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REENCARNAÇÃO... ENFOCO NA NECESSIDADE...

*****
O RICO AVARENTO E LÁZARO1
(Lucas 16: 19-31)

J esus, para nossa edificação contou uma parábola de um rico avarento que vivia bem e um pobre que
vivia ao seu portal, ambos morreram, o rico foi para um estado de tormento e o pobre para o seio de Abraão
(descanso celestial) .
Bem, vou analisar adentro do meu conhecimento espírita.
Vejamos: em vida o rico era avarento, intolerante, egoísta, orgulhoso e ignorante das leis de
Deus, perdido nas ilusões do dinheiro, desinteressado nas outras pessoas , depois de morrer, se encontrou na
vida do além, outra vida que dava continuação a esta e ele se lembrou da sua vida na Terra, ele se arrepende,
ele se torna carente, mais tolerante, ele se submete a Abraão e suplica pelos seus irmãos; agora ele tem amor
ao próximo, é altruísta, ele se humilha a pedir por si e pelos seus irmãos, ele agora está mudado, ele só quer
bem a todos.
Lázaros se encontra agora numa condição de ajudar, mas não pode, porque há abismos
entre eles; Lázaros ganhou a virtude da compreensão e amor, ele vibra agora em condição de merecedor:
“a cada um segundo suas obras”, mas no dizer de Jesus:
“tudo que pedirdes ao Pai Ele dá”, assim Deus responde à súplica do rico no:
“o que é impossível ao homem é possível a Deus” 2 , e assim permitindo ao rico e ao pobre Lázaros
voltar ao mundo, porém agora invertido o caso , o rico vem pobre e o pobre vem rico.
E, agora Lázaros na condição de espírito mais evoluído, e tolerante vai ajudar ( molhar a boca
sedenta do rico), o rico e o pobre, ambos serão um o complemento do outro em suas felicidades e no futuro
vividas as suas vidas desencarnam e vão para o além, agora sem abismos e viverão no seio de Abraão “o que
é impossível para o homem é possível para Deus”, que Deus maravilhoso nós temos, Deus é Pai e não resta
dúvidas, Oh, abençoada oportunidade que Deus nos dá na carne para resgatarmo-nos na reencarnação.
O rico usa a carne como um alambique para se depurar.
Neste ensino do rico e do pobre se vê que a carne morre, mas o verdadeiro ser sai da carne, o
cérebro ou memória da carne se apaga, mas a verdadeira memória vai com o espírito, provando que a
verdadeira memória é a do espírito, ele se lembra, ele sabe que seus irmãos precisam de ajuda, no além não há
bloqueios mentais tudo é claro para os espíritos.
Eles se arrependem, eles progridem; Deus os atende e conversa com eles, agora planejam e
sugerem a Deus; muito diferente daqui quando num aperto se responde: “se dane, eu quero é saber de mim” isto
com exceção de alguns cristãos ou pessoas educadas, agora não, o rico mudou de atitude e de pensar, de
viver, ele vê sua responsabilidade, ele conversa com Abraão, ele luta pelo bem do próximo, e quem serve o
próximo, serve Deus.
Há arrependimento no além, há compreensão, há tolerância, há amor, há responsabilidade, há
oração, há prece, há esperança, há planejamento para o futuro, quem não vê isso, oh quem não vê isso!?
Somos os herdeiros de nós mesmos, pois “nossas obras nos seguem”, e no caso do rico, ele
chegou ao além de mãos vazias e carente e herdou tormentos, não foi por ser rico, foi por ter sido egoísta,
descrente de Deus e ignorante, mas agora ele progrediu no além ele já é tolerante e responsável, etc.
Ele necessita, porém, voltar à carne para dar continuação às conclusões que ele chegou no seu
aprendizado, já não é mais ignorante das leis de Deus.
Assim também o mendigo Lázaros, não foi para o seio de Abraão por ter sido pobre, mas por ter
aceitado sua condição e confiado em Deus, com esperança que seus dias de sofrimento eram necessários, ele
se conformou e bendisse Deus, ao passo que o rico avarento e orgulhoso certamente pensava que era muito
importante agarrado às suas fortunas e privilégios de poder que a fortuna traz, assim como o bem estar da vida
na carne.

1
Extrato do meu livro ‘CONVITE AO ESPIRITISMO’, com Jesus e Kardec, António Martinho Fernandes -
registrado na Fundação BIBLIOTECA NACIONAL, no Rio de Janeiro, sob o número: 416.202 livro: 777 folha:
362 a 19 de Novembro de 2007.
2

Mateus, XIX: 26.


O Lázaros passou, uma prova, mas nas leis de Deus ele não vai ficar estacionário gozando seus
merecimentos, ele vai seguir avante e continuar progredindo e ascendendo para Deus, mesmo que já tenha
méritos avançados, ele sente depois de algum tempo como um avatar, a chamada e necessidade de ingressar
num corpo carnal para pôr em prática e provar seu amor para com Deus.
Ambos o rico e o pobre em hades, umbral e erraticidade planejam com a ajuda de espíritos
superiores, uma encarnação que dê continuação ao seu grau espiritual em progresso e resgate, o pobre
certamente como pobre resgatou algo, pois que Deus não castiga ninguém, ou seja, as leis de Deus não
castigam, ele foi pobre, mas foi o autor da sua situação , agora embora em situação melhor, não deve nem pode
se sentir superior ao rico; simplesmente agora se encontra em situação de poder ajudar o seu próximo e vir ao
mundo como missionário nem que seja só para ajudar o rico que necessita da sua ajuda, mas que só as
vibrações igualadas na carne podem ajudar, daí eis que a reencarnação se torna quase que como um perdão
de Deus.
A Lei da Fraternidade tem de ser cumprida, a Lei do Amor também, e a Lei do progresso, da
responsabilidade e do Dever também, e é assim que ao mesmo tempo em que somos os autores do nosso
futuro somos também o que somos pela graça de Deus, pois só com Sua ajuda e Seu poder podemos voltar ao
campo de trabalho na carne para resgatar e evoluir para Deus.
Ninguém é criminoso perante Deus, ninguém está perdido.
Deus fala e aconselha todos os seus filhos e ao mundo Ele enviou seu filho Jesus (espírito mais
evoluído que jamais encarnou na Terra) para nos ensinar e acompanhar nossa caminhada.
Deus seja louvado e seja abençoado o nosso irmão Jesus por tanto nos amar. E no futuro
verão o rico muito pobre a resgatar suas faltas e dirão “coitado a sofrer a miséria sendo ele um homem tão bom”,
será que Deus não vê?
E, Deus fica calado lhe dando o esquecimento que é quase que como um perdão de Deus!
Ele ( o rico agora pobre reencarnado) instintivamente e intuitivamente sabe que deve haver
alguma razão para o seu viver tão aflito e afligidamente , pois sabe que Deus é justo, e, vive uma vida sem se
revoltar, só que as pessoas em redor não compreendem e pensam que Deus não sabe, mas “Deus quando
perdoa se esquece” e nem o rico nem as pessoas sabem o por quê ele está resgatando, pois ele tem o
esquecimento de suas vidas passadas que é quase como um perdão de Deus; mas Jesus nos ensina:
“Abençoados os pobres de espírito, pois deles é o reino dos céus”. E quanto ao perdão os discípulos
perguntaram ao Senhor “quantas vezes devemos perdoar, devemos perdoar sete vezes?” e Jesus diria: “Não
digo sete vezes, mas setenta vezes sete vezes”.
Ora, nesta parábola também se vê que Abraão não permitiria Lázaros voltar à carne morta,
pois que isso seria ressurreição da carne. Deus não abre exceções, as leis de Deus são perfeitas e não
necessitam serem derrogadas ou quebradas, então Abraão recomenda que os irmãos do rico, que têm Moisés
(leis) e os profetas ( médiuns) que os podem ajudar, que se os irmãos não crêem nos profetas tão pouco
acreditariam se vissem lázaros.
Claro que sabemos que há médiuns com o dom de ajudar com ectoplasma espíritos a se materializar
ou usar sua mediunidade para se expressar, porém temos livre arbítrio e é necessário que se aceite as
conseqüências de nossos erros para nosso aprendizado e não nos ser tirado por outrem porque isso não daria
experiência e o espírito ficaria sem mérito de esforço e sem progresso daí o espírito que errou necessita
reencarnar para se resgatar, e traz consigo suas faltas ou más inclinações, pois se o mal está nele só ele pode
trabalhar até acertar seu progresso e sua evolução.
E, daí é ele mesmo o autor das suas próprias obras e dia virá em que “pago o último ceitil” (Lucas XII:
59), ascende a mundos melhores.
Há ainda a falar que no final de suas vidas encarnadas, tanto o rico como o pobre
imediatamente nas leis de Deus automaticamente foram julgados e herdaram imediatamente seus frutos bons ou
maus, e não no final dos tempos no sentido de só poderem viver uma vez só, subseqüentemente no final de
cada vida vem o julgamento ou avaliação espiritual de cada vida vivida, e também se nota que o amor por nós,
no além prevalece, tanto que o rico pede pelos seus irmãos nós também encarnados não poucas vezes
pedimos a Deus por aqueles que passaram para o além.
Há também a explicar que Jesus não veio derrogar as leis e que este ensino foi para enfatizar
a lei de causas e efeitos e não como muitos pensam ser para proibição de comunhão com os santos, pois Jesus
sabia muito bem disso tanto que teve comunhão com Moisés e Elias no Tabor.
Bem, por hoje fecho o estudo, pois que já se alongava e então que Deus seja conosco com
seu amor assim como o nosso Senhor Jesus e porque não em comunhão conosco os que Deus permite a
conviver conosco, muito agradecido a Deus, a Jesus e aos bons Espíritos.

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O cérebro ou memória da carne se apaga,
Mas a verdadeira memória vai com o espírito,
Provando que a verdadeira memória é a do espírito,
Ele se lembra, ele sabe que seus irmãos precisam
de ajuda,
No além não há bloqueios mentais tudo é claro para
os espíritos.
Eles se arrependem, eles progridem;
Deus os atende e conversa com eles,
Agora planejam e sugerem a Deus;
Muito diferente daqui quando num aperto se
responde:
“Se dane, eu quero é saber de mim”
Isto com exceção de alguns cristãos ou pessoas
educadas,
Agora não, o rico mudou de atitude e de pensar, de
viver,
Ele vê sua responsabilidade, ele conversa com
Abraão,
Ele luta pelo bem do próximo,
E quem serve o próximo, serve Deus.

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