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Renato Ormz ROMANTICOS E FOLCLORISTAS Cultura pepulae Conmoin® ay Resxro Oenz ‘Nenfuma pase desta abra pode se eprodurida sen suiorisagho do autor e do edtor, Bator: Jorge Cavdio Ribeiro ‘capa e projeto grfica Marco Avsélio Sismot0 CComposteao ¢ impresdo: Baie Loyol ISBN: 85-85428-058, cu Act Ba iat Sova SEDE (propa) © Fe br, Homann de Melo, 1036 Pedizes (05007-0021 So Paulo SP felt (01) 263.1287 ‘ INDICE Apresentago ROMANTICOS & FOLGLORISTAS sessnnnnnnnnnelS .Bxpinto de Antiquario .. (0 Period Romantic... 45 21 ur ole Romantic 0 Eprints 31 Glancia 0 Método... von 30 a Uma Ciencia Mediana. Conclusdo (© GUARANE: MITO DE FUNDAGAO DA BRASILIDADE 7 ont. a sD (0s Personagons — “83 38 4 7 Masculino @ Feminine Fplego : Bibliograbia APRESENTACAO A discussfo sobre a eultura popular € um tema pema- nente ene nds. Desde 0 século passado ela se impde con forca no cenério académico ¢ politico. Penso que seria possvel escever uma historia deste debate, que se modifica 430 longo dos anos, se moida 2s conjunturas soca, acticu- Jando-se a grupos de intereste, © 25 vezes, até mesino a ‘woplas antagOnlcas, Eniretanto, apesar das diferentes infer- retagdes exstentes, hi algumas constantes, elementos que Fecomentemente ressurgem. Tenho 2 impressio de que polémica oscil entre dois polos. Fali-se de grupos popula. +s, subaltemos, no senido clasisa do termo, Hes seria, 08 portadores de uma cultura radicalmente distinca, ‘ontrastante com a de uma elite esclarecca. & dentro desta pPeropectiva que tod uma literatura engaja utliza 4 noglo de culture popular, avibuindo as manifestagoes concrete uma potencialidade na construgio de uma nova sociedad Permanece porém uma outra acepgao do termo, mio ‘exciudente da anterior, mais abrangente. Popular enquanto SinGnimo de povo. A inflesio resrtiva de classe cede lopat uma totlidade que a wanscenderia, Dal a associagto Si ima entre cultura popular e questio nacional; a relexto, integra assim os elemas ds nacionalidade. 'No entanto, em ambos os casos, a discussto se reveste de um cariter poco. He aga um divisor de Aguas entre 09s diferentes projetos ¢ os grupas socials que os suposam. ‘Quando Gramsci defence @ proposta de uma cultura nacio- Lopapalas el ‘ essencial responder 2 pergunta "seria a cultura popular teansformadora ou nto. Conhecenios sua resposta. O fole clore necessitz ser rabalhado politicamente para se transfor. mar em "bom senso”, a realidade das classes populares deve ser entendida © orientada por pincipios eos e politicos. Em dima insinca, so 0s itelectais que definem a leg timidace do que seri, ou nfo, popular. A resposta dada por algumastendenciasnaclonalsas sed evidentemente de outra ‘atureza (por exerplo, os isebianos), A cultura popular &| ‘considerada como reduio da esséncia nacional; na lta con- tea a invasto ‘Como entender que propostas to diversas, antagonicas, possam amparar-se nas mesras ins? Minha intenglo nes- Telivro € em parte esclarecer este pono. Procurel fazer uma espécie de arqueologia do conceto. Para tanto, voltei-me para as raizes histéreas, para a heranga cultural que pes Sobre otermo “popular”, A escolha do século XIX teve paca ‘min um interesse estatégico; naquele momento a deia de ‘esltara popular fot inventada, sendo progressivamente Japidada pelos diferentes grupos intelecuais. Dots deles sto fundamentals para a compreensto dos avataes posteriores fs romanticos e 06 folelorstas. Suas respostas configoram ‘uma matiz de signfeados que, eelaborados, recuperados, prolongam-se até hoje nas discussdes que fazemos. Os ro- minticos sio 0s responsiveis pela fabricag2o de um popu lar ingénwo, andnimo, espelno da alma nacional; os folcloritas sdo seus continuadores, buscando no Positivismo temergente om modelo para interprett-lo. Contriros as trans- formapoes impostss pela modemnidade, eles se insurgem contra o presente industalisia das sociedades européiss € tiusoriemente tentam preservara veracidade de uma cultura ameagad Este livio € composto por dois textos autbnomos mas Interligados. Coereate com mina odentagao histrica, que se detém sobre 0 séeulo XIX, escolhi um estudo sobre a ‘emergéncia da nogdo de cultura popular na Europa, e outro ‘e um romiatico brasileiro. © primeico testo tem como chjetivo fornecer 20 letor um conjunto de informagbes, © tum quadko histérico, que The permita compreender melhor ict em questo. A anilise de *O Guarani” waz um ‘eontraponto com a realidade européia. Por um lado as coo- tnuldades, que filam 0 romantismo de José de Alencar & um movimento mals amplo, Sua preocupacio em inventa| una nagio brass, enconta ressondncia nos escritores| ‘que 0 antecedem, e hi muito viaham privlegiando o vino Tp entre © popular e 0 nacional. Mas hd também as| ‘escontinuidades, as rupturas. Como a sinacio braslcis € stints da européia, a acimaragao das idéis segue uma ‘A parte relatva aos rominticos © aos flcioias, merece ‘alguns comentéris, Por que se interessar por algo to lon- iaquo, distance de nosso quotidiano? O que taz de posit- vo uma andlise minuciosa do pensamento dos folloristas ‘europeus, paricularmente ingleses Ao longo de meus tra: ‘athos fui acumulando uma série de inguietagbes e vidas. HA mut vinha nutrindo uma cert insatsfagto em relaclo 49 préprio conceito de cultura popular. Qualquer estadioso ‘que tenha lido os livos dos folelorstas, partiha do mal- estar que se esconde por tris da disparidade dos dados ‘compas eles dizem pouco sobre a realidade das classes sibalremas, muito sobre a ideologia dos que os coletaram, 1 entanto, ¢ inevsivel voliae-nos para ees, pos foram o8 rimeirosa sitematizar uma reflexto sobre a tradkedo pop Jat, Daf a relevéncia em entender como os inventores do folciore procuraram organizar e difndir seu material. 0 10s permite compreender como a idéia de culura popolar 2 configura como categoria de anilise. A escolha dos folclorstas ingleses, como foco de atengto particular, vem . axa Onn ofa de rem sto es ave confeaontam a ome sees da calura popu sos pian gene secs ope em Aes aah exe ings con “oun endo as inqucagbes romania em propa Sen ue eo! A abe da Apolo, como “apne fonda do tine, al pr "ul ton intr nev eee capo eto do tankcemens flores, Posie gro Sent de te ni ta din, comprosdeno moana “tous us queer, como umbtm odo Senin qe alinentam oats ose persameto forms wonapoeto om at lec Shi parce 7, Srelaon fumina, ob sus Sng, ome Eco de ecobgne tt mmopapga OTe Lesemenors pete aorta consi das fom as Cenon Sonia parr de un argem, Retin eee clr poplar cpt como ee © mud ie concen as dna ge sil ee noes ees sme anda aren coe es. 0 dette sobre on Fresca a mene ata, oss una vente ae eal « pteslidedsaneares port tes ce fog tanto oe socedade: Fra mi campee foo no ents de que 0 const ta SEUyoe pons una lento mito ma onset SE doe “eanfrmia fo co bse res nao ge tic! pam pasa, procrndo recon se ako Scant ose Cons fa par dea exit SERS oc ie dope! com sus una oor ee re ‘Um Gltimo esclarecimento. Quando consultel 2 literatura copula sobre ose nots sen una i (Secon Os aoe ko panes opus as pou dp once que onprezm. ve weet, o eno ete que se coves ea Sonpacia dese taal £0 de Per Bs, no oo AraEsETAghO , “Cultura Popular na Idade Moderna"; mesmo assim, trata-se de um expitulo, limitawe& vada do séoulo XVIN, ¢focaliza fpenas 0 periodo romntico. Cabe anda sablinhar que 0 imteresse dos histoiadores pela problema da cultura popular € rlativamente recente. O livro de EP-thompson, *A Formagio da Casse Trabalhadora Inglesa, ctado como ‘um marco na historiografia , fi publicado em 1963, mas se rearinge A culture politica da classe opera; 0 de Mendrou, sobre a Iteratura de corde, € de 1964 . Na verdade, a cul tor popular tradicional $6 se tomou objeto legitimo da hiswriografia evropéia, quando havia desaparecido por con pleto. & somente em meados das anos 60, mas sobretudo na ‘década de 70, que surge uma série de andlises ¢ de ensaios sobre a temdtica do popular. Els se vom para fendmenos como, © camaval, os charvar a Itratora de cordel, as festas religosas,utlizam una fonte documental diversiicada, mas ‘em momento algum 0 conceto & tomsado em consideracio. | obrigou-me a volar para 0 dnico tipo de literatura dis- ponivel, aque elaborada pelos proprios folloristas. Alguns ‘dees, em tabalhos mals recentes, procuraram escrever uma espécie de histéria das escolas tebricas, mas o resultado fobtido € uma seqdéncia de periodos desarticulados entre si, descitos 90 tom oficial das velhas carilnas escolares,e sem qualquer sentido extico. Esa dificuldade iniil,touxe-me porém algumas vantagens, pis tive que prvileiarasfontes origina. Fo! quando encontrei um material de primeira mo, ‘c0 em significado, que nos ensina sobre a aventura © 4 desventura das ideias Rexaro Oxnz ‘Sdo Paulo, 15 de Julbo de 1992 ‘Alin ds biogratia em ane, peaguie de anc siemda a seginten evans Fore Record 070182), Folkore Jour (58 10), Felton (10 1900, Behtne QATE-D12), Rew des Tadions Popultes G5961919, 1a Td 857109. ROMANTICOS E FOLCLORISTAS © Espirito de Antiquario A coieta dos costumes populares nZo era uma preocu- apo maioe dos homens educados no inilo da ex “moder: at [utlizo aqui a demarcacio proposa pelos histodadores cles se interessavam mais por temas como 03 druids, 08, ceelas, os astecas, 05 africans, do que pelo camponés ou pelos servos! Mas desde o século XVI, alguns escritores se ‘ott para ela, emmbora denvo de uma perspectva nomativa € reforisa, Boa pare des Iterstura foi produzida por sacerdotes, como “Tratado das Supersigbes, de Jean-Baptiste “Thiers (1679, *Antiquitates Vulgares, ou as Antiguidades das Pessoas Comuns” escrito pelo lérigo Henry Boume (1725), *Histnia Ctca ds Priticas Supersiciosas que Seduziram 0 Povo e Inrigaram os Sabios", do padre Le Bran (1702). Tals escrtos,tiham por finalidade apontar os eros e as crendl- ces das classes inferiores,e e encontravam em consoniincia ‘com tm espiria moralizador e host As manifestagbes po- pulares. Quando John Brand publica “Observagbes sobre a5. ‘Antiguidades Populases", lvzo de sefertacia obrigatela en- {we os folelorsasingleses, ele nio deixa dese insurgir con- ra os esportes que geram “viléncia e protesto” ou as pri- ticas que “debocham” da religifo protestant. Brand possula ‘no entanto, uma pasiclo mals tolerante do que os teélogos que 0 antecederam: cle distingue os bons dos mus cost thes, defendendo uma politica seletva em relagio 20 gosto plebeu. Referindo-se ads jogos e A prtica dos espores, ele Biz: “0 homem comm, confinado a0 trabalho didrio requer lim inervalo proprio de relaxamento, e talvezfosse do maior imveresse poltico encorsar ene eles os espores € 08 jogos inocentes, A revalizagio de-vrios desesfeventos sera par [oolamenie pertinente neste tempo quando a divalgacio da JunGra eda dissipagao, muito mais do que em qualquer outro periodo anterior, eminguiu 0 carder de nossa braveza na Clonal, Tolesincia relative, pois as manifestacdes popula~ fes devem ser preservads, at6 mesino esimuladas, desde jamente depuradas de sua dimensio explosiva “Sio pessoas como Brand que, £05 pouces, Come se diferenclar da Asia meramente conjuntural, epis6dica, pelos costumes populates, A curosidade pela coleta dis brdteas narratives 2e intensifica, dando origem a um novo tipo de intelecual 0 antiquario. No inicio, cada um deles fs om tabalho soitro, 2m conesdo com 05 outros; com 6 passa do tempo, eles se agrupam em clubes, onde seus Kratos sto disewidos, Ja em 1718, ¢fundada na legiaterra 2 Sociedade dos Anfiquarios”, da qual Brand, spas de eu livo, iomna-se um membroinfluente. Em Edinburgo, ‘a-se em 1820, uma “Sociedade Cética", da qual sic Waler Seo & 0 presidente, A mesma tendéncia se consolida na Prana; en 1807, fundase a "Academia Cética", que s ras forma depois na “Sociedade dos Antiquirios da Franga". A academia, tina como objtivo principal o estudo da lingua das antiguidades cela, mas ela id também ooupar-se dos costumes da vida popular, chegando inclusive a elaborar toma série de questionirios que envia aos diversos depara- mentosfranceses Este tipo de enqucte € estendido a tala, , durante a invasto napolednica, &apticada a realidade do pals. Na Inglaterra, no inicio do século XIX, florescem vi fips clubes de antiquiros, onde se rednem membcos da Classe media para discuire publica, livros e revista sobre fs antiquidades populates. William john Thoms, crador palavea *folclore", € follow da “Sociedade dos Antiquirios” 838), ena revista “Athenaeum”, funda uma seyzo dedicada 2 culura popular, na qual comenta a corespondéncia envia- da pelos etores& editor, Hleedta ainda sa propia revs, ‘Notes and Quesis", para depois se engaar ma formagio da alone Soci, a qual vai presi até 1885, ano de sua mort. ‘O que caraceriza este periodo € uma tentatva de com pillagio e de ordenamento do material. f bem verdade, que © projeto da “Academia Céitica” fracassa e, por volta de 1830, 08 relatos sobre a8 tradigdes populates desapare- com complement, Isto terf conseailéncas nefastas para a Tistéra do folcore Francés — a Fanga € um dos Olimos patses da Europa no qual 2 disciplina se desenvolveu, Mas 2 ineiativa de oxganizar os dados obzidos, marca uma dife- renga em relagio a etapa dos colecionadores indviduais. Fato que sert amplamerte reconhecido pelos follorsas: Henri Gaidor e E-Rolland, quando fundam 2 revista *Mélusine” (1878), esabelecem wma fagio dinera de seus teabalhos com as meméras publicadas no inicio do secuot ‘Esa tendéncia para uma malor sitematizapio dos fats ‘observados manifesta-se em outros lugares. No entanio, € necessrio sermas cautelosas 20 falar em uma metodologla de pesquisa. Talvez fosse correto qualificarmos 0 processo ‘como uma sisematizagzo incipiente. O exemplo do proced- ‘mento emipregado por Thoms, em sua coluna do “Atbenaeumn", 6 augestvo, ele se volta para © péblico, e pede auxdio na buses das informagdes, & num de seus artigos, e omentirios, que 0 termo “flcore” surge pela primeia vez: “IDinigindo-se aos letores) suas piginas tém frequent. mente mostado o interesse pelo que ma Inglaterra chara ‘ios Antiguidades Populares ou Literatura Popolar Cembora soja mais um saber do que wma literatura, e sesia mais apco- priada descrevélo por uma bea combiaacdo saxsaica, Fell Lore —0 saber do povo) que ndo & sem esperanca que Ihes ego ajuda para cultivar 38 poocas espigas que existem dis ‘persis no cimpo, e que nassos antepassados juntaram numa boa colheka, Todos aqucles que estudaram as mancias, 06 costumes, piticas, supestigbes,baladas, provérbios ete, dos tempos antigos, devem tex chegado a duas conclusbes: primeira, o quanto tudo iso € curioso € que 0 interesse por las extd agora te perdendo; segundo, 0 Guanto pode ainds Ser recuperado. © que poderiamos fazer no Every-Day- “Book’,o Athenaeum com sua erculago mais ampla, pode realizar dez veres mais: juntar os ifinitos pequenos fats, Hlustrativos dos objetos que mencionel, e que se encontrams cespalhados na memoria de milhares de letores” ‘O termo € ctlado quase que acidentalmente, © nlo se vincula a uma concepsto coerente de pesquisa; 0 procedi- sinento metodolagico € resultado da boa vontade dos lito res, © da persisdncia dos editores. Existem dois tragos fundantes da perspectiva do ntiquirio, © primeira, € seu aff colecionador. A denomina~ (fo “antigaldades populares” se aplicava a um especto di- Fereaciado e dispar de materials © assuntos: costumes pops lares, festas, monumentos celta, ruinas romanas, histéria local, tudo ers absorvide como coisas do passado. O antiguirio & antes de tudo um curioso, Mas ele parece nfo ‘Saber muito bem como lidar com o tempo. Jon Brand, em plena consciéncia da impenetrabilidade originiria dos cos umes populares, Para ele, "a orgem primeira das ceximénias| ‘e nogées supersticiosss do povo, € absolutamente intingve, nos desespermes por nfo Semos capac de ang 8 Fonte primeva do acho que core e aumenta desde © inicio empos", Iso 0 leva a uma busca erritica das informages ique, woludas do contemo, desalam qualquer inteligibidde Bae dil, que apisionao espirito antiquiro, prolonga-se nos estudos posteriores; uma das singularidades que defi- hhem as associagdes de folclore, € a obsessio pelo ‘ordenamento dos pesiagos heterocits de cultura, ‘© segundo ponto, dz respeto A atnude em relacto as priticas populares. O tntiquéio, pelo menos até o adverto fo romantismo, no possuia nenhuma predilecto expeciat Delo povo. Freqentemente ele jusfica seu interesse cole- Glonador pelo amor &¢ antighidades", ou pelo “gosto do ROMANTICOS # FOLCLONSTAS ® bizaro", Muitas vezes, quando apresenta seu trabalho 20 le. tor, ele se vé na posgso incémoda de expllcr sua curioidae snustada pelos que oovpam os higaes mais babroe na hierae- quia dos homers. Inicio que encontra uma jasiiatva ex rgumentos como a piedade ea comiseragto pelos pobres. Na verdade, os esudiosos dos provésbios populares no século ZVI, tém um desdém manifesto para com 2 fala popular ‘veementemente, eles denunciam os eros gramaticais que 4 fasta dos cinones reconhecidos da lingua ofl, Os sacerdo- tes protesantes crtem ser su tarefa principal, combate 35. ‘rengis superticioss,esquicios do paganism aimentado pel Tereja Cutéica. Os cation, por sin vez, querer liberanse Esta atitude negatva, resttva, nfo € um tago exclusivo ddo antiquiio: ela permeia uma ideologia corretiva mais Timpacto das for- ‘gs que dluem a tadigio popular durante o século XVI. Mandrou vé 0 advento da'imprensa como wm elemento propulsor de uma literatura de evasio que mina 4 mental. dade tradicional das classes populares. Natalie Davis toma ‘outro partido; ela acrediia que neste periodo a imprenss, Jonge de indizira uma tansformacio exégena, esimula 25, culturas loras!. Outros consideram que no século XVI, € ainda no principio do XVI, 2 cultura popular formava Um sistema de vida eoeso, 20 abrigo de interferéncas externas" Hid porém uma convergéncia de opiniges quando avanca- :moé nos séculos XVII € XVIL. Pode-se dizet que antes eul- tura de elite e culture popolar se misturavam, suas fonteias culturais nfo eram to akidas, pols os nobres partcipavams das crengas religiosas, das superstigbes e dos jogos, as au- ‘oridades possufam ainda uma cert tolerancia para com as, priticas populares, Varios esportes, considerados violents, fram patroclnadas pelos senhores da tera, 0 gosto pelos romances de cavalria era generalizado, © as baladss ¢ a Titeraturs de corde! no eram associadas, pela minora cedcads, 20 povo inculto, ela partcipava também da mes- « rexaro onniz SEE EET eae acaae came ee acc che Ss tc a rt tan cama Bra Sie Cceunn ne amos Secioemanse @ processo. de TepreooTo 7 Bi ease ene clara dete © cura popular 0 Os ebaton propos pod ao ebig etre da Bit, como aves SERtbs as vent, tuna dingo ¢& ne es cacmle pico do s0 de a est ee coma ds eres populares, Best ee arcane fname Sobre 05 le sae os Sntnes ei oral das mages =e toe eee pnt opto da Academia de Bava em Sr enon depot cle pica “canes Pople “Gualma nacional. Como pas ee cada nach (neeca sun esséncia 86 pode realizar-se cuando em con- tmuidede com o seu passado. A ruptura com a histria sine Tar ove A nd tap Tagc end arfoe tase sn em repegto do gto aoa O ea cata poplar € esr com oq vapor ido, ele € a ponte para se pensar a uniciade nacion Tic hts os nino cere pe aurea “poe dec ete spams Spl pe nen Grim ps tec be, Epa de una dora gto tte com oe: Civ fa eh nag um pln nono es, en so ac de depo cir "are sense oes neice cats do ts, ‘Saeapers, a Homer pos gue betta ste eum poo.) po deste um cure hac dried eos de nu ede les enue. Como dens ase sores ‘cic ome rs pn de nee ets {spre inc por rete he conespoden d Gi ora, omit, a nda a0 cng, mas tana bp pocas como Home ¢ Shakespear toss Sear a on pop nc ede Hee 08 os Gi poste obsess es pour dfn Sieur oda srt popu No ear, ‘Grimm vao restingir 0 significado da poesia de nanureza; su- aan rot da pet pops es coe ‘an Homer pes un itp ur ‘inp nse ds ona meg ia ‘uma dimensio cultural a proposta herderiana se assemethsa vi aulto 4 concepeso de Durkaeim e de Mauss —a nacio epousa na exiténcia de wna consiéncia coltva, el so” Thtario que solda os diferentes grupos de um pais. OS cos Times; lends, a lingua, s1o arquivos de nacionalidade, © forma 0 alicesce da sociedade. A lingua nao € apenas ut ‘de comunicagio; ela tad 0 cariter de tbh pos, HI nae a ua As SEAS ee renner raceme popu ese sso. A vio egocntrca do asa cede lugar a0 an sino da ere, Desnoriasc no individ a expec éeimaghagto ars, a0 meso expo que a sebldad ea pe 09 dose pop. Nese ser a poet ceca €igramente eo pes de tren. ra os Griz 2 epopein€ a fora uals penile, Jacabada, da_matéria poética: "oem “neta se exprimem as ezengas, as aspiagbes, 08 Deas ‘sn coledvidade, a historia de um povo, ela == ‘im fuxo regular e sereno. A epopéia € porque ela € a poesia de desenvolve como Dpropamente 2 poesia popular, odo um povo™. ves tarbém consideram os Conios como uma expécie de epoptia familar, disintos dos “conto de ate", bas da ce ceiiadade do Inteleco hmano. As hisérias populares lo oma, elas slo vestigios de um pasado mace 4 ta foe ‘beessaem diante das tramas urdidas pela Fonginguo, e se sot imaginacto. ea do conceberem o pore como trinsmissor fidedigno da tndigao, os Grima colocam em pritca uma metodologit certo desconheclda do antquatio, A edigto do livro de ae os (primetro volume em 1812, 0 seguado em 1814, € inclu, melea vez, elementos tire ‘dos de urna versio popular, Dierenct Goes anteriores, que contisham verses arraniadas pelos Stren of Griawn tém a Inicativa de procurar coletles Trcimmente "da boca des camponeses". Seus livros so ‘fupessats,¢ indicam detlhadamente 0 local onde ead Fiegons foi ouvida esta metodologia de trabalho abre 2 Os vrolidade de se realizar um estuco mais sstemaitco das a- Pi wilases bem verdade que os Grisam nto respel- tam inteiramente-o8 0 ‘Como os livos se enderege fo necesséria uma tradugto. sintaxe, sea do conteddo; o teat cles cosgiam a8 “grosserias" qu Seon clante de dues versbes possiveis de um m Som iminavarn a que esavesse em desecordo com os et Serine da expontaneidade™, Curiosamente, a propria ideolo- {jada unidade e do anoninato da crag20 Ines peri is Pe engbes, Jusificando 0s textos reunidos no livre das Jendas, eles dizem: SO primelzo © o mals imporante e lo, ato se pode nunc perder sso de vista wam a Ieuores de clase media, da fala popula, seja 20 nivel it rode as histlas poderiam cho- se eventualmente exists Jernento de uma cole- asa verdade [e Sur tontabiKInde. Ea necessicade sempre fol reconhecida | aso =a pene stages ao [2 pura forma de toda verdadeira poesia. As mentisa is je mils, assim como. iarmasorad poste Soest ete SS bers caine ei Ess coe eee sas cme rs fuse dn ex conden ade ona sect Seca aug spe shot enon ones So Se ceite oTeecues ead er elas eee aia Campca ne ae ‘ante "hbuos" mul, qe rept de or, sempre SEtae eeoes an eae nae yressuposto do anonic ide See ce Cmominarccmn Rent tarae mens [iitirescienedeencere ama Sree Seneca mate tecyan soul asta es Sete yeas cea ee ee ee aya hace pas Sree ree ecules tt [se ee Sede caer see Sapee ceareee ia wee sir esas dem ee x nro oon ais No er sronarca do verdadero designios nacional ‘aan ‘gua compreensio da Historia, apesar da oposigao. i a RS, iment poets gull SEs doc n emo guide ox homes re teva Price, A & Ie ee pon tet Cm 8 SHON mea popula ter pouco gore Rsancameno ene goveranie “Herder so os demas que rondam © ior, ea exabeloce Thueleauais€ sev objeto owiomcos ¢FoLtonsrAS 2 ‘9 campo da cultura popular fosseandlogo a0 de uma forma: ‘io geoligics. Na superficie encontafames 0 pensamento lerado, com sus veleidadesraconas e rellexivas. Descendo Peles comadas sociais, penetaamos no semedo das azidas [econdidas. Por isso os pobres e os tabalhadores slo per] sonagens secundisios da curiosidade romintics, € necessi- ro ir mais fando, tocar os gropos ineSlumes,afatados da ciiizagio”. © intelectual, como um ge6logo, caminharia pelas camacis inermedivis, para finaimente reeuperar0s| se0s arqueologicos coberts pela poeira da Hix6rs, Trobsbawm, em 7A Invengio di Tradiglo", se refere @ ctiagto de rials ¢ de regs que buscar tagar ume conte suas manifestapdes s80 recentes, mas surgem para as yessoas como algo ha muito exisente. Neste sentido, re Tnvengio de tadigoes — como no caso dos ‘poemas de Ossian, das salas escocesas Cum produto tardio a Histrla), ou de algumas cerimOnias mals ecentes, con “SSE 0 de ea [com que se esqueca sua idade, sua origem atua, camuflada [pelo tempo imaginado. A “wadicao criads” confere a iusi0 de perenidace, reablltando © nexo entre 0 presente © © prevério reconstruido. Em nosso caso, deveriimos talver falar da inveneio do conceito de “radica0". O entendimen- to da cultura popular 56 € possivel quando referdo a uma [subsincia de caltira" perencente 40 passado, wf base de identiicagio entre 08 de entudo, Tudo se passa como $= ‘iusimente, s40 comuns os estudos que se Conirapoem 42 este ponto de vist. EP-Thompson pode compreender 0 ‘charivari como uma manifestagio pré-poliica das classes populares, e Mandou © florescimento da leratura de cor ‘del como um processo de alienagio das massas camponesas lo-que & duvidoso}®, Nada de semelhante exize na Iteratura omantca, Para seus autores, o cordel esti ligado & imagem dos res, prineipes ecruzadas; fendémenos come 0 camsval, ‘ou as festas religiosas, dificmente podesiam conter uma * euro ome contac de inno ee Moo ee ‘Sits aes doar desc sone coset "ac ture plo oo exo“ oer ens an cetera Spe te hon do peo ure 0 Ideal Romantico E10 Espirito Clentifico f somente a segunda metde do sbulo XK qv ot ewan dnc poplario eae loa re Gus ng cuntad urlamere no € apn Fee Matto terminologca — ele encobre uma disposio Que redefine o exudo das wadigbes popolres. aan ea ‘mudanga, quando focalizamos a Foltlore Society, Se Milton con urs A eiclia to € aca — #4008 ner que fundam a primeira associagto de folclore Cue [855 Sernfomais em ua non cto Fore ey apwpnnum corto de lea avs de Poke pean cones. pea a! © Sate eau cos ppt de oma stent StS en prt sree So se arsenal de role CP Promorenm em Landes umn segundo Cones Irae Bo GaSe nel vo dept, Te Si cn uc ns ans ge lo an “Pls yourat waa ago soe os Ling a ‘estava também aberta & participago G ae estrangeiros, e publicava regularmer sped Tacoma onl iret pes : tat temas, eso nfl en 8 Imag de sodas tinlgs em ous Ie 2 arava eu od to € por seas i a llr coi pa denomina!» plina, dentro de poucos anos, seabou sendo acetta unives salmente, Atéento, a nogio possuis um significado vago © Jmpreciso: era simplesmente uma denoatinagio recente para & velba pritica de antquétio. Quando Thoms, ocupando ‘honorfcamente 0 cargo de presidente da Sociedade, esere- ve a inirodugko do primer nimero de “Follelore Record, fem nenhum momento cle se preccupa ema delimitar os con. ‘ormos de uma disciplina centfice.O tom é outro, quando Andrew Lang, um dos membros mais ativos da entidade, fodige 0 preficio do volume I da revise; pela primeira vet falas muma “cigncia do folclore™.E com base neste ides lentifico, ou melhor centficizanre, como veremos, que © supo fundador da Follore Society vai desenvolver um es. {oreo de organizacdo e de convencimeno que ultrpasa as fronteiras do tertorio inglés A acetagto do term reflete a hhegemonia e a eonssgracio de um deteminado tipo de anilse da cultura populis; ele vem agora marcado polo ppasdmetro da cineca postvisa, Por exemplo, o taliano Pare, ‘que desde 1870 vinha pablicando seus teatos sob a rubrics de “demopsicologa", no final do século, a contragosto, passa 4 incorporar 0 vocibuio inglés. © primelro nimero de ‘Mélusine™ — revista que agrupa estudioros franceses — ‘Mo faz mengio a palavra, mas 0 segundo, publicado em 1885, aceita-a sem maiores dlfculdades em substaipio & ‘capressio frances, “tucigbes populares", "Mélusine” realga ainda © empreendimento inglés, sua seredade e sus dl éncia na promosio da nova ciéncla; 0 mesmo sentiment ide admirasio e de respeito manifest-se na ‘Revue des “Traditions Populares", fundada por Sebitto: em 1806", A ctiagto do foiclore se realiza sob a égde do pensa- ‘mento gestado pelas Cigncias Sociais do século X0X. 0. Posivismo de Auguste Comte © de Spencer tem vn in. Auéncin determinante na compreensto dos feniomenos £0. ‘iis, A crenca na possibilidade de se fundar uma eéncta Postiva em todos os dominios do conhecimento, anime 0 lima intelectual da época. Os folclorstas acreditam ser » nesaro oma apenas vm desses grupos, que aplicadamente Jevim oF laecimento clentfico 20 tesquecer, que este € 0 momento ‘Ge Darwin, °A Origem das Espéc ‘eins de progresso, evolucio e ciéncis sto dominantes, ¢ Wvcamene sindninas. Mas € importante dsingur dues Petfentee que incidem sobre a reorlentangio do pensarnen Wo cin, que foresee junto a0 mundo académico, ovtea ave 1S Camtasia como centficiemo, Evidentemente hi ume XSGlo eaten ene elas, sera entreanto wm equivaco TMamtifcar interamente os desdobramentos clentficos eovemente ao campo da ideologia. Mas nossa discssio é cae apasta sublizharmos que parallamente no desenvolv- smo do saber universiirio, tems a populasizagio do mentC mento clentfico, Um exemplo disso, na Ingater®, Speen intros de Mectnica, cujafnalidade € esclarecer a thadores sobre 0 progresso da humanidade. Na Frang \Mjouuina de Atfan Kardec integra os cnsinamentos de Fostiovamente, descobri 25 leis que regem © “fio do ideal cientifico ae ace as exgfnclas de um novo tardies das comentes ave ‘um ado 0 RO sso as cues nose eal ‘A aceitae guns dilemas. femse a necessidade de rever © subsir9 ‘Smmentavam as eflexdes anteriores. Se fantsmo of urs impulso para a patane dun inet Bar anoint Fares, por ouw®, ele destoa Ces POET dp atealo, Para Se consolidar como ‘ciéncis". © ando de. owdverichs 8 rovevonesas = cavsts que concorem prt iso — atonomiast0 do cam Do antsico, tansfomagbes econdmic,raudngas po Gis, cescmento do pbc too" Exe no tanto, um ttjumenoeconencmenceenprecido pos septs na soca inagiapio tena Gatco eestor dee pee Evidetement, este tipo de explceto nio dl cons do cen en Gest, ao dt impo entender ome tehaio part plano do folds Os exetores ronda Sos celebs anteriomente, devido 2 sua imaginacio, ‘nacerbada, passam agora a_ser_criticados como ‘esviauadoces da estncis popular adulerundo-a comet Geese fe ob “deste periodo: aan SE om one satin mts ted cn eects ws ie creep aren Ibeou 2 stenglo pam a evoougio da mario atmostrca © ee fake eters ets desustrosns:a-apresentacto das adios follicas Seon voroeetsobncnde se aniquaso face a0 lirismo romintico, “ ny Gator e Ps Sebi tot an dingo as “dz lado: passouse 4 escuat 0 pove pars ceproduir suas, per com_umafidelidade escrupulosa’*. ‘sigundro iRiclore tem de reimerpretr seu passado, procu Heer maneira incquivocs, suse novas fronies. Pate Fe pabeeg om disinco cous ioos que m. so eados do sécu0, o Romantismo tins pratic mente desaparecido como género lterisio, S80 vires a ‘Guicbot y Stems, quando escreve uma hisria do 7 uma foleloxe ‘eaopeu, rtoma esta disingao; hi os que retatam “fielmen- te" a veracdade da cultura popolar, e 08 que a desvicuam. [Nals compreensivo para com os escrzores comintio, ele se posse spar os “uladores impart io uores como Walter Scot ou George Sand, que nto poss a a psATO OE ae * enon een pn gn i cna en? Sh ene costae mama sa ec a mo Be oe em “complex que incui conhesizneni0s slat, nage revel em qe mela © SP Na de’ nora, leis, costumes, habits"), € insite na ir ‘cientifico colocava ‘sob suspeita as pesquisss: ‘anteriores. ps i ‘er eatudar 4 hhumanidade, conéctando os acon” ei oy es PO! PS conte A waldo “evolutiva que preside a existencia indi- Me eta dos BO San ae ero, como otulo super, foaliza © Pensamenso oe ne Na eS 1 de Ossian. chia 2a tags scingen nF etn es ec a of reer ‘Geemplo, Tyior dirt do homem do campo: fer en 17 ce mae a er ct ao Fo ig porta a Pa a, wana Ey of Feat Gasin e nto se aberaram a0 longo de dere come erode, mn 1797, 3 o wore, Sia comet pare avEESE OS Seta eles, em en Fo oe ET ee fas 08 er, AconIeEIm SO Tete para o modemo eamponés europeu usando svt ‘tae permanénca de cenas sobrevivenias 90 mundo te ihc € a6 An as eae aS 3 reyes infant, Jogos de azar, octismo, — Segall, sia come ae enema capmenbae = auefeuagoes que seriam andiogas 20 pensamento do No” a a te sores OS Ee pact Sa de Tylor na conceproalizasso do Sa agar doen Pa pode set faclmente tajada. Bascamente, o= ‘oes ea mpacn do vo de Ter = “Co ima” ee Te dvi de abel ene aes eo en 1571 908 BETAS SeceeeeeeeeeereeeeeeeeeeeeeeeeenaeES oconhevendo a te — pat vn bre cu POPE ‘noenca de Anopologi, ls reinicam como oo set oF a 20 ae utara sagem no seo das soe 5 30 a gues om pesca com ne ‘lod © 2 oe cee gasim 2 analogia sugerda antertoxmerse: deeper errs funadores Ss FOSS soc? ‘Yekando-se dos selvagens park 05 Ct ey se IE a igri Ses AO ‘ata ‘otandos dos at go peste Bee Cuan site cena © 22 cuit oman at estas congo de pensimentc lar ce on, pene 3 ves a ida Mises leeds nos hares ue HO oe re a EON 0, Bose eno mover, pela Kevolzo aril Cae fessa que soften Um Tconversio apes a eine GS ‘Gal dos tkimos cem anos". o A Ca Ca ce Sevinios de hb os sobreutasas sia poao “ch on pe aoe 2 COC wes dina especco do consi, OF a mente Mi ee funda dem domi Ppocem ent ser dines: or rar cas tape aeraves = SA sorter flan, 0fllore coneere 2 Tends, os scence eee * saxaro on Linpurezas, permeia a narativa do inicio 20 eu término. A IMtoda abre com uma desceigzo do rio Paquequer, Com uns Aguas calmas; suas curvas sinuosas,¢ fecha com 0 £10 Tevoho, inundando a paisagem fore, cuidadosamente ela Ferade pelo autor. Ao sit de se leo, cl se evota conta Paseaere da cilizagdo,e sepulta, no fundo de suas 4gus, Ge indioe aimorés, tagados pela correnteza, Sobrim Pei € Geek como numa arca de Not, eles agora tém tempo € Cope suficientes para engendrar a nagio brass, Um Suna caste puro, distinto do pats do futebol ¢ do cama- wal-no qual as mulheres se distnciam da lubricidade que Cxportamos como simbolo da brasiidade. NOTAS 1. mins Rodegues Anime Rite de rs de Bi 108. {ous "ge om Exact, oblate do ho 9 i nit a Latur Bras, 200 i, Ry Jose comp, 1960, 103 Te de Magattes 0 Seager, RY. 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