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A Biologia Molecular do Gene nada é mais monérguico que a molécula de DNA. SALVADOR Dats (1904-1989) A xgeneratizaga central da geneica moderna é que todo 0 “know-how BereditBri a ntoel ‘molecular est nos dios nucleon SALVADOR LuntA (1912-1991) [0 PRIMEIROS 40 ANOS DO SECULOXX, os estudos genéticos de mitho, camundon~ gos, moscas das frutas, humanos e outros organismos estabeleceram que os genes sio componentes integrais dos cromossomos, A divida a nivel molecular erase uum gene era um Scido desoxirribonucleico (DNA) ou uma proteina, pois ambas estas ‘moléculas multiunitiria (poliméricas) sio os principais constituintes dos cromossomos. Desde 1899, E. B. Wilson (1856-1939), um famoso bidlogo desenvolvimental, sugerira que um acido nucleinico, depois chamado de DNA, poderia ser 0 material genético, A. despeito da percepgio de Wilson, 0 foco da atengio mudou do DNA para a proteina. Os «studs quimicos levaram os pesquisadores a postular que um filamento de DNA era feito deum conjunto de quatro unidades bésicas diferentes, repetidas virias vezes. Com base nisso, eles concluiram que tal molécula redundante possivelmente ndo poderia conter a informacio codificada, Em contrast, as proteinas eam consideradas mais proviveis para levarainformacio genética, pois nao 36 eram bem diversificadas, como muitas delas ca- talisavam a sintese de outros compostos biolégicos. Além disso, com base na explicasio de Garrod de certos eros inatos do metabolismo, parecia haver uma importante relagio causal entre os genes eas enzimas. Propriedades do Material Genético Em 1920, H. J. Muller (1890-1967), que genharia um Prémio Nobel em 1945 por de~ monstrar que os ios X madam (mutam) os genes, disse que o material genético, inde~ pendente de sua composigio quimica, precisa ter trés propriedades fundamentais. Pri- eino, ele deve codificar a informacio para a producio de compostos que determinam caractersticas fenotipicas. Segundo, ele deve ser capaz de se replicar. Terceiro, deve softer uma mudanea que possa ser perperuada Em 1945, consideraveis esforgos experimentais mostraram que quando o DNA pu- #ificado era transferido de uma linhagem bacteriana doadora, com uma caracterstica Sioguimica especifica, para uma linhagem bacteriana receptora sem esta caracterstca, slgumas das bactériastratadas apresentavam e perpetuavam a. mesma caracteristica que a linhagem doadora. Este trabalho estabeleceu que o DNA dirige a sintese de produ- tos celulares especifcos que contribuem para o fenstipo de um organismo. Assim, na metade do século, duas perguntas em genética eram importantes: Qual a estrutura do DNA? Como podia a estrutura do DNA contribuir para as propriedades fandamentais, do material genético? Estrutura do DNA A quimica do DNA tem sido estudada desde 1868, Nos anos 1940, era sabido que 0 DNA ¢ feito de unidades individuais chamadas de nucleotideos,ligados uns aos outros biti 54 A Bilegin Molelar do Gone para formar longas cadeias. Um nucle base orginica (base), um aptcar de cinco carbonos (pentose), € ‘um grupo fosfato (Figura 4.1). O grupo fosfato ea base ongi- nica esto ligados aos étomos de carbono 5’ ¢ carbono 1" da fra- ‘¢lo agicar, respectivamente, No DNA, os quatro tipos de bases orginicas so chamados de adenina (A), guanina (G),citosina (©) e timina (T) (Figura 4.1B). O agicar pentose do DNA éa ~desoxiribose, pois, a0 contririo da ribose (outro agfcar de cinco carbonos com grupos hidroxila [OH] tanto no carbono 2” {quanto no 3° da pentose), a desoxiribose tem apenas uma hi- droxila no carbono 3'. Os nucleotideos do DNA sio unidos por ligagBes fosfodiéster, com 0 grupo fosfato do carbono 5” de um rnucleotideo ligado ao grupo 3'-OH da desoxirsibose do nucleo~ tideo adjacente (Figura 4.2). Um filamento polinucleotidico tem uum grupo 3'-OH em uma extremidade (ponta 3’) ¢ um grupo 5 fosfato na outra ponta (ponta 5") Em 1953, James Watson (n, 1928) e Francis Crick (1916- 2004), usando anilises de difragio de raios X de DNA crstali- ‘ado, descobriram que o DNA nativo consistia em duas longos cadeias (Glamentos) formando uma helicebiflamentar (Figura 4.3). As cadelas polinucleotidicas heicoidizadas do DNA sso imantidas juntas por pontes de ideogénio entre as bases de fila~ ‘mentos opostos. As bases acorrem como conjuntos especificos de pares complementares (Figura 4.4). A adenina (A) 56 fiz par ‘com timina (T), ea guanina (G) s6 pareia com citosina (C). Um par de bases AT é mantido junto por duas pontes de hidrogenio, ‘eum par GC por tres. O nimero de pares de bases complemen- tares (pb) é geralmente usado para descrever o tamanho de uma rmolécula de dupla hélice de DNA. Para moléculas de DNA com rilhares ou milhoes de pares de bases, sio usadas as designagdes pares de quilobases (Kb) ow pares cle megabases (Mb), respect: vamente. Por exemplo, 0 DNA do eromossomo humano 1 tem ‘uma dupla helice com aproximadamente 263 Mb. * Os pares de bases ATT ¢ GC ficam no interior da moléculs, € 0 fosfato ligado de 5’ para 3’ e a desoxiribose formam 0 ar- cabouso de cada filamento (Figura 4.4). Os dois flamentos de ‘uma molécula diiplice de DNA correm em sentidos opostos. ‘Uma cadeia é orientada em um sentido 3! para 5’ ea outra no sentido 5’ para 3’. Devido is exigéncias de pareamento, quando ‘um filamento de DNA tem uma seqiéncia de bases que &, por cxemplo, 5’-TAGGCAT-3', 0 flamento complementar deve ser S-ATCCGTA-S", Neste caso a forma biflamentar seria Fig. 4.1 Estruturas quimicas dos componentes do DNA. (A) Representasio de wm mcleniden, © tera bse incica qualquer ma ds «quatro base, adenina,guanina, coring ou tmina, que fo encontadas nn0 DNA. O agicardesoxirsibose€cirulad em taejado, Os imers com primo marcam os atoms de earbono da frago desoniebos. (B) [Ashuses do DNA. O ivomo de ntrogéniocirculao sito de igagio dda base a itera de carbono 1" da ago desorinose can oes Net, citosina HOW Den Ve 4 on Ponta 3 Fig. 4.2 Estrutura quimica de um nico flamento de DNA. Fig. 4.3 Um modelo em fit da dupla hélice de DNA. Or bastoesre- presentam o: pares complementares de bases, e a fas representarn 0 srcabougo desoxinibose-foeito. 5'TAGGCAT- \TCCGTA-S" fo, quando o DNA é desenhado em um plano hori- ‘zontal, a ponta 5" do flamento superior é mostrada 3 esquerda, Em teoria, o material genético deve codificar informacies peraa produgio de proteinas, ereproduzir-se (replicas) com alto rau de precisio, embora acasionalmente ele possa soffer uma ‘mudanga no eédigo permanentemente mantida. © modelo de ‘Watson-Crick do DNA atende perfeitamente a estes requisitos importantes. Primeito, a informacio genética de um gene pode ser codificada por uma seqiiéncia de nucleotideos, a qual pode ser decodificada pela maquinaria celular, e levar a produgio de luma proteina especifica. Segundo, com a complementariedade las bases, cada filamento de DNA preexistente pode agir como lum molde para a produgio de um novo flamento complemen tar. Apés uma rodada de replicagio, podem ser produzidas duas ‘moléculas filhas, cada uma com a mesma seqiiéncia de pares de Aucleotideos que a molécula original de DNA. Terceiro, uma ‘mudanga em um ou mais pares de bases nfo s6 alteraria a infor ‘magio codificada, mas seria perpetuada pelo processo de repli- f2g10 do DNA. Durante a década de demonstragio da natureza 4a dupla helice de DNA e seus pares complementates de base foram conhecidos os aspectos moleculaes da replicagio do DN, foram compreendidos os processos responsaveis pela decodifi- {2Gio € regulagio da sintese dos produtos génicos; ¢ foram te- Fig. 4.4Bstron s: quimica da duplahelice de DNA. ‘conhecidos muitos dos tipos de mudangas que levam a produtos gfnicos alterados. processo de sintese de DNA é chamado de replicagto. Como previsto pelo modelo da DNA de Watson-Crick, cada filament dde uma molécula de DNA existente atua como um molde para a produgio de um novo filamento, ea seqigncia de nucleotideos dle um filamento sintetizado(crescente) édeteeminada pela com plementariedade de bases. Durante a replicasio,o grupo fosfato de cada nucleotideo € unido enzimaticamente por uma ligus0 fosfodiéster 20 grupo 3'-OH do tltimo nucleotides incorporado ao filamento crescent (Figura. 4.5). Os nucleotideos usados para a replicagio do DNA sio wifosfatos de desoxirribonucleotide- 05, que tem trés grupos fosfato consecutivos ligidos ao carbono 5 da desoxierbose. 0 fosfato ligado ao carbono 5! é chamado de c-fosfato, 0 fastito seguinte¢ 0 Bfosft fosfato. Durante 0 processo de replicagio, os fosfitos fe so climinados como um bloco, ¢ 0 a-fosfato & OH do nucleotideo anteriormente incorporado (Figura 45). A ‘maguinaria de sintese de DNA inelui um grande nimero de pro teinas diferentes que se ligem 20 DNA unifilamentar, desenrolam a dupla helice de DNA, iniciam a sintese de DNA, detectam € cortigem erros de replicagio esintetizam 0 DNA, entie outras atividades. Dentre clas, as DNA polimerases sio responsiveis por ligar desoxirribonueleotideos, colocando no lugar nucleatideo _ 56 A Biologia Molenterdo Gene A -o-feo 2 Flamento CH) 1. molde 8 Nova ligase. ostodicster Fig. 4.5 Replicagio do DNA. (A) O nucleotideo que chega é um trifosfto de desoxirtibonucleatidea diigido pela DNA polimerase para fazer par com a base complementar do flamento molde. As letras A, G, C eT indicam as bases adenina, guanina, citosinae timing, rspeetivamente (B). 0 fosfato a do nucleotideo que chega forma uma lgacio fosfodiéster com o grupo 3'-hidroxila da cadeia crescent. nucleotideo seguinte ‘que chega &cadeia crescente que ¢ complementar ao nucleoteo do filamento molde ¢ posicionado pela DNA polimerase. corrto pelos requistos de pareamento de bases com ofilamento rmolde,¢ formando a ligasio fosfodiester. Durante as fases S do ciclo de divisio celular e meiose 1, a dupla hélice de DNA de cada cromossomo replca-se para dar dduas moléculas biflamentares de DNA. Para a replicagio do DNA cromossomico de mamiferos, cerca de 3.000 nucleotideos sio adicionados a cada minuto, com uma precisio de replicagdo {que provavelmente € maior que 99,98%6, Os ertos, embora muito raros, ocorrem, e geralmente resultam em mudangas em pares de bases inicos. Em alguns casos, segmentos maiores de DNA rm ser deletados ou expandidos. Somer non ono rene dinkiode eli so (origens de replicasio) a0 longo de cada eromossomo para replicar todos 0s 3,3 x 10” pb do DNA (genoma) no nicleo de cada célula humana em divisio, dentro de um petiodo razoivel de tempo. Devido a estas vitias origens de replicagao, parte do processo de replicayao inclu segmentos de ligagio enzimatica de DNA recém-sintetizado com ligagbes fosfodiéster. Além disso, uma enzima especial de replicagio, chamada telomerase, sada para completar as pontas (telomeros) de eada cromossomo, Decodificagao da Informagao Genética: RNA e Proteina A grande maioria dos genes codifica informasSes para a produ- ‘fo de cadeias proteicas. As proteinas so polimeros essenciais ‘envolvidos em quase todos as fungdes biol reagGes bioquimica; tansportam moléculas dentro das elulas; acompanham moléculas entre células; controlam a permeabili- dade da membrana; apsiam céllas, érgias eestruturas corpére~ 45; causam movimento; dio protegio contra agentes infecciosos « toxinas; ¢ regulam a producto diferencial de outros produtos sgénicos. Uma cadeia proteica consiste em uma seqléncia espe~ eifca de unidades, chamadas aminofcidos. Todos os aminodci- dos tem 2 mesma organizago quimica basica. Hi wm étomo de exrbono central (a-earbono) com tum hideogénio (H), um gru- po carboxila (COO), um grupo amino (NH"), e um grupo R ligado a ele (Figura 4.6A). Um grupo R pode ser qualquer urna das 20 cadeias laterais diferentes (grupos) que constituem os 20, aminofcidos diferentes encontrados nas proteinas. Quando R, Por exemplo, é um grupo metila (CHL), entio 0 aminoscido é alanina. Os aminoacidos das proteinas sto designados por urna notagio de trés letras ou de uma letra (Quadro 4.1). Em uma protefna, cada aminoscido ¢ligad a outro adjacente por uma Tigasdo peptidica que une o grupo carboxila de um aminoscido 2 grupo amino do aminofcido adjacente (Figura 4.6B). O pri- mito aminoicido de uma proteina tem um grupo amino livre (N-terminal), ¢ o ltimo aminoicido na cadeia polipeptidica tem "um grupo carboxila live (C-terminal). As proteinas variam em tamanko, de aproximadamente 40 4 mais de 1.000 unidades de aminoscidos. Uma proteina do bra-se em uma forma particular (configueacto) dependendo da localiaasio dos aminoicidos especificos e da composigio geral de aminoscidos. Além disso, muitas proteinas fancionais con~ Sistem em duas ou mais eadeis polipeptidicas. Em alguns casos, € necessitio um grupo de virias cadeias polipeptidicas iguais Para consituir uma molécula proteica ativa(proteina homomé= a s7 Fig, 4.6 Estrurura genérca de um amino‘cido e uma ligagio pepti= ica. (A) Um aminodcido. O R representa olcal da cadeia lateral. (B) ‘Una ligagio peptiica, A ligagio peptdica esti circulada, e RI e R2 representam cadeas laters diferentes. Quadro 4.1. Aminoicidos de proteinase designayées ‘Acido aspirico Asp ° ‘Acido glutémico cu e Alanna Ala A Arginina arg R Asparagina sn Q teina cis c Ferillanina Fen F Glicna Gi ¢ Glutamine Gin N Histidina His H leoleucina iso H Leucine Lew L Using is k Metionina Met M Proiina Pro P Serna ser s Trosina Te ¥ Treonina Te t Triptofano T w valina Yai v rica). Em outros casos, um conjunto de cadeias proteicas dferen- tes (subunidades) reine-se para formar uma prote‘na funcional (proteina heteromética). Finalmente, grandes complexos feitos de muitas proteinas diferentes em geral desempenham fansoes C) em uma molécula de DNA é urna mutasao de transigéo, Uma mutagio de transversio & qualquer substituigso, «de uma porina por uma irimidina ou vice versa(G <>'T, A => T, G == C, A = C), As transigées ocorrem mais freqitentemente que as transverse. Uma substituigio dentro da regido eodificante de um gene ‘strutural pode mudar um eédon de mRNA e levar a insergo de um amino‘cido diferente na proteina. Pode surgie alguma Matagio Masago tagso acto ona ul ona bez Dna Us Dna 1G. ihe 4 , ' 4 1 mA uuu uc BMA cuU mma vAU mA UGC UAC ' 4 ' ‘ 4 } Protein fen Fen Proteina Le Val Proteina Tr Vel Proteina ip rim Fa, 4.17 Conseqncas da subniigo de par de bases dentro da eit coificante de um gee estrutul (A) Muti silencion. A subs Sie de par de tases no don do DNA ao muda epeificiade de codiicato, (B) Mutapo neta, A substi de pa de bss mua ® aminoscdacpecifeado pelo codon do DNA, ma «tos de aminciido em propictasfisiaumins nares 29 original, (©) Mug de sentido road A substiuigo de pa de bes muda o minoio expecifcato plo codon de DNA. (D) Mutado sem enid.A "but de pac de bates spud un eden de DNA qu clifica um amined em otto que especies un don de fm - GBA Biologia Molecular do Gene ‘Uma mutagio neutra representa uma mudanga de nucleotideo ao nivel do DNA que altera um cédon, de modo que outro ami- ‘nofcido ¢ incorporado na proteina sem aparente perda de fungio, (Figura 4.17B), Este tipo de mmudanga 6 tolerado se a substituigio ‘ocorrer em tuma parte da protefna que no ¢ importante para seu funcionamento, ou se o aminoscido alternativo tiver proprieda- des fsicoquimicas similares a0 original, como quando ha uma substituigdo entre valina e leucina. ‘Uma substituigfo de par de bases que produz um cédon que expecifica outro aminodcido € uma mutagio de sentido trocado (Figura 4.170). A geavidade de uma mutagio de sentido trocado depende da natureza do aminoicido substituido, ¢ ve 6 amino- Acido original tem papel essencial na fungio da protein. Uma rmutagio neutra é uma mutagio de sentido trocado sem conse- aitencias dbvias. ‘Uma mutagio sem sentido ocorre quando a substituigo de ‘um nucleotideo muda um eédon que especifica um aminoscido para um cédon finalizador (Figura 4.17D). A presenga de um. cédon finalizador dentro de um mRNA causa a produsio de. ‘uma proteina incompleta (truncada). Se a mutagao sem sentido for perto do N-terminal, é improvavel que seja sintetizado um fragmento proteico funcional. Entretanto, se for perto da pon- A TTA TTT CGT TGG Ter GTA ccc Gas DNA AAT AAA GCA ACC ACA CAT GGG CCC RNA WA UW COU UGG UGU GUA ccc GCG. Proteina Leu Fen Arg Trp Cis Val Pro Gli B 4) TIT ATT Teo T1G GIG Tor Acc COG G DNA MA TAA AGC AAC CAC ACA TGG GCC C RNA WAU -UCG UUG GUG UGU ACC CoG 6 Proteina Fen Ile Ser Leu Val Cis Tre c TIT TTC GIT Got Gre TAC ceo GG DNA AAA AAG CAA ECA CAC ATG GGC CC MINA WU WUC GUU GGU GUG UAC ceo Go Proteina Fen Fen Val Gli Val Tir Pro Gli Fig. 4.18 Consoqiéncias de mangas de matte de letra. (A) Uma parte de una egito codifcante de um geneestrutural om a sequénias ‘speradas transcritas etaduzidas.(B) A isergio de um par de bases leas em nego) ap6s o segundo sitio de nuceotideo da seqiéncia de DNA apreseneada em A muda a matia de letra (C) A delegio do par de bases no teccizo sito de nucleotide da seqéncia de DNA apresenadaemy A muda mati de tur 12 C, pode ser produzida uma cadeia polipeptiica incompleta tendo uma atividade limitada ‘Quando um par de bases é ou inserido ou deletado de uma regio codificante de um gene estrutueal, a seqincia de cédons pds uma destas mutagSes pode ser alterada, de modo que os novos cédons sio traduzidos em uma seqiiéncia de aminoicidos completamente nova, sem nenhuma semelhanga com a proteina original (Figura 4.18). Estes tipos de mudancas so chamados cde mudanga de matriz de leitura pois a matez de leitura da dis- posigio normal de cédons €alterada. Além disso, ¢ comunn nas ‘mudangas de mattiz de leitura que um dos “novos” eédons perto do sitio de insersio ou delegio seja um cédon finalizador gue ‘causa o término da tradugio (Figura 4.19). Uma mudangs de matriz de leitura geralmente tem efeito devastador no funcio- nnamento de uma proteina, devido & proteina ficartruncada ou adigio de uma fleiraaberrante de aminodcidos. Entretanto, se uuma mudanga de matriz de leitura ocorre perto da ponta C de ‘uma proteina, pode ser retida uma capacidade limitada ‘A remogio dos introns do transrito primario de RNA depen- de de nucteotideos especificos nos limites de (a) uma extremidade de um &xon e 0 comeso de um intron (sitio de corte 5") e (b) 0 final de um intron e comeso do éxon seguinte (sitio de corte 3). A maquinaria de recomposisio une os nucleotideos de um sitio de corte em 5’ 20s do sitio de corte 3” seguinte. Se os sitios de nucleotideos ou os nucleotideos vizinhos de um sitio de corte no DNA sio alterados por mutagio, entio, apés a transrigio, ocor- re uma recomposigio anormal. Especificamente, se um sitio de corte em 3" esti mutado, a maquinaria de corte pularé este sitio ‘ecompletari o corte no sitio 3” seguinte apropriado. Neste caso, um éxon flanqueado por dois introns € removido de um trans ‘rito primirio de RNA, ¢ 0 mRNA processudo tem um éxon faltando (Figura 4.20A), Esta forma aberrante de recomposigio & chamada de saltar um éxon, Similarmente, se o sitio de corte A TTA CCG GTA ATG ce coc DNA AAT GOC CAT. TAC a6 Ce RNA WA CCG GUA AUG UGG GUA ccc GGG Protefna Leu Pro Val Met Trp Val Pro Gli B f Tre Tot GGG Tac DNA AAG ACA CCE ATC RNA uc uu GGG UAC CoG GG Fig. 4.19 Proteinatrncada por mudanga de matiz de tus (A) Una parte de uma regio endifcante de um gene estat coma 3¢- ances esperadas transits adda (B) A elesso dopa dees to tereiro ito de mucletieo da eqiénia de DNA spreventada er ‘Arvda a attic de letra, eo tect don do DNA especifis im con fnaliador, UAR. A Biologia Molecular do Gene 69 fon foro 4 fnton2 Exon 3 RNA transerito primério x fron 1 Exon 3 Recomposicie br fetron 1 fon 2 fntron2&xon 3 Recomposigo a: front xon 3 intron 1 Exon 2 fowwon 2 tempos TT] Aaa Fig. 4.20 Conseqiéncias dos sitios de recomposigio mutados em 5! € 3" no processamento de um RNA transcito primiri, (A) O sitio de re- ‘omposigio 3° mutado € designado por umm X. As setas em colchet (a, b) marcam, cada uma, os sitios que podem se recompostos juntos. Em alguns transctos primrios, a recomposigio a remove o intron Y-éxon 2-fntron 2 como uma unidade,e igh o éxon 3 ao Exon 1 (ecomposigio a) Em outro transcrto primitio, a recomposiglo b remove o fntron 2 e une o éxon 3 a0 éxon 1-intron 1-éxon 2(recomposig b)(B) O sitio de ecomposiio 5' mutado € chamado de X. As setas em colchets (a, b) marcam sitios adjacentes que poder ser tecompostos juntos. Em alguns ‘eanscritos primirios arecomposigio a remove o intron 1¢ une &xon 2-intron 2-éxon 3 ao éxon 1 (recomposigo a). Em outros transcitospri- ‘mario, a recomposigio b remove intron I~éxon 2-intron 2€ une o xon 3 ao éxon 1 (recamposigio b) cm 5" € modifcado, a maguinasia de corte ict ignorar este sitio 4.20), Entretanto, quando ocorre uma mutagao no sito de corte ‘no transcrito primario de RNA, e um intron seri incluido como em 3’ ou 5", independente do evento de recomposigio, nenhizna parte do mRNA processado (Figura 4.208). Em ambos os ca- das moléculas processadas de mRNA tem a seqiiéncia correta de 40s, também € possivel um evento alternativo de corte (Figura nucleotideos para a tradusfo da proteina auténtica A Biclegia Molecular do Gene RNA transerito primarlo fntron Exon 1 inserido_fxon 2 aaa Recomposisées be mRNA transcrito funcional bron 3 freron 1" fnwron 2 Fig, 4.21 Con:eaiéncias de um novo sitio de recomposicio 3” dentro de um intron no processamento de um RNA transcrito primitio.O sitio de recomposigdo 3° mutado & designado por X. As setas em colchete (b,c) marcam, cada uma, sitios adjacentes que podem s ecompostor juntos, Em alguns transcrtos primétios, os corte ae c removem um intron truncado (intron 1’) o inition 2, eligam o fragmento que contém perce do intron 1 (insergio de intron) e 0 €xon 220 éxon 1, e 0 éxon 3 20 final do &xon 2 do componente éxon 1-insergo de intron-éxon 2 ‘outros tansritos primitios, os cortes be remover os i 2 para formar um mRNA teanserto funcional. ‘A mutagio também pode criar um novo sitio de corte dentro deum intson. Por exemplo, um sitio de corte adicional em 3’ fa que parte de uma seqiiéncia de intron seja incuida no mRNA processado (Figura 4.21), Alm disso, um mRNA aberrante pro- cessado sera formada se um novo sitio de corte em 5’ ocorcer dentro de um intron. Em ambos 03 3803, 08 sitios normais de corte em algumas das moléculas de RNA primirio também serio processados, gerando mRNA funcionais. A inelusto de parte de lum {ntron em um mRNA provavelmente criaria uma mudanga ‘na matria de lenurae geraria uma proteina truncada. Finalmente, tuma(s) mutagio(6es) dentro de um éxon poderia(m) leva a sal- tar um ou virios &xons, Em alguns destes casos, a mutagio pode alterar 6 dobramento do transcrito primario de RNA e causar ‘una recomposigio defeituosa,e em outros, a mutagio pode mas- carar um sitio de corte préximo normal e produzir um salto de éxon. De todas as mutagées nos genes causadores de doen as rmutagbes de sentido trocadofsem sentido sto de trés a seis vezes nas freqentes que as delegdes ¢ os defeitos de recomposisio, respectivamente (Quadro 43) Nomenclatura para Mutagées Devido a disponibilidade de seqtiéncias completas de verses normais e mutadas de genes e proteinas, havia necessidade de ‘um sistema comum e conciso para designaro sitio ea natureza «deuma mutagio, tanto ao nivel do DNA quanto da proteins. Os sitios dos aminofcidos de uma protefna sio numerados conse- rons Le 2 e une 0 éxon 2 a0 éxon 1 ¢ © éxom 3 a0 final do componente éxon cutivamente a partir da metionina inicial, que & chamada de 1, até 0 aminoscido C-terminal. Em contraste, a numeracio dos sitios dos nucleotideos de um gene estratural nao ¢ direta, pois 0 primeiro nucleotideo do primeiro éxon € raramente, ou nunca, 0 pponto inicial da transcrigao (+1). Hit um problema adicional para distinguiros sitios de nucleotideos das regiescodifcantes de um gene estrutural ¢ os dos introns. Geralmente, os sitios de nucleo- tideos sio numerados consecutivamente a partir do pontoinicial da transcrigdo (+1) até o final do primeiro éxon. A numeragio seqiiencial é continuada para os sitios de nucleotideos dos éxons restantes do gene. Um sitio de nucleotideo de uma seqi Quadro 4.3. Freqiéncias de mutapies em genes causadores de doengas ne Fre Teo) Inseredo/duplicagio Rearranjos complexos Recomposigao Reguladora Sentido trocado/sem sentide _Sequncas repetidas De Borstein D, Risch N (2003), Discovering genotypes underying human phenotypes: pas suceses for menvelin disease, future approaches for complex Aisease: Ne Gent 33 Supp: 228-237, que consiste no nimero do iltimo sitio de nucleotideo do éxon adjacente em 5° ¢ um sinal mais com ur mvimero para indicar a posigio do nucleotideo posterior (downstream) dentto do intron. Por exemplo, um sitio de nucleorideo designado como 100 + 7 representa o sétimo par de nucleotideos do intron que se segue 20 sitio 100 de nucleotideos da regito codificante, Em alguns casos, adesignacio de um sitio de nucleotideo de um intron € especifi- «ada por um sinal menos com um niimero que representa o sitio do nucleotideo antecedente, Por exemplo, 201 ~ 12 significa 0 12 sitio de nucleotideo antecedente 20 nucleotideo 201, que & 6 primeito sitio de nucleotideo do éxon 3” adjacente. ‘Uma mutagio na regito codificante de um gene estrutural geralmente é designada tanto pela mudanga especifica de nu- eleotideo quanto pelo sitio da mutagio. Por exemplo, a notagi0 A=Tem 279 indica que a adenina (A) na posigio 279 na regido caificante do gene normal é uma timidina (T) na forma mutan- te. A seta mostrao sentido da mudanga, Apenas os nucleotideos do filamento de DNA codifcante (com sentido) estio apresen- tados nesta notagio. (6) mudanga(s) no filamento transcrito io) dbvia(s) devido a complementariedade de pares de bases 0 DNA. Além disso, abase mutacional para ur alelo ao nivel de. DNA pode ser usada como parte do nome do gene. Por exemplo, com o simbolo génico, FGFR3"1138A significa que este alelo do gene do receptor 3 do fator de crescimento de fibroblastos tem tuma adenina no sitio do nucleotideo 1138, A notagio para especificar uma mutaglo de sentido trocado ao nivel da proteinaincluitrés elementos. Primeiro, 0 aminod «ido original é designado pelo cédigo de uma s6 letra. Segundo, 0 sitio do aminofcido afetado ¢ indicado. Terceiro, o aminosci- do da substitugao € representado por seu cédigo de uma letra Por exemplo, D89G significa que uma mutagio levou a substi- tuigio de écido aspartico por glicina no sitio do aminodcido 89 1a proteina, Alternativamente, pode ser usado o eddigo de tes letras para 0 aminoscido, isto € Asp89GHi. Uma mutagio sem sentido geralmente € designada por um X. Por exemplo, R81X (ArgB1X) significa guc 0 cédon do DNA na proteina normal que

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