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Exemplar para uso exclusivo - Ledio Engenharia S/A, - 04.810.550/0007-12 (Pedido 385916 Impresso: 04/02/2013) NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 7212 Segunda edigao 07.08.2012 Valida a partir de 07.09.2012 Execugdo de concreto dosado em central — Procedimento Ready-mixed concrete — Procedure ICS 91.100.30 ISBN 978-85-07-03609-8 penance: Numero de referéncia re Gi) see meee TECNICAS 16 paginas @ ABNT 2012 Exemplar para uso exclusivo - Ledo Engenharia SIA. - 04,810.550/0007-12 (Pedido 385916 Impresso: 04/02/2013) ABNT NBR 7212:2012 © ABNT 2012 ‘Todos os direitos reservados. A menos que especificado do outro modo, nenhuma parte desta publicacdo pode ser reproduzida ou ullizada por qualquer meio, letrGnico ou mecanico, incluindo fotocdpia e microfime, sem permissao por escrito da ABNT. ABNT ‘Av.Treze de Maio, 13 - 28° andar 2031-801 - Rio de Janeiro - RJ Tol: + 85 21 9974-2900 Fax: + 95 21 3974-2346 abnt@abni.org.br \wwwabni.org.br 1 GABNT 2012 -Tados os direitos reservados Exemplar para uso exclusive - Leo Engenharia S/A. - 04.810.550/0007-12 (Pedido 385916 Impresso: 04/02/2013) ABNT NBR 7212:2012 Calibragao dos equipamentos.... Dosagem dos mater Agregados. componentes do concreto. Sumario Pagina Prefacio iy 1 Escopo 1 x Referéncias normativas. 1 3 Termos e definicées. 2 4 Requisitos gerais 4 4d Armazenamento dos materiais componentes do concreto... 4 444 4 412 4 443 4 414 Aditivos 4 4.1.5 Outros materiais componentes do conereto. 4 4 5 5 5 Cimento Agua... Aditivos Outros materiais componentes do concreto. MiStUTa.enern Centrais misturadoras. Centrais dosadoras. Mistura parcial na central e complementagao na obra. ‘Adigéo suplementar de agua . Adigo suplementar de aditiv0 nnn Transporte e langamento do concreto Tipo de veiculo.. Periodo de tempo para o transporte Periodo de tempo para operagées de langamento e adensamento do concreto. ‘Temperatura Condi¢oes especiai Requisitos especificos .. Pedido do concrete nun. Pedido pela resisténcia caracteristica do concreto a compressao. Pedido pelo consumo de cimento Pedido pela composicao do traco. Requisitos complementares Especificagao da trabalhabilidade do conereto.. Entrega do conereto Local e programagao de entrega Unidade de volume de entrega Verificacao fisica do volume ie @ABNT 2012- Tacos os dreltos reservados iii Exemplar para uso exclusivo - Ledo Engenharia SIA, - 04.810.550/0007-12 (Pedido 385916 Improsso: 04/02/2013) ABNT NBR 7212:2012 524 Volume minimo de entrega por viagem. 5.2.5 Volume maximo de entrega por viagem. 5.2.6 Frag&o de volume de entrega por viagem. 5.2.7 Verificagao da consisténcia do concreto fresc« 5.2.8 OperagGes subsequentes. 5.3 Documentos de entrega 54 Carta de trago. 6 Controle do pracesso de dosagem da central .. 61 Amostragem 62 Andlise estatistica 6.24 Formagao da amostra.. 6.2.2 Calculo do desvio-padrao .. 6.2.3 Avaliagao estatistica do desempenho do ens: 7 Anilise do proceso 7A Andlise do desvio-padrac 72 Anélise de resisténcia.. 7.21 Generalidades.. 7.2.2 Anélise por classe de resisténci: 7.2.3 Anélise da resisténcia transposta por familia ou da central Outros métodos de controle Tabelas Tabela 1 - Parametros ¢ limites para caminhées betoneiras de centrais dosadora Tabela 2 - Classes de consisténcia... Tabela 3 — Amostragem .. Tabela 4 — Critérios de amostragem.. Tabela 5 — Critérios de agrupamento. Tabela 6 — Desvio-padrao do processo iv @ABNT 2012. Todos 05 aritos rosorvados Exemplar para uso exclusive - Leo Engenharia SIA, - 04.810.650/0007-12 (Pedido 385916 Impresso: 04/02/2013) ABNT NBR 7212:2012 A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é 0 Foro Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileiras, cujo contetido é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizacao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissdes de Estudo Especiais (ABNT/CEE), s40 elaboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envoividos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratérios @ outros) ‘Os Documentos Técnicos ABNT so elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A Associagao Brasileira de Notmas Técnicas (ABNT) chama atengdo para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT nao deve ser considerada responsével pela identificago de quaisquer direitos de patentes. A ABNT NBR 7212 foi elaborada no Comité Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18), pela Comissao de Estudo de Concreto Dosado em Central (CE-18:300. 10). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n° 04, de 11.04.2012 a 11.06.201 }2, com o nimero de Projeto ABNT NBR 7212. Esta segunda edigao cancela ¢ substitui a edigdo anterior (ABNT NBR 7212:1984), a qual foi tecnicamente revisada. © Escopo desta Norma Brasileira em inglés é 0 seguinte: Scope This Standard establishes the requirements for the ready-mixed concrete, including storage of materials, batching, blending, transportation, receiving, quality control, inspection, acceptance and rejection. This Standard does not cover the operations subsequent to the delivery and receipt of the fresh concrete. This Standard applies when the constructor has concrete plant. @ABNT 2012.-Tados os dreltos reservados v (cLoz/zo/v0 :ossaidus| obese op pod) Z1-2000/085'0L8'b0 - ‘VIS BUEYUEBUS Og07 - OAISNIOKO OSN Bued 4e\dUIEXS Exemplar para uso exclusive - Ledo Engenharia SIA. - 04.810.550/0007-12 (Pedido 385916 Impresso: 04/02/2013) NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 7212:2012 Execucao de concreto dosado em central — Procedimento 1 Escopo Esta Norma estaboleco os requisitos para a execugéio de concreto dosado em central inclui as ope- ragées de armazenamento dos maieriais, dosagem, mistura, transporte, recebimento, controle de qua- lidade e inspegao, incluindo critérios de aceitacao e rejeig’o do controle interno da central de conereto. Esta Norma nao abrange as operagdes subsequentes a entrega e recebimento do concreto fresco. Esta Norma aplica-se também, no que couber, aos casos em que a executante da obra dispée de central de conereto. 2 Referén Ss Normativas Os documentos relacionados a seguir so indispenséveis a aplicagao deste documento. Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edicées citadas. Para referéncias nao datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas) ABNT NBR 5671, Participagao dos intervenientes em servicos @ obras de engenharia e arquitetura ABNT NBR 5738, Concreto — Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova ABNT NBR 6118, Projeto de estruturas de concreto — Procedimento ABNT NBR 8953, Concreto para fins estruturais — Classificagao pela massa especitica, por grupos de resisténcia e consisténcia ABNT NBR 9833, Concreto fresco — Determinagao da massa especifica, do rendimento e do teor de ar pelo método gravimétrico ABNT NBR 12655, Concreto de cimento Portland - Preparo, controle @ recebimento — Procedimento ABNT NBR 14931, Execuedo de estruturas de concreto — Procedimento ABNT NBR 15823-1, Concreto auto-adensvel - Parte 1: Classificacao, controle @ aceitagao no estado fresco ABNT NBR 15823-2, Concreto auto-adensével — Parte 2: Determinacéo do espalhamento @ do tempo de escoamento — Método do cone de Abrams ABNT NBR 15900-1, Agua para amassamento do concreto — Parte 1: Requisitos ABNT NBR NM 33, Conereto — Amostragem de concreto fresco ABNT NBR NM 67, Concreto — Determinagao da consisténcia pelo abatimento do tronco de cone ACI 214, Guide to Evaluation of Strength Test Results of Concrete EN 206-1, Concrete - Part 1: Specification, performance, production and conformity @ABNT 2012 Todos os direitos roservadoe 1 Exemplar para uso exclusivo - Leao Engenharia SIA. - 04,810.550/0007-12 (Pedido 385916 Impresso: 04/02/2013) ABNT NBR 7212:2012 3 Termos e definigdes Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguinles termos e definigdes. 34 concreto dosado em central concreto dosado, misturado em equipamento estacionario ou em caminho betoneira, transportado por caminho betoneira ou outro tipo de equipamento, dotado ou nao de agitago, para entrega antes do inicio de pega do conereto, em local ¢ tempo determinados, para que se processem as operagdes subse- quentes a entrega, necessérrias a obtengao de um conereto endurecido com as propriedades pretendidas NOTA Nesta Norma, a expressao “conoreto” se refere a concreto dosado em central, como definido em 3.1, salvo indicagdes em contrario. 3.2 caminhao betoneira veiculo dotado de dispositive que efetua a mistura do concreto © mantém sua homogeneidade por simples agitacaio 3.3 equipamento dotado de agitacdo (DUMPER) veiculo autopropelido que permite manter a homogeneidade do conereto durante o transporte ea des- carga, sendo para isso dotado de dispositives de agitaco, constituidos de eixo com paletas, sistema de ldminas especiais em hélice ou qualquer dispositivo equivalente 3.4 equipamento néo dotado de agitagao (caminho basculante) veiculo constituido de uma cagamba, nao dotado de dispositive de agitagao, que pode ser utilizado somente para o transporte de concretos ndo segregaveis 3.5 central de concreto conjunto de instalagdes onde sao realizadas as operagdes de recebimento, estocagem e dosagem dos materiais componentes do concreto e, conforme o caso, mistura do concreto 3.5.1 centrais dosadoras de concreto central onde a mistura completa é feita por caminhao betoneira 3.5.2 centrais misturadoras de concreto central onde a mistura completa é feita por misturador estaciondrio 3.6 contratante dos servigos de concretagem entidade, empresa ou pessoa, conforme a ABNT NBR 5671, responsdvel pelas seguintes atribuigses: a) contratagao dos servigos de concretage b) emissao dos pedidos de entrega de concreto; ©) _aceitagao do conereto fresco através da verificagao da concordancia das caracteristicas do conerato pedido e do conereto entregue; d) _recebimento final do concreto endurecido. 2 @ABNT 2012 -Totos 08 direitos reservados Exemplar para uso exclusivo - Ledo Engenharia S/A. - 04.810.550/0007-12 (Pedido 385916 Impresso: 04/02/2013) ABNT NBR 7212:2012 3.7 dosagem Proporcionamento em massa ou em volume dos materiais para obtengiio do concreto 3.8 empresa de servigos de concretagem empresa responsavel pelos servigos de dosagem e, geralmente, mistura e transporte do concreto, da central até o local de entrega, de acordo com o estabelecido em contrato 3.9 pedido do conereto discriminagao das caracteristicas, propriedades e pardmetros necessdrios ao concreto fresco e endu- tecido, inclusive quantidade, programagao e local de entrega 3.10 verificagao e aceitacao do concreto fresco ato pelo qual se constata, mediante ensaios ou outras verificagdes, por ocasiéio da entrega e recebi- mento do concreto fresco, 0 atendimento as especificagdes e as exigéncias do pedido 3.11 entrega do concrete fresco Conjunto de agées que incluem o pedido do concreto (ver 3.9) e a verilicagao e aceitagao do concreto fresco (ver 3.10) 3.12 recebimento do concreto endurecido ato pelo qual se constata, mediante ensaios ou outras ver © as exigéncias do pedido ficagdes, 0 atendimento as especificagdes 3.13 viagem termo que designa a quantidade de concreto entregue de uma sé vez em um nico vefoulo (caminhao betoneira ou basculante ou DUMPER) 3.14 resisténcia transposta Método estatistico de avaliagao do controle de proceso de uma central de concreto 3.15 carta de traco documento emitido pela empresa de servigos de concretagem que define a composigao do trago, 08 parametros e especificagdes técnicas solicitados pelo contratante 3.16 central operando em condi¢ao inicial central que inicia a operagao ou retoma as operagdes apés uma paralizagao NOTA Quando a central opera em condigao inicial, ela néo dispde de dados que permitam uma avaliagdo estatistica do proceso. @ABNT 2012 - Todos os direitos reservados 3 Exemplar para uso exclusivo - Leao Engenharia SIA. - 04.810.550/0007-12 (Pedido 385916 Impresso: 04/02/2013) ABNT NBR 7212:2012 3.17 central em operacao continua central que opera de forma continuada NOTA Quando a central opera em condigao continua, ela dispoe de dados para avaliacao estatistica do proceso. 3.18 documento de entrega do concreto documento que acompanha cada remessa de concreto, contendo os itens obrigatérios pelos dispositivos legais vigentes ¢ informagées técnicas 4 Requisitos gerais Os requisitos gerais exigiveis do concreto devem ser os apresentados em 4.1 a 4.5, salvo nos casos em que forem estabelecidas condigdes especiais, que neste caso prevalecem desde que previamente aceitas pelas partes interessadas. 4.1 Armazenamento dos materiais componentes do concreto O armazenamento deve ser feito em locais ou recipientes apropriados, de modo a nao permitir a con- taminago por elementos indesejéveis, evitando a alteracdo ou a mistura de componentes com carac- teristicas e de procedéncias diferentes. 4.1.1 Agregados Devem ser armazenados de maneira a evitar a mistura das diversas granulometrias, procedéncias ou outras caracteristicas requeridas conforme a ABNT NBR 12656. 4.1.2 Cimento Cada cimento deve ser armazenado separadamente, de acordo com a marca, tipo e classe, conforme a ABNT NBR 12655. 4.1.3 Agua Agua de diferentes origens, conforme a ABNT NBR 15900-1, deve ser armazenada separadamente de acordo com ABNT NBR 12655. 44.4 Aditivos Devem ser identificados e armazenados, segundo as recomendagées do fabricante de acordo com @ ABNT NBR 12655, a fim de evitar contaminagao, misturas involuntarias, sedimentagao e alteragao da composigao. 4.1.5 Outros materiais componentes do concreto Devem ser identificados e armazenados separadamente conforme as instrugées do fabricante. 4.2. Calibragao dos equipamentos As balangas devem atender & portaria vigente do Inmetro, para classe 3. 4 © ABNT 2012 -Tados 0s direitos raservadios Exemplar para uso exclusivo - Ledio Engenharia S/A, - 04.810.550/0007-12 (Pedido 385916 Impresso: 04/02/2013) ABNT NBR 7212:2012 Os dosadores volumétricos de agua e aditivos devem ser calibrados periodicamente, de forma a asse- urar que a diferenca entre o volume nominal e o registrado seja igual ou inferior a 2 % do primeiro. Devemn ser efetuadas calibragées frequentes conforme o estabelecido a seguir a) para centrais com células de carga, fazer a calibrago no maximo a cada seis meses; b) para centrais com transmisséo mecanica, fazer a calibragao no maximo a cada trés meses; c) em obras especiais, tais como barragens, pontes e tuneis, 0 periodo de calibragdo deve ser estabelecido, em comum acordo entre as partes, em fungao do volume de concreto preparado. No caso de reposicionamento de uma central dosadora, uma calibragao dos equipamentos é obrigatoria. NOTA As empresas de servigos de concretagem podem ter procedimentos internos de verificages dos equipamentos e planos de manutengo periédicos mais restritivos. 4.3 Dosagem dos materiais componentes do concreto Qs desvios tolerados para as dosagens dos materiais componenetes do concreto sfio devidos somente a variagées de pesagem intrinsecas operagdo. 4.3.1 Agregados (Os agregados devem ser medidos em massa, com variagéo maxima ao final do carregamento, em valor absoluto, de 3 % do valor nominal da massa ou 1 % da capacidade da balanga, adotando-se o menor dos dois valores. 4.3.2 Cimento O cimento deve ser medido em massa, com variagao maxima ao final do carregamento, em valor absoluto igual a 1 % da capacidade da balanca, nas dosagens iguais ou superiores a 30 % dessa capacidade. Para dosagens inferiores a 30 % da capacidade da balanga, a variagaio maxima positiva 6 de até mais. 4 % do valor nominal da massa. Em nenhum caso o cimento deve ser dosado conjuntamente com os agregados. Pode ser admitida a dosagem do cimento em sacos, desde que as quantidades estejam dentro das tolerancias estabelecidas nesta Norma, nao se admitindo o fracionamento de sacos. 4.3.3 Agua Aquantidade total de Agua deve ser determinada com variagdo maxima de 3 % em relagao a quantidade nominal, em valor absoluto. Esta quantidade de agua compreende, além da adicionada, a devida & umidade dos agregados, a utili- zada para dissolugao dos aditivos e a adicionada sob forma de gelo. 4.3.4 Aditivos Os aditivos devem ser adicionados de forma a assegurar a sua distribuigao uniforme na massa do con- creto, admitindo-se variagéo maxima de dosagem igual ou inferior a 5 % da quantidade nominal, em valor absoluto. @ABNT 2012 - Todos os dreltos reservados 5 Exemplar para uso exclusivo - Leao Engenharia SIA, - 04.810,550/0007-12 (Pedido 985916 Impresso: 04/02/2013) ABNT NBR 7212:2012 4.3.5 Outros materiais componentes do concreto Silica ativa e metacaulim devem ser medidos atendendo aos mesmos requisitos estabelecidos para © cimento (ver 4.3.2). Outros materiais devem ser dosados de acordo com as tolerancias estabelecidas pelo fornecedor. 4.4 Mistura © volume de concreto nao pode exceder a capacidade nominal de mistura do equipamento, conforme especificagao do fabricante. 4.4.1 Centrais misturadoras Os materiais componentes do concreto, devidamente dosados, sao colocados em um misturador e apés homogeneizacao completa, so descarregados em vefculo para o transporte até a obra. Os equipamentos devem ser verificados quanto ao desgaste das pds, estanqueidade do misturador, velocidade e tempo de mistura e aderéncia/limpeza do misturador, a fim de assegurar a eficiéncia necessaria para a mistura. Devem ser obedecidas as especificagdes dos equipamentos no que diz respeito ao tempo de mistura, velocidade, numero de rotagdes e capacidade volumétrica. 4.4.2 Centrais dosadoras Os materiais componentes do concreto devem ser colocados no caminhao betoneira na melhor ordem e nas quantidades totais tecnicamente determinadas. A verificagdio quanto @ qualidade da mistura da betoneira deve contemplar sua estanqueidade, a auséncia de concreto aderido as paredes da betoneira ¢ os pardmetros e seus limites especificados na Tabela 1. ‘Tabela 1 — Parametros e limites para caminhdes betoneiras de centrais dosadoras Parametro [oui Altura das facas Espessura de chapas de ago (cilindro central do balao e das facas) 22mm Velocidade de mistura da betoneira (1442) rpm Pode-se misturar completamente em caminhdo betoneira o concreto que serd transportado por equi- pamento dotado ou nao de agitagao. 44,3. Mistura parcial na central e complementagao na obra ‘Os materiais componentes do concreto sao colocados no caminhao betoneira, com parte da agua, que € complementada na obra imediatamente antes da mistura final e descarga. Neste caso deve-se esta- belecer um sistema rigoroso de controle e registro da quantidade de agua adicionada na central e a ser complementada na obra, para evitar ultrapassar a quantidade prevista no trago. Parte dos materiais componentes do concreto (tais como fibras, aditivos, gelo etc.) pode ser adicionada na obra imediatamente antes da mistura final e descarga, desde que previamente acordado entre as partes e especificado na formulagao. 6 © ABNT 2012 - Todos os dritos reservados Exemplar para uso exclusiva - Ledo Engenharia SIA. - 04.810,550/0007-12 (Pedido 385916 Impresso: 04/02/2013) ABNT NBR 7212:2012 Devem ser obedecidas as especificagdes dos equipamentos no que diz respeito ao tempo de mistura, desde que respeitados os limites minimos de 30 s/m3 de concreto e 3 min em velocidade de mistura conforme a Tabela 1. NOTA _Entende-se por égua complementar a quantidade de agua adicionada ao concreto que nao ullrapassa a prevista na dosagem, 4.4.4 Adi¢ao suplementar de 4gua Antes do inicio da descarga, ao verificar que o concreto apresenta abatimento dentro da classe de con- sisténcia especificada, nao se admite adigao suplementar de agua. Qualquer adigéo de agua exigida pela contratante exime a empresa de servigos de concretagem de qualquer responsabilidade quanto as caracteristicas do concreto constantes no pedido. Este fato deve ser registrado no documento de entrega. NOTA Entende-se por agua suplementar a quantidade de Agua adicionada ao conereto que ultrapassa a prevista na dosagem 4.4.5 Adig&o suplementar de aditivo Caso 0 concreto apresente abatimento inferior & classe de consisténcia especificada, admite-se adigéio suplementar de aditivo superplastificante antes do inicio da descarga, desde que a consisténcia final nao ultrapasse a faixa especificada. Esta deve ser uma decisao técnica definida pela empresa de servigo de concretagem e mantém a sua responsabilidade pelas propriedades constantes no pedido. 4.5 Transporte e lancamento do concreto 4.5.1 Tipo de veiculo O transporte deve ser feito por veiculo dotado ou nao de dispositive de agitago, desde que apresente estanqueidade necesséria, {undo e paredes revestidos de material nao absorvente, a fim de que nao haja perda de qualquer componente. Via de regra, o transporte até a obra deve ser feito por caminhao betoneita. Admite-se o transporte por caminhao basculante com carroceria de ago, desde que, devido &s caracteristicas da mistura e as condigdes de transporte, fique garantida a no separagéo das artes componentes do concreto e o abatimento seja igual ou inferior a 40 mm. 4.5.2 Periodo de tempo para o transporte O tempo de transporte do concreto decorrido entre o inicio da mistura, a partir do momento da primeira adigo da agua, até a entrega do concreto deve ser: 8) fixado de forma que o fim do adensamento néo ocorra apés 0 inicio da pega do concreto langado e das camadas ou partes contiguas a essa remessa (evitando-se a formagao de “junta-fria"); b) inferior a 90 min, no caso do emprego de caminhao betoneira, observado 0 disposto em 4.5.1; ©) inferior a 40 min, no caso de veiculo n&o dotado de equipamento de agitago, observado o dis- posto em 4.5.1. ‘Se esses prazos nao forem atendidos e 0 tempo previsto para langamento e adensamento ultrapassar 08 perfodos previstos em 4.5.3, cabe & contratante recusar o recebimento. @ABNT 2012- Todos os direitos reservados 7 Exemplar para uso exclusiva - Ledo Engenharia SIA, - 04.810,550(0007-12 (Pedido 385916 Impresso: 04/02/2013) ABNT NBR 7212:2012 4.5.3 Periodo de tempo para operagées de lancamento e adensamento do concreto © langamento e o adensamento do concreto devem ser: @) iniciados em até 30 min apés a chegada do caminho betoneira na obra. Em situagdes onde este tempo de inicio de descarga nao possa ser cumprido, 0 contratante deve avaliar previamente a melhor solugdo técnica junto a empresa prestadora dos servigos de concretagem. Nao se admite adigao suplementar de Agua, conforme 4.4.4; b) _realizados em tempo inferior a 150 min, contado a partir da primeira adigéio de Agua, no caso do emprego de caminhao betoneira, observado 0 disposto em 4.5.1. Decorrides 150 min conta- dos a partir da primeira adig&o de agua, fica a empresa prestadora de servigos de concretagem eximida de responsabilidade do concreto aplicado; ©) realizados em tempo inferior a 60 min, contados a partir da primeira adigéio de agua, no caso de veiculo nao dotado de equipamento de agitagao, observado o disposto em 4.5.1 4.5.4 Temperatura A temperatura ambiente para langamento do concreto deve estar entre 5 °C e 30 °C, conforme ABNT NBR 14931. Fora desses limites devem ser tomados cuidados especiais acordado entre as partes. A temperatura do concreto por ocasiao de seu langamento deve ser fixada de modo a ovitar a ocorréncia de fissuracao de origem térmica. 4.5.5 Condig6es especiais Devem ser verificadas as experiéncias anteriores e condiges especiais, tais como temperatura © umidade relativa do ambiente, propriedades do cimento, caracteristicas dos materiais, peculiari- dades da obra, uso de acitivos retardadores, refrigeracdo e outras, em fungdo das quals podem ser alterados os tempos (prazos) de transporte e descarga do concreto. 5 Requisitos especificos 5.1. Pedido do concreto 5.1.1 Pedido pela resisténcia caracteristica do concreto 4 compressao O concreto deve ser solicitado especificando-se a resisténcia caracteristica do concreto compressao na idade de controle, a classe de agressividade ambiental, a dimensao maxima caracteristica do agre- gado gratido ¢ a classe de consisténcia do concreto fresco (abatimento) ou classe de espalhamento no caso de concreto autoadensdvel no momento da entrega. 5.1.2 Pedido pelo consumo de cimento O conereto deve ser solicitado especificando-se 0 consumo de cimento por metro ciibico de concreto, a dimensao maxima caracteristica do agregado gratido e a classe de consisténcia do concreto fresco {abatimento) ou classe de espalhamento no caso de conereto auto-adensavel no momento de entrega. 5.1.3 Pedido pela composigao do trago O concreto deve ser solicitado informando as quantidades dos materiais componentes do concreto por metro ctibico, incluindo-se aditivos, se for o caso. 8 GABNT 2012 -Todos 0s direitos reservados Exemplar para uso exclusivo - Leo Engenharia S/A. - 04.810.550/0007-12 (Pedido 385916 Impresso: 04/02/2013) ABNT NBR 7212:2012 Neste caso, 0 profissional responsvel pela composiggo do traco responde pelo desempenho do con- creto @ pelo atendimento as especificages técnicas. Cabe & empresa prestadora do servigo de con- cretagem a fiel reprodugao do trago recebido. 5.1.4 Requisitos complementares Além dos requisitos constantes de 5.1.1 a 5.1.3, podem ser solicitadas outras caracteristicas e para- metros, entre os quais: a) tipo de cimento; b) tipo e teor de aditivo; ©) tipo e teor de adigéio (metacaulim, silica ativa, fibras metalicas ou sintéticas @ outras.); 4d) relagao égua-cimento maxima; e) consumo de cimento maximo ou minimo; f) teor de ar incorporado; 9) tipo de langamento (convencional, bombeado, projetado, submerso etc.); h) _caracteristicas especiais como teor de argamassa ou de agregado middo, cor, massa especitica, uso de gelo em substitui¢ao a agua e outras; i) propriedades e condigées especiais, como: tragdo na flexdo, retragao, fluéncia, permeabilidade, médulo de elasticidade ou deformagao, temperatura do concreto e outras, A verificagao dos requisitos exigidos deve ser feita segundo as Normas Brasileiras especificas e, na falta destas, por critérios e métodos previamente acordados entre as partes. 5.1.5 Especificagao da trabalhabilidade do concreto Os concretos devem ser especificados por classe de consisténcia, conforme a Tabela 2. Tabela 2 ~ Classes de consisténcia Classe ‘Abatimento (A) mm si0 105,0 7.2 Anélise de resisténcia 7.24 Generalidades O processo deve ser avaliado continuamente, sendo recomendados ajustes nas dosagens conforme observa-se variagao do desvio-padréo, da resisténcia média da central ou de determinada familia de concreto. Recomendam-se avaliagdes mensais ou em periodos estabelecides conforme critérios especificos de acordo com a necessidade. 14 (@ABNT 2012 - Todos os dirsiios reservados Exemplar para uso exclusiva - Led Engenharia SIA. - 04.810,560/0007-12 (Pedido 385916 Impresso: 04/02/2013) ABNT NBR 7212:2012 processo pode ser avaliado pelos critérios estabelecidos em 7.2.2 a 7.2.4. 7.2.2. Andlise por classe de resisténcia processo é considerado salisfatério em um determinado periodo quando a resisténcia média dos exemplares avaliados de uma classe de resisténcia 6; form 2 fej sendo fej = fox + 1,65 x Sg onde fom €aresisténcia média obtida pelos resultados de resisténcia individual (f) de umadeterminada classe de resisténcia considerando o periodo de andlise, expressa em megapascal (MPa); Sq ___ odesvio-padrao adotado para o célculo das dosagens do concreto, estabelecido conforme 5.6.3 da ABNT NBR 12.655:2006. 7.2.3 Anélise da resisténcia transposta por familia ou da central proceso 6 considerado satisfatério em um determinado periodo quando a resisténcia média dos resultados transpostos 6: fok, ref. + 1,65 x Sq f' 6a resisténcia média transposta, expressa em megapascals (MPa); Sn 6 0 desvio-padrao obtido, conforme 6.2.2. 7.2.4 Qutros métodos de controle Permite-se fazer uso de outros métodos de controle da qualidade, prescritos em normas internacio- nais ou estrangeiras como, por exemplo, a ACI 214 ou EN 206-1 @ABNT 2012 Todos 08 direitos reservados 15 Exemplar para uso exclusivo - Ledo Engenharia S/A. - 04.810.550/0007-12 (Pedido 385916 Impresso: 04/02/2013) ABNT NBR 7212:2012 1] 16 Bibliografia Triola, Mario F,, Introdugao a estatistica, Sao Paulo: LCT, 2008. @ ABNT 2012. Tados os direitos reservados

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