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ovonz018 Sistema Sijut- Receita Federal BZ recsta Federal Normas - Sistema Gestdo da Informacao Visio Anotada INSTRUGAO NORMATIVA RFB N° 1432, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2013 (Publicado(a) no DOU de 27/12/2013, segao 1, pag. 186) Dispée sobre o registro especial a que esto sujeltos os produtores, engarrafadores, cooperativas de produtores, estabelecimentos comerciais atacadistas e importadores de bebidas alcodlicas, e sobre o selo de controle a que estio sujeitos esses produtos, e da outras providencias. © SECRETARIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuig8o que the confere 0 inciso III do art, 280 do Regimento Intemo da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF n? 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto no art. 46 da Lei n? 4.502, de 30 de novembro de 1964, no § 6° do art. 1° do Decreto-Lei n? 1.593, de 21 de dezembro de 1977, no art. 16 da Lei n? 9.779, de 19 de janeiro de 1999, art. 57 da Medida Proviséria n° 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, no art. 60 da Lei n° 11.196, de 21 de novembro de 2005, e nos arts, 284 a 322 e 336 do Deoreto n° 7.212, de 15 de junho de 2010 - Regulamento do Imposto sobre Produtos Industrializados (Rip), resolve: Art. 1° Esta Instrugao Normativa disciplina 0 registro especial a que estao obrigados os produtores, engarrafadores, cooperativas de produtores, estabelecimentos comerciais atacadistas importadores de bebidas alcoblicas relacionadas no Anexo |, identificadas de acordo com os cédigos da Tabela de Incidéncia do Imposto sobre Produtos Industrializados (Tipi), aprovada pelo Decreto n° 7,660, de 23 de dezembro de 2011, bem como os procedimentos de fomecimento e utiliza¢ao do selo de controle a que esto sujeitos esses produtos. CAPITULO! DO REGISTRO ESPECIAL Secdo | Da Obrigatoriedade de Inscrigao no Registro Especial Art, 2° Os produtores, engarrafadores, cooperativas de produtores, estabelecimentos comerciais atacadistas e importadores dos produtos a que se refere esta Instrugao Normativa estao obrigados inscrigao no registro especial instituido pelo art. 1° do Decreto-Lei n° 1.593, de 21 de dezembro de 1977, sendo vedado exercer estas atividades sem prévia satisfagao da exigéncia legal § 1° O registro especial, mantido pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), seré concedido por estabelecimento, de acordo com o tipo de atividade desenvolvida, e seré especifico para | - produtor, quando no estabelecimento industrial ocorrer, exclusivamente, operagéo de fabricagao ou acondicionamento para venda a granel dos produtos de que trata 0 Anexo |; Il - engarrafador, quando no estabelecimento industrial ocorrer operagao de engarrafamento dos produtos, préprios ou de terceiros, de que trata 0 Anexo |; Ill = atacadista, quando no estabelecimento ocorrer, exclusivamente, operagao de venda a ‘granel dos produtos de que trata o Anexo I; € ipsinrmas.secetafazenda gov-biju2cersultaimprimir action visao=anctadoBidAto= 48865 wr ovonz018 Sistema Sijut- Receita Federal IV - importador, quando o estabelecimento, ainda que realize outro tipo de operagao, efetuar importagao dos produtos de que trata o Anexo |, com finalidade comercial § 2° As cooperativas de produtores deverao requerer 0 registro especial da espécie | - prevista no inciso 1 do § 1°, quando realizarem, exclusivamente, operagao de fabricagao ou acondicionamento para venda a granel dos produtos de que trata o Anexo I: 11 - prevista no inciso II do § 1°, quando no estabelecimento industrial ocomer operagao de ‘engarrafamento. § 3° Poderdo ser concedidos, cumulativamente, a um mesmo estabelecimento mais de um tipo de registro especial dentre os elencados nos incisos I a IV do § 1°. § 4° Ocorrendo a hipétese prevista no § 3°, deverd ser atribuido um numero distinto a cada registro especial § 5° A inscrigo no registro especial € dispensada para: | - as lojas francas que efetuarem a importagao de bebidas destinadas exclusivamente & venda em suas dependéncias; Il - 08 estabelecimentos obrigados a utilizagéo do Sistema de Controle de Produgéo de Bebidas (Sicobe) que estejam operando em normal funcionamento e desde que todos os produtos ‘sejam controlados pelo sistema: lll ~ 08 estabelecimentos que comercializem exclusivamente bebidas, de fabricagao nacional ou importadas, enquadradas nos critérios de dispensa da exigéncia de aplicagao do selo de Controle nos termos do art. 16; IV - 0s Parceiros Comerciais da Fédération Intemationale de Football Association (Fifa) nos termos da Instrugéo Normativa RFB n? 1.313, de 28 de dezembro de 2012 § 6° A falta de inscrig¢ao no registro especial implica, sem prejuizo da exigéncia dos tributos devidos e da imposicao de sangdes previstas na legislag4o tributéria e penal, apreensdo das matérias- primas, produtos em elaboragao, produtos acabados e materiais de embalagem existentes no estabelecimento, e também dos selos de controle nao aplicados em estoque. § 7 O estoque das matérias-primas, produtos em elaboragdo, produtos acabados e materiais de embalagem, apreendido na forma do § 6° | = poderd ser fiberado, juntamente com os selos de controle, quando, no prazo de 90 (noventa) dias, contado da data da apreensdo, o estabelecimento obtiver o registro especial, nos termos dos arts. 2° a 5°; ou II - serd objeto de aplicacao da pena de perdimento, com a consequente destinagao por alienagao, mediante leilao, ou por destruigao. Art. 3° O registro especial serd concedido, a requerimento da pessoa juridica interessada, pelo Delegado da Delegacia da Receita Federal do Brasil (ORF) ou da Delegacia da Receita Federal de Fiscalizagao no Municipio de Séo Paulo (Defis/SP) ou da Delegacia Especial de Maiores Contribuintes no Municipio do Rio de Janeiro (Demac/Ru), em cuja jurisdigao estiver domiciliado 0 estabelecimento, mediante expedigao de Ato Declaratério Executive (ADE) § 1° A pessoa juridica interessada em requerer 0 registro especial devera atender aos seguintes requisitos: | prévia adesdo a0 Domicilio Tributério Eletrénico (OTE), nos termos da Instrugao Normativa SRF n° 664, de 21 de julho de 2006; II - estar legalmente constituida para o exercicio da atividade; III - dispor de instalagbes industriais adequadas ao tipo de atividade; IV - regularidade fiscal ipsinrmas.secetafazenda gov-bj2cersultaimprimir action visa0=anctadoSidAto= 48865 an ovonz018 Sistema Sijut- Receita Federal a) da pessoa juridica requerente; b) dos sécios, pessoas fisicas, diretores, gerentes, administradores e procuradores da pessoa juridica requerente; & ©) das pessoas juridicas controladoras da pessoa juridica referida na alinea ‘a’, bem como de seus respectivos sécios, diretores, gerentes, administradores e procuradores; \V - estar com a situagao cadastral regular e atualizada, inclusive 0 Quadro de Sécios e Administradores (QSA); VI - em se tratando de estabelecimento que realize as operagdes mencionadas nos incisos III, Ve Vi do art. 4° do Regulamento da Lei n? 8.918, de 14 de julho de 1994, aprovado pelo Decreto nf 6.871, de 4 de junho de 2009, possuir os registros de que tratam os arts. 6° e 7° desse mesmo Regulamento; V - em se tratando de estabelecimento importador, possuir habilitagao perante o Sistema Integrado de Comercio Exterior (Siscomex) nos termos da Instrugao Normativa RFB n° 1.288, de 31 de agosto de 2012 § 2 O ADE de que trata 0 caput identificaré 0 numero de registro especial, mediante numeragao especifica, e serd publicado no Diario Oficial da Unido (DOU) e no sitio da RFB na intemet http://www. receita fazenda.gov. br. § 3° A cada ADE correspondera somente um ntimero de registro especial. § 4° A autoridade concedente do registro especial determinard, no prazo de 5 (cinco) dias contado da data da publicagdo a que se refere 0 § 1°, a incluso das informagdes no Sistema de Administragao de Selos de Controle (Selecon) da RFB. § 5° Para fins do que dispée este artigo, os empresérios individuais equiparam-se @ pessoa juridica. Art. 4° © registro especial devera ser requerido em dossié digital de atendimento, na forma do art. 4° da Instrugéio Normativa RFB n° 1.412, de 22 de novembro de 2013, a ser apresentado em ‘qualquer unidade de atendimento da RFB. § 1° Os seguintes documentos devem ser juntados ao dossié digital de atendimento, na forma do art. 5° da Instrugdo Normativa RFB n° 1.412, de 2013: | - requerimento de registro especial, conforme modelo constante no Anexo IV: II - dados de identificagéio: nome empresarial e niimero de inscrigao no Cadastro Nacional da Pessoa Juridica (CNP); Il - c6pia do estatuto, contrato social ou requerimento de empresario, em_ vigor, devidamente registrado e arquivado no érgao competente de registro de comércio; IV - indicagéio do tipo de atividade a ser desenvolvida no estabelecimento, conforme previsto no § 1° do art. 2°; V - em se tratando de estabelecimento importador, comprovagao de habilitagao perante 0 Siscomex; VI - relagéo dos sécios, pessoas fisicas, diretores, gerentes, administradores e procuradores, com indicagao do numero de inscri¢ao no Cadastro de Pessoas Fisicas (CPF); Vil - relagao das pessoas juridicas controladoras da pessoa juridica, com indicagao de Inlimero de inscrigéo no CNPJ, bem como de seus respectivos sécios, pessoas fisicas, diretores, gerentes, administradores e procuradores, com indicag&o do numero de inscrig&o no CPF; VIII - indicagao das pessoas juridicas com as quais mantém relagao de interdependéncia, nos termos do art. 612 do Decreto n? 7.212, de 15 de junho de 2010 - Regulamento do Imposto sobre Produtos Industrializados (Ripi); ipsinrmas.secetafazenda gov-biju2cersultaimprimir action visao=anctadoBidAto= 48865 an ovonz018 Sistema Sijut- Receita Federal IX = relagéo das méquinas utilizadas na armazenagem, fabricacao, engarrafamento € ‘embalagem de bebidas, discriminando: a) marca e modelo; b) ntimero de série; e ©) capacidade de produgao e ou armazenagem; X - descrigdo detalhada dos produtos fabricados, informando classificagao fiscal, marca comercial, prego de venda, tipo e capacidade dos recipientes, § 2° No caso de pedido de registro especial para estabelecimento comercial atacadista e importador, ndo se exigird o disposto nos incisos IX e X. Art. 5° A unidade da RFB procederd ao exame: | = da regularidade cadastral, prevista no inciso V do § 1° do art. 3°, da pessoa juridica Tequerente e das pessoas juridicas controladoras, se for o caso, bem como de seus respectivos s6cios, diretores, gerentes, administradores e procuradores, mediante consulta aos sistemas CNPJ € CPF; Il ~ da regularidade fiscal perante a Fazenda Nacional das pessoas juridicas e fisicas mencionadas no inciso |, nos termos do Decreto n° 6.106, de 30 de abril de 2007, mediante consulta aos sistemas intemos da RFB; e Ill - dos antecedentes fiscais relativamente a processo administrativo fiscal instaurado nos Uitimos 5 (cinco) anos contra pessoas juridicas e fisicas mencionadas no inciso 1, no qual tenha sido comprovada a pratica de infracdo a legislagao tributaria federal decorrente de sonegagdo, fraude ou conluio, cuja decisao no caiba recurso na esfera administrativa § 1° Na hipétese de ser constatada qualquer irregularidade nos elementos a que se referem os incisos 1 e Il, a requerente serd intimada, por meio do DTE, a regularizar as pendéncias, permanecendo 0 processo na unidade da RFB para atendimento da exigéncia, pelo prazo de 30 (trinta) dias, contado da ciéncia da intimagao § 2° O Delegado da DRF ou Defis/SP ou Demac/RJ poderd determinar a realizagao de diligéncia fiscal para averiguacéio dos dados informados, especialmente em relacdo as instalagdes fisicas, maquinas, equipamentos industriais e capacidade de produgao do estabelecimento. § 3° Sendo constatada omissdo ou insuficiéncia na instrugao do pedido, serd a pessoa Juridica intimada, por meio do DTE, a sanar, no prazo de 10 (dez) dias, a falta verificada Art. 6° O pedido sera indeferido quando: | -ndo atendidos os requisitos constantes dos arts. 3° e 4°; I -ndo forem atendidas as intimagées, nos prazos estipulados, a que se referem os §§ 1° & 3° do art. 5° e Ill - forem constatados os antecedentes fiscais a que se refere 0 inciso III do caput do art e. Art. 7° Do ato que indeferir 0 pedido de registro especial caberd recurso ao Superintendente da Receita Federal do Brasil da jurisdigao do requerente, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data da ciéncia do indeferimento, sendo definitiva a deciséo na esfera administrativa Pardgrafo Unico. recorrente solicitard a juntada do recurso, e da documentagao que o instrui, a0 dossié digital de atendimento em que o ato de indeferimento tenha sido proferido, na forma da Instrugdo Normativa RFB n° 1.412, de 2013. Secdo I Do Cancelamento do Registro Especial Art. 8° © registro especial poder ser cancelado, a qualquer tempo, pela autoridade ipsinrmas.secetafazenda gov-blju2cersultaimprimir action visao=anctadoBidAto= 48865 ant ovonz018 Sistema Sijut- Receita Federal concedente se, posteriormente @ concessao, ocorrer qualquer um dos seguintes fatos | - desatendimento dos requisitos que condicionaram a concessao do registro; Il - no cumprimento de obrigagdo tributéria principal ou acesséria, relativa a tributo administrado pela RFB; Ill - prética de conluio ou fraude, como definidos na Lei n° 4.502, de 30 de novembro de 1964, ou de crime contra a ordem tributéria previsto na Lei n? 8.137, de 27 de dezembro de 1990, ou de crime de falsificagao de selos de controle previsto no art. 293 do Decreto-Lei n? 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Cédigo Penal, ou de qualquer outra infragao cuja tipificaco decora do descumprimento de normas reguladoras da produgao, importagao e comercializagao dos produtos de ‘que trata esta Instrugdo Normativa, depois da decisao transitada em julgado. § 1° Para fins de aplicagao do disposto no inciso |! do caput, deverdo ser consideradas as seguintes praticas reiteradas por parte da pessoa juridica detentora do registro especial: | - comercializagao de produtos sem a emissao de nota fiscal; II = no recolhimento ou recothimento de tributos em valor menor que 0 devido; III - omisso ou erro nas declaragées de informagées exigidas pela RFB. § 2 Na ocorréncia das hipéteses mencionadas nos incisos |e Il do caput, a pessoa juridica sera intimada, por meio do DTE, a regularizar sua situacao fiscal ou a apresentar esclarecimentos e provas cabiveis, no prazo de 10 (dez) dias. § 3° O Delegado da DRF ou Defis/SP ou Demac/RJ decidira sobre a procedéncia dos esclarecimentos ¢ das provas apresentadas e, no caso de improcedéncia ou falta de regularizagao da situagdo fiscal, expedira ADE cancelando o registro especial, e dard ciéncia de sua decisdo a pessoa juridica, por meio do DTE. § 4° Serd igualmente expedido ADE cancelando o registro especial se, decorrido 0 prazo previsto no § 2°, ndo houver manifestagao da parte interessada. § 5° Ocorrendo 0 cancelamento do registro especial, 0 Delegado da DRF ou Defis/SP ou Demac/RJ determinara a inclusdo dessa informagao no Selecon, na forma prevista no § 3° do art. 3°. § 6° Do ato que cancelar o registro especial caberd recurso ao Superintendente da Receita Federal do Brasil da jurisdig&o do requerente, sem efeito suspensivo, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data de sua publicagao, sendo definitiva a decisdo na esfera administrativa. § 7° Sendo dado provimento ao recurso de que trata 0 § 6°, 0 Delegado da DRF ou Defis/SP ou Demac/RJ deverd, para esse fim, expedir ADE restabelecendo o registro especial determinara a adogao do procedimento previsto no § 3° do art. 3° § 8° O cancelamento do registro especial implica, sem prejuizo da exigéncia dos tributos devidos e da imposigéo de sangées previstas na legislagao tributdria e penal, a apreensdo das matérias-primas, produtos em elaboraco, produtos acabados e materiais de embalagem existentes no estabelecimento, e também dos selos de controle no aplicados em estoque. § 9 O estoque das matérias-primas, produtos em elaboragdo, produtos acabados e materiais de embalagem, apreendido na forma do § 8° | = podera ser liberado, juntamente com os selos de controle, quando: a) em decorréncia do recurso de que trata o § 6°, for restabelecido o registro especial; ou ) no prazo de 90 (noventa) dias, contado da data da apreensdo, o estabelecimento obtiver o registro especial, nos termos dos arts. 2° a 5°; ou Il - sera objeto de aplicago da pena de perdimento, com a consequente destinag&o por alienagao, mediante leiléo, ou por destruigao. § 10. Para fins do disposto no § 1° considera-se pratica reiterada a reincidéncia no ipsinrmas.secetafazenda gov-biju2cersultaimprimir action visao=anctadoBidAto= 48865 817 ovonz018 Sistema Sijut- Receita Federal cometimento das infragées ali elencadas, independentemente de ordem ou cumulatividade, Seco Ill Da Comunicacao de Alteracées Posteriores a Concessdo do Registro Especial Art. 9° Apés a concessao do registro especial, as alteragdes verificadas nos elementos constantes do art. 4° deverao ser comunicadas a DRF ou Defis/SP ou Demac/RJ da jurisdig&o do estabelecimento, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data de sua efetivacao ou, quando for 0 caso, do arquivamento no registro do comércio, mediante solicitagéo de juntada de cépia dos documentos de alteragao, em formato digital, nos termos da Instru¢o Normativa RFB rn? 1.412, de 2013. Paragrafo Unico. A pessoa juridica deveré comunicar, ainda, a ocorréncia dos seguintes fatos: | - desativagao de unidade industrial; e II - aquisig¢ao ou alienagao de maquinas e equipamentos industriais que impliquem alteragao da capacidade de producéo do estabelecimento. Art. 10. A falta da comunicagao de que trata o art. 9° sujeitara a empresa a penalidade de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) por més-calendario ou frag&o de atraso, prevista no art, 57 da Medida Proviséria n° 2.158-35, de 24 de agosto de 2001 Art. 11. Os estabelecimentos obrigados ao registro farao constar, nos documentos fiscais, ‘que emitirem, no campo destinado a identificagao da empresa, o numero de inscrigao no registro especial. Art. 12. A DRF ou Defis/SP ou Demac/RJ manterd atualizado o dossié digital de atendimento mencionado no art. 4° dos estabelecimentos detentores de registro especial no Ambito da sua jurisdigao. Art. 13. Nas remessas de bebidas, com suspensdo do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), na forma prevista no art. 43 do Ripi, 0 estabelecimento remetente devera fazer constar, na nota fiscal corespondente a opera¢éo, 0 niimero de inscri¢ao no registro especial do estabelecimento adquirente. CAPITULO II DO SELO DE CONTROLE Secao | Das Bebidas Sujeitas ao Selo de Controle Art. 14, Esto sujeitos ao selo de controle os produtos relacionados no Anexo |, quando: | - de fabricagao nacional: ) destinados ao mercado intemno; ou b) saldos do estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial, para exportagao, ou em operagao equiparada exportagao, para paises limitrofes com o Brasil; ou Il -de procedéncia estrangeira, entrados no Pals, Art. 15. Os produtos de que trata esta Instrucéo Normativa nao poderdio sair do estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial, ser vendidos ou expostos @ venda, mantidos em depésito fora dos referidos estabelecimentos, ainda que em armazéns gerais, ou ser liberados pelas repartigbes fiscais sem que antes sejam selados. Seco I Das Excegées 4 Exigéncia de Selagem Art. 16. O selo de controle nao serd aplicado nas bebidas relacionadas no Anexo | - destinadas a exportagao para paises que nao sejam limitrofes com o Brasil: ipsinrmas.secetafazenda gov-biju2cersultaimprimir action visao=anctadoBidAto= 48865 en ovonz018 Sistema Sijut- Receita Federal Il - objeto de amostras comerciais gratuitas destinadas a exportagao; € lll - procedentes do exterior, observadas as restrigbes da legislacdo aduaneira especifica, quando: portadas pelas miss6es diplomaticas e repartic6es consulares de carreira ¢ de cardter permanente ou pelos respectivos integrantes; b) importadas pelas representagSes de organismos intemacionais de cardter permanente, inclusive os de Ambito regional, dos quais 0 Brasil seja membro, ou por seus integrantes; ©) introduzidas no Pals como amostras ou remessas postais internacionais, sem valor comercial; 4) introduzidas no Pais como remessas postais e encomendas intemacionais destinadas & pessoa fisica; €) constantes de bagagem de viajantes procedentes do exterior; {) despachadas em regimes aduaneiros especiais, ou a eles equiparados; 9) integrantes de bens de residente no exterior por mais de 3 (trés) anos ininterruptos, que ‘se tenha transferido para o Pais a fim de fixar residéncia permanente: h) adquiridas, no Pais, em loja franca; ') arrematadas por pessoas fisicas em leiléo promovido pela RFB; }) retiradas para andlise pelos érgaos competentes; IV - acondicionadas em recipientes de capacidade até 180m! (cento e oitenta mililitros); \V - controladas pelo Sicobe operando em normal funcionamento. Segao Ill Dos Tipos de Selos de Controle Att. 17. O selo de controle para bebidas sera confeccionado pela Casa da Moeda do Brasil (CMB), em modelos e cores diferenciados em funcdo da espécie e origem dos produtos a que se destinam, conforme Anexo Il Art. 18. Na selagem das bebidas, o estabelecimento deverd utilizar selo do tipo e cor indicados no Anexo Ill, concementes a espécie, origem e destinagao do produto. Paragrafo tinico. O selo "Bebidas Alcodlicas - Produto Exportacao’, serd utilizado na saida para exportagao dos produtos relacionados no Anexo |. Secao IV Da Previséo de Consumo de Selos de Controle Art. 19. Os estabelecimentos de que trata o art. 2° deverdio apresentar, anualmente, até 0 dia 30 do més de junho, a previséo de consumo de selos de controle a unidade da RFB de sua Jurisdig&o com as quantidades de selos necessarios ao consumo no ano subsequente. § 1° Em se tratando de inicio de atividades ou inicio de fabricagao de produto novo sujeito a selo, 0 estabelecimento deverd apresentar a previsdo de consumo do ano em curso com antecedéncia minima de 30 (trinta) dias. § 2° A retificagao da previsdo poderd ser efetuada com antecedéncia minima de 60 (sessenta) dias, Segao V Das Normas de Fornecimento de Selo de Controle eopesiatde que-trata-c-at 2, ipsinrmas.secetafazenda gov-biju2cersultaimprimir action visao=anctadoBidAto= 48865 m7 ovonz018 Sistema Sijut- Receita Federal Art. 20. © fomecimento do selo de controle fica condicionado @ concessdo do registro especial de que trata o art. 2° e observancia, pela unidade da RFB de jurisdi¢ao do estabelecimento, dos limites quantitativos de que trata 0 art. 23. (Redagao dada pelo(a) Instrugao Normativa RFB n° 118, de 27 de novembro de 2014) (Vide Instrugao Normativa RFB n° 1518, de 27 de novembro de 2014) Paragrafo Unico. A unidade da RFB de jurisdicéo do estabelecimento suspenderé 0 fomecimento do selo de controle ao estabelecimento que nao efetuar o recolhimento da taxa de que trata 0 art. 25 por trés meses ou mais, consecutivos ou alternados, no periodo de doze meses, até que sejam regularizados 0s valores devidos, (Incluido(a) pelo(a) instrugao Normativa RFB n° 1518, de 27 de novembro de 2014) (Vide Instrugdo Normativa RFB n° 1518, de 27 de novembro de 2014) Art. 21, O estabelecimento requisitard os selos de controle a unidade da RFB: | - de sua jurisdigao, tratando-se de produto de fabricagao nacional ou importado, na hipotese de autorizagao da selagem no exterior; ou Il - que processar o desembaraco aduaneiro ou a liberagdo, tratando-se de produto importado selado no Brasil ou adquirido em licitagao. § 1° O estabelecimento deverd credenciar, previamente, junto a unidade da RFB, procurador autorizado a assinar as requisigdes e a receber os selos de controle. § 2 Caso nao exista depésito de selos na unidade da RFB da jurisdigao do estabelecimento, a requisi¢ao sera dirigida a unidade depositaria mais proxima fespective-vaier (Revogado(a) pelo(a) instrugao Normativa RF& n° 1583, de 31 de agosto de 2015) Art. 23. Na requisig&o de selos, o estabelecimento deverd atender aos seguintes limites ‘quantitativos: | - para produto nacional, quantidade no superior as necessidades de consumo de um més nem inferior &s necessidades de uma quinzena, observado 0 no fracionamento de folha de selos; € II - para produtos estrangeiros: a) cuja selagem seja efetuada na unidade da RFB responsdvel pelo desembarago aduaneiro ou adquiridos em licitagao, quantidade correspondente ao niimero de unidades consignadas na Declaragao de Importagao ou no Documento de Arrematagao, conforme 0 caso; ou b) cuja selagem seja efetuada no exterior, quantidade corespondente ao numero de unidades a importar, autorizadas pela RFB. Pardgrafo tinico. © fomecimento de quantidade superior @ mencionada no inciso | do caput, fica condicionado & comprovagao de insuficiéncia de estoque, mediante a apresentag8o do Livro Registro de Entrada e Saida do Selo de Controle, modelo 4, de que tratam os arts. 467 e 468 do Ripi. Art. 24, A requisigao feita em desacordo com a previsdo de consumo, que implique providéncias por parte da unidade da RFB para o suprimento extra, sujeitaré 0 estabelecimento ao ressarcimento das despesas com transporte desses selos. Paragrafo unico. O Darf quitado referente ao recolhimento do valor do transporte dos selos deverd acompanhar os documentos que instruirem a requisi¢go. Segao VI Do Ressarcimento de Custos do Selo de Controle . Art. 25. O estabelecimento fica obrigado ao pagamento da taxa de que trata o inciso | do bipsnormas. cect fazenda go brisi-2consultaimprimir. action visao=arcladidAlo= 48805 an ovonz018 Sistema Sijut- Receita Federal art, 13 da Lei n® 12.995, de 18 de junho de 2014, pela utilizagao do selo de controle. (Redagao dada pelo(a) Instrugao Normativa RFB n° 1518, de 27 de novembro de 2014) (Vide Instrugo Normativa RFB n? 1518, de 27 de novembro de 2014) § 1° O recolhimento da taxa de que trata o caput deverd ser realizado mensalmente até 0 25° (vigésimo quinto) dia do més, por meio de Darf, em estabelecimento bancério integrante da rede arrecadadora, observado o valor de R§ 0,03 (trés centavos de real) por selo de controle fomecido pela nidade da RFB de sua jurisdigao no més anterior. (Redago dada pelo(a) Instrugao Normativa RFB n? 1518, de 27 de novembro de 2014) (Vide Instrugao Normativa RFB n° 1518, de 27 de novembro de 2014) dev Ps puFagae, Ps Ps a trata. caput_cfetvamente page. § 2° O estabelecimento devera utilizar 0 cédigo de receita 4805 - "Taxa pela Utilizago do Selo de Controle - Lei n° 12.995, de 2014 - Artigo 13 - Inciso |", para recolhimento dos valores devidos ‘em cada més. (Redacao dada pelo(a) Instrugéo Normativa RFB n? 1518, de 27 de novembro de 2014) (Vide Instrugao Normativa RFB n° 1518, de 27 de novembro de 2014) § 3° O estabelecimento que houver efetuado recolhimento indevido a maior poderd compensar 0 saldo credor no préximo recolhimento da taxa que efetuar, salvo na hipdtese de jé ter efetuado a deducao de que trata 0 § 5°. (Incluldo(a) pelo(a) Instrugao Normativa RFB n° 1518, de 27 de novembro de 2014) (Vide Instrug4o Normativa RFB n° 1518, de 27 de novembro de 2014) § 4° Se o dia do recolhimento de que trata o § 1° nao for dia util, considerar-se- antecipado © prazo para o primeiro dia util que o anteceder. (Incluldo(a) pelo(a) Instrugao Nomativa RFB n? 1518, de 27 de novembro de 2014) (Vide Instrugao Normativa RFB n° 118, de 27 de novembro de 2014) § 5° © estabelecimento poderd deduzir da Contribuigéo para o PIS/Pasep ou da Contribuigéo para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), devidas em cada perfodo de apuracdo, crédito presumido correspondente a taxa de que trata o caput efetivamente paga no mesmo Periodo. (Incluido(a) pelo(a) Instrugao Normativa RFB n° 1518, de 27 de novembro de 2014) (Vide Instrugdo Normativa RFB n° 1518, de 27 de novembro de 2014) ‘Subsegdet Ba Restituigde-de-indébite-de-Ressarcimente-de-Sele-de-Centrete- (Revogado(a) pelo(a) Instrugdo Normativa RFB n° 1518, de 27 de novembro de 2014) (Vide Instrugdo Normativa RFB n® 1518, de 27 de novembro de 2014) previode—q tera ‘i d ¥ r ce (Revogado(a) pelo(a) Instrugéo Normativa RFB n° 1518, de 27 de novembro de 2014) (Vide Instru¢ao Normativa RFB n? 1518, de 27 de novembro de 2014) (Revogado(a) pelo(a) Instrugo Normativa RFB n? 1518, de 27 de novembro de 2014) (Vide Instrugao Normativa RFB n? 1518, de 27 de novembro de 2014) na proxima-requisigde- de seles-que-efetuar- (Revogado(a) pelo(a) Instrugao Notmativa RFB n° 1518, de 27 de novembro de 2014) (Vide Instrugdo Normativa RFB n° 1518, de 27 de novembro de 2014) ‘Subsegdodt ipsinrmas.secetafazenda gov-biju2cersultaimprimir action visao=anctadoBidAto= 48865 ovonz018 Sistema Sijut- Receita Federal Da Complementagde de Valor de Ressarcinente-ae-Fundaf (Revogado(a) pelo(a) Instrucao Normativa RFB n° 1518, de 27 de novembro de 2014) (Vide Instrugao Normativa RFB n° 1518, de 27 de novembro de 2014) recolhidas-a-crédite de Fundaf-nes-termes-de-at-25- (Revogado(a) pelo(a) Instrugao Normativa RFB n? 1518, de 27 de novembro de 2014) (Vide Instrugao Normativa RFB n° 1518, de 27 de novembro de 2014) Secao VII Da Marcagao Escrituracao do Selo de Controle Art. 28. E vedado efetuar qualquer espécie de marcagdo nos selos de controle destinados a bebidas. Art. 29. Os estabelecimentos deverdo registrar as movimentagées de entradas e saidas dos selos de controle, inclusive das quantidades inutilizadas ou devolvidas, no livro Registro de Entrada e Saida do Selo de Controle, modelo 4, de que tratam os arts. 467 e 468 do Ripi. Secao Vill Da Aplicacao do Selo de Controle Art. 30. O selo de controle sera aplicado: | - pelo estabelecimento industrial, antes da saida dos produtos; II - pelo importador ou adquirente em licitag8o, antes da saida dos produtos da zona primatia da jurisdi¢ao da unidade da RFB que os desembaragar ou alienar; ou III - pelo fabricante de bebidas no exterior, na hipétese prevista nos arts. 49 a 55 § 1° No caso de produtos de fabricacao nacional, é vedada a selagem em estabelecimentos diversos daquele em que foram industrializados, ainda que da mesma empresa § 2° A aplicago do selo de controle nas bebidas importadas ou adquiridas em licitagao podera ser feita no estabelecimento do importador ou licitante ou, ainda, em local por eles indicado. § 3° Quando da requisigdo dos selos de controle, o importador ou licitante deverd informar unidade da RFB responsdvel pelo despacho o local onde serd feita a selagem dos produtos, bem assim fara prova que comunicou 0 fato ao titular da unidade da RFB que jurisdiciona o local indicado para selagem dos produtos. § 4° O titular da unidade da RFB onde ocorrer 0 desembaraco dos produtos sem aposicao dos selos encaminharé a unidade da RFB que jurisdiciona o local indicado para a selagem dos produtos os documentos de que trata 0 § 3° § 5° O prazo para a selagem nos termos deste artigo sera de 15 (quinze) dias contado da data da saida dos produtos da unidade da RFB que os desembaragou. § 6° O titular da unidade da RFB poderd determinar, excepcionalmente, que a selagem dos produtos ocorra obrigatoriamente na unidade responsavel pelo desembaraco. Art. 31. © selo de controle seré aplicado no fecho de cada unidade, de modo a que se rompa ao ser aberto o recipiente, devendo ser empregada na selagem cola que impossibilite a retirada do selo inteiro. § 1° Qualquer que seja o tipo de fechamento do recipiente, 0 selo ndo poderd ficar oculto, no todo ou em parte, § 2° Quando numerado, o selo sera aplicado obedecendo-se a ordem crescente de série e numeragao. Art. 32. © emprego do selo no dispensa a rotulagem ou marcag&o dos produtos, na forma prevista na legislagao propria. ipsinrmas.secetafazenda gov-biju2cersultaimprimir action visao=anctadoBidAto= 48865 107 ovonz018 Sistema Sijut- Receita Federal Segao IX Da Devolucao e da Transferéncia do Selo de Controle Art. 33. O estabelecimento esta obrigado a devolver os selos de controle a unidade da RFB fomecedora, nas seguintes situacdes | - deixar de fabricar 0 produto sujeito ao selo; Il - haver defeitos de origem nas folhas dos selos; lll - ocorrer quebra, avaria, furto ou roubo de produtos importados, quando tenha sido autorizada a aplicagdo dos selos no estabelecimento do contribuinte; IV - deixar de realizar a importagao, quando tenha sido autorizada a selagem no exterior, \V - possuir selo cujo modelo for declarado fora de uso pela RFB; ou VI - estar obrigado pela RFB & utilizago do Sicobe. § 1° Os selos de controle, ainda que perfeitos, se integrarem folha com defeito de origem, no poderdo ser utilizados nem destacados da folha, que devera ser devolvida inteira a unidade da RFB fomecedora § 2° Na hipétese prevista no inciso | do caput, o estabelecimento poderd, mediante previa autorizagao da unidade da RFB fomecedora, transferir os selos que possuir em estoque para outro estabelecimento da mesma pessoa juridica, § 3 Na ocoréncia das hipéteses mencionadas nos incisos | e Ill do caput, o estabelecimento comunicara 0 fato, no prazo de 15 (quinze) dias, a unidade da RFB fomecedora. § 4° © titular da unidade da RFB determinaré a realizagao de diligéncia fiscal no estabelecimento industrial ou importador, conforme 0 caso, para apurar a procedéncia da alegacao e verificar, por tipo e cor, a quantidade dos selos que serao devolvidos ou, se for 0 caso, transferidos. § 5° No caso de furto ou roubo de produtos importados, serd exigida do usuario a apresentacao de cépia do relatério dos autos do inquérito policial. Art. 34. Somente sera admitida a devolucao ou a transferéncia de selos quando estes se ‘encontrarem no mesmo estado em que foram fomecidos. Art. 35. A devolugao e a transferéncia dos selos ensejargo a baixa das quantidades devolvidas ou transferidas nos estoques escriturados no livro Registro de Entrada e Saida do Selo de Controle, modelo 4. Paragrafo Unico, O estabelecimento que receber os selos a titulo de transferéncia devera proceder a escrituragao da entrada das quantidades recebidas, no livro referido no caput. ‘Subsegao Unica Da Destinacao dos Selos de Controle Devolvidos Art. 36, A unidade da RFB que receber os selos devolvidos devera: | - reincorporétos ao seu estoque, nas hipéteses de que tratam os incisos | e VI do caput do art. 33; II = encaminhé4os & CMB, para novo suprimento nas quantidades correspondentes, na hipétese de que trata o inciso II do caput do art. 33; ou Ill - destrui-los na forma prevista nesta Instrugao Normativa, nos casos em que os selos tenham sido declarados fora de uso pela RFB. Segdo X Da Apreensao e Pericia de Selos de Controle Att. 37. Sedo apreendidos pela fiscalizacao, mediante termo, os selos de controle: | - de legitimidade duvidosa; ipsinrmas.secetafazenda gov-biju2cersultaimprimir action visao=anctadoBidAto= 48865 a7 ovoaran1s Sistema Sjut- ReceitaFederal Il - imprestaveis para o uso ou aplicados em produtos impréprios para o consumo cujo usudrio nao observar o disposto no § 1° do art. 40; Ill - sujeitos a devolug4o, quando néo tenha o usuario adotado as providéncias previstas para esse fim no prazo de 30 (trinta) dias contado da data da ocorréncia do fato; IV- encontrados em poder de pessoa diversa daquela a que tenham sido forecidos. § 1° Na hipétese prevista no inciso |, a apreensdo seré extensiva aos produtos em que os selos estiverem aplicados. § 2° Nas hipéteses previstas nos incisos | € IV, 0 possuidor ndo poder ser constituldo depositario dos selos e dos produtos selados objeto da apreenso. Art. 38, Os selos de legitimidade duvidosa, que tenham sido objeto de devolugéo ou apreensao, serao submetidos a exame pericial pela RFB, observado o disposto no art. 319 do Ripi Paragrafo Unico. Os selos de controle legitimos, tomados imprestaveis em raz&o de exame pericial, serao considerados devolvidos pelo estabelecimento. Art. 39. Formalizado pela autoridade fiscal o proceso de representagdo fiscal para fins penais, em decorréncia da utilizagao de selos falsos atestada depois do exame pericial, a destrui¢ao dos selos, bem como dos produtos objeto de imposic¢ao da pena de perdimento, fica condicionada a prévia anuéncia do Ministério Publico Federal Paragrafo Unico. Os selos ilegitimos poderao ser cedidos pela RFB a CMB, mediante temo proprio, para serem utilizados como material didético em treinamento ministrado a seus servidores Segao XI Da Destruicdo dos Selos de Controle Art. 40. Serdo incinerados ou destruidos por outro processo, em presenga da autoridade fiscal, os selos de controle: | - imprestaveis para 0 uso; II - aplicados em produtos impréprios para o consumo; III - apreendidos nas situag6es de que tratam os incisos III e IV do caput do art. 37; IV - devolvidos, na hipétese prevista no inciso V do caput do art. 33; ou V - cujo laudo pericial concluir pela sua ilegitimidade, observado o disposto no art. 39. § 1° O estabelecimento deverd comunicar unidade da RFB de sua jurisdi¢ao, até o més seguinte ao da verificagao do fato, a existéncia de selos nas condigées descritas nos incisos | ¢ II do caput. § 2 © titular da unidade da RFB determinaré a realizacdo de diligéncia fiscal no estabelecimento do usudrio com vistas a verificagéo da procedéncia do fato comunicado e a incineragao dos selos. §3° A autoridade fiscal registrara 0 fato em termo proprio, indicando quantidade, tipo e cor dos selos incinerados. § 4° © estabelecimento procederé a baixa nos registros de estoque de selos, correspondente ao montante de selos incinerados, conforme o termo de que trata 0 § 3° § 5° Os selos apreendidos na situagao de que trata o inciso Ill do caput do art. 37 poderéo ser destruidos no estabelecimento em que ocorreu a apreenséo. Secdo XII Das Diferencas no Estoque de Selos de Controle Art. 41. As diferengas no estoque de selos, apuradas em procedimento de fiscalizagao, caracterizam-se, nas quantidades correspondentes, como: ipsinrmas.secetafazenda gov-biju2cersultaimprimir action visao=anctadoBidAto= 48865 war ovonz018 Sistema Sijut- Receita Federal | - salda de produtos selados sem emisso de nota fiscal, quando indicar insuficiéncia no estoque; € Il - saida de produtos sem aplicagao do selo, quando indicar excesso no estoque. Art 42, Nas hipéteses previstas no art, 41 serdo cobrados os tributos devidos sobre as diferengas apuradas, sem prejuizo das sangées e outros encargos exigiveis. Art. 43, As diferengas apuradas pelo usuario no estoque dos selos de controle poderao ser regularizadas mediante o langamento, em nota fiscal, dos tributos correspondentes, desde que efetuado antes de iniciado qualquer procedimento fiscal. Segao XIII Da Quebra no Estoque de Selos Art. 44, Poderd ser admitida quebra no estoque de selos de controle destinados aos Produtos de que trata esta Instru¢do Normativa, quando decorrente de perda verificada em processo mecanico de selagem, independentemente de apresentacdio dos espécimes inutilizados, atendidos os limites e as condigbes estabelecidas. Paragrafo Unico. O limite maximo de quebra admissivel ¢ de 0,5% (cinco décimos por cento), calculado sobre a quantidade de selos aplicados nas unidades produzidas no periodo considerado pela fiscalizagao, atendidas as peculiaridades de cada caso Art. 45, Para efeito de baixa no estoque de selos no livro “Registro de Entrada e Saida do Selo de Controle’, modelo 4, o estabelecimento deverd, até o ultimo dia util do més seguinte ao da ocorréncia de quebra, comunicar o fato unidade da RFB a que estiver jurisdicionado, Art. 48. A quebra informada, ainda que dentro do limite previsto, poderd ser impugnada pela fiscalizagao, se considerada excessiva. § 1° Ocorrendo a hipétese de que trata 0 caput, o Delegado da DRF ou Defis/SP ou Demac/Ru de jurisdigao do estabelecimento determinara a realizagao de procedimento de diligéncia para avaliagao da procedéncia da quebra, mediante exame do processo de aplicagao do selo. § 2° Constatada diferenga entre a quebra informada e a que for apurada em procedimento de diligéncia, serd aplicado ao caso 0 disposto nos arts. 41 e 42 ‘Segdo XIV Da Administragao do Selo de Controle Art. 47. A administrago do selo de controle sera efetuada: | = em nivel nacional, pela Coordenagao-Geral de Fiscalizagao (Cofis), a quem compete a supervisao e 0 controle da distribuigao, guarda e fomecimento; II - em nivel regional, pela Divisdo de Fiscalizagao das Superintendéncias Regionais da Receita Federal do Brasil (SRRF), a quem compete supervisionar e controlar a distribuigéo e a utilizagao de selos de controle pelas unidades da regiao fiscal; Ill - em nivel local, pelas DRF, Defis/SP e DemaciRJ Art, 48, Compete a Cofis: | - defini, junto a CMB, as caracteristicas do padrao oficial dos selos de controle; II - a aplicagao do disposto no paragrafo tnico do art. 39. ‘Segdio XV Da Importagdo com Selagem no Exterior Art. 49, A importagao dos produtos classificados no cédigo 2208.30 da Tipi sera efetuada com observancia do disposto nos arts. 50 a 55, sem prejuizo de outras exigéncias previstas em legislagao especifica. ipsinrmas.secetafazenda gov-biju2cersultaimprimir action visao=anctadoBidAto= 48865 wai? ovonz018 Sistema Sijut- Receita Federal Paragrafo Unico. © disposto no caput podera ser aplicado as demais bebidas alcoélicas relacionadas no Anexo |, acondicionadas em recipiente de capacidade superior a 180ml (cento & citenta mililitros), no interesse do estabelecimento importador. Art, 50, O importador dever requerer ao Delegado da DRF ou Defis/SP ou DemaciRJ de seu domicilio fiscal o fornecimento dos selos de controle, devendo no requerimento, prestar as ‘seguintes informagées: | -nome e enderego do fabricante no exterior; I~ quantidade de unidades, marca comercial, tipo e volume da embalagem e caracteristicas fisicas do produto a ser importado; III - prego de venda pelo qual sera feita a comercializagao do produto pelo importador no Brasil Art. 51. O Delegado da DRF ou Defis/SP ou Demac/RJ do domicilio fiscal do estabelecimento importador, com base nas informagdes de que trata o art. 50, deverd’ | - se aceito 0 requerimento, aprovar o fornecimento mediante expedigao de ADE, publicado no DOU e no sitio da RFB na intemet http:/www.receita fazenda gov.br/, contendo a identificagéo do importador, a marca comercial e caracteristicas do produto, a quantidade autorizada, 0 tipo e a cor dos respectivos selos de controle; e II - se ndo aceito requerimento, comunicar o fato ao requerente, fundamentando as raz6es da no aceitagao. § 1° Depois da publicagéo do ADE, 0 importador tera 0 prazo de 15 (quinze) dias para efetuar o pagamento dos selos e retiratos na unidade da RFB de seu domicttlio fiscal. § 2 Os selos de controle serao remetidos pelo importador ao fabricante no exterior, devendo ser aplicado em cada unidade do produto, na mesma forma estabelecida pela RFB para os produtos de fabricagdo nacional § 3° Ocorrendo 0 descumprimento do prazo a que se refere o § 1°, fica sem efeito a autorizagao para a importagao § 4° © importador teré 0 prazo de 180 (cento e citenta) dias, contado da data de fomecimento do selo de controle, para efetuar o registro da declaracao de importago. Art. 52, A unidade da RFB onde se processar 0 desembarago aduaneiro de bebidas importadas, cuja selagem tenha sido efetuada no exterior, e que sejam objeto de declaracao de importagao selecionada para verificacao fisica, deverd observar. | - se as bebidas importadas correspondem A marca comercial divulgada e se estao devidamente seladas; Il - se a quantidade de bebidas importadas corresponde a quantidade autorizada; Ill - se na embalagem dos produtos constam, em lingua portuguesa, todas as informacées jas para os produtos de fabricagao nacional. Paragrafo tinico. A inobservancia de qualquer das condi¢6es previstas no inciso | do caput ‘ujeitard o infrator & pena de perdimento dos produtos em situagao imegular. Art. 53. Sujeita-se as penalidades previstas na legislagdo, aplicdveis as hipéteses de uso indevido de selos de controle, o importador que descumprir 0 prazo estabelecido no § 4° do art. 51 Paragrafo Unico. As penalidades de que trata este artigo serdo calculadas sobre a quantidade de selos adquiridos que nao hower sido utilizada na importag&o, se ocorrer importagao parcial, sendo admissivel limite maximo de quebra de 0,5% (cinco décimos por cento). Art. 54, Para a apuragao do IP! devido no desembarago aduaneiro das bebidas importadas deverd ser adotado o disposto no art. 211 do Ripi ipsinrmas.secetafazenda gov-biju2cersultaimprimir action visao=anctadoBidAto= 48865 wir ovonz018 Sistema Sijut- Receita Federal Paragrafo Unico, Os produtos de que trata este artigo estéo sujeitos ao IPI apenas por ocasido do desembarago aduaneiro. Art. 55. E vedada a importagao de bebidas de marca que no seja comercializada no pais de origem. Segao XVI Das Penalidades Art. 56. Aplicam-se as seguintes penalidades, em relagdo ao selo de controle de que trata esta Instrugao Normativa, na ocorréncia das seguintes infragdes: | - venda ou exposigdo a venda de produto sem o selo ou com emprego de selo jd utilizado: multa igual a0 valor comercial do produto, nao inferior a R$ 1,000,00 (mil reais); Il - emprego ou posse de selo legitimo no adquirido pelo proprio estabelecimento diretamente da reparti¢ao fomecedora: multa de RS 1,00 (um real) por unidade, no inferior a RS 1,000, 00 (mil reais); III - emprego de selo destinado a produto nacional, quando se tratar de produto estrangeiro, € vice-versa; emprego de selo destinado a produto diverso; emprego de selo no utilizado ou marcado como previsto nesta Instrugéo Normativa; emprego de selo que nao estiver em circulagao: consideram-se os produtos como no selados, equiparando-se a infragdo a falta de pagamento do IPI, ‘que seré exigivel, além da mutta igual a 75% (setenta e cinco por cento) do valor do IP! exigido; IV - fabricagao, venda, compra, cessao, utilizagao ou posse, soltos ou aplicados, de selos de controle falsos: independentemente de sano penal cabivel, multa de R$ 5,00 (cinco reais) por Unidade, ndo inferior a R$ 5.00000 (cinco mil reais), além da apreensdo dos selos no utilizados e da aplicagao da pena de perdimento dos produtos em que tenham sido utilizados os selos; \V - transporte de produto sem o selo ou com emprego de selo jé utilizado: multa igual a 50% (cinquenta por cento) do valor comercial do produto, n&o inferior a R$ 1.000,00 (mil reais). § 1° Serd aplicada a mesma pena cominada no inciso Il do caput aqueles que fomecerem a Outro estabelecimento, da mesma pessoa juridica ou de terceiros, selos de controle legitimos adquiridos diretamente da repartic&io fornecedora. § 2 Para fins de aplicagao das penalidades previstas neste artigo, havendo a constatacao de produtos com selos de controle em desacordo com o disposto nesta Instrugéo Normativa, seré Considerada irregular a totalidade do lote identificado onde os selos foram encontrados CAPITULO III DAS DISPOSIGOES FINAIS Art. 57. Os modelos de selos de controle constantes do Anexo II a Instrugéo Normativa SRF n? 504, de 3 de fevereiro de 2005, deverdo ser fomecidos pelas unidades da RFB aos estabelecimentos até o esgotamento dos estoques, a partir do qual deverdo ser utilizados os modelos de que trata o Anexo Il desta Instrugao Normativa. § 1° Na requisigdo dos selos de controle, devera ser observado 0 disposto no Anexo Ill & Instrugdo Normativa SRF n? 504, de 2005, até que sejam comunicados pelas unidades da RFB acerca do esgotamento dos estoques. § 2° Na selagem das bebidas de que trata 0 art, 18, deverdo ser utilizados, previamente aos selos de controle indicados no Anexo III desta Instrucao Normativa, aqueles constantes do Anexo Ill & Instrugéo Normativa SRF n° 504, de 2005, até o esgotamento dos seus respectivos estoques. Ad-68. sabeleciment ” es (Revogado(a) pelo(a) Instrugao Normativa RFB n° 1583, de 31 de agosto de 2015) (Revogado(a) pelo(a) ipsinrmas.secetafazenda gov-biju2cersultaimprimir action visao=anctadoBidAto= 48865 1817 ovonz018 Sistema Sijut- Receita Federal Instrugao Normativa RFB n° 1583, de 31 de agosto de 2015) (Revogado(a) peto(a) Instrugao Normativa RFB n° 1583, de 31 de agosto de 2015) que-trata-o-art-58-deverdie- (Revogado(a) pelo(a) Instrugdo Normativa RFB n° 1583, de 31 de agosto de 2015) jes sristentes. ne-dia 31-dedezembre-de-2014:e (Revogado(a) pelo(a) Instrugdo Normativa RFB n° 1583, de 31 de agosto de 2015) produtes-sem-sele-de-contrale— (Revogado(a) pelo(a) Instrugéo Normativa RFB n® 1583, de 31 de agosto de 2015) Art. 60, Os selos em desuso recebidos em devolucdo e os saldos remanescentes destes selos existentes nas unidades da RFB deverdo ser incinerados ou destruidos por outro proceso, nos termos das normas que disciplinam o assunto. Art. 61. A Cofis estabeleceré a forma pela qual os estabelecimentos deverdo adotar os procedimentos relativos previsao, fomecimento, devolugao e transferéncia de selos de controle de que trata esta Instrugdo Normativa, Art. 62. Esta Instrugao Normativa entra em vigor na data de sua publicagao Art. 63. Ficam revogadas a Instrugao Normativa SRF n° 504, de 3 de fevereiro de 2005, a Instrugao Normativa RFB n° 782, de 9 de novembro de 2007, a Instru¢do Normativa RFB n° 824, de 20 de fevereiro de 2008, a Instru¢do Normativa RFB n° 1.026, de 16 de abril de 2010, a Instrugao Normativa RFB n° 1.065, de 16 de agosto de 2010, a Instnugéio Normativa RFB n? 1.128, de 7 de fevereiro de 2011, a Instrugéo Normativa RFB n° 1.135, de 18 de marco de 2011, a Instrugao Normativa RFB n° 1.188, de 30 de agosto de 2011, a Instrugéo Normativa RFB n? 1.191, de 9 de setembro de 2011, a Instrugéo Normativa RFB n° 1.230, de 29 de dezembro de 2011, € a Instru¢ao Normativa RFB n° 1.263, de 27 de marco de 2012. CARLOS ALBERTO FREITAS BARRETO ANEXO| Anexehdes Anexo |.pdf (Redagao dada pelo(a) Instrugao Normativa RFB n° 1583, de 31 de agosto de 2015) ANEXO II se ‘Anexa |I_pdf (Redagao dada pelo(a) Instrucao Nommativa RFB n° 1583, de 31 de agosto de 2015) ipsinrmas.secetafazenda gov-biju2cersultaimprimir action visao=anctadoBidAto= 48865 en? 10072015, ‘Sistema Sijut- Recelta Federal ANEXO Il Anexetides: Anexo IIl.pdf (Reda¢ao dada pelo(a) Instrucao Normativa RFB n? 1583, de 31 de agosto de 2015) ANEXO IV ‘Anexo IV.doc “Este texto nao substitui o publicado oficialmente. hitpsinrmas..eceitafazeca gov-bs\ju2cersultalmprimir action visao=anotadoSidAto= 48065, war

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