Vous êtes sur la page 1sur 15
Fundamentos de Economia Esses temas, rotineiros em nosso dla-a-cia,sd0 ciscutidos pelos cidadlios comuns, que, com altes doses de empirsmo, tém opinides forradas sobre as medidas que o Estado deve adotar. Um estudante de Economia, de Direito ou de outra drea pode vira ocupar um cargo de responsabil- dade em uma empresa ouna propria administracio publica e necessitaré de conhecimentos te £ic0s mais sOlidos para poder analisar os problemas econdmicos que nos rodeiam diariamente. © objetivo do estudo da Ciencia Econdmica ¢ analisar 05 problemas econdmicos & formular solugées para resolvé-os, de forma a melhorar nossa qualidade de vida, 1.2 Conceito de Economia A palavre economia deriva do grego ofkonom/a (de dikos, casa; némos, lei), que significa aadministrago de uma casa, ou do Estado, e pode ser assim definida: Economia é 2 ciéncia social que estudla como o individuo e a sociedad decidem (esco- ihem) empregar recursos produtivos escass0s na produgao de bens e servicos, de modo a distribut-os entre as varias pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas. Essa definigao contém vérios conceltos importantes, que sao a base e o objeto do estudo dda Ciencia Econdmice: escolha; escassez, rnecessidades; recursos; produgao; distribuigéo. Em qualquer sociedade, os recursos produtivos ov fatores de produgao (mao-de- obra, terra, matérias-primas, dentre outros) sao limitados. Por outro lado, as necessidades humanas so limitadas e sempre se renovam, por forca do préprio crescimento popula- ional e do continuo desejo de elevacdo do padrio de vida, Independentemente do grau de desenvolvimento do pals, nenhum deles dispée de todos os recursos necessérios para satisazer todas as necessidades da coletividade. ‘Teme, entéo, um problema de escasser: recursos limitados contrapondo-se a necesside- des humanas ilimitadas. Em fuungao da escassez de recursos, toda sociedade tem de escolher entre alternativas de produ¢ao e de distribuicso dos resultados da atividade produtiva entre os vérios gru- 10s da sociedade Essa é2 questéo central do estudo da Economia: como alocar recursos pprociutivoslimitados, de forma a atender a0 maximo &s necessidades humanas. Introdudo 8 Economia 121 Os problemas econmicos fundamentais Da escassez dos recursos ou fatores de produgso, associada as necessidades limitadas 6 ‘homem, originam-se os chamados problemas econémicos fundamentals: O qué = quanto [produzir? Como produzi? Para quem produzir? > o qué e quanto produzir: dada a escassez de recursos de producéo. a sociedade terd de escolher, dentro do leque de possibilidades de produsao, quais produtos sero produzidos e as respectivas quantidades a serem fabricadas, ‘como produzir: 2 sociedade tera de escolher ainda quals recursos de produgao set8o utilzados para a produgso de bens e servigos, dado o nivel tecnolégico exis- tente. A concorréncia entre os diferentes produtores acaba decidindo como serao produzidos os bens e servicos. Os produtores escolheréo, entre os métodos mais eficientes, aquele que tiver o menor custo de producao possivel; para quem produzir: a sociedade teré também de decidir como seus membros articipargo da distribuiggo dos resultados de sua produgdo. A distribuicgo da renda dependeré ndo s6 da oferta e da demanda nos mercados de servicos pro- dutivos, ou seja, da determinagao dos salérios, das rendas da terra, dos juros e dos beneficios do capital, mas também da reparticao inicial da propriedade e da maneira como ela se transmite por heranga. © modo como as sociedades resolvem os problemas econémicos fundamentais de~ de da forma da organizaco econémica do pais, ou seja, do sistema econémico de Sistemas econdmicos Um sistema econémico pode ser definido como a forma politica, social e econémica je qual esté organizada uma sociedade. E um particular sistema de organizagio da edusdo, distribuicao © consumo de todos os bens e servigas que as pessoas utiliza -ando uma melhoria no padrao de vida e bem-estar. ‘Os elementos basicos de um sisterna econdmico S80: > estoque de recursos produtivos ou fatores de producdo: aqui se incluern os recursos. fhumanos (trabalho e capacidade empresaral), o capital, a terra, as reserves naturaise tecnologia: » complexo de unidades de produgio: constituido pelas empresas; Fundamentos de Economia > conjunto de instituicées politicas, juridicas, econdmicas e sociais: que séo a base da corganizagao da sociedade. (Os sistemas econdmicos podem ser classficados em: > sistema capitalista, ou economia de mercado. regido pelas forgas de mercado, pre- dominando alive iniciatva ea propriedade privada dos fatores de producéo; sistema socialista, ov economia centralizada, ou ainda economia planificada. Nes- se sistema as questées econdmicas fundamentais s80 resolvidas por urn 61ga0 cen- tral de planejamento, predominando a propriedade publica dos fatores de producao,, chamadios nessas economias de meios de producio, englobando os bens de capital, terra, prédios, bancos, matéras-primas! (Ospalses organizam se sequndo esses doi sistemas, ou algume forma interediria entre eles. Pelo menos até o inicio do século XX, prevalecia nas economias ocidentais o sistema de ‘concorréncia pura, em que nao havia a intervencao do Estado na atividade econémica. Era a filosofia do Liberalismo, que serd discutid mais adiante, Principalmente a partir de 1830, passaram a predominar os sistemas de economia mista, ‘no qual ainda prevalecem as forcas de mercado, mas com a atuacao do Estado, tanto na alo- cacao e distribuigao de recursos como na propria producao de bens e servicos, nas éreas de infra-estrutura, energia, senearento e telecomunicagdes. Em economias de mercado, a maioria dos precos dos bens, servicos e salérios ¢ deter- rminada predominantemente pelo mecanismo de precos, que atua por meio da oferta e da cdemanda dos fatores de producdo. Nas economias centralizadas, essas questées sdo deci didas por um érg8o central de planejamento, a partir de um levantamento dos recursos de pproducio disponivels e das necessidades do pals. Qusseja, grande parte dos precos dos bens © servicos, salios, cotas de produsao e de recursos € calculada nos computadores desse 61090, e ndo pela oferta e demanda no mercado, ‘Apes 0 fim da chamada *Cortina de ferto' ao final dos anos 1980, mesmo as economias ‘@uiedes por governos comunistas, como Rssia € China, tém aberto cada vez mais especo ‘Bate atuacdo da inicativa privada, caracterizando umn'socialismo de mercado":regime polt- ‘cocomunista, com economia de mercado. No pestencers ao Estado pequenasatuidades comarca €artesanas que, com os melos de sbrevivéncia, como roupas. atomvels © moves pertencery ao: incivdus mas com presasfracor pelo gover) te ‘ambém lbetdageparsescolha de pcfssio (ou sj hi olicade de méo-de- obra Intreducio 8 Economia 14) Curva de possibilidades de produsdo (ou curva de transformacao) Acurva (ou fronteira) de possibilidades de producdo (CPP) expressa a capacidade maxi 2 de produsae da sociedad, supando pleno emprego dos recursos ou fatores de producso ue se dispde em dado momento do tempo. Trata-se de um conceto tedrico com o qual llustra como a escassez de recursos impde um limite &capacidade produtive de uma socie~ Que teré de fazer escolhas entre diferentes altemativas de producéo. Devido a escassez de recursos, a produgio total de um pats tem um limite maximo, uma Sdlucdo potencial ov produto de pleno emprego, quando todos 05 recursos disponive's empregados (todos os trabalhaclores que querem trabalhar esto empregados, no hé pacidade ociosa} Suponhamos uma economia que s6 produza méquinas (bens de capital e alimentos (bens sumo) e que as alterativas de producéo de ambos sejam as sequintes: bela Li Possbtdedes de procicéo Méquines (mithares) | Alimentos (toneladas) 25 o S10 200 15 475 10 00 709 B primeira alternativa (A), todos 0s fatores de producéo seriam alocados para a producSo Squinas; na Ultima (8), seriam alocados somente para a produgéo de alimentos; e nas jetivas intermeciarias (B, Ce D), 0s fatores de produgéo seriam distribuidos na produggo ede outro bem (veja a Figura 1.1) sGurva ABCDE indica todas as possibilidades de producdo potencial de rniquinas e de ai- nessa economia hipotética. Qualquer ponto sobre a curva significa que a economia irs no Pleno emprego, ou sea, 3 plena capacidade,utlizando todos os fatotes de producéo Ponto F (ou em qualquer outro ponto intemo & curva), quando a economia esté produ HOmil maquinas € 30 toneladas de alimentos, izemos que se esté operando com capack 3 04 com desemprego, Ou seja, 0s fatores de produco estao sendo subutilizados. Ponto G representa uma combinacao impossivel de produgSo (25 mil mq) das de alimentos), uma vez que os fatores de produséo e a tecnologia de: 6 Fundamentos de Economia Figura 1: Curva (ou fronteita) de possibiidades de producto. ‘Alimentos (toneladas) 10 15 20.25 Méquinas (rihores) ‘economia dispée seriam insuficientes para obter esses quantidades de bens. Esse ponto Ultrapassa a capacidade de produgdo potencial ou de pleno emprego dessa economia 1.4.1 Custo de oportunidade. Atransferéncia dos fatores de produco de um bem X para produzir um bem ¥ implica um custo de oportunidade, que € igual a0 sacrifcio de se deixar de produzir parte do bem X para se produzir mais do bem ¥. O custo de gportunidade também é chamado de custo alternat ‘vo, porrepresentar o custo da produce alternativa sacificeda, Por exemplo,na Figura 1.1, para aumentar a produgio de alimentos de 20 para 47,5 toneladas (passar do onto B para 0 O,0 custo de oportunidade em termos de méquinas é igual a 5 mil. que é quantidade sacrificada dese bem para se produzirem mais 17,5 toneladas de alimentos. Ede se esperar que os custos de oportunidade sejam crescentes, uma vez que, quando ‘umentamos a producao de determinado bem, os fatores de produgio transferidas dos ou- {10s produtos se tornam cada vez menos aptos para anova finalidade, ou seja,atransferéncia vai fcando cade vez mais dificil e onerose, ¢ 0 grau de sacrficio vai aumentando. Isto é, os fatores de prodiucSo s4o especializados em determinadas linhas de produgao, e nao so com pletomente adaptavels a outros usos. Esse fato justifica 0 formato céncavo da curva de possibilidades de producdo: acréscimos iguats na produgSo dos alimentos implicam decréscimos cada vez maiores na produc3o de rméquinas, como mostra a Figura 1.23 1 Sees custo de opomunidade fossom constentes a CPP seria uma ret se fossem decrescentes,a CPP sera con versem reaci0 8orgem Inteodugio’a Economia Figura 12: Curva de possibiidades de produSo/custos de oportunidode Cescantes | Alimentos. (toneladas) + | | 4 Acréscimos iguai ru produgdo de ee i = Méquinas += levam a quedes cada vez maiores (ilhares) na produgao de méquinas 4.2 Deslocamentos da curva de possibilidades de producdo (© deslocamento da CPP para a dirita indica que o pais ests crescendo. ss0 pode ocorrer ndamentalmente tanto em fungdo do aumento da quantidade fisice de fatores de produ $30 como em funcéo do melhor aproveitamento dos recutsosjé exstentes, que pode ocor- E* com o progresso tecnol6gico, mor eficiéncia produtiva e organizactonal das empresas € hora no grau de qualficacSo da méo-de-obra. Desse modo, a expansio dos recursos de lducdo e 0s avangos tecnolégicos, que caracterizam o crescimento econdmico, mudam 3 va de possibilidades de produgao para cima e para a direta, permitindo que a economia btenha maiores quantidades de amibos os bens. Figura 1.3: Crescimento econdmico. Alimentos {toneladas) Maquines (mithares) 8 Fundamentos de Economia 15. Funcionamento de uma economia de mercado: Fluxos reais ¢ monetérios Fata entender 0 funcionamento do sistema econdmico, vamos supor uma economia de mercado que no tenha interferéncia do governo nem transacées com o exterior (economia fechade). Os agentes econdmicos sto as familias (unidades famillares)e as empresas (uni- 0 AAW A primeira expressao diz que o consumo (Q) € uma funcao (1) da renda nacional (RN). & seaunda informa que, dada uma variag3o na renda nacional (ARN), teremos uma variaggo oconsumo nacional depende diretamente da tenda nacional; @ quantidade demandada de um bem tem uma relagdo inversamente proporcional om seu preco, tudo o mais canstante: 5 exportagdes e as importacdes dependem da taxa de cémbio. AA rea da Economia que esté voltada para a quantificagao dos modelos é a Econometria, ‘combina Teoria Economica, Matemética e Estatistica, Lembremo-nos, porém, de que a Matemitica e a Estatistica so instrumentos, ferra- as de analise necessérias para testar as proposigbes tedricas com os dads da reali- Permitem colocar 8 prova as hipsteses da teoria econémica, mas so meios, € néo em si mesmas. A questao da técnica nos deve auxilir, mas no predominar, quando amos de fatos econémicos, pois esses sempre envolvem decisdes que afetam relacées nas. 13 Economia Politica Economia e a politica sda dreas bastante interigadas Politica fixa as instituigGes sobre as quais se desenwolveréo as atividades econdmicas Besentido, a atividade econémica se subordina & estrutura e ao regime politico do pats (se feaime democratico ou autortério). As prioridaces de politica econémica (erescimento, Suid0 de renda, estabilizagio) so determinadas pelo poder politico, tanto, por outro lado, a estrutura politica se encontra muitas vezes subordinada 20 politics do café com lete’ antes de 1930, quando Minas Gerais e Sao Paulo domina- vam o cenério politico do pais; poder econémico dos latifundisrios; poder dos oligopélios e monopélios; poder das comporacdes estatais; oder do sisterna financeira, 17.4 Economia ¢ Historia ‘A pesquisa histérica é extrernamente util ¢ necesséria para a Economia, pois fecilta a compreenséo do presente e ajuda nas previsOes. As guerras e revalugties, por exemplo, alte- raram o comportamento & a evolugao da Economia, Por outro lado, também os fatos econdmicos afetam o desenrolar da Historia, Alguns importantes periodos histéricos so associados a fatores econdmicos, comes ciclos do ouro eda cana-de-acticar no Brasil, ea Revolugao Industrial, a quebra da Bolsa de Nova York (1929), a crise do petiéleo, que alteraram profundamente a historia mundial. Em ultima andlise, as proprias guerras e revoludes s4o permeadas por motivacdes econémicas, 175. €onomia ¢ Geografia A Geogtafia n8o 60 simples registro de acidentes geogréficos e climaticos. Ela nos permite avaliarfatores muito uteis & anslise econdmica, como as concigdes geoecondmicas dos mer- adios, a concentracéo espacial dos fatores produtivos, a localizaggo de empresas e & compo- sicd0 setorial da atividade economica. ‘Atualmente, algumas dreas de estudo econdmico estéo relacionadas dretamente com a Geografia, como @ economia regional, a economia urbana, 2s teorias de localizacao indus- tial © 2 demografia econdmica. 12.6 Economia, Moral, Justica ¢ Filosofia Astesds Revolucéo Industrial, no sécuo Xl a atividace econdmica era vista como parte nte- rante de Flosofia. Morale ttica,A Economia era onentads por principios mois e de justica. NSO esta ainda um estuco sistemstico das eis econ6micas e precominavam pxincipios como aleide surg, © coneeito de preco justo (ciscutios dentue outros fiisofos,por Santo Tors de Aquino). Ainds hoje as enciclicas papais refletem a aplicacdo da flosofia morale cris as relagdes econdmicas entre homens e nacoes. Introdugio 3 Economia Divisdo do estudo econémico MOS precos ea quantidade para satisfzera ambos simultaneamente. Essa parte ivolvida nos Capitulos 4 a jeeconomia, Estuda a determinaco @ 0 comportamento dos grandes agregados na- {como o produto interna bruto (PI), in ce pr econdmicas entre resid 88 quais envolvem transacbes com bens e servcose transacées financeiras Ipals aspectos das relagées de um pais com o resto do mundo serdo abordados lo 12 Envolvimento economico. Preocupa-se com a melhorla do padrio de vida da co. longo do tempo. O enfoque & também macroecondmico, ma ruturals € de longo prazo (como progresso tecnolégico, No Ceptulo 15, presentaremos.as no ossiolidades de producdo.llustre graficamente. rad, observa: 08 fluxos real e monetério Bjuntamente formam o fluxo circuler da renda, Expique como esse sistema funciona. situe: bens de capita, bens de consumo, bens intermeditios e fatores de 2 Set argumentos positivos e argumentos normativos? Exemplifque lz importancia da Matematica eda Estatistica para estudos econémicos? ExemplF

Vous aimerez peut-être aussi