Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
Antibióticos e Antimicrobianos
2
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Antimicrobianos
Bacteriostáticos
Bactericidas
Concentração inibitória mínima (CIM)
Penicilinas
Cefalosporinas
Mono-bactâmicos
Carbapenemas
Bacitracina
Vancomicina
Cicloserina
Fosfomicina
Polimixina B
Colistina
Tirotricina
Anfotericina B
Nistatina
Antibióticos que interferem com a síntese ou com a ação do folato:
Sulfonamidas
Trimetoprina/co-trimoxazol
3
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Inibição 50S
Cloranfenicol
Macrolídeos
Clindamicina
Inibição 30S
Tetraciclinas
Amimo-Glicosídeos
Antibióticos que afetam a Topoisomerase II e IV:
Quinolonas
Antibióticos -lactamicos
• Penicilinas
(naturais)
Penicilina G
Penicilina V
(Semi-sintéticos)
Ampicilina
Amoxicilina
Oxacilina
Piperacilina
• Monobactâmicos
Aztreonam
• Carbapenemas
Imipenem
Meropenem
Ertapenem
• Cefalosporinas
– 1º Geração
Cefalotina
Cefazolina
Cefalexina
– 2º Geração
Cefuroxima
– 3º Geração
Cefotaxima
Ceftriaxona
Ceftazidima
4
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
– 4º Geração
Cefepima
Novas cefalosporinas
Princípios gerais
Princípios
3- Dirigir a terapêutica inicial aos patógenos que habitualmente causam aquele tipo
de infecção
6- Febre, isolada, sem outras evidencias de infecção, não é indicação para antibioti-
coterapia. Antibióticos não são antipiréticos
5
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
a) O agente infeccioso não é aquele suspeito, para qual se inicio a terapêutica empírica
6
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Penicilinas
Penicilina G (benzilpenicilina)
Penicilina V (fenoximetilpenicilina)
P. antiestafilococos
Meticilina
Oxacilina
Cloxacilina
Dicloxacilina
Flucloxacilina
Nafcilina
Aminopenicilinas (2 geração)( Espectro ampliado)
Ampicilina
Amoxicilina
Bacamplicina
Ampicilina + Sulbactam
Amoxicilina + Á. Clavulanico
Carboxipenicilinas (3 geração)
Carbenicilina
Ticarcilina
Ticarcilina + Á. Clavulânico
Ureidopenicilinas (4 geração)
Mezlocilina
Piperacilina
Azlocilina
Piperacilina + Tazobactam
Resistentes a betalactamasas de Gram-negativos
Foramidocilina - Temocilina
7
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Penicilinas:Resistência
Benzilpenicilina
-Streptococcus pneumoniae
(20-25% Resistência)
-S pyogenes (grupo A)
-Estreptococos viridans
(10-20% resistência)
-S.bovis e S aureus (sensíveis)
Aeróbicos gram negativos
Neisseria meningitidis
Neisseria gonorrhoeae (1-40% R)
Pasteurella multocida
Anaeróbicos
Cocos anaeróbicos:
Clostridium sp.
Inclusive: perfringens
Fusobacterium
Actinomyces israelii
Espiroquetas
Treponema pallidum
Borrelia burgdorferi
Propionibacterium acnes
8
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Amígdalas
Pericárdio
Pele
Gânglios
Fígado
Bili
Parede intestinal
Rins
Baço
sêmen
* Placenta
* L. sinovial
* Músculos
* Secreção brônquica
* Pulmões
* L pleural
Seios da face
Cérebro
LCR
Olho
Lágrima
Próstata
Liquido peritoneal
Leite 10-20%
Ossos
Ouvido médio
Penicilina G cristalina
9
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Infecções:
* Pneumonia de aspiração
* Abscesso pulmomar
* Moderadas a graves de tecidos moles pelos estreptococos do grupo A
* Sinérgismo com aminoglicosídicos: Enterococos*
Penicilina G+ Aminoglicospideos Enterococos
E. viridans
O antagonismo de ação tem sido observado com uso associado das penicilinas com
cloranfenicol ou as tetraciclinas.
Crianças
Dose de 25.000-300.000 unidades / kg Dependendo da gravidade da infecção
Penicilina G Procaína
Usos:
Neisseria gonorrhoeae
Erisipela e escarlatina (infecções estreptocócicas)
Pneumonias pneumocócicas não complicadas sensíveis à penicilina (300.000-600.000
U IM cada 12hs)
Regime alternativo para sífilis
Penicilina G Benzatina
Usos:
Sífilis (Sífilis primária - Penicilina benzatina IM: uma dose 2.400.000 U,dividida em
1.200.000 U em cada glúteo)
Faringite Estreptocócica (Dose única 1.200.000 IM- Faringoamigdalite)
Profilaxia da febre reumática
10
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Gram Positivos:
Aminopenicilinas
Ampicilina (1961)
Amoxicilina (1971)
Bacampicilina
Aminopenicilinas: Ampicilina, Amoxicilina, Bacampicilina
Gram positivos:
Streptococcus faecalis
Streptococcus pyogenes
Streptococcus pneumoniae
Gram negativos:
Escherichia coli (30%R),
Shigella (maioria resistentes)
Proteus mirabilis*, (<5%R)
Salmomella tiphy (20%R)
Haemophilus influenzae (5-30%R)
Neisseria gonorrhoeae (1-40%R)
Neisseria meningitidis
11
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Ampicilina
Endovenosa
1 g a cada 4 - 6 horas (Infecções moderadas)
1,5 g a cada 4 horas (Infecções Graves)
Crianças
100 - 200 mg/kg/dia divididas c/ 6 horas
Oral
250- 500 mg c/ 6 horas
Crianças
50 - 100 mg/kg/dia divididas c/ 6 horas
Amoxicilina
Oral
250- 500 mg c/ 8 horas
Crianças
20 - 40 mg/kg/dia divididas c/ 8 horas
12
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Ampicilina + Sulbactam
Espectro de ação:
Resistência:
H Influenzae,
M. Catarrhalis, P. aeruginosa,
N. gonorrhoeae Serratia,
E. coli, Enterobacter e
Haemophilos ducrey, Citrobacter
Klebsilla spp, Pneumococos e
Proteus spp., enterococos (resistentes)
Enterobacter aerogenes, E. coli (20-25%)
Acinetobacter calcoaceticus. MARSA
S. Aureus e
S. epidermidis.
Anaeróbios (incluindo B. fragilis)
Amoxicilina + Clavulanato
Ácido clavulânico :Pequena atividade antibiótica Potente inibidor de muitas betalactamase
Indicações:
Otite média e sinusite (H. influenzae, M catarrhais)
Feridas por mordida de animal ou humana (S. aureus, anaeróbios e Pasteurella
multocida)
Infecção do trato urinária
Exacerbações agudas da bronquite crônica e na pneumonia da comunidade.
13
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Doses: 5- 10 dias
Adultos 500 mg 8/8 hs
Crianças 6 -12 anos 5 ml suspensão oral
250 mg ou 1 comprimido mastigável
1- 5 anos 5 ml suspensão oral
125 mg ou 1/2 comprimido mastig.
Carboxipenicilinas
Carbenicilina (1964)
Ticarcilina (1970)
Indanil-carbeniclina sódica
Gram positivos:
Staphycoccus aureus *
Streptococcus -hemolyticus
Streptococcus pneumoniae
Gram negativos:
Escherichia coli,
Klebsiella (90%R)
Proteus mirabilis, P morgani
Enterobacter, Providencia
Morganella, Serratia
P.aureginosa (20-30%R)
B.fragilis
Ticarcilina + Clavulanato
Espectro de ação:
S. Aureus, Resistência:
E. coli , E. coli,
H Influenzae, Enterococos
Klebsilla spp, Estalifococos resistentes à meticilina
Proteus spp., e também são resistentes (MARSA)
algunas cepas de P. aeruginosa
anaeróbios, incluindo B. fragilis
Indicações polimicrobianas
Infecções, intra-abdominais e pélvicas,
osteomilite,
pneumonia,
bacteriemias,
ITU,
infecções da pele e dos tecidos moles
14
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Ureidopenicilinas
Mezlocilina
Azlocilina
Piperacilina (1976)
Piperacilina + Tazobactam
Indicações polimicrobianas
Infecções intra-abdominais (apendicite)
Infecções pélvicas em mulheres
Infecções mistas de partes moles (aeróbicos - anaeróbios)
úlceras de perna em diabéticos
Pneumonias adquiridas na comunidade ( H. Influenzae)
15
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
INTERAÇÕES FARMACÊUTICAS
Penicilinas + Aminoglicósideos
Penicilinas + bicarbonato + SG
Penicilina + soluções com Vit B ou C
Reações
- precipitação
- turvação
Administrar com diferencia de 1-2 horas
16
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Espectro antibacteriano:
Cocos Gram-positivos:
Streptococcus pyogenes*
Streptococcus viridas (alguns)
Streptococcus pneumoniae (alguns)
Staphylococcus aureus (sensíveis à meticilina)
(resistentes Enterococus faecais e S. Aureus)
Utilização clínica
Orais: Infecções leves e moderadas de:
- Pele e tecidos moles
- Vias aéreas superiores e inferiores
Pneumonias causas por germes sensíveis
- Otites
Uso parenteral: - Podem ser utilizadas nas formas mais graves mas quais a via oral não oferece
segurança
- Profilaxia cirúrgica nas cirurgias limpas ortopédicas, cardíacas e neurológicas)
Injetáveis
Cefamandol Cefoxitina
Cefmetazol Cefuroxima
Cefonicida Cefmetazol
Ceforanida
Cefotetana
Espectro antibacteriano:
Cocos Gram-positivos:
Atividade similar a cefalosporinas de primeira geração
“Atividade contra Gram Positivos é menor” Excelente atividade: Streptococcus (exceto
(E. faecais)
Cefoxitina e cefotetana menor atividade
17
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
S. Aureus
Cefamandole Enterobacteriaceae
Cefuroxime E. Coli
Cefmetazole Proteus spp.
Klebsiella spp.
Cefotetan
Cefonicid
Cefamandole H. Influenzae
Cefuroxime
Serratia spp.
Cefotetan Proteus indol (+)
Cefoxitina
Cefotetana B. fragilis
Cefmetazol
Utilização clínica
Engloba as indicações das cefalosporinas de 1a geração em especial (Haemophilus influezae)
18
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Orais
Cefatamet-pivoxil
Cefixima
Ceftibufeno
Proxetil-cefpodoxima
Injetáveis
Cefminox Cefsulodina
Cefoperazona Moxolactama
Cefotaxima Cefodizima
Ceftazidima Ceftriaxona
Ceftizoxima
Espectro antibacteriano:
Cocos Gram-positivos:
Streptococcus pyogenes
Streptococcus viridans*
Streptococcus pneumoniae (muitos)
Staphylococcus aureus (modesta atividade)
Enterobacteriaceae:
Enterobacter*
Citrobacter freundii
Providencia spp.
Morganella morganii
Serratia spp.**
Espiroquetas:
Borrelia burgdorferi **
ESPECTRO ANTIMICROBIANO
As atividades contra estafilococos estreptococos é menor do que das Cef. de 1a e 2a gerações
Cefotaxima, cefoperazoma e ceftizoxima possuem maior atividade antiestafilocócica.
19
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Espectro ampliado contra ba-cilos gram (-) e a maioria das entero-bactérias. A exceção é o
Enterobacter cloaecae.
Ceftizoxima S. pneumoniae
Cefoperazona Enterococos
RESISTENTES:
Pneumococcus
Enterococos
Listeria momocytogenes
NÍVEIS TERAPÊUTICOS
Sangue
Urina
Bile
Pulmão
* Bolhas cutâneas
* L. Pleural
* H. aquoso
Cefotaxima
Ceftizoxima
Ceftriaxona Atingem níveis terapêuticos nos pacientes com inflamação meníngea
Ceftazidima
Cefamando (2G)
Cefoperazona São excretados através da bile pelas fezes
Ceftriaxona
20
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Espectro antibacteriano
Cocos Gram-positivos:
Streptococcus pyogenes
Streptococcus viridans
Streptococcus pneumoniae (muitos)
Staphylococcus aureus* (modesta atividade)
Bacilos Gram -negativos
Escherichia Coli*
Klebsiella pneumoniae
Proteus spp.
Haemophilus influenzae
Neisseria spp.
Enterobbacteriaceae
Pseudomona aeruginosa**
MONOTERAPIA
Infecção do sistema nervoso central
Pneumonias adquiridas na comunidade
Infecção da pele e tecidos frouxos
Infecção ósseas e articulares
TRATAMENTO ASSOCIADO
Infecções Intra-abdominais (mais metronidazol ou clindamicina
Pneumonias nosocomiais ( mais un outro anti-biótico antipseudomônico)
Pacientes imunossuprimidos, leucopênicos e febris ( mais um outro medicamento anti-
pseudomónico.
21
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Cefalosporinas Resistência
Nenhuma das cefalosporinas tem atividade Confiável contra as seguintes bactérias:
S. Pneumoniae resistente á penicilina
S. Aureus resistente à meticilina
S. Epidermidis e outros estafilococos coagulase- Negativos resistentes a meticilina
Enterococcus
L. Momocytogenes
Legionella pneumophila - L micdadei
C. Difficile - Campylobacter jejuni
Xanthimonas maltophilia -Acinetobacter spp
As cefalosporinas devem ser evitadas ou usadas com cautela em indivíduos que são alérgicos
ás penicilinas (cerca de 5 a 15% apresentam sensibilidade cruzada)
Em contraste, a incidência de reações alérgicas às cefalosporinas é de 1 a 2% em pacientes sem
história de alergias penicilinas.
22
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Quinolonas Fluroquinolonas
Primeira geração
Terceira geração
Ácido nalidíxico
Levofloxacino*
Ácido oxolínico
Grepafloxacino*
Cinoxacina
Esparfloxacino
Temafloxacino
Segunda geração
Tosufloxacino
Norfloxacino
Gatifloxacino
Ciprofloxacino
Gemifloxacino
Enoxacino
Moxifloxacino
Lomefloxacino
Ofloxacino
Fleroxacino Quarta geração
Trovafloxacino
Clinafloxacino
Sitofloxacino
23
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Chlamydia / Mycoplasma
Fluroquimolonas novas:
Mycoplasma pneumophila
Chlamydia pneumophila
Chlamydia trachomatis ofloxacino
Mycobacterium tuberculosis
Mycobacterium fortuitum
Mycobacterium Kasassii
Mycobacterium Avium (r)
Chlamydia trachomatis
Legionella pneumophila (3-4G)
Ureaplasma urealyticum **
24
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Quarta geração
Trovafloxacina
Clinafloxacino
Sitofloxacino
Fluroquinolonas: Farmacocinética
Oral
Ciprofloxacina Ofloxacina
Levofloxacina Trovafloxacina
Gatifloxacina
EV
Ciprofloxacina
Ofloxacina
Levofloxacina
Trovafloxacina
Gatifloxacina
25
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Obs: As formulações IV estão indicadas apenas quando os pacientes estão em dieta zero, têm
náusea e vômitos
Intra-celular
Fluroquinolonas Chlamydia
Mycoplasma
Legionella
Brucella
Mycobacterium
Fluroquinolonas: Farmacodinâmica
Bactericida concentração-dependente
A atividade bactericida se torna mais pronunciada quando a concentração sérica aumenta
cerca de 30 vezes a concentração inibitória mínima Apresenta efeito pós - antibiótico contra a
maioria da bactérias Gram negativas
Indicações clínicas
Infeccões:
Trato urinário (cistites e pielonefrites)
Gastrintestinais (Shighella sp, e Samonella Campylobacter)
Intra-abdominais
Prostatite
DST: gonorréia, chlamydia, H. Ducreyi
Pele e tecidos moles
Osteomielites
Artrites sépticas
Otite externa maligna ( P. aeruginosa)
Exacerbação aguda de bronquite crônica
Infecções do trato respiratório
inferior e superior
Profilaxia e/ou tratamento de p. imunode.
Têm sido empregadas em terapias combinadas para tratamento de infecções:
Micobactérias atípicas (Complexo avium)
Tuberculose multiresistente
26
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Usos comuns
Infeção do trato urinário (ITU)
ITU não complicadas e adquiridas na comunidade
Trimetoprima-sulfametoxazol (R)
Fluroquinolona
Pielonefrite
Em estagio inicial ou com diabetes subjacente
Fluroquinolona (ciprofloxacina)
P. aeruginosa (ciprofloxacina)
Prostatite
Fluroquinolonas *
Norfloxacina
Ciprofloxacina*
Oflaxacina
Uretrite aguda
Chamydia trachomatis
ou Neisseria gonorrhoeae
Esparfloxacino
Com:
Doxiciclina ou
Azitromicina
27
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Infecções intra-abdominais
Piperacilina- Tazobactam
Cefazolina e metronidazol
Amplicilina - sulbactam com ou sem gentamicina
Ciprofloxacina com metronidazol (ou clindamicina)*
Trovafloxacina *
Diarréia do viajante
Ciprofloxacina 500 mg VO duas vezes dia x 3 dias
Gastroenterite bacterina
Salmonella , Shigella*
Ciprofloxacina 500 mg
VO duas vezes dia x 5-7 dias
A febre tifóide e tratada durante 10dias.
Infecções do pé diabético
Ciprofloxacina* e tratamento contra anaeróbios nas infeções avançadas
* P, aeruginosa
Pneumonia hospitalar
O tratamento empírico inicial Penicilina antipseudomonas* e um aminoglicosídeo, ( até cultura
disponível)
Fluroquinolona:Levofloxacina
Ciprofloxacina, Gemifloxacina (pacientes alérgicos)
Para completar o tratamento , uma fluroquinolona oral pode freqüentemente ser usada
28
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Fotossensibilizadoras
Fototoxicidade
Ácido nalidixico*
Maiores taxas:
Lomefloxacina
Esparfloxacina
Enoxacina
Pefloxacina
29
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Precauções no uso
1.- Não as empregue em pacientes alérgicos aos análogos primitivos
2.- Evite emprega-las em crianças
3.- Evite na gravidez ou mães que amamentam (Categoria C)
4.- Trovafloxacina:Não seja iniciada em regime ambulatorial
As diretrizes indicam que as fluroquinolonas não são aprovadas para o uso em crianças, pelas
preocupações acerca da toxicidade, tendo como base estudos em animais.
As exceções incluem:
Pacientes com fibrose cística (os benefícios ultrapassam os riscos)
Em circunstâncias especiais quando não for disponível nenhum outro tratamento alternativo
seguro
Contra-indicação
Gestantes
Pacientes pediátricos
Artropatia e erosões irreversíveis das cartilagens foram observados nos animais jovens
(Cães, ratos, coelhos)
Doses elevadas foram observadas abortamentos fetais nos amimais tratados com
ciprofloxacina,norfloxacina e ofloxacina
Interações medicamentosas
Não devem ser tomadas com antiácidos
Que contêm magnésio e alumínio, que podem diminuir a absorção das fluroquinolonas
Monitorize os níveis de teofilina
Ciprofloxacina, norfloxacina e enoxacina podem elevar os níveis séricos de teofilina
Cafeína
Ciprofloxacina e enoxacina podem afetar o metabolismo da caféina, elevando os seus néveis
A Cimetidina interfere na eliminação das FQ
Varfarina / ciclosporina (?)
Monitorização cuidadosa
30
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Retiradas do mercado:
Sulfonamidas Sulfametoxazol-Trimetropim
Sulfonamidas
Orais, absorvíveis
- Ação curta , intermédia e longa
Tópicas
- Sulfacetamida sódica
- Acetato de mafenida
- sulfadiazina de prata
Os sais sódicos das sulfonamidas em solução glicosada a 5% podem ser administrados por via
intravenosa (raramente utilizados)
Sulfonamidas
1) Curta ação
Sulfisoxasol e Sulfadiazina (o que faz necessário o seu uso de 4 a 6 vezes /dia)
2) Ação intermediária
Sulfametoxazol (uso de 2 a 3 vezes /dia)
3) Sulfonaminas de longa ação
Sulfadoxina e Sulfametoxipiridazina Hoje em dia raramente são utilizadas, face a seus efeitos
colaterais (hipersensibilidade)
4) Sulfonamidas Tópicas
Acetato de mafenida, sulfadiazina tópica e Sulfadiazina de prata
31
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
5) Sulfassalazina
Usada no tratamento da colite ulcerativa
Adultos:
1 a 2g 4 vezes/ dia durante a crise aguda
Tratamento de manutenção 1 a 2 g/dia
Crianças:
20-60 mg/kg/dia, dependendo da gravidade
Kernicterus:
Na fase aguda, crianças ficam letárgicas, hipotônicas e a sucção é inadequada.
Se a hiperbilirrubinemia não for tratada, a criança fica hipertônica e pode desenvolver febre e
choro de timbre agudo (opistótono).
Os lactentes que sobrevivem, geralmente desenvolvem forma severa de paralisia cerebral
atetóide, surdez, displasia dentária, paralisia do olhar para cima
32
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Trimetropim-Sulfametoxazol (TMP-SMX)
Mecanismo de ação:
Bloqueia seqüencialmente dois passos da síntese de ácido fólico pelas bactérias
Vantagens:
Reduz a possibilidade do aparecimento da resistência bacteriana e a associação pode agir
sinergicamente
Trimetropim-Sulfametoxazol
Co-trimoxazol
Trimetropim é mais lipossolúvel
*Vd: Trimetripim. 9 vezes o de Sulfametazol.
Oral
Trimetropim 1 1 Concentração no sangue e nos
Sulfametoxazol 5 20 tecidos
Trimetropim 80 mg 160 mg
Sulfametoxazol 400 mg 800 mg
33
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Espectro de atividade:
Gram negativos
Gram positivos
E.coli, Klebsilla,
Staphylococcus aureus
Proteus mirabilis
S. epidermidis
P. rettgeri P. morganii
S. pneumoniae
Espécies de Enterobacter
Estreptococos viridans
Salmonella, Shigella
Haemophilus influenzae
P. pseudamallei, P cepacia
Miscelânea
Klebsiella
Brucella abortus, H. ducreyi
Pasteurella haemolytica
Yersenia pseudotuberculosis
Yersenia enterocolitica
Aeromonas sp.
Legionella micdadei
Pneumocytis carinii
Nocardia sp
Resistentes:
Pseudomonas aeruginosa
Bacteroides fragilis*
Enterococcus
Treponema pallidum
Trimetropim-Sulfametoxazol : Resistência
Trimetroprim :
1.- Diminuição do requerimento de tiamina
2.- Produção aumentada de diidrofolato redutase
3.- Diminuição da permeabilidade de bacteriana a trimetropim
4.- Produção de diidrofolato redutase sem afinidade ao trimetropim (codificadas por
plasmídios)
Indicações
- Infecções do trato urinário como:
Cistite
Pielonefrite
Infecções recorrentes em mulheres
Profilaxia de ITU
Prostatites
- Infecções respiratórias
* Pneumocistose
* Pneumonia (L. micdadei, L pneumophila)*
* Exacerbações agudas de bronquite crônica (S. pneumoniae e H. influenzae)
* Sinusite
* Otite média aguda ( S. pneumoniae e H. influenzae)
Muito utilizado em infecções causadas pelo Pneumocystis carinii , que gera pneumocia
em pacientes HIV positivos.
34
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
- Infecções Gastrintestinais:
Salmonella
Shiguelose
Outras diarréias
Paracoccidiodomicose
Outras indicações
Endocardite bacteriana
Nocardiose
Crancro mole
Brucelose
Lepra (sulfona)
Via intravenosa
80mg de trimetropim
400mg de sulfametoxazol Pneumomia por Pneumocytis
por 5ml diluídos em Sepse por bactérias gram negativas
125 ml de solução incluindo Enterobacter e Serratia
glicosada a 5 % na Shigelose
forma de infusão Febre tifóide
intravenosa durante Infecções do trato urinário (graves)
60-90 minutos
Efeitos adversos
Cerca de 75% dos efeitos adversos afetam a pele:
Exantemas morbiliformes,
escarlatiformes, urticariformes,
erissipelóides, penfigóides,purpúricos e petequiais
Síndrome de Stevens-Johnson e a
necrólise epidérmica tóxica (síndrome Lyell)
Efeitos adversos
- Gastrintestinais
* Náuseas , vômitos
* Glossite* e estomatite
* diarréias (raro)
- Sistema nervoso
* Cefaléia, depressão
* e alucinações
35
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
-Febre medicamentosa
- Hematológicas
Anemias: Aplásica, hemolítica e macrocítica
(administrar ácido folínico)
Distúrbios da coagulação
Granulocitopenia
Agranulocitose
Púrpura
Púrpura de Henoch-Schonlein
Sulfemoglobinemia
Macrolídios
Eritromicina-1952
Acetilespiramicina
Claritromicina-1984
Carbomicina
Azitromicina-1986
Diritromicina *
Telitromicina-1994
Espiramicina *
Josamicina
Kitasamicina
Matromicina
Miomicamicina
Oleandomicina
Roxitromicina *
Tilosina
Troleandomicina
Possuem anel de lactona macrocíclica (Anéis de 14 membros):
Eritromicina
Claritromicina
36
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
MECANISMO DE AÇÃO
Ação Antimicrobiana
Inibem a síntese protéica RNA- dependente ao ligarem-se irreversivelmente às subunidades
ribossômicas 50S dos microrganismos sensíveis.
Bacteriostáticos
Bactericidas: sob certas condições ou contra certos microrganismos
Eritromicina:mecanismo
A eritromicina parece inibir a etapa de translocação, em que a cadeia peptídica nascente, que
reside temporariamente no local A da reação da transferase, não consegue deslocar-se até o
local P ou doador
Macrolídeos: Resistência
Efluxo do fármaco por um mecanismo ativo de bomba (codificado por mrsA, mefA ou
mefE nos estafilococos, estreptococos do grupo A ou no S. pneumomiae
respectivamente)
Produção induzível ou constitutiva de uma enzima metilase que codifica o alvo
ribossômico, levando a uma redução da ligação do fármaco (mediada pela expressão
de ermA, ermB e ermC)- (Lincosamidas)
Hidrólise dos macrolídeos por esterases sintetizadas pelas Enterobacteriaceae
Mutações cromossônicas que alteram uma proteína ribossômica 50S (Cocos Gram +,
micobactérias)
2.-Efeitos antitumorais
Efeito antiproliferativo
37
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Eritromicina
Bactérias aeróbicas Gram-positivos
Estreptococos do grupo A ( resistência > 5%)
Streptococcus pneumoniae sensíveis à penicilina
Cepas resistentes à penicilina são resistentes a macrolídeos
Estreptoccos (Grupo B, C G)
Estreptoccos (Grupo D)
(Enterococos) resistentes
Staphylococcus aureus sensíveis à metilcilina (MSSA)
Pode emergir resistência
MRSA são resistentes
Corynebacterium diphtheriae (droga de escolha)
Bacillus anthracis (carbúnculo)
Cocos Gram-negativos
Gonococo,
Meningococo
Anaeróbios
Tem atividade contra algumas espécies anaeróbias gram negativas
São resistentes
Bacteroides fragilis
Fusobacterium spp*
H. Influenzae*(fraca atividade)
Enterobacteriaceae
- Escherichia coli*
- Klebsiella ssp
Staphylococcus aureus(MRSA)
Estreptococos grupo D (enterococos)
Micoplasmas*
Mycoplasma pneumoniae*
* Ureoplasma urealyticum*
*Primeira escolha
38
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Clamídeas
Chamydia trachomatis
Chamydia pneumoniae
Espiroquetas
Borrelia burgdorferi (D Lyme)
Treponema pallidum
Leptospiras
Eritromicina: Farmacocinética
Formas orais
Eritromicina Base
Sais de estearato Níveis sangüíneos
Ésteres de etilsuccinato Não diferenças clínicas
Estolato
Ésteres de estolato não é mais recomendado para o uso em adultos (hepatite colestática)
Preparações farmacêuticas
Objetivo é diminuir a destruição pelo ácido gástrico e promover melhor absorção.
Comentários:
A presença de alimentos no estômago pode diminuir a absorção de algumas formas
Os níveis séricos médios alcançados pelas diferentes preparações orais são similares
Em crianças, os estudos sugeriam que o estolato de eritromicina tem, em relação ao
etilsuccinato, biodisponibilidade superior
39
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Eritromicina: Farmacocinética
Indicações de uso
Droga de escolha:
Pneumomia por mycoplasma pneumoniae*
Eritromicina (50x)
Tetraciclina (1X)
Infecções por legionella freqüentemente associada com rifampicina)
Infecções por Chlamydia trachomatis:
- Pneumonia ( crianças)
- Conjuntivite
- Infecções pélvicas*
- Colpites, anexites
- Uretrite
- Prostatites
* Infecções por Gardenerlla vaginais:
Vaginites
Uretrites
Infecções pélvicas
Infecção puerperal
Droga de escolha
Profilaxia de infecções por Bordetella pertussis (coqueluche)
Campylobacter jejuni (no estado portador)
Corynebacterium diphtheriae
Haemophylus ducreyi (cancróide)*
Bartonella henselae (angiomatose bacilar)
Ureoplasma urealyticum
40
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Outras Indicações
Pneumonias de leve a moderada gravidade adquiridas na comunidade (adultos jovens
ou de meia-idade)
Eritromicina associada à neomicina oral na profilaxia cirúrgica prévia a procedimentos
GI eletivos
Eritromicina não é mais recomendada como a droga alternaativa para a profilaxia da
endocardite infecciosa nos procedimentos dentais /orais
Doses orais
Adultos : 250 a 500 mg a cada 6 horas (não se recomenda o emprego de estolato em adultos)
Uso tópico
Gel o solução a 1,5% ou 2% aplicar duas vezes ao dia (lesões de acne) (Propionibacterium
acnes)
Ungüento oftálmico
41
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Efeitos colaterais
Sintomas gastrintestinais:
Uso oral é comum o desconforto epigástrico bem como diarréia (Podem ser
minimizados pela ingestão da droga durante as refeições ou infusão intravenosa
lenta por mais de 60 minutos)
Uso intravenoso : Flebites, náuseas e vômitos. Mais freqüente nos pacientes abaixo
dos 40 anos (Podem ser minimizados pela infusão intravenosa lenta por mais de 60
minutos)
Reações alérgicas:
Exantema, febre ,
eosinofilia são incomuns
Hepatite colestática:
É rara, e embora anteriormente associada à estolato em adultos, surgindo após 10
dias de tratamento
Podem também ocorrer em outras preparações de eritromicina
Surdez:
Com o uso de altas doses.
Regride vários dias após a redução das doses ou a interrupção do tratamento
Mais comum em pacientes idosos com insuficiência renal
Interações medicamentosas
A eritromicina apresenta efeito antagonista com os demais macrolídeos, o cloranfenicol e as
lincosamidas
É, também antagônica com penicilinas e cefalosporinas, por exercer ação bacteriostática,
inibindo o efeito bactericida dos beta-lactâmicos
Também se descreve antagonismo com cotrimoxazol
Teofilina ( 25-40%)
Varfarina
Carbamacepina ( 50%)
Corticosteróides
Valproato
Ciclosporina
Triazolam
42
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Alfentanil
Bromocriptina
Alcalóides do esporão do centeio
Eritromicina inibe as enzimas microssomais.
Digoxina: A eritromicina pode melhorar a absorção de digoxina Inibindo uma o mais bactérias
intestinais que degrada parte da digoxina)
Claritromicina
Seu espectro de ação é similar ao da eritromicina, exceto pela maior atividade sobre
H. Influenzae e ação contra micobacterias atípicas.
Melhor perfil farmacológico regime de 2 doses diárias
Contra:
Streptoccus pneumoniae
tem ação bactericida rápida
Tem um efeitopós-antibiótico prolongado de 3 - 4 horas, contra
estreptococos, e
stafilococos e
hemófilo
Outros:
* Atividade similar à da eritromicina contra M. pneumoniae
* H. pylori*
* Micobacterias
* Complexo M avium, M. chelonei,
* M. chelonei abscessus
* E outras micobactérias atípicas (M. leprae)
* Toxoplasma gondii
* Rickettsia prowazekii (tipo epidêmico)
43
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Indicações de uso
Droga de escolha:
Complexo M. avium
Droga alternativa
* S. Pyogenes
* M. catarrhalis
* H. pylori*
* H. Influenzae (Cepas do trato respiratório alto
* B. Burgdorferi
* U. urealyticum
Claritromicina: Farmacocinética
Claritromicina:Concentrações terapêuticas :
>50%
* Pulmões
* Rins
* Fígado
* Tonsilas
* mucosa nasal
* Ouvido médio
44
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Doses
Podem ser administradas nas refeições ou fora de elas.
Adultos : 250 a 500 mg duas vezes ao dia (dependendo da gravidade da infeção)
Crianças: De 6 meses ou maiores 15 mg/Kg/dia divididos em dose cada 12 horas por 10 dias
Gravidez: Categoria C
Efeitos adversos na gravidez, no parto,e no desenvolvimento embriofetal de amimais.
Altas doses causam anomalias cardiovasculares em ratos.
Não se sabe se é excretada no leite humano:Cautela
Efeitos colaterais
Sintomas gastrintestinais:
Doses convencionais: náuseas, diarréia, dor
abdominal , gosto metálico (menor intensidade que eritromicina )
Outros
Leucopenia e prolongamento do tempo de protrombina (>1%)
Discreta elevação das enzimas hepáticas
Dor de cabeça (2%)
*Dose elevadas: reações adversas mais graves
Outras interações:
Claritromizina e zidovudina (AZT) diminui os níveis séricos de AZT
Atazanavir (aumento de claritromicina) Efavirenz ( diminuição de claritromicina)
45
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Azitromicina
Desenvolvido para superar algumas limitações da eritrocimina:
Intolerância gastrointestinais
Baixa biodisponibilidade
Espectro de atividade algo limitado
Azitromicina:
Níveis tissulares persistentes e elevados
Meia-vida tissular prolongada
Diminuição do número de doses e duração do tratamento
Aeróbios Gram-positivos
S. aureus* sensíveis à eritromicina ( aproximadamente 80% de cepas)
S. epidermidis
Streptococcus pneumoniae
Streptococcus pyogenes
Streptococcus agalactiae
A azitromizina é duas a quatro vezes menos ativa que a eritromicina contra estafilococos e
estreptococos.
Aeróbios Gram-negativos
Azitromicina parece ser mais capaz que a eritromicina em penetrar a membrama externa
H. influenzae (muito ativa)
Morxella catarrhalis
Neisseria spp.
Legionella spp.
Brucella melitensis
Shigella
C. jejuni
H. pylori (Não alternativa)
Outros
B. Burgdorferi
Mycoplasma pneumoniae
Chlamydia pneumoniae
Salmonella*
Toxoplasma gondii
Crytosporium parvum
Babesia microti
Entamoeba histolytica*
Em concentrações elevadas Mycobacterium avium-intracellulare
46
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Patógenos genitourinários
Chlamydia trachomatis
U. urealyticum
N. gonorrhoeae
T. Pallidum
G.vaginalis
Azitromicina: Resistência
As cepas resistentes à eritromicina também são resistentes a azitromicina
Cepas de MRSA
Azitromicina: Farmacocinética
É mais estável frente a variação pH
-Alimentos
Absorção 37%
Principal via de eliminação: Bile
As concentrações tissulares só atingem o máximo após 48hs
Vida media nos tecidos 2- 4 dias e persistem por mais 5 dias após o termino do tratamento
Pulmões[100vezes]
Pele[35vezes]
Cérvix [70vezes]
Escarro[30vezes]
Fibroblastos
Azitromicina Macrófagos alveolares
Monócitos
PMN (polimorfonucleares)
47
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Streptoccus pneumoniae
Mycoplasma pneumoniae
Haemophylus influenzae
Chlamydia pneumoniae.
Streptoccus pneumoniae
Mycoplasma pneumoniae
Moraxella catarrhalis
Staphylococcus aureus
Legionella pneumophila
Não é aconselhável a monoterapia
DST:Uretrites e cervicites
C. trachomatis 1 g VO dose única
Para N gonorrhoeae (2g VO) outros agentes são preferidos
48
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Pode ser tratada inicialmente azitromicina 500 IV 1ou 2 dias seguido 250mg VO/dia 7 dias.
Associar Metronidazol (suspeita de anaeróbio)
Azitromicina: Doses
Embalagem “z - Pack”
Dois comprimidos 500 mg no primeiro dia um comprimido de 250 mg díario do 2 -5 dia
Comprimidos (tomados com ou sem alimentos)
Cápsulas ( Não devem ser tomados com alimentos)
Comprimido 600 mg
Profilaxia de infecção por Mycobacterium avium
Azitromicina IV
500 mg infundidos uma vez ao dia
Administrar durante pelo menos 60 minutos, em pacientes maiores de 16 anos
Gravidez: Categoria B
Usada apenas se for necessária
Não produz anormalidades em amimais prenhes
Não se sabe se é excretada no leite humano: Cautela
Efeitos colaterais
Droga muito bem tolerada.
Sintomas gastrintestinais:
Doses convencionais: náuseas, diarréia, e leve desconforto abdominal (menor intensidade que
eritromicina e claritromicina )
49
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
SNC
Podem ocorrer leve dor de cabeça e tonteiras
Dose elevadas:
Perda auditiva reversível
Interações medicamentosas
Deve ser administrada 1 h antes ou 2 h depois das refeições
Estudos clínicos e farmacológicos em seres humanos não mostraram grandes interações
medicamentosas
CLINDAMICINA
MECANISMO DE AÇÃO
Ação Antimicrobiana
Atua ao ligar-se em forma reversível com a unidade 50-S ribossomal inibindo a síntese protéica
Ação Imunoestimuladora
Acelerando a quimiotaxia e fagocitose dos leucócitos
ESPECTRO DE ATIVIDADES
Aeróbios Gram +
Staphylococus aureus (5 -20% R)
Streptococus do grupo A
Outros Microorganismos
Toxoplasma gondii,
Plasmodium vivax,
P. falciparum
Babesia sp,
Actynomyces israelli e
nocardia asteróides
Pneumocystis carinii
50
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Bacteroides melaninogenicus
Fusobacterium
Peptostreptococcus
Peptococcus (10% R)
C. perfringens
Actinomyces israelii e Nocardia asteroides
CLINDAMICINA: FARMACOCINÉTICA
Bile
Osso
Escarro
Clindamicina Fluido pleural
Próstata
A atividade antimicrobiana persiste nas fezes durante 5 dias ou mais após interrupção da
terapia parenteral.
INDICAÇÕES CLINICAS
Infecções por B. fragilis:
• Infecções intra-abdominais abscesso pélvico e abortos sépticos
• Alternativa em pacientes alérgicos aos Beta-lactâmicos (cocos gram + aeróbios)
• Osteomelite
• Pneumonia de aspiração grave ou abscesso pulmonar.
51
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
EFEITOS COLATERAIS
• Colite pseudomenbranosa (0.01-10%) C. difficile diarreia.
• Reações alérgicas surgindo febre exantemas (10%)
• Hepatotoxicidade desencadeando o aumento de enzimas hepáticas
• Supressão Medular (Neutropenia e Trombocitopenia)
• Gosto metálico (4%)
• Bloqueio neuromuscular.
C. difficile toxina
52
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Dor abdominal
Diarréia
Presença de muco e de sangue nas fezes
Tratamento:
Metronidazol ou vancomicina
A clindamicina É uma droga da categoria B
DaDos limitados não revelaram efeitos adversos no desenvolvimento fetal
Foi detectada no leite Interromper a droga
5-Nitroimidazóis
Metronidazol (1959)*
Tinidazol (1969)
Nimorazol (1963)(nitridazina)
Sectidazol
METRONIDAZOL
MECANISMO DE AÇÃO
BACTERICIDA
ANTI-PROTOZOARIO
Amebicida
Giardicida
Tricomonicida
ANTI-INFLAMATORIO IMUNOLÓGICO
Espectro
Ativo contra a maioria dos anaeróbios
Apresenta também atividade contra:
Entamoeba hystolitica
Giardia lamblia
Trichomonas vaginais
Helicobacter pylori
Gardnerella vaginais
53
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
FARMACOCINÉTICA
Fluido de empiema
Metronidazol Abscessos hepáticos
Cavidade dos abscessos
METRONIDAZOL:INDICAÇÕES CLÍNICAS
• Infecções por anaeróbios
• Colite pseudomembranosa (C. difficile)
• Tricomoníase
• Vaginose bacteriana*
• Giardíase
• Amebíase
• Doença perineal (Doença de Crohn)
• Úlcera péptica crônica (H.pylori)
• Tétano
PROFILAXIA (Intravenosa)
15mg/Kg 1 hora antes da cirurgia
7.5mg............... q6-12h (manutenção)
PROFILAXIA (Oral)
750mg q8-12h
AMEBÍASE
Disenteria aguda
Dose oral
54
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Abscesso hepático
Dose oral 500-700mg q8h (5-10 d.)
Trichomonas vaginais
Sintomas:
Irritação, Dispareunia
Assintomática com freqüência
Corrimento profuso, verde-amarela homogênea,espumosa
GIARDÍASE
Esquemas orais:
250 mg q8h (7 d.)
2g q24h (3 d.)
Problemas de segurança
A ingestão de álcool deve ser evitada com o metronidazole por 1 - 3 dias após a última
dose do medicamento, a fim de prevenir a ocorrência da reação tipo dissulfiram
O fármaco é considerado de Categoria B durante a gravidez, porém deve ser evitado
durante o primeiro trimestre
É distribuído no leite materno
Efeitos Adversos
- Potencial carcinogênico
- Intolerância ao alcool
- Neuropatia periférica
- Potencialização de fármacos
anticoagulantes
- Gatrointestinais (Náusea / Vômitos / cólica / diarréia)
55
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Fenicoles (anfenicoles)
Cloranfenicol (1947)
Tianfenicol (1952)
Azidanfenicol
Cloranfenicol mecanismo
O Cloranfenicol liga-se àsubunidade 50S ribossômica no local da peptidiltransferase e inibe a
reação de transpeptidação
Cloranfenicol: Mecanismos
O cloranfenicol também pode inibir a síntese de proteína mitocondrial nas células de
mamíferos
Ribossomos mitocondriais se assemelham mais aos ribossomos bacterianos (ambos são
70s) do que aos ribossomos citoplasmáticos 80S das células de mamíferos
Bacteriostatico
Amplo espectro
Gram Positivos, Gram Negativos
Rickettsia, Chlamydia e Mycoplasma
Mecanismo
inibir a síntese de proteínas liga-se a subunidade de 50S do ribossoma bacteriano. Através da
interferência na ação da peptidil transferase
Cloranfenicol: Resistência
1.- Enzima acetiltransferase que inativa o fármaco (codificada por plasmídios)
Estafilococos
2.- Redução da permeabilidade bacteriana (E. coli)
3.- Mutação para insensibilidade dos ribossomas
56
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Brucella spp.
Bordetella pertussis
Enterobacteriaceae
- E. Coli (75% ou mais)
- Klebsiella pneumoniae
- Proteus merabilis e proteus spp. ( 50%)
- Shigella (r) e Salmonella typhi*
Bactérias anaeróbicas
Cocos Gram positivos
Clostridium* spp.
Bastones Gram negativos
Incluindo B. Bragilis
Outros
V. cholerea
Mycoplasma*
Rickettsia
Chlamydia
Bactericida H. Influenzae
N. Meningitidis
S. Pneumoniae
FARMACOCINETICA
Usos
- Infecções por H. Influenza
- Meningite bacteriana por microrganismo sensível e paciente alérgico a Penicilina
- Abscesso cerebral
- Infecções Anaeróbicas graves
- Infecção por Salmonella thify
- Uso tópico oftalmologia
- Meningite bacteriana
H. influenzae
N. meningitidis (alternativa)
S. pneumoniae (resultados não satisfatórios)
57
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
Adultos e Crianças *
50mg/Kg/dia............... q6h
INTRAVENOSO
Adultos e Crianças
50-100mg/Kg/dia...........q6h
*redução da posologia
Reações adversas
- Supressão da medula óssea dose dependente >4 g/dia
- Anemia aplasia inexplicável 1/25.000 - 40.000
- Síndrome Cinzenta do recém nato doses 50-100mg/dia por mais 3 dias
- Hemolises pacientes deficientes em G6PD
58
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
59
Farmacologia Farmacologia – Antibioticos e Antimicrobianos
Professor Enrique Antonio Covarrubias Loayza
Aluna de Medicina Lorena Lopes Pinheiro da Silva
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
• Acetaminofeno
• Anticoagulante Oral
• Barbituricos
• Cimetidina
• Etomidato
• Fenitoína
• Hipoglicemiante oral (sulfoniluréia)
• Rifampicina
60