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QUPLEMENTO 002 TOPICOS AVANGADOS COMITE DE EATUDO DE CIENCIAS Figicag CAP V 10 1 Obs: TOPICOS AVANGADOS DO PSSC Capftulo ¥ VELOCIDADE, ENERGIA E MASSA Velocidade limite Velocidade e energia cinética.....- Quantidade de movimento..ssseseeesscsesssecrseesscerececees 6 Quantidade de movimento dos Fétons Pressao da luz..ssseeesee 9 Efetto Compton «.« se/srivietr en Wintagemmesis eracmimetimaiarst-i--- > +22 Aniquilagdo do par Fletron-pusitron. BA beekk. 016 Reagoes Nucleares: Conservacao da Energia Total.....+...+++19 penne sence eek? Massa e Energia...seseeeeeee Massa para PotD WE TGEN AN les ck R AWA NANG s TT RRC eeare ene” Recordacao e Sintese.....++++ seccccccvcceseal? Exerc{eios: Para casa, Classe e Laboratério...sssseeeee sees 29 Esta Publicacgao é para uso interno e exclusivo da EPCAR, nao sendo permitido a reprodugao ou venda da mesma. Capitulo 5 VELOCIDADE, ENERGIA E MASSAS A lei do movimento de Newton diz que um corpo se acelera u- niformemente sob a agao de uma forga constante, Assim,a velocida de de um corpo inicialmente em repouso aumentara linearmente com o tempo: V = Fe. Se neste intervalo de tempo o corpo percorre u- na distancia d, entao_sua_energia cineticn senaueymedrd = } nv” Essas relagoes foram amplamente confirmadas no dominio de baixas velocidaies; isto é, para velocidades pequenas comparadas com a velocidade da luz. Baseando nas idéias desenvolvidas no capitulo anterior, te- mos razao para suspeitar de que ao trabalhar com velocidades pro, ximas a da luz, as relagoes de Newton dadas no paragrafo anteri or precisanser modificadas.0 fator —_+— aparece em todas v2 t sgem as equacoes de transformagao, © este fator muito dificilmente po de ter um significado fisico se v > c, Entao toda a cinématica que desenvolvemos nos capitules anteriores é@ falha para velocida des . o c. Vamos entretanto investigar a questao expe rimentalmente e veriricar se os resultados podem nos guiar para uma dinamica relativistica modificada que prevé a possibilidade de velocidades grandes. 1 Velocidade limite. Dificilmente podemos usar objetos macroscopicos comuns na nossa investigacgao, porque para energias excessivamente al- tas sao necessarias velocidades proximas a da luz. Nosso problema é muito simplificado se usarmos objetos de massa muito pequena - os elétrons. Por exemplo, eletrons a celerados por uma diferenga de potencial de 2500 volts num tubo de raios catodicos atinge uma velocidade de 0,1c. 0 efeito pode ser melhor ilustrado se pudermos usar acelera Se crcclosipe mestronde pabros dea eB oe aa 4A ——————__— dores de poténcias da ordem de um milhao de volts. 0 acele~ rador de Van de Graaffno Instituto Tecnologico de Massachus sette foi usado como fonte de alta voltagem para ume experi, gncia désse tipo. 0 arranjo geral do aparelho é mostrado na figura 1. Fig 1 - Arranjo geral da experiéncia realizada no ITM por William Bertozzi. Os eletrons sao acelerados num campo uniforme & esquerda e cronometrado entre Ae B pelo osciloscopio. Elétrons provenientes do catodo aquecido sao acele rados por uma grande diferenga de potenctal mantida pelo Van de Graaff files emergem do Van de Graaff para um tubo longo sem campo elétrico. Os elétrons movem-se neste tubo sem aceleragao, e sua velocida- de @ determinada medindo o tempo para percorrer AB. Para que a medida seja precisa é essencial que os & Létrons sejam emitidos em rajadas cuja duragao seja pequena comparada com o tempo de voo entre Ae B. O obturador que permanecera aberto num intervalo de tempoetmmate pequeno foi feito introduzindo-se uma grade proximo do catédo e conservando-a carrega da negativamente enquanto desejamos emitir uma raja da de elétrons, Entao aplicamos um pulso violento & cargas positivas na grade € uma curta rajada de elé trons sera libertada. A duragao do voo @ indicada pelo osciloscopio; quan do a rajada de elétrons passar por Ae B, sao gera~ dos pulsos elétricos que parecem como picos na tela do osciloscopio conforme a figura ie Fig 2 - 0s pulsos gerados em Ae B como sao vistos no osci- loscopio, A velocidaus de yarredura do ostiloscopio esta ajustada de tal modo que a distancia entre as diyiedes peauenas sobre o eixo horizontal correspon de a 2.1072seg. Os pulsos mostrados aqui sao de um ya disparo com um potencial acelerador de meio milhao de volts. Todas as precaugoes tomadas na determinacao da velocidade dos elétrons assegura a sua exatidao. Mas, podemos igualmente asse gurar a exatidao dos valdres da energia cinética dos elétrons? A energia cinética de uma part{cula que parte do repouso é i- gual ao trabalho efetuado sobre ela, isto €, € o produto da fSrca pela distancia. A distancia é facilmente mensuravel. Se a velocidade do elétron permanecer baixa, poderemos calcular a forga dividindo a diferenga de potencial entre os dois termi- nais do Van de Graaff pela distancia entre éles: Fe qWV/d e E,= (ay) a=W Seré essa relacao mantida quando o eletron move-se com veloci- dade proxima a da luz? Para testar a afirmagao acima, um disco de aluminio contendo um par termo-elétrico foi colocado perto de B(fig.1). A ener- gia cinética dos elétrons incidentes sao convertidos em ener- gia térmica do disco e o aumento de temperatura é medido. Cal- culando-se a energia cinética de cada elétron, a partir do au- mento da temperatura e do numero de elétrons que atingem o ci- lindro, conclui-se que concorda com a energia potencial. Desde que a energia transferida para cada elétron é Fd e éles partem do repouso, E,=Fd, agora estamos seguros sébre o conhecimento de ambos Ek e d. Portanto, também mostramos que na nossa sequen cia, onde a forca esta sempre na direcao do movimento, a forca elétrica atuando no elétron independe da velocidade do mesmo.0 surpreendente resultado desta experiencia esta mostrado na Fig. 3. Desde que a relacdo Newtoniana E= 3 mv? prediz que v" seria proporcional a E,, tragamos o grafico do v“(na unidade de 10°° m/seg)verso E, eapiaslirdetact io Sieescacne): A linha reta crescente é a relagdo de Newton. Note que mesmo na energia de 0,5 mev, o ponto experimental desvia do seu prognés- tico.Para altas energias, v’ estabiliza no 9.10'°m*/seg = Cc” e a diferenga com o prognéstico clagssico se torna grande.fste re- sultado é absolutamente geral: nunca podem ser encontradas par- tf{eulas com velocidade maior que C. 2. Velocidade e Energia Cinética Experiéncias envolvendo velocidades proximas da velocidade da luz nao negam as leis da fisica claSssica: elas sdmente sestram que essas leis nao podem ser simplesmente extrapo- ladas sem limitacoes, a nao ser que as modifiquemos para ve locidades proximas 4 da luz. x Fig 3 - Grafico de vx E, para elétrons, A linha reta re- presenta o prognéstico classico: a curva passa so- bre pontes obtidas experimentalmente. No dom{nio da relatividade, quando olhamos para as exten sdes das leis fisicas, nao devemos perder a visao da fisica classica, porque todas as modificacoes que introduzimos de- vem tornar-se despreziveis 4s velocidades baixas. 0 princ{pio aplicado aqui é fundamental no desenvolvimento de qualquer teoria. Compare o prine{pio da correspondéncia de Bohr Cap. 34-sec 4 (PSSC) com a Adicado Relativistica de velocidade Can.4 sec 10, Usaremos isto para encontrar a relacao geral entre velocida de e energia cinética. Iniciaremos retracando a Fig 3 da sepuinte © a energia cinética no eixo vertical eno eixo horizontal 4 razao %. (fig 4). A mudanca dos eixos tem a vantagem de a- presentar a relacao entre a energia cinética e a velocidade na forma com a qual estamos mais familiarizados EB. = 3 nv’, zs 10" ve2/s) Velocidods ao quadcade (em I oabar aave ss 25 30 38 40 Ronergra Cimitioa E, (Mer) inition (Mew) ‘6:8 ¥ eeghat § 2 a Zz que pode ser escrito como E, = me x x 4 . Colocamos V/e © no eixo horizontal por acharmos util expressar os desvios 4 2 em relagao ao comportamento classico, em térmos de : ks; Tracemos o grafico da fig 4 tomando tres pontas 0,5; 1,0 e 1,5 MEV. © ponto de 4,5 MEV da fig 3 nao é mostrado aqui, mas a conclusao é@ Sbvia: a curva tende para a linha reta 4 medida que 2 aproxima-se de 1.~A fisica classica ¢ represen tada pela regiao das baixas energias; como na fig 3, nesta regiao o grafico experimental sobrepoe com o grafico da pa- 21 v2 rabola/E, = mc” 5 22 Agora, & a é a seguinte: qual @ a fungao de z que se comporta como 3 X quando ¥ & 1 @ tende para o in- finito quando : aproxima de 1? Ja sehen que existe uma fungdo com essas caracteristicas, Na discussao da experien- cia de Michelson - Morley (Capitulo 4 see 4) nos encontra- mos a fungao ( ——b=— - 1).pars 2&4. MN ectrrnies winner omlwey qe, pe geste s 2 SFP 220 2 Podemos facilmente notay que, quando ~ aproxima de 1, a fungdo cresce muito rapidamente, Naturalmente, existem mui- tas fungoes que satisfazem essas condicoes, mas a compara~ gao das aparencias da Fig 3 e Fig 18 do capitulo anterior os sugere que a dependéncia entre a energia cinética e a velocidade @ dada por: 2¢ L E,=me - 1) l= ¥ - Para provar a veracidade desta expressao calculemos E, para algum valor de z e comparamos com o E, obtido da curva expe rimental. Por exemplo: -30 14 mots OF I0keRO go %ei10tlo “ela RiL0T?* Houle ab 19 joules = 1 e v (ver PSSC Cap 29 Sec 8), achamos mc? = 0,5 x 10° ev = 0,5 Mev. Recordando que 1,6 x 10 Para z = 0,87 ja.energia cinética sera: E, = 0,5 ey 1) =) 0,5 Mev. 4 Vi - 0,872 \ Este valor esta inteiramente de acordo com a curva experi- mental. De fato, a curva experimental na Fig 4 @ dada exata mente pela relagao: E,° me” ( z -1) q aes Ne Note que a energia cinética é expressa com diferenga en- tre os dois térmos: Re ——-a* | 2 \ cm Fig 4 - Grafico de BE, x = A linha interrompida representa © prognéstico classico. f£ conveniente chamar a quantidade ac’, que é independente da velocidade do corpo, de energia de repouso. a ~ Analogamente, chamaremos ms “E+ me? de energia v2 Daa? : pee total do corpo e indicaremos por E. Assim/E = peters, a N1-3 ~ ess, J Por enquanto, os térmos energia total e energta de repouso sao simplesmente nomes dados as expressoes matematicas. Ve~ remos na sec 7 que éles também tem um significado fisico. Quantidade de Movimento Vimos que a relagao E, = 3 uv? nao vale para velocidades grandes, Isto sugere que a relagao p = mv, onde p é a quantidade de movimento, também nao vale para velocidades grandes pela seguinte razao. Para um corpo partindo do re- pouso sob a influéncia de uma forcga constante, p = Ft onde t & 0 tempo em que a forga atua no mesmo, Aplicando a for- ga durante um tempo suficientemente longo podemos ceder ao corpo uma quantidade de movimento tao grande quanto deseja~ mos. Se p = mv, 0 corpo pode atingir qualquer velocidade, mesmo maior do que a velocidade da luz. Isto nao & natural, con- forme’ ja verificamos, A classica relagao entre a quantidade de movimento e a velocidade tambem requer modificacao para velocidades grandes. Iniciemos verificando a dependéncia de p com v quando v es~ ta muito proximo de c. Por exemplo, pense no movimento do elétron sob a diferenga de potencial de 4,5 mev (veja fig 3), Com excecao no inicio de eua trajetoria, eles se movem com uma velocidade quase constante, a velocidade da luz.Por tanto, a forga elétrica sdbre Gles durante certo tempo t*$ dao uma quantidade de movimento p = Fe = <2 = ref Mas nesse caso Ee *E, a energia total, porque Ee = 4,5 mev e a energia de repouso do eletron uc?» 0,5 mev, que e so- mente. cdrea de 10 por cento do R.-Logo p * € = wz c2 Esta expressao mostra que a quantidade de movimento pode tornar tao grande quanto desejamos enquanto a velocidade permanece menor do que a velocidade da luz. & valida somen- te para velocidades muito grandes, Para velocidades peque~ nas temos a expressao familiar p = mv. A expressao geral p. ra a quantidade de movimento como fungao da velocidade a qual desejamos encontrar deve, portanto, reduzir a p = mv me quando v « ce pata p = === poe % 2 Podemos ver facilmente que a expressao geral deve ser p- —-ML— . Realnente, para v < ¢, ——b— <1, pemv v2 v2 Vi - @2 Nae como era de se esperar, e quaudo v = c podemos substituir v por c no numerador porque somente o denominador & sensivel as pequenas variagoes de v. Fig 5 - Mostra o grafico de p contra ¥ para elétrons. Discutimos somente a intensidade da quantidade de movimento mas quantidade de movimento @ uma grandeza vétorial, Para pequenas velocidades p = mv -O fator 2 @ indepen- dente de direcao. Vi - 3 Portanto, a expressao relativistica para quantidade de mo- vimento deve ser: es * 2) P a mv aN \ et } - mv > A expressao p = ——Y tem 0 mesmo fator ——L— que v v2 Vi - ce . 1 - %3 a expressao da energia total da seccao anterior: 2 Es Be 2 Isto sugere que E e P podem ser relaciona- a - 33 dos de um modo simples. Realmente, multiplicando e dividin- do p por c*, temos: p = —ZC2¥_ 7) onde as unida- 2 cease ceo ¢2 des sao expressas em Mev para E e @ conveniente expressar as unidades da quantidade movimento em S&% (1eia Mev, sobre c). Uma particula com energia total (cinética e repouso) E expressa em Mev, tem uma quantidade de movimento EE expres Mev sa em —— Em muitos livros de texto a massa de uma particula @ indica da por mo e é chamada (massa de repouso) outra massa, a "massa relativistica" @ indicada por me @ definida pela re lagado m = ——32 | v2 Serre Fig 5 - Grafico de p x z para elétrons Nesta notacao a expressao da quantidade de movimento asseme lha-se com a notacao classica p = mv, mas m é agora fungao da velocidade. Logo a energia total pode ser escrita EB = — moe? » Mas a energia cinética nao pode ser ices expressa por 3 mv’, Assim a dinamica relati-vistica nao po- de ser reduzida a dinamica classica, simplesmente substitu- indo mo por m= oo h Agee 2 Por exemplo, uma particula com energia total 1,7 Mev e velo cidade v = 0,95 c tem uma quantidade de movimento p = 1,7 x x 0,95 = 1,6 Mex Vamos comparar as duas expressoes: A primeira somente pode ser aplica- da as situagoes onde a massa é conhecida e a velocidade @ menor do que a velocidade da luz, A ltima condicao é neces saria porque perde o significado para v = a 2 Usando a segunda expressao nao requer o conhecimento da mas 1 sa. Mesmo pode ser aplicada as particulas que nao tem mas a se elas tem energia e velocidade, Alem disso, desde que es-~ i ta expressao nao ey, ar mas somente v, também po de ser aplicada quando v = c. Isto sugere experimentarmos a sua aplicagao para fotons Quantidade de Movimento dos Fotons: Pressao da luz. © modélo corpuscular da luz discutido no PSSC, cap 15 sugeriu que a luz exerce uma pressao quando ela é refletida ou absorvida. Realmente, encontramos sérias dificuldades, com o primitivo modelo corpuscular e mos que abandona~ lo . Mas, mais tarde muitos aspectos basicos do modélo cor- puscular ¢ 0 novo corpusculo de luz, o foton, difere fundamentalmente do velho corpusculo.da luz, Na mecanica Newtoniana a propri edade mais importante de um corpusculo é@ a sua massa, Quan- do @le se move, sua quantidade de movimento e energia cine- tica, sao proporcionais a sua massa. Se nao tem massa, nao pode ter nem quantidade de movimento e nem energia cinétiva =9- Mas da secgao 1 déste capitulo sabemos que uma particula com massa nao se pode mover com velocidade c. 0 fdton, que se move com velocidade c, portanto, deve ter massa nula.Da experiencia, sabemos que o foton tem energia E = hy, onde h @ a constante de Planck ev é a frequencia da luz (veja Cap 33, sec 5), Esta energia @ totalmente energia cinética ja que um corpusculo sem massa, nao tem energia de repouso. A relagao p = s deduzido da seccao anterior, agora nos permite encontrar a quantidade de movimento de um fdton com cae tees cE Esta proporcionalidade simples entre a quantidade de movi- mento e a energia mostra que um feixe de luz @ constituido relativamente de poucos fotons energéticos ou praticamente iguala muitos fotons de pequena energia. Em outras palavras dois feixes de luz de mesma energia tem a mesma quantidade de movimento independente das cores presentes no feixe. Quando um feixe de luz incidindo perpendicularmente a uma superficie polida é@ refletido, sua quantidade de movimento é invertida, A variagao da quantidade de movimento devido a incidéneia de um grande numero de fotons de quantidade de movimento total p é Ap = 2p. Se ésses fotons incidemno re~ flector em um tempo At, a variagao da quantidade de movi- nee ee é mento por unidade de tempoé —f ee e esta é a- fOrca exercida pelo feixe da luz sobre o tor. E.F, Nichols e G.¥F, Hull verificaram esta relagao experimen- talmente. Eles mediram a forga exercida por um intenso fei- xe de luz sobre um espelho montado sobre uma balanga de tor sao muito sensivel. Depois éles encontraram a energia trans portada pelo feixe de luz por unidade de tempo iluminando um disco de prata recoberto com negro de fumo. 0 negro de fumo absorveu a maioria da luz neéle incidente, e Nichols e Hull mediram o aumento de temperatura do disco de prata. Le vando em consideragao a peque>- quantidade de luz que era refletida, o aumento da temperatura possibilitou uma boa de terminagao de energia do feixe de luz. Finalmente, @les com pararam a forca medida diretamente com a forga calculada a- =10-_ través da energia do feixe. Bles fizeram suas experiéncias trés vézes: usando luz branca, luz branca atravessando um filtro com vidro de rubi e luz branca atravessando um fil- tro com agua. 0 vidro de rubi eliminou a maioria das fre- quéncias altas, desde o verde até o ultra-violeta; 2 agua eliminou a parte infra-vermelha do espectro. Seus resulta- dos sao mostrados na tabela 1. TABELA_1 Feixe de luz Forca sobre 1 cm? do espelho filtrada por Medida diretamente Calc atraves Energia Sem filtro 7,01x107yonewtons 7, 05x10 onewt ons Vidro de rubi 6,94x107jpnewtons 6, 86x10_y gnewtons Agua 6,52x10 newtons 6,48x10. newtons Fig 6 - Vista geral do apar@lho. A balanca de torsao esta montada num tubo com vacuo. A ampola para a medida da energia do feixe de luz pode ser vista a esquer da. Abaixo do tubo de vacuo esta um ima para equi- librar a chapa de aluminio induzindo correntes en~ quanto @le esta em movimento (Experiéncia foi rea- lizada por A P French). ‘A boa concordancia entre a forca medida, pela variagao da quantidade de movimento e a forga calculada por meio da e- nergia,confirma a relagdo da quantidade de movimento utili zado e a energia. Desde que os fotons azuis sao mais ener~ géticos do que os vermelhos, também vemos que esta relacao independe da energia dos fotons. A versdo moderna da mesma experiéncia esta ilustrada na fi gura 6 e 7, realizada por A P French. A balanga de torsao é construida suspendendo uma tira de uma leve folha de alu minio por meio de uma fibra de vidro encerrado dentro de um tubo de vidro onde & feito um alto vacuo. Uma lente con centra um intenso ponto de luz numa das extremidades da ti ra-Atorsao do fio devido ao movimento da placa pelo impac to da luz é medida com um microscopio focalizado numa mar- =11- ca na outra extremidade da tira. A energia transportada pela luz @ medida enviando-as atra~ vés de um pequeno orificio para o interior da ampola ene- grecida na esquerda da fig 6 e 14 convertendo-se em ener- gia térmica. A ampola também contém um filamento elétrico que pode ser ajustado até produzir o mesmo aumento de tem- peratura que a luz, 0s resultados da experiéncia sao mos~ trados na fig 8. Como Nichols e Hull éles confirmaram a re lagao p = E para os fotons. 5. Efeito Compton Na secgao anterior usamos a pressao da luz para estudar a quantidade de movimento dos fotons e testamos as expres- | edes relativisticas para a energia e quantidade de movimen to. Naquela experiencia um feixe de luz constituido de um grande nimero de fétons era refletido por um espélho de um grande nimero de fStons. 0 espélho ligeiramente movide po dia ser descrito adequadamente pela mecanica classica. Pa~ ra dar apoio maior as expressoes relativisticas para a e~ nergia e quantidade de movimento, desejamos estudar as co= lisges entre um foton e um elétron. Se o foton é@ suficien- temente energatico, o elétron pode receber um impacto sufi cdentemente forte e ser impelido com uma velocidade compa- ravel & velocidade da luz. Assim, ambos, © féton e o ele- tron terao que ser tratados relativisticamente. Fig 7 - A folha de aluminio que forma os bracos horizontais da balanca de torsdo esta suspensa por meio de um suporte para conserva-la livre da flutuacao do ar como mostra a figura. Durante a experiéncia o fei- xe é focalizado na outra extremidade (Fig 6). 0 fio que sustenta a folha de aluminio @ usado para equilibrar o aparelho; nao é a fibra de torsao sus pensao a qual é demasiadamente fina para ser foto- grafada. . = -12 a eR Se eg ae A figura a direita mostra a fotografia'da fibra de suspensao obtida por meio do microscopio, entre duas escalas separadas por lm. Fig 8 - A deflexao da balanga @ proporcional & forcga exer- cida. Os pontos experimentais estao concordando bem com as linhas preditas pela teoria usando a4 Peeses Fotons energéticos podem ser obtidos por um aparelho de raio X ou através do material radioativo, Elétrons estao presentes em todas as matérias, circundando o nicleo atomi co, mas, em se tratando das colisoes com fdtons energéeti- cos, os elétrons mais externos podem ser considerados li- vres e em repouso. As colisces entre os fotons'e elétrons foram primeiramente estudados por A H Compton, em 1923, £- le verificou que os fdtons espalhados tinham comprimento de onda mais longa e portanto energias menores que os fo- tons incidentes.(Veja PSSC Cap 33, sec 6). A relacao obser vada entre o aumento do comprimento de onda e o angulo de espelhamento @ justamente aquéle que vocé obteria supondo que a quantidade de movimento e a energia sao conservados na colisao. © elétron arrancado nao foi observado na experiéncia origi nal de Compton. A despeito'da concordancia entre a relacao observada e predita da energia e do angulo de espalhamento sentiu-se a necessidade de experiéncias posteriores para justificar a aplicagao da conservacao da energia e da quan tidade de movimento @ situacao que afasta dos dominios da mecanica Newtoniana onde @sses principios foram inicialmen te descobertos. Em particular, ambos, o fdton espalhado e o elétron arran- cado sao observados simultaneamente; isto foi realizado com o aparelho esquematizado na fig 9 por WG Cross e N F Ramsey. A geometria do arranjo permite uma analise simples a qual justifica uma discussao detalhada. Aqui, os angulos esis formados pelo féton espalhado e pelo elétron com a direcao do foton incidente, sao iguais numa aproximagao de 4%. Fig 9 - Diagrama esquematizado do dispositivo experimental usado por A.H.Compton para observar o efeito. Um feixe estrei-— to de raios gama é produzido inserindo uma capsula de ma terial radioativo no orificio de um bloco de chumbo. Uma #S1ha fina de metal berilo espalha os fétons. Aquéles que formam Angulo de 30 graus atingem um cristal antraceno © qual brilha cada vez que um foton penetra néle. 0s Fla- shes de luz provenientes do briiho sao recolhidos numa fo tomultiplicadora e convertidos: em pequenos pulsos eletri cos. Outro cristal antraceno colocado no lado oposto do feixe de raios gama detecta os elétrons que formam 31,39. Um contador eletrénico coincidente recebe os pulsos e re gistra a contagem somente se éles chegarem dentro de um intervalo de 1,5 x 107°seg. Entao,cada contagem represen ta uma colisdo entre o féton e o elétron. Por conveniéncia, aproximaremos ambos para 309.As quantidades de movimentos vetoriais sao indicadas para esta aproximacgao.Se o mo mento € conservado na colisao, o vetor soma dos moviwentos do £6 ton (Pye do elétron (p_) depois da colisao é igual ao momento do fSton incidente (p,): By +P, i Escrevendo isto para as componentes dos momentos perpendicular e peralelo ary temos: eo O° = Pe sen 30 -p, sen 309 = 0 Pe cos 3094p, cos 30° = Dy Da primeira equagao temos p,=p,- Considerando que cos xo- te- x, 1 mos da segunda equagde Pm PQ” \G Py Agora usaremos a relagao relativistica entre a quantidade de mo- vimento e a energia para comparar a energia, antes e depois da co lisdo.A energia de um foton incidente é Ei = 2,6 Mev, logo p= a. c 2,6 7a. ep. = Pe 7 155 Mew, A en rgia de um féton de quantidade de movimenta 1,5 Mev é 1,5 Mev. Para achar a energia de um elé- tron exatamente, témos que conhecer a sua velocidade, desde que p-ExY .Mas observa-se pela fig5 que um elétron com esta quantida< os de movimento move-se com velocidade praticamente da luz. Portanto, calcularemos a energia do elétron como E= ped Ct pe-Logo a energia do elétron arrancado é aigual‘a do fo- ton espalhado e vale 1,5 Mev. No entanto, existe uma dife renga importante: a energia do fdton de 1,5 Mev @ toda e- nergia cinética, enquanto que para 0 elétron a energia é@ energia cinética mais a energia de repouso. Ja sabemos que a energia de repouso de um elétron é@ cerca de 0,5 Mev Portanto, a energia cinética de um elétron apds a colisao mais a energia de um foton espalhado sera (1,5 - 0,5) + 1,5 = 2,5 Mev. Isto esta muito préximo da energia do £6- ton incidente de 2,6 Mev. Dentro das aproximagoes que fi- zemos, a energia cinética apos a colisao @ igual a ener- gia cinética antes da colisao. (Um calculo preciso usando valéres de angulos e velocidades exatas reduz a diferenca consideravelmente). 0 fenomeno observado pode ser consis— tentemente descrito em térmos de colisao elastico onde a quantidade de movimento e a energia cinetica sao expres- sas pelas relacoes relativisticas desenvolvidas neste ca- pitulo. Pode ser proveitoso refletirmos sobre éste aspecto, a des peito da consideravel extensao do nosso conceito de parti cula, desde que inictamos 0 estudo da dinamica, No inicio a propriedade mais caracteristica da particula (um objeto que podemos segurar) era a sua massa inercial e gravita - cional. Estudando o movimento das particulas, aprendemos sObre a quantidade de movimento e energia. Agora, estamos aplicando dinamica aos fotons, entidade que tem quantida- de de movimento e energia, mas nao tem massa; entidade que sempre se move com velocidade C. Tratamos como parti- culas porque podemos conta-los, porque as leis da conser~ vagao da quantidade de movimento e energia também se apli cam &$ suas interagoes com particulas mais convencionais Também notamos que na discussao do efeito Compton nao mencionamos a férca de interagao entre o elétron e o £6- ei isis ton, Na dinamica classica a forga @ o centro principal do estudo, Estudamos a relagao entre a forga e a razao da va~ riagao da quantidade de movimento; também estudamos como as forcgas entre os corpos variam em funcao das suas separa goes, Como varia a forga entre o foton e o elétron em fun-~ gio da separagao? Nao existe meio de seguir o elétrone o foton no processo da colisao; somente podemos determinar as situagoes iniciais e finais. Isto porque, somente, a quantidade de movimento e a energia estao no centro da nos sa discus de particulas relativisticas. Aniquilagao do par Elétron-Positron Quando a luz é emitida, os fotons sao criados, quando a luz @ absorvida, fStons sao destruidos ou aniquilados. No capitulo 34 do PSSC, discutimos a criagao dos fotons pelos Atomos simples. A energia do foton é fornecida pelo atomo; apés a criacao do féton o atomo tem menos energia interna do que antes; a diferenca é@ a energia do foton: s hv Eynictal ~ "final Feoton Verificando os niveis da energia atomica (Cap 34, sec 5 & 6) encontramos sua origem na energia quantizada do elétron ligado ao nicleo pela forga Coulombiana. Eramas variacoes na energia de ligacgao do elétron que possibilitavam a cri agao dos fétons, 0 elétron e as particulas do nucleo pare~ ciam permanecer invariaveis pela criagao do foton. Agora discutiremos o caso onde, os fotons sao criados por um processo drastico, o processo em que particulas emisso- ras desaparecem. A compreensao déste processo trara nova luz sobre a criacao dos fotons pelo atomo, bem como pelo nucleo. Nas experiéncias anteriores, os elétrons eram atraidos nao pelo nucleo carregado positivamente, mas pelos elétrons carregados positivamente ou resumidamente pelos positrons Os positrons foram 4nicialmence observados em 1932 por C D ig Anderson enquanto éle estava medindo a energia dos elé- trons, os quais vinham da atmosféra superior como consti- tuinte dos raios césmicos. Zle tinha uma camara de bdlha colocada num campo magnético, tal que os elétrons se mo- viam em trajetoria circular ao redor déle e pelo raio do circulo @le calculava a quantidade de movimento dos ele- trons, Ocasionalmente @le observou um trago que curvou de um modo contrario, como se tivesse tracado por uma part{- cula carregada positivamente. Com excessao da diregao da sua curvatura, @sse estranho trago parecia exatamente com os tracos dos elétrons; @les se estendiam igualmente atra vés da camara; o nimero de gétas de agua ao longo dos tra gos era o mesmo. Essas sao todas as indicacoes de que és- ses tracgos pertencem as particulas com a mesma massa do elétron, mas transportando uma simples carga elementar po sitiva, Pouco depois do descobrimento de Anderson observa ram que os positrons tambem eram emitidos por alguns ele- mentos radioativos. © que acontece com os positrons uma vez formados? Desde que os positrons sao como os elétrons, com excessao do si, nal da sua carga, esperamos que o seu movimento seja re- tardado pela matéria e finalmente entra em repouso. Isto foi demonstrado muitas vezes na fotografia na camara de neblina e por outros meios, Nummaterial de numero atomico e levado como o curo, o positron , como o elétron , pene- tra muito pouco. Colocando uma fonte emissora de positron sObre uma pequena placa de ouro, podemos garantir que os positrons emitidos na placa entrardoem repouso muito pro- ximo onde @les foram criados. Um positron em repouso, ou quase em repouso atrai um elé- tron com a mesma forca de um proton, porque éles tem a mesma carga, Entao, parece razoavel esperar que um par positron - elétron formara a*guma coisa como um atomo de hidrogénio, Na verdade isto acontece ocasionalmente, mas isto nunca é o fim da historia. Um contador Geiger colocado nao muito ‘longe da fonte e de eas Wlngeqem de a = edpeste de 20 Mev asderodor Vom de Grants Sai Jonctef vadinstive Saat a prtene aelicade FIG 9 ATA uma pequena placa de ouro revela a presenca de algumas par- ticulas energéticas, vindasda placa de ouro. Medidas cuidado gas tem mostrado que essas particulas sao fotons, cuja ener- gia esta sempre proxima de 0,5 Mev. Esta quantidade de ener- gia € igual a energia de repouso me” de um positron ou de um elétron. & possf{vel que o positron se degenera em um simples foton? Um positron em repouso nao tem quantidade de movimen- to, um foton de 0,5 Mev tem uma quantidade de movimento de 0,5 ME% na diregdo do seu movimento. Assim a quantidade de movimento nao seria conservada, néste processo. Além disso,o positron transporta uma carga elétrica elementar, o fdton nao transporta nada; assim a carga elétrica que parece estar sem pre constante-nao seria conservada aqui. Seria muito mais fa cil descrever a criagao de foton de 0,5 Mev se assumirmos que ambos, o positron e o elétron desaparecessem juntos, dando os dois fétons. Se os dois fotons caminham em sentidos opostosy a quantidade de movimento total é nula, como a quantidade de mo vimento do par positron-elétron. Também, a carga elétrica to tal do’par é nula, logo a carga elétrica é conservada Voltando a 1932, ano em que os positrons foram obser vados, teoricamente existem razoes para crer que o positron ao encontrar com um elétron desaparece criando dois -fdtons. 0 processo foi confirmado pela seguinte experiéncia. Dois de tectores foram colocados perto da fonte dos positrons e da placa em que élesincidem(Fig. 10). Os detectores sao ligados em um circuito de coincidéncias, o qual registra uma conta- gem sdmente quando ambos os detectores recebem fotons simul- taneamente. Fig 10 - Arranjo psatlo para demonstrar a criacao simultanea, dos dois fdtons. Fig.11 - Quando os neutrons lentos chocam num bloco de para- fina o qual contém muitos atomos de hidrogénio 2,2 Mev de ra ios gama sao observados. A energia do raio gama pode ser determinada a partir da intn sidade da faisca produzida quando o raio gama interage com o elétron no contador de cintilagao. (Ver Capitulo 4, Fig 22). =186 A razao de contagem nao depende do angulo formado pela fonte, e@ os dois contador enquanto o @ngulo nao aproximar de 180° Préximo de 180° a razdo da contagem cresce consideravelmente, mostrando assim que quando um fdton é emitido num sentido,ou- tro foton @ emitido no sentido oposto. Com base nisso e em outras experiéncias, agora acredita~ mos que um elétron e um positron quase em repouso aniquilamse mituamente criando dois fétons. Os fdtons energéticos sao fre quentemente referidos como "raios Y ". Logo podemos escrever:~ i $+ ¢-—— 2 A carga elétrica ¢ a quantidade de movimento sao conser- vados no processo, mas o que acontece com a massa e a energia cinética? 0 par elétron. - positron tem massa 2m e nenhuma nergia cinética, enquanto que os dois fotons tém a energia de 1 Mev = 2 me” e nenhuma massa. Aqui temos um nota4vel exemplo, de uma reagdo onde a massa e a energia cinética n@o sdo conser vados separadamente. Mas, o que chamamos de energia total na secgdo 2 - isto é, a soma da energia de repouso © da energia Slngehaacd ponvecgedsi a energie de repduna:( immer may e— xatamente 4gual a energia total dos fotons, que é téda cineti ca. Reagoes Nucleares: Conservacgao da Energia Total. A aniquilagdo do par elétron - positron é sémente um dos exemplo de reagdes na qual a massa e a energia cinética nao sao conservadas separadamente. A maioria das reacdes en- tre os nucleos atémicos sao d@sse tipo. Vejamos algumas rea- goes caracter{sticas: Quando os neutrons provenientes de um reator encontramum bloco de material contendo muito hidrogénio - parafina, por @ xemplo - @les sao retardados pelas colisdes como nicleo dos Ztomos de hidrogénio (protons) e finalmente combinam com éles para formar o isétopo pesado do hidrogénio chamado deutério. Durante ésses processos, raioc sama de 2,1 Mev sa0 observade emergindo da parafina (fig. 11). Nesta reagao, que escrevemos n+H->D+Y¥ , 0 neutron e o préton estao praticamente em repouso. Entao de onde vem a energia do raio ¥ ? Vejamos as -19- massas das particulas envolvidas. As massas dos atomos neu= tros de hidrogénio, deutério e alguns outros isdtopos que serao uteis so dadas na tabela 2. Da tabela verificamos que a soma das magsas de. um neutron @ de um dtomo de hidrogénio € 2,065 u.m.a.(#, enquanto que a massa do atomo de deutérlo é sdmente 2,01410 u.m.a. Assim, nesta reacdo a massa nao é conservada. A diferenga de 0,0024 u.m.a., na massa corres~ ponde a uma diferenga de 2,2 Mev na energia de repouso como se pode ver da peniltima coluna da tabela. Mas, isto é exata mente a energia do féton emitido. Assim, como no caso da ani quilagdo do par elétron-positron, a energia total, isto é@a soma total das energias de repouso e energia cinética, é con servada. (*)u.m.a. = unddade de massa atémica (u.m.a.) Tabela Particula Massa em Energia de re- Energia de re ees £27) pouso en Hey pouee te dase N 1,00867 1,67481 939,55 1,50525 H 1,00782 1,67341 938,77 1,50399 D 2,01410 3,34426 1.876,09 3,00568 T 3,01605 5,00791 2,.809,38 4,50090 He? 3,01603 5,00787 2.809,36 4,50086 ne® 4,00260 6,64600 3.728,33 5,97315 Todas as massas mostradas na tabela, com excegao da massa neu tron, foram encontradas medindo a massa dos fons positivos - désses dtomos no espectrémetro de massa (veja PSSC cap{tulo- 30, secgdo 9). A massa do atomo neutro foi determindda indi- Pardeietiiccctces cuclearés st: vemva..~'2,66042\ 4130. 'Xg) t= é 1/12 da massa do dtomo de C’'™. A energia de repouso desta unidade de massa & 931,476 Mev. (Veja PSSC- Cap.8- Seccao 10). Aqui esté uma outra reagao, a qual nao envolve os neu~ trons: hidrogénio comum combina com o isétopo mais pesado do hidrogénio, chamado tr{tio, produzindo o hélio; um raio ga- ==20-

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