bobr ben 05204, 10 de Broglie, No estado fund rental do H 0 seu eletron seria representado por uma onda ess Conia. © comprimento. de onda A desta onda equivalerie 20 perimetro da eros, into 6, 2739 = seria equivalente a um miltiplo inteito do comprimento de onda do elétron, isto ¢, se r fosse 0 raio da érbita, nto n#1,2,3, .. 8) A. ida de onda extacionéria cortespondendo 20 perimetro. da érbita era necessira, pols do contrti, a8 fndas se destriam por simples interferénca (Fig 10) ‘Asim, 0 elétion poderis ceulat indefinidamente” sem radar energa, desde que a orbta do eetion comtivese tum nimero’inteo de ondas de Brogle. Bohr havia prostlado. que 0 momento orbital angular do eletron ers {quantizado em miltiplor deh isto € tp=nh, Esa Condigio pode ser obtda faciimente utiizando 1 relagio de Broglie (Q\=h/p), sbsttuindoss na equagéo C8), tsi, tremos que am = ak = nh P pent an peah e9) 19 que corresponde a hipStese de Bohr, que © momento angular do elétron era quantizado em miltiplos de h. Com de Broglie e Einstein, introduziuse assim 0 Fe. 10— Um nimero tracioniio de ondas love 8 inerferéncts, dando orgem 2 um sistema insivel carter dualistico da natureza. Particulas com pro: priedades de ondas e ondas com propriedades de purticulas. Na natureza os fendmenos se manifestam ora com propriedades de ondas, ora com propriedades caracteristicas de particulas (mas, nunca com ambas as caracteristicas 20 mesmo tempo). ‘Mais tarde, em 1927, Davisson e Germer, trabalhando ‘os laboratérios da Bell'Co, comprovaram a teoria de de Broglie demonstrando que o elétron comporta-se como onda. Estes pesquisadores, bombardearam com elétrons a superticie de um cristal de niquel utilizando um feixe de elétrons de baixa energia. Estudando a seepio diferencial de choque, ou seja, a intensidade dos elétrons espalhados ‘em fungéo do Angulo de espalhamento, eles notaram a semelhanga do comportamento dos elétrons com o dos raiosX, observando figuras de difraggo semelhantes as dos raiosX. Utilizando a equagio de Bragg (nA = 2d sen6) eles caleularam para o elétron um comprimento de onda de acordo com os eéleulos previstos por de Broglie ‘A natureza dualistica da matéria era sugestiva, A existéncia de ondas materiais sugeria a possibilidade de se construir uma equaggo de onda que explicasse natural mente comportamento dos elétrons, tomos ¢ moléculss. Em 1925, W. Heisenberg desenvolveu uma nova teoria quintica baseada no Principio de Correspondéncia sugerido por Bohr. Heisenberg formulou sua teoria utilizando-se do cflculo matricial, Ironicamente, esta teoria escapou a atengio de muitos, devido 3 sua formulago matemética. Em 1926, quase a0 mesmo ‘tempo, Schrédinger, publicou também uma nova teoria ‘quintica, Formulsdas de forma diferente, estas duas teorias so no entanto idénticas quanto aos seus resultados. Hoje, quase meio século depois, estas teorias ainda constituem 0 esteio dos conceitos ‘modernos da estrutura da matéra, ‘QUIMICA NOVA /JANEIRO 1978 13 QUESTOES 1. 0 que € 0 efeito fotoelético? Voce ¢ capaz de dar uma explicagfo para ele? De que forma vocé poderia utilizar este efeito para medir @ constante de Planck? 2. Para derivar 0 modelo do étomo de hidrogénio, Bohr formulou duas hip6teses: uma relativa a Forga Centripeta e outra relativa 20 momento angular do elétron, Pergunta-se: que hipbteses foram estas? 3. Vooé ¢ capaz de utilizar a resposta de (2) para deduzit uma formula para o raio do étomo do hidrogénio (no nnivel_mais baixo de energia) segundo 0 modelo de Bohr? Em outras palawas: deduza uma expressfo para a9, 0 raio de Bohr. 4, Qual a forma das érbitas descritas pelo elétron do tomo de hidrogénio segundo 0 modelo de Bohr? A simetria das Orbitas era a mesma para todos os niveis de energia ow a simetria diferia de n{vel para nivel? 5. Vocé seria capaz de explicar com poucas palavras a corigem do conceito dualistico (corpisculo-onda) da matéria? Cite e descreva uma experiéncia que comprovou o cardter de onda dos elétrons. 6. Qual o significado da constante de Rydberg? 7. A teoria de Bohr teve um grande impacto na ciéncia porque foi a primeira teoria que explicou uma série de fendmenos relacionados com o étomo de hidrogénio: cite dois sucessos desta teoria, Cite algumas falhas. 8, que voot entende por Estrutura Fina do espectro do ‘tomo de hidrogénio? 9, A mecinica quintica moderna surgiu com as idéias de W. Heisenberg (1925) e E. Schrodinger (1926): qual a diferenga de formulagzo que existe entre ambas? EXERCICIOS 1. Derive uma f6rmula que relacione o comprimento de fonda A de uma radiagio eletromagnética com a sua cenergia em eV, Resp.: Esty = te x (6,625 X 10°?” erpseg) E EV) (1,60 x I 10'° em/seg) ry) 14 QUIMICA NOVA /JANEIRO 1978 nto, 12422 4 sendo que a energia B, € dada em eletronvolts (eV). 2. Ao eolidir com um étomo de s6dio,o eletron transfere energia para 0 étomo. O tomo assim excitado decal part o estado fundamental e emite uma radiagfo. Calcule a enorgia (em eV) que um eletron precisa transferir para 0 dtomo e excitar a emissio das linkas D do s6dio Oméaio = $893 A) Resp.: Usando a formula derivada no exercicio anterior. teremos que az raw 12.422 5893 eV = 211ev 7 3. Um ion Na’ captura um eletron com energia de 2 eV: neste processo hd neutralizagdo do ion e emissio de luz. Considerando que 0 potencial de ionizaggo do s6dio € 5,14eV, caleule 0 comprimento de onda da radiagdo emitida, Resp.: A= 17404 Mt Planck, Ann. Phys, 4, $53 (1901). 20. Lamm, E. Prngdein, Vethandi de Deutsch, Phys [Gestseh, 2, 163 (1900. 9A, Einseay Ann. Physik, 17, 891 (1908); 132 4908) 44.1. Thomeon, Pb Mag, 7,237 (1904), SE, Rutherford Pa Mag 1, 669 (191). ‘N’Bohr, Pal Mag, 26 1 G91}; 26, 476 (913), 639 (1905); 17,

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