Vous êtes sur la page 1sur 21
FACULDADE DRUMMOND - UNIDADE TATUAPE CIENCIA DA COMPUTAGAO, E SISTEMAS DA INFORMAGAO LOGICA MATEMATICA Apostila de Légica Matematica PROF. LUIZ PINHEIRO e-mail:pinheiro@pea.usp.br TJaneiro/2009. NOCOES DE LOGIca' I, PROPOSIGAO Definigiio Chama-se proposicdo ou sentenca toda oractio declarativa que pode ser classiticada de verdadeira ou falsa Observamos que toda proposiciio apresenta trés caracteristicas obrigatérias: 1°) Sendo oractio, tem sujeito e predicado; 2%) € declarativa (nao é exclamativa nem interrogativa); Tem um, e somente um, dos dois valores Idgicos: ou é verdadeira (V) ou é falsa (F) Exemplos: Sto proposicdes: a) 945 (Nove é diferente de cinco). b) 7>3 (Sete é maior do que trés). ¢) 2¢Z (Dois é um numero inteiro). d) 3/11 (Trés é divisor de onze). ) Z<@ (O conjunto dos niimeros inteiros esté contido no conjunto dos ntimeros racionais), Dessas proposigées, todas sto verdadeiras, exceto d. Nido so consideradas proposigdes as frases: f) 3x5+1 (Onde falta o predicado). g) VOe O? (Que é oragao interrogativa). h) 3x— (Que néio pode ser classificada em verdadeira ou falsa). TI. NEGACAO A partir de uma proposictio p qualquer sempre podemos construir outra, denominada negacéio de pe é indicada com o simbolo p. c) pi2eZepi2es d) pail ep:3y11 e) peZcQ epiZea Para que p' seja realmente uma proposic&o devemos ser capazes de classificd-la como verdadeira (V) ou falsa (F), Para isso vamos postular (decretar) 0 sequinte critério de classificacdo: A proposicao p’ tem sempre o valor oposto de p, isto é, p' é verdadeira quando p for falsa e p’ serd falsa quando p for verdadeira, Este critério estd resumido na tabela abaixo, denominada tabela- verdade da proposicdo p’. | a F Assim, reexaminando os exemplos anteriores, temos que p’ é verdadeira no exemplo dep’ € falsa nos demais. Exercicios: 1) Quais das sentencas abaixo sto proposi¢es? No caso das proposigées quais stio verdadeiras? a) 5x4=20 b) 5 ¢) 2+7x3=5x443 d) 5(3+1)=5x3+5x1 e) 143 -eml+6 #) 2) 22° g) 34450 h) 11-4x2 2) Qual a negagtio de cada uma das seguintes proposicdes? Que negacdes sto verdadeiras? a) 3x7=21 b) 3(11-7)#5 ¢) 3x2+154 d) 5x7-255%6 2(3) <@) fii 9) -(-4)27 h) 317 TIT, PROPOSIGAO COMPOSTA. CONECTIVOS A partir de proposicées dadas podemos construir novas proposicies mediante o emprego de dois simbolos légicos chamados conectivos' a) Conectivo » (I8-se: e); b) Conectivo v (Ié-se: ou). Conectivo » Golocando 0 conectivo » entre duas proposicées p e q, obtemos uma nova proposigiio, p»q, denominada conjungéo das sentencas p e 9. los: a) pi 2>0 gel pag:2>0e241 a) ps -2<-1 g(2P

4 d) 5x7-255x6 (5) <3) f) v2<1 9) -(-4)27 h) 317 TIT. PROPOSICAO COMPOSTA. CONECTIVOS A partir de proposicées dadas podemos construir novas proposicdes mediante o emprego de dois simbolos légicos chamados conectivos' a) Conectivo a (I8-se: e); b) Conectivo v (Ié-se: ou). Conectivo » Golocando 0 conectivo » entre duas proposicées p e q, obtemos uma nova proposigiio, p»q, denominada conjungéo das sentencas p e 9. Exemplos: a) p: 2>0 q24l paqg:2>00e241 a) p: -2<-1 g(2P

1 pyq:5>005>1 b) p 3-3 q3<3 pyq:3s3 ©) pi 106 um nimero primo. 4g 10 é um némero composto. pyq: 106 um ntmero primo ou um nimero composto ii d) pitt< 4:2 <(-3)' pyq:3' <2 oud <(-3)° Vamos postular um critério para decidir 0 valor légico (V ou F) de uma disjuncio a partir dos valores légicos (conhecidos) das proposicées p ¢ 4. A disjungio pvq 6 verdadeira se ao menos uma das proposicées p ou q for verdadeira: se p q sto ambas falsas, entto pvq é falsa. Este critério esté resumido na tabeia abaixo, denominada tabela- verdade da proposicdéo pv P q_| eva v [viv v [ety Fo[vfiyv F Fo. OF Exercicio: Classificor em verdadeira ou falsa cada uma das seguintes proposicées compostas: a) 3>1e4>2 b) 3> 100341 ¢) 2/4 0u2|(4+1) d) 3(5+2)=3.5+3-23|7 ©) 5 <3 ousiit f) (-t)' =-1e 2% <(-2y g) VI6 = 6 ou mae(4,7)=2 IV. CONDICIONAIS Ainda a partir de proposicdes dadas podemos construir novas jes através do emprego de outros dois simbolos légicos chamados condicionais: O condicional se ... entdo ... (simbolo: +) e 0 condicional ... se e somente se... (simbolo: «). Condicional > Colocando 0 condicional > entre duas proposigdes p e q, obtemos uma nova proposicto, pg, que se lé: *p entiio q", “p € condigdo necesséria para q", “q é condictio suficiente para p’ Exemplos: 1) pi2l4 gi 4lt2 p>gi2|44|12 2) pil0=5-2 933/10 p>g:10=5-233]10 3) pi5<2 gi2eZ Pg:5<232e2 4) p:7<3 9:3=6-2 P>gi75393=6-2 Vamos postular um critério de classificagdo para a proposicéo pg baseado nos valores légicos de p e q: © condicional pg € falso somente quando p é verdadeiro e q € falsa: caso contrério, p> 6 verdadeiro. Este critério estd resumido na tabela abaixo, denominada tabela- verdade da proposictio p > g aln|<| entre duas proposicées p e q, obtemos uma nova proposictio, por, que se Ié “p se somente se q’, “p & condi¢to necesséria e suficiente para q", "q & condicéio necessdria e suficiente para p" ou “se p entdo q e reciprocamente"”. Exemplos: pi2|i2 1) 92-7 12-7 peogi2li2a2-7/12-7 3 2 33 sa t 9: 03-4762 6, 4 446 3 2 aloe pi6=1223 3) 9:3-6=18 pegs 2+33-6=18 pi4s3 4) 9:4-5<3-5 POGi4S304-553.5 Vamos postular para 0 condicional p++g o seguinte critério de clossificacdo: © condicional <+ 6 verdadeiro somente quando p e q séo ambas verdadeiras ou ambas falsas; se isso no acontecer 0 condicional < é falso. Assim, a tabela-verdade da proposicto p «7 € dada por: p_| q |ped v fvi[v v [rele F[v fr Fotr lv Examinando os exemplos dados, temost 5) péVeqeV,entdo prg EV. 6) péVeqéF,entdo pg éF. 7) péFeqéV,entéo pg éF. 8) péFeqéF, entdo pg éV. Exercicio: 1) Classificar em verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das proposigdes abaixo: 0) 2-1=1554+7=3-4 o(-2f=4 0+ 3-3=9 d) mde(3,6)=16 4 € um némero primo N e) 218 > mme(2,8) =2 f) 6526-220 3.2 D5<7 78 7=2-5 2) Admitindo que p e q sto verdadeiras e r é falsa, determine o valor (V ou F) de cada proposicéio abaixo: a) por b)peg rap d(pyrjog e) p>(g>r) f) po(gvr) DPOF h) Ber V. TAUTOLOGIAS Seja v uma proposictio formada a partir de outras proposicdes (p, 4, r, ..), mediante emprego de conectivos (v ou ») ou de modificador (~) ou de condicionais (+ ou <>), Dizemos que v é uma tautologia ou proposicdo logicamente verdadeira quando v tem o valor légico V (verdadeira) independentemente dos valores Idgicos de p, q, r, etc. Assim a tabela-verdade de uma tautologia v apresenta V na coluna de v. (gv p) € uma tautologia pois: P\o|P| PrP | eve | (pap) (9ve) VIVIF F Vv Vv viele] fF | v v Fliviv FE Vv Vv FIFIV F F v 10 2) (BAG) > (BY G) 6 uma tautologia pois: P| 9 | PA9 \ipag|F| 7 | PYF |(pageava) viv[v e [Flel F Vv vi[Fl F v_[Fl[v[ v Vv Filv|[ fF v [viFl v Vv FlFl F v iviviv Vv VI. PROPOSIGGES LOGICAMENTE FALSAS Seja f uma proposic&o formada a partir de outras proposigées (p, q. r, ..), mediante emprego de conectivos (vou a) ou de modificador (") ou de condicionais (+ ou ¢+). Dizemos que f é uma proposicdo lagicamente falsa (ou negagée) quando # tem o valor Idgico F (falsa) independentemente dos valores légicos de p, q, r, ete. Assim, a tabela-verdade de uma proposictio logicamente falsa f apresenta sé F na coluna de f xemplo: 1) pAP € proposicio logicamente falsa pois: P| P| paP v[F[ fF Flv| F 2) (pv9)o(P9) P\9|P|F| eve | Pre | (pve) olbag) viviF{F[ v [ F F viFle[v[ v | F F Flv[viF[ F | v F FlFlviv[ v | F F VIE. RELACAO DE IMPLICACAO. Dadas as proposicées pe q, dizemos que “p implica q” quando na tabela de p e q ndo ocorre V e F em nenhuma linha, ou seja, quando ndo temos simultaneamente P verdadeira e.q falsa. Quando p implica q, indicamos: p => 7 Observacies: 1) Notemos que p implica q quando o condicional p > g & verdadeiro 2) Todo teorema é uma implicagio da forma hipétese => tese Assim, demonstrar um teorema significa mostrar que néo ocorre o caso da hipétese ser verdadeira e a tese ser falsa. Exemplos: 1) 2452/45 Significa dizer que 0 condicional "se 2 & divisor de 4, entdo 2 divisor do produto 4 vezes 5", E verdadeiro 2) pé positivo e primo => mde(p,p*) = p Significa dizer que condicional "se p m nimero primo e positivo, enttio o méximo divisor comum de p e p* é p". E verdadeiro. VIII. RELAGAO DE EQUIVALENCIA Dadas as proposicdes p e q, dizemos que "p é equivalente a q” quando p e q possuem tabelas-verdades iguais, ou seja, quando p e q possuem sempre o mesmo valor Idgico, Quando p é equivalente a q, indicamos: p <> g Observacées: 1) Notemos que p equivale a q quando o condicional p «> ¢ & verdadeiro, 2) Todo teorema, cujo reciproco também & verdadeiro, é uma equivaléncia hipétese < tese Exemplos: D(prge(7>P) P| 9 |Pa| 7 | PF |(eoaeF>P) viIv[ v [F[F Vv v[F[ F [vir Fi Flv[_v [Flv Vv Fle[ v [viv v 2) 2|8 = mde(2,8)=2 Significa dizer que é verdadeiro 0 bicondicional “2 é divisor de 8 se,e somente se, 0 méximo divisor comum de 2 e 8 é 2". Exercicios: 1) Verificar, através das tabelas-verdades, a validade das equivaléncias abaixo: a) Da conjungiio PATEgAP (pagare pagar) papep pavep prfeot b) Da disjungtio PYqeqvp (pva)vre py(gvr) pypep pyvey pyfep ¢) Da conjuncéo relativamente & disjuncdo Palgvr)e(pagyy (par) Py(gar)e(pyg)a(pyr) PA(PYG) Pp Py(pagep d) Da negagdo Deer (erg opva (pv gepag IX. SENTENCAS ABERTAS. QUANTIFICADORES Hé muitas express®es como: a) x+1=7 b) x>2 ¢) x3 = 2x7 que contém varidveis e cujo valor légico (verdadeira ou falsa) vai depender do valor atribuido 4 varidvel. Nos exemplos citados temos: a) x41=7 6 verdadeira se trocarmos x por 6 e é falsa para qualquer outro valor dado de x. b) x >2 €verdadeira, por exemplo, para x = 0 2x? € verdadeira se trocarmos x por 0, pois (0'=2-0*) ou 2, pois 2) e é falsa para qualquer outro valor dado de x. Sentencas que contém variéveis sto chamadas fungées proposicionais ou sentencas abertas. Tais sentencas néo sdo proposicées pois seu valor légico (V ouF) é discutivel, dependem do valor dado as varidveis. 14 14, entretanto, duas maneiras de transformar sentencas abertas em proposicdes: 1) Atribuir valor as varidveis. 2) Utilizar quantificadores. © quantificador universal © quantificador universal, usado para transformar sentengas abertas em proposigies, é indicado pelo simbolo v que se 1é “qualquer que seja", “para todo”, “para cada” Exemplos: 1) (vx)(x+1=7) que se 18 “qualquer que seja o ndmero x, temos x +1=7". (Falsa). 2) (wx)( 2x7) que se lé “para todo ntimero x, x? =2x*", (Falsa). 3) (va) =((a+1)? =a? +2a+1) que se 16: “qualquer que seja 0 nimero a, temos (a+1)° =a? +2a+1". (Verdadeira), 4) (vy)(y2+1>0) que se lé “para todo nimero y, temos y? +1 positive". (Verdadeira). © quantificador existencial © quantificador existencial é indicado pelo simbolo 3 que se lé: "existe", “existe pelo menos um", “existe um". xemplos: 1) (Ax\(x+1=7) que se 18 “existe um nimero x tal que x+1=7" (Verdadeira), 2) (ax\(x=2x7) que se Ié “existe um mimero x tal que x? =2x?", (Verdadeira), 15 N 3) (ai(a® . 1< 0) que se Ié: “existe um niimero a tal que a? -1 é nao positivo" (Falsa) 4) (3 m)(m(m +1) + m? +m) que se |é: “existe pelo menos um nimero m tal que mint) 2m +m". (Falsa), Algumas vezes utilizamos também outro quantificador: =| que se 1é “existe um nico”, “existe um $6", “existe sé um’. Exemplos: 1) (lx) +1- 7) que se Ié “existe um sé nimero x tal que x +1-7" (verdadeira). 2) (a xj[x? =2x7) que se Ié: “existe um sb ndmero x tal que x? = 2x7" (Falsa), 3) (S| x\(v+2>3) que se 1é “existe um sé ndmero x tal que ¥+2>3" (Falsa). Exercicio: Transforme as seguintes sentengas abertas em proposi¢ées verdadeiras usando quantificadores: ax? 5x+4 0 b)(a+iy(a t=? -1 LLY Dg a7 d) Vn 94 ms3 2) (x)ax f) 5a 4<1t g) Vx =x a-t lo X. COMO NEGAR PROPOSICGES ‘Jé vimos anteriormente o que é a negaciio de uma proposigdo simples. Vamos destacar aqui resultados obtidos no exercicio (1) da secdo VIII 0s quais constituem processos para negar proposicées compostas e icionais. Negactio de uma conjuncdio Tendo em vista que (pA g) = pv g, podemos estabelecer que a negacto de pag éaproposigto pv g Exemplos: piar0 gibe0 D pagiat0eb40 (pag):a=0 ou b=0 pi2is 93319 pagi2|3e3l9 (Pr gi2l3 e319 2) Negagiio de uma disjungiio Tendo em vista que (pv g) (pg), podemos estabelecer a negacio de pvg que é dada por Br9 Exemplos: 1) p+ O tridingulo ABC é isésceles 7 Otridngulo ABC é eqiiildtero pv qi O triéngulo ABC € isdsceles ou equilétero. (pv 9): O tridngulo ABC néo é isésceles e néo é equilétero, 7 2) pvgia=O0ub=0 (Pv9):40ebz0 Negagtio de um condicional simples Jé que (p+ 9) = png, podemos estabelecer que a negacto de pg &aproposigéo pag (pg)i2eZe2zeQ p:8*=(-5)° g:5=(-5) p7g:8? =(-5) +5 =(-5) (p> 9): 5)’ 5 #(-5) 2) Negagiio de proposi¢des quantificadas a) Uma sentenca quantificada com quantificador universal, do tipo (vx)(p(x)), € negada assim: substitui-se 0 quantificador pelo existencial e nega-se p(x), obtendo-se: (3x)(p(x)) Exemplosi 1) Sentenca: (vx)(x +3=5) Negacio: (3x)(x +345) 2) Sentenga: (vx)(x(x +1) =x? +x) Negacdio: (ax)(x(x +1) 4x7 +x) 3) Sentenca: (vx)(VxF V1 = x +1) Negac@o: (3x)(Vx?+1 + x +1) 4) Sentenca: Todo losango é um quadrado. Negagtio: Existe um losango que nto é um quadrado. b) Uma sentenca quantificada com o quantificador existencial, do tipo (Ax)(p(x)) € negada assim: substitui-se o quantificador pelo universal e nega- se p(x), obtendo-se: (¥x)(p(x)). Exemplos: 1) Sentenca: (3x)(x = x) Negacdo: (vx)(« # x) 2) Sentenca: Galarge Negacdo 3) Sentenca: ales R} ) Negagdo: (va) [ter Exercicios: 1) Dizer qual é a negagtio de cada proposictio abaixo: a) mde(2,3)=1 ou mde(2,3) +6 3 b) =f os 1046-5 ©) S21 oy 32-7 jee 43J4=2 2) (-37 =9 3/9 #3 f) 25533 <5 re) 9) (Ax)(x>233 >#) h) (3x) (vx <0) i) Todo nimero inteiro primo é impar j) Todo tridngulo isdsceles € egiilldtero. k) Existe um losango que no é quadrado. 1) Existe um nidmero cuja raiz quadrada € zero. im) Todo triéngule que possui trés Gngulos congruentes, possui trés_lados congruentes. 2) Classificar em verdadeira (V) ou falsa (F) as negagdes construidas no exercicio anterior. 20

Vous aimerez peut-être aussi