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7 VALOR DA FEMINILIDADE E SUA IMPORTAN PARA A VIDA DO POVO ay Prezados convidados, caras colegas! Permitam-me iniciar com uma pequena observacao ta e a festa da Pascoa, fen onde ji estavam se reali- , Sem preocupagio alguma com o do c4 fora, dia apés dia ¢ ano @ custodia matutina usque ad noctem ~ © aqui, esta assembléia rcunida para debater as questdes urgentes do presente. Foi uma queda do céu 3 terra’. Mas talvez seja justamen- te esse contraste um simbolo da tarefa com que nos defron- pela autora dizia: "Quando a de Professores me pedi dia vai levando embora, antes, deve ser uma forga viva qu vem de Deus ¢ que levamos para a nossa vida profissional imbuida por ela. Fsta jornada devera ajudar-nos para mim um sinal do grande deslocamento sofrido p. imagem do movimento feminista nos tiltimos anos. vinte anos, ninguém teria imaginado propor um tema dessi natureza. No comeco do movimento feminista, o grande slo- formacao ¢ das profissdes reseruadas aos homens.A liberta- cio deveria vir para as aptiddes ¢ as forcas pessoais da mu- Iher, porque em muitos casos tinham que definhar por falta de oportunidade para exercé-las. O objetivo era, portanto, in- dividualista. As exigéncias se chocaram com uma forte rc- sisténcia; entre as grandes agremiacoes, s6 a extrema esquer- da as colocou em seu programa. De todos os lados se ouvia a objegio contra as exigéncias das mulheres: 'O lugar da mu- ther € em casa!’ Temiase que o atendimento das exigéncias Alguém que vive no recolhimento do claustro, ouvindo s6 de longe 0 marulho do mundo, seria a pessoa indicada para falar sobre a importancia da mulher na vida de hoje? ‘Trazendo ainda na lembranga a ilha trangia da paz em que passci os dias da Scmana Santa ¢ da Piscoa, yeio-me agora diante dessa grande platéia, ¢ 0 contraste se me afi- _gurat quase intransponivel 280 Era a maneira mais simples de \capacidade. Com isso, excluiase c de falar em valor proprio. De em igualar a mulher ao ho- em todos os campos. Jar WoUXe, entio, a realizacio coisas novamente com mais calma ¢ objetividade. Além dis- so pode-se falar hoje sobre as capacidades da mulher no to- cante as funcdes da vida profissional ¢ publica com base em enquanto antes os argumentos de am- as daquelas que a tinham negado vol- por experiéncia dolorosa quando sso masculina que as obrigava a ¢ trabalho que nao correspondiam 4 ua esséncia era bastante forte, conse- guiam até transformar a profissio masculina em feminina, Ea auto-estima podia agir ainda em outro sentido: formava- se a conviccio de que a maneira propria de ser contém em lor proprio. para o posicionamento em relago jar de ser da mulher. A indole individualista progressivamente lugar a uma tendén- 281 Mie oat FY PIECE HE FOUL HUE CME Ula PIELIDA StL proveitoso para a comunidade. O nosso tema afirt tal possibilidade existe também para o valor proprio da Nossa primeira tarefa consiste em esbocar brevemente a peculiaridade da mulber, porque s6 a partir dela sera pos sivel entender seu valor préprio.A psicologia das tiltimas dé- cadas dedicou muita atengao as diferencas psiquicas entre 0 scxos; mas tanto os experimentos quanto as estatisticas acabaram trazendo pouca novidade além daquilo que a ex periéncia comum jé nos ensina. Entre as diferengas carateris- ticas que costumam ser citadas gostaria de destacar apenas duas por serem de importancia especial para a questao do valor proprio. 1.0 homem tem uma atitude mi tica ou a tecno do-se as leis de: varios aspectos. na pessoa viva, concreta, tanto no ida quanto a outras pessoas € as- suntos particulares. 2. Sujeitande-se a uma Area, o homem experimenta facil- mente um desenvolvimento unilateral. Na mulher existe uma tendéncia natural a totalidade ¢ integridade em dois sentidos ela propria gostaria de transformarse num ser bumano cor pleto, total c universalmente desenvolvido, alé dar também aos outros a serem assim € de ter: © ser humano completo quando lida com as pessoas. Esses dois tracos carateristicos que sio assim por natu- reza ainda nao constituem um valor em si, a0 contririo, cles vem até acompanhados de grandes riscos; mas, devidamente tratados, podem tornar-se extremamente valiosos. © melhor é esclarecer primeiramente em que consiste 0 valor da incti- nagdo para a pessoa e da tendéncia a toralidade, em segui 282 rar de que maneira se poue Extrair Uessa osi¢ao feminina o valor mencionado. pessoa se justifica objetivamente € essoa esta acima de todos 08 va- de precisa ser reconhecida por er vista ¢ avaliada por pessoas. jetivos estiio ai para as pes- iioso no mundo esti a pes- ipo, encerra em si to- le. Entre as criaturas, 0 imagem exata- e aquele ser huma- la dla forma mais de- ordem que corresponde a imagem de Deus, de acordo com ‘0 que Deus quis,a saber: a vontade orientada pelo conheci- inferiores reguladas pelo conhecimento ¢ ser bumano total de que falamos. mado a essa humani- 9 anscio por cla. Se esse forte na mulher € porque pecial: ser companheira € ser apoio ¢ amparo. Para po- propria pessoa esteja firme. ordem ¢ em equilibrio. Ser mde significa cuidar € preservar a Jadcira humanidade € desenvolyé-ta. Mas isso supde por vez que a propria pessoa tenha em si essa humanidade ¢ que significa, seni fica impossivel levar outros até a forma original da mancita de set pe mente uma degeneragio € obstru- ase em primeiro lugar da tendén- (aa ue jazer vater a propria pessoa, ae manter-se ocupado © ocupar também 0s outros com ela; trata-se também da pacidade de aceitar criticas porque estas si como ataques a pessoa, Esse desejo de prest c cimento irrestrito se estende a tudo o que faz parte da pes. soa. O proprio marido deve ser reconhecide como o melhor, 08 proprios filhos devem ser os mais belos, inteligentes ¢ bem dotados.Trata-se do amor cego feminino que turva jetivo ¢ se revela totalmente inadequado & vocacao femi proposta.A essa afirmacdo da propria pessoa leresse exagerado pelos outros, a ma hipertrofia da propria personalidade e da dos outros, se en- contram no devotamento feminino, no desejo de perderse completamente em outro ser hui fi de nem a humanidade propria mesmo tempo 0 co por tudo sem, no entanto, aprofundarse em ni: pefficialidade nao pode ser a verdadeira humanidade, Quem domina completamente um determinado assunto esta mais proximo da verdadeira humanidade do que aquele que fica sempre sem chiio debaixo dos pés. Dentro da grande massa hu- mana destacam-se aqueles que possuem uma formacio sélida nessa sclegao,o nimero de homens é certamente maior que o de mulheres, De um nimero ainda menor pod que se aproxima da verdadeira humanidade c rece haver mais mulheres como filhas de Eva, temos parte nelas),0 modo de ser 10 purificado ¢ valioso? Existc em primeiro lugar um bom recurso natural para -sse fim: o trabalho cuidadoso e objetivo. Esse tipo de tra- 284 for, 0 trapaino domestico, um oncio, a Iquer - exige a submissio as leis do res- ficar em segundo lugar. Quem im tornouse objetivo perdendo tremado ¢ ganbando uma cer- m mesmo} ao mesmo tempo, con- le exercer uma atividade de formada. Nao existe -generagao € hipertrofia das mogas de boa familia, segundo o estilo antigo e a das mulheres ociosas das classes abastadas. Como 0 homem cos- tuma tender naturalmente para 0 exercicio de um trabalho como vemos nesse trabalho um remédio para to- s nem para ninguém. pjetiva para a pessoal necesslimos do confccimente da verdadeita humanidade, de sua imagem ideal, ¢ do conhecimento das predis- bem como dos desvios que existem © em outras; precisamos da liberdade de poder ver, mesmas € dos outros ¢, para a rea- s cas necessérias, precisamos de uma s meios humanos disponiveis no conseguem darnos. Nem todo 0 estudo dos livros € capaz de conferit 285 408 NOSSOS OINOS Cegos essa acuidade de Vi de vontade que nos dé a energia nec bentos bravos em nos mesmas € nas pessoas que an Precisamos da ajuda de recursos sobrenaturais Primeiro: onde podemos encontrar a imagem concreta da humanidade completa? A imagem perfeita de Deus em for- ma humana veio viver entre nés em Jesus Cristo, o filho do homem. Observando essa imagem que nos fala nos relatos singelos dos evangelhos, cla nos abre os olhos. Quanto m conhecemos 0 Salvador, mais nos sentimos dominados por sua grandeza suavidade, por essa liberdade real que nio co- nhece outro compromisso além da sujei¢ao a vontade do Pai, livre de toda criatura © a0 mesmo tempo fundamento do amor misericordioso para com toda criatura. Quant essa imagem de Deus penetrar em nos, qua lar 0 nosso amor, tanto mais se de tanta fraqueza em nés € nos outros, salvador: Ele ni: para agiientar a vi basta lancar novamente um olhar para rou, decepcionado, as costas 4 nossa miséria, pelo conteitio, Ele veio exatamente por causa dessa miséria, colocando-a em seus proprios ombros - vere languores nostros ipse portavit ¢t livore elus nos sanati sumus. Quando ficamos sem saber onde comecar a remediar, podemos recorrer aos remédios que Ele mesmo nos preparou. Por meio de seus sacramentos, Ele nos purifica fortalece. E privando do contato com Ele dispensar 0 auxilio humano, ganhando aquela liberdade ¢ fir meza de que precisamos para servir de apoio ¢ amparo a ou- tros. Ele mesmo nos conduz mostrando:nos como devemos conduzir os outros. Assim ganhamos por meio Dele a huma- nidade plena € 40 mesmo tempo a atitude pessoal correta. Quem olha para Ele € se orienta por Ele esta com os olhos fi 286 rototipo Ge toda Personaiadue € simLese UC s. Esse € 0 lugar apropriado para a entrega a nina aspira, ¢ aqui encontramos também atos que em vio procuramos encon- res humanos.A entrega a Cristo niio nos torna ce- que € necessirio fazer aos outros, amos a procurar a imagem divina em to- querendo libertécla em toda a parte. yer também: 0 valor proprio da S6 agora chegamos ao ponto de podermos abordar a se- gunda parte do tema, a importincia para a vida do povo. Essa importincia decorre simplesmente daquilo que dissemos an- tes. Qual éa grande enfermidade de nosso tempo ¢ de nosso 10? Na grande maioria das pessoas € a desintegracio inter- 1 total de conviccbes ¢ principios firmes,a deriva sem xam abalar em suas conviccdes ¢ em seu agir por opinides,as- neiras ¢ vicios da moda que grassam 4 sua volta, Cada uma des- ‘como uma coluna firme em que muitos podem 1a sentir, por scu meio, o chao firme de- .c tornarem o mesmo, as muthe dias e fortes que levam forgas vi- ias ao corpo da nacio inteira. 287 say pouem reanzar 1880 em sua protissto de mae. M que pisam no cho de uma firme visio do mundo, Para que educat seus fillhos, que tem a vista livre para tencialidades de seus filhos, mas que tém também um olhar certeiro para os rebentos que precisam ser padados ¢ q tervém no momento certo com mio segura; mas também mies que sabem contentarse, que no pretendem fazer tudo sozinhas, que tém a coragem de soltar seus filhos entregando- 6s na mao de Deus quando se tornam adultos. Sio elas 0 que ha de mais importante para a recuperigio da satide de um Povo. Muitas vezes,a mulher tem a fungio de contribuir para a vitOria da humanidade plena também em relagio a seu ma- tido, Retornando da atividade profissional, cle costuma sentir avontade de ser "gente", mas muitas vezes faltxthe a forga de mento entre 0 pai ¢ os filhos, o que é sumamente importante para ambos. Em muitos casos, ¢ tarefa dificil e espinhosa da es- posa conquistar para f um marido indiferente ou hos sabem enfrentar adequadamente, mesmo munidas da m boa vontade. Muita insisténcia ou até repreensio costui por a perder mais do que ganhar, Seguir seu proprio cami em siléncio e com seguranga (com todo 0 amor ¢ toda a Gao) rezando e fazendo ficios com perseveranca - eis as armas que levaram A vitoria até em casos aparentemente de- sesperadores. Nao que a vitéria seja sempre certa, pois tratase de mistérios divinos que niio nos sio dados a conheccr. Ao lado da profissio de esposa e mie, também a 2 dade profissional de professora e educadora sempre foi ti 288 's humanos. No nosso tempo, em que a ta freqiiéncia, a juventude € con- miios do professorado € com cla pelo futuro de nosso povo. Em jo tera condigdes de reparar os er- em conta ae gen funcio de formar 1, Depois que se impés a a escola clemantar é 0 "edu- ler a esperanca de que essa escolas de nivel médio € que irias correcdes € diminuigio mcentrarse na mis- 0 em relagio A mic ainda mais para a pro- recisa estar firme, porque com nocdes insegu- com os frutos de uma lei- © no coracdo dos jovens que os estragos se tornam irrepard- as convicgdes precisam ser especialmente fortes € nente bem fundamentadas quando se trata de crian- possa enfrentar ataques € objecdes mas a outra par- -gumentos pron- f€ - € isso que chamo de formacio ascética - encontra-se sem- pre a palavra certa para essa pessoa € para esse momento. Sob esse aspecto, a professora se vé novamente confron- ati PUL LAY UR ths AAHLUUE AHLIULUD4 LUND ssc amor constante € maternal a fodos, mesmo iis criangas ais hostis, dficeis e desagradaveis, ou justamente a estas | que necessitam mais dele, sio nece: ‘A profissiio de professora c res. Mas ha outras profissées que outrora enim tidas como monopdlios masculinos, mas que na pritica se revelaram adequadas @ maneira de ser da mulher, ¢ até mais: clas po- dem fucrar com um tratamento genuinamente feminino (no bom sentido). Penso por exemplo na profissio de m Fiz.a experiencia agradavel de ver que mulheres tratadas al- guma vez por uma médica nao gostam de voltar a receber outro tratamento, Pode ser que ai se manifeste também o pu- dor, mas considero mais importante um outro aspecto: 0 docnte que procura o quer ver curado determinado m expandiu tanto que ficou impossivel dominar a fun- do todos os seus ramos. Mesmo assim, convém niio esquecer, no tratamento por especialistas, que na maior parte dos ca- sos, nao € s6 um drgio que esté doente e, sim, juntamente com esse drgio, 0 homem todo. Tanto para o diagnéstico da doenga quanto para a terapia, € importante saber com que pessoa se esta lidando: os sintomas nao sio ¢ nte iguais em cada individuo, ¢ nem todo medicamento produz 0s mesmos efeitos em todos. E como ja foi dito, o doente procura uma abordagem que trate o ser humano como um todo. Precisamente esse é 0 tipo de abordagem carateristico da muther, conforme temos visto, Exercendo desta maneira a profissio de médica, ela podera realizar muito mais do que curar apenas a doenga atual. la tem acesso a uma grande va 290 forma nos iiltimos anos ou que consolidar. Todas elas pedem maos mulheres que sejam seres humanos ‘ente social, de assistente da isdim de infancia, de assistente 1c. Em todas essas fungGes trata- ; recuperar seres humanos ameacados 1 entrar em maiores detalhes, para ras posteriores. Sé quero dizer ainda sobre o trabalho cientifico da mulher, supondo que talvez estejam esperando alguma manifestagio minha precisamente sobre esse ponto. Acho realmente que nessa drea existem poucas oportunidades para a realizagio do valor oem estudo € a vida pessoal, 6 c. Optando tas - matemitica, pura, ctc.- teri que accitar geral- idade masculina, pelo menos mulher poder fazer valer outra vez seu carter peculiar, Gostaria de mostrar ainda como o valor proprio da mu- Iher pode repercutir também na vida politica, Na elaboracdo inetes € as preocupacécs com a forma dando menos atengao as circunstancais reais Ss priticas. Esse procedimento abstrato se ic da mulher que concentra sua atengao. no aspecto humano concreto em que pode servir de elemen- 291 bem a outros desvios da objetividade masculina ( © politico ocupa muitas vezes 0 primeiro Ingar é 0 de seu partido. Na discussio de um projeto de lei, tal atitude pode levar a uma extrema falta de objetividade. Assim exis hha uns anos nas discusses em torno da lei da juventude o ris- co de 0 projeto ser rejeitado por causa de rivalidades partidé- rias. Foi necessario que as mulheres de vitios partidos se jun- tassem para chegar a um acordo. Desta mancira, o desejo ti camente feminino de sanar problemas humanos preval sobre a estreiteza da disciplina part |. Como na legislagio, a peculiaridade feminina pode ser benéfica também na aplica- io da lei no servico administrativo, quando se trata de fazer jus ao ser humano em vez de impor a letra abstrata da lei. Finalmente, a mulher pode atuar segundo a sua pecul ridade em qu ha seres humanos, em qualquer parte teri oportunidade de ajudar com seu apoio ¢ conselho, Basta a operisia na fibrica de animo das pessoas que trabalham no mesmo recinto, para, por meio de uma palavra amigivel ou de uma pergun- t lando onde problema para que possa tentar resolve: Em toda a parte existe o desejo de re maternal, Por maternidade tudo aquilo que falamos a respeito do proprio da mulher. Mas deve ser uma maternidade que n: se restringe ao circulo reduzido dos parentes ¢ ponivel para todos os sofredores ¢ deprimidos, cla deve es tar arraigada no amor divino universal. Resumindo posso dizer: a maneira peculiar de ser da mulher destina-a a uma misao sublime: desenvolver nos outros a verdadcira humanidade. Mas, nessa mane’ 292 lem também germes que podem colocar nento desse valor préprio c, com isso culiar de ser, res em risco 0 iGesenye também, 0 cump nos coloca. Cumprindo essa mis- para n6s mesmas, para a nossa vizi- para 0 povo todo. 293 O PAPEL DAS MULHERES CATOLICAS COM FORMAGAO UNIVERSITARIA DA SUIGA ay Prezados capeldes dos estudantes, prezados convidados, caras universitearias! os reunidos para analisar 0 papel reservado as universitério da Suiga, para que tido natural: fungdes de lideranga, € no sobrenatural: funcdes de apostolado. Duas observagdes preliminares, - Permitam-me ser sincera. Na a rasgar sedas. O que importa € chegar a 295, especificas quando pretendo aprofundar essas qu A muther com formacdo universitaria: Podemos nila como pessoa do sexo feminino com formagio ci ca, um ser humano feminino, harmonicamente descnvolvido também em suas faculdades mentais, com o intelecto exerci- tado, com um saber mais aprofundado (se possivel nao tado a uma Unica especialidade), mais consciente em seu A mulber cat6lica universitaria: Trata-se de uma (0, de uma diminuicao? Nao! E um importante Nascida ou assimilada numa comunidade que recebe a sua marca mais profunda do corpus Christi mysticum, termo tao usado que chega a ser até mal empregado. Somos mulheres cat6licas de formagio universitdria Somos? Dai se deduz a primeira tarefa que consiste em cuidar de nosso ser, de nossa individualidade, Nao € qualquer ser coletivo a ser concretizado, ni, tratase de desenvolver 40 maximo 0 nosso ser mais pessoal. Nessa tarefa existe um isco, 0 tisco do enrijecimento, do culto da personalidade sem reflexo para fora. Por isso, a maximizagiio da it idade exige o maximo de auto-rentincia. Todas conhece: sentencas de famosos individualistas Goethe: "Pois enquanto nao tiveres esse 'morter ¢ vir a ser’, serés apenas um visitante triste dessa terra escura.” 296 de volta em prol das as (lidleranga), das almas (apostolado) A mulber universitéria e a profissdo (profissio € guir trés categorias de gradu- mum aos membros de todas as como € comum a todos os seres humanos: a Deus. Mas a vocacio secundaria I: A vocacio priméria: ja mencionada; a “a € mie; os efeitos da for j@ mencionada; a secundaria: profissio pela profissdo, é a assim chamada mulber economicamente ativa. Categoria Il: A vocagio priméria: j4 mencionada; a secundar como servico a Deus, € a mulber con- sagrada a Deus, no convento ou no mundo, cla pode ser jje em quase todas as profisses. das mulheres graduadas das intas, Infelizmente, ndo tenho tempo A probl tr@s categorias si di 297 scscacassee yrasse Siuaiwasrwniree tena Gaeowuny Cun trés. Apenas algumas indicagoes suméarias: Categoria Ia mulber universitdria casada Problematica: maternidade € profissd0 Tarefas 1. Sacrificar a vocagao terciaria & secundaria por causa da primaria quando a tercidria prejudica a secundaria. 2.Valer se da vocacio primaria ¢ terciria para melhor os deveres de esposa ¢ mic, prir Categoria Il: a mulber universitaria economi- camente ativa Grupo 1 Problemitica: Exercer uma prof mento ou para sustentars a nao ser que a atividade proporcione a priltica ¢ a satis das qualidades tipicamente femininas ou corresponda mais, ou menos as inclinagdes pessoais. ‘Tarefas: Sair de qualquer profissio que mio corresponda ao que foi dito acima, mas espiritualizagio © enriquecimento das profissées pela conscientizagao das atividades. Criacio de novas profissdes a servigo do pessoal, da vida. Grupo 2 Problematica: Profissio pela profissio em conseqiiéncia de tendén- cias pessoais, a mulher graduada fica necessariamente descontente se, por causa de impedimentos externos, nao puder exercer a profissiio que corresponderia as sua apticlées. 298 de exercer © pred que correspond Categoria IIL: a mulher universitéria consagrada a Deus Grupo I:no convento Problemitica: Confira a revista Zeitschrift fitr Aszese und Mystik, ano de 1932, fasc. 1 ¢ 3. Os artigos que tratam dessa questo mostram uma imagem aproximativa. Tarefas: ‘A melhor solugao deve ser encontrada pelas graduadas de cada convento. Grupo 2: no mundo Problemitica: certezas dos novos cal que se exigem das nles a essa catego- “1 gio, pioneirismo. trumento. 7 parte desse contexto também uma questio espe- We urgente na crise de hoje: muther e profissao. itude precipitada, instintiva € irrefletida querer resolver 0 problema com a reivindicagio: "Mulheres fora de todas as profissdes!" Uma pessoa gradua- da deve saber distinguir entre profissGes em que as odem ser um enriquecimento para a humanidade las rendem apenas a metade ¢ até jutros. Mas a mulher graduada deve individualmente, porque o talento 299 Ha HoMIcHEMUIer’. £ uma Gas TuNGoES Mars Impor- tantes da mulher com formagio cientifica ¢ raciocinio obje- tivo trazer esclarecimentos € mostrar a diregio nessa prob- emai Nesse contexto surge também a questio: mulber uni versildria e ciéncia. Na Suica de hoje existem oportunidades para a mulher catélica graduada de trabalhar como ci dessa ativida cientifico sem corer atris de atividades co para sustentar-se? Nio existem. Portanto, € oportunidade de exercer atividades Existe alguma cas da Suiga nessa direca Elas apdiam e incentivam a um lar em que a mulher graduada possa encontrar ins; ragio, descans possivel criar esse lar, eventualmente lis macio de que falei? Poderia ser uma espécie de foco de con- vergéncia dos raios ¢ de emissio de um fogo? Um fogo pos- ivo! Nao de brasas satdnicas! ‘Tudo isso nao existe. Precisa ser criado! Um terceiro conj sitdria e seu meio. (Relagio mencionar alguns grupos: A mulber graduada e 0 movimento da juventude. - Experimentamos cm nés mesmas os problemas da ju tude de hoje? Parece que nao! Entio, precisamos, p menos, exp6-los objetivamente, para que possamos entender 300 as outras. U segreao aa maeranga € a compre ‘Conhecemos as idéias que mexem com a juventude de hoje? Ja lemos, por exemplo, o livro de Giinther Griindel: Missio ativa de interpretacio revolucioniia o tempo? Vamos 1é-1o! Teremos uma idéia assa na cabega da juventude de hoje, daqui- ono! Chamamos isso de moderacio, talvez. até de virtude, Nao seria por acaso falta de vida, vida sem entusiasmo? A mulber universitaria e 0 movimento feminista. - Seri 9 com 0 movimento feminista heres ¢ com as trabalhadoras 301 yucr U crro esta EM AMpes Os Lagos, mas, certamente, tam: bém de nossa parte. A mutber universitaria e a vida social. - Compre mos 0 problema urgente de nosso tempo, a questdo soci Ela também arde em nés? Ou estamos esperando que outros encontrem uma sohigo qualquer, ou que submerjamos no caos? Mereccriamos 0 nosso titulo académico se fosse essai atitude? Nao € 0 nosso dever tentar ajudar na pritica € ‘na teoria? Em primeiro lugar teoricamente, estudando as causa, procurando pela pritica da caridade, isto €, por atos priticos por amor is alto, Ha tantos caminhos quanto ha necessidades. Nao vemos ficar presas nas velhas trilhas, devemos procurar 0 A muther graduada e a vida priblica. ~ em terreno espinhoso em que as opiniées das mulheres cat6licas graduadas da Suica divergem. Nio quero defender aqui a minha opiniio. Permitam-me apenas uma pergunta e uma citacao. Pergunta: Temos consciéncia do trabalho dos adver- sirios? Podemos assumir a responsabilidade de ficarmos em posigio de "descansar armas', olhando para tras, cnquanto 0 inimigo conquista as nossas posicdes? ‘Uma citacao: Que um principe da Igreja dé a resposta 0 cardeal Kaulhaber da a seguinte exp! estrofe central do Magnificat: "Quem tica nao tem nada a ver com a religiao, ¢ que as almas voltadas para Deus, especialmente as mulheres, deveriam manterse afastadas da vida publica? Se a virgem silenciosa de Nazaré, cujo alma repousa totalmente em Deus, seu sal- vador, se preocupa na estrofe central do Magnificat com © 302 gmaduada da Suica que ela se decida hoje (seria uma presungio infantil querer isso); participacéo da mulher na vida publica ou se interesse, que reflita,que estude a questio objetivamente luz dos acontectn de nossos dias! apostolado, - "Sim, nés pre- Pode ser que, no decorrer dos séculos, nos tenhamos acostumado por demais a uma atitude passiva da Igreja, deixando que pessoas extruordindrias (Teresa de Jesus, 1d de Bingen, Catarina de Siena, et.) confirmassem a "0 século XX exige mais! Basta lem- sta. O que temos nés para opor a essa nou 0 apostolado Icigo, até que a Agio Catélica seja reur Wo apenas unt rule UU UIE Lilavay YUE CLO Ms ‘mas que nio incendeia? Estamos entendendo do que se trata no assim cl movimento litirgico? Certamente nao é uma questao estética ¢, sim, conviven profunda, convivéncia da vida de Cristo com a Igreja. Haveria muita coisa a comentar aqui, mas quero evitar demasiados detalhes.) ‘Muita coisa foi feita, mas infinitamente mais precisa ser feito ainda! In boc signo vinces € 0 lema dos Jovens'. Nao poderia ser esse também o nosso lema? Pela nossa propria forga nunca conseguiremos vencer essas montanhas de tare- fas, mas podemos conseguilo naquele sinal, No sinal da 6, viver plenamente a nossa vida de mulheres cat6licas universitarias -com ou sem sucesso - para © bem de nossa comunidade, de nosso povo, de nossa Igreja. 1- Seco dos jovens da unio internaci ‘cas femininas, 304 SoprE 0 Livro Formato: 14x21 cm Mancha: 22,5x38 paicas Tipologta: Garamond Book (texto), Garamond Book (titulos) Papel: 75g/m’ (miolo), Cartéo Supremo 250g/m* (capa) Fotolito da capa: Stat Plus Graficos ¢ Editores Impressdo: Document Center DocuTech 135 (miolo) Sitio Joao (capa) Acabamento: Document Center EQUIPE DE REALIZAGAO Assistente de Produgdo Grafica Luzia Bianchi Revisdo Mariza Inés Mortari Renda Projeto Grafico Cassia Leticia Carrara Domiciano Capa Marcos Horta Catalogagao Valeria Maria Campaneri Diagramacao Carlos Eduardo Fendel

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