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Conceitos Basicos e Terminologia em Custos INTRODUGAO. Como consequéncia da participagdo de profissionais de varias reas na contabil de de custos, hé uma profusio de conce inados, muitas vezes de formas diferen entre virios autores. Além disso, hd conceitos que s40 orlundos de outras dreas, o economia principalmente, ¢ que adquiriram sentido préprio ou mais restrito na conta lidade de custos. Para garantir melhor entendimento, discutem-se neste capt conceitos ¢ 0 respectivo significado que serd adotado aqui 1.1 ASPECTOS INTRODUTORIOS A CUSTOS 1.1.1 Definigdes iniciais ‘A operagiio de qualquer negéeio gera custos, que sio o valor monetirio despr pelo consumo de recursos. Para qualquer objeto de custo! (setor, produito,? cliente, Vidade ete.), 0 custo pode ser obtido, genericamente, pela soma dos custos dos di recursos. Em geral, esses recursos sto classifcados em materiais diretos, mao-de-obra anise Eels ce Fas, thes, refs e 4 Gott de cunoy + seuay/ien (de fabricagio, caso se esteja talando de produtos fisicos ~ bens) 10 ho seguinte edteulo (Equagdo 1.1): Custo = Cy + Gyop + OF fe podem ser usados cates /ou Glos de cote alguns produ deorgem fences slo considerads aos custostndretos de A mido-de-obra direta, wt fs pessoas que trabalham di podem ser as pessoas que pi fe. Se 0 objeto for ipresa, serdo as pessoas que trabalham oleremse a todos os outros recursos que no podem ser diretamente iden ro de custo, Por exemplo, se o objeto de custo for um setor, serio todos os ltrs setores que tero que ser alocados ao setor objeto de custo através fe alocagio, = Giileulo de Custo de Atendimento libro SODENTE, um dentista, ao fazer uma restauragio em um dente de } seguintes custos: Ii § 40,00/h = $ 60,00 lode-obra, cemunerada a $ 40,00/h. je por cliente os custos, entdio: CLF = $ 1.500, 00/100 = § ,00/eleme. ‘Assim, 0 custo flea: Cauurnss = $ 60,00 + ($ 5,00 + $ 1,00 + $ 2,00) + $ 15,00 Crnungia = $ 83,00 1.1.2 Custos e competitividade A competicio entre empresas esti baseada na melhor combinagao de atribute trem oferecidos aos clientes, A competitividade de uma empresa, de compet, depe @ confiabilidade, La, LUGRATIIDADEL 4 INOVATMADE scusTo Figura 1.1 Atributos que definem a base de competiydo de uma empresa. Cada mercado (clientes + concorrentes) iré exigir uma diferente combinagdo de ‘stibutos, Hd mercados em que a qualidade pode ser o atributo prioritério; em o poderd ser a flexibilidade. De forma geral, todos os atributos devem ser consid ne qualquer empresa ird conseguir desempenho méximo em aquela que conseguir a melhor combinagio entre esses ird tet 0 Mi esempenho global, o que resultard em maior lucratividade, Ainda assim, para todas as empresas a questéo dos custos ¢ importante, Em ef ‘sas que buscam 0 lucto,’ 0 custo é uma varidvel fundamental, como pode ser Wi Bquagdo 1.2 LUCRO = RECEITAS - cUSTOS Equagio 1.2 Lucro, reevitas¢ custos 6 eso deCanos + Sout WVidade, Empresas idade é fungio presa Us: produtividade fem rélagio ao uso dos recursos. Generican P 10 relagdo entre saldas e entradas, No Ambito em- rrcsarial, pode ser enendida como a relagio entre receltas e custos* (Equacio 1.3). auividade = -St401_ PRODUTOS _ PRODUTOS Produtividade = Erraday RECURSOS CUSTOS quago 13 Produtividade em visdo genrica e de rey lucratividade, uma empresa pode ing, sendo uma ago principalmente externa & emores nas da al seu Figura 12 Competitividade, produttvidads, receitas ¢ custos. ‘A produtividade é um conceto derivado do conceito de eficéncia (WEYNE, 2006), ras com sentido mais restrito; As vezes, sf0 confundidos, tendo seus sentidos trocados ‘ou misturados. A eficiéneia se refere ao aproveitamento dos recursos dispor ica € quanto realmente se obtém ein relagdo aos recursos disponiveis (Equacio 1.4), geralmente expressa em poreentagem, Recursos Utilizados, Recursos Disponivels [5fclénla =| Recursos Utlizados 199 ‘flciénct = cursos Disponivels Equagio 1.4 Bfciéncia ancine Bisse Teta em Cust” 7 Para a efciéncia, os valores comparados estio na mesma unidade dimensional (kg/ kg, mi/m, pegas/pecas etc.), enquanto a produtividade usa unidades diferen: nnaguela de interesse (pecas/h; RS/pessoa, kg/h pegas/kg; atendimentos/pe: geiros/km etc.). O exemplo a seguir mostra isso Caso PRAFRENTE - Eficitneia x produtividade |APRAFRENTE estd avaliando seus indicadores de eficinciae produtividade. Para os dados a sequir, determine seus valores. ‘Tnbela 1.1 Dados de produedo para a PRAFRENTE. Prk tt 1.500.000 pe an.000h |s.000 (Um aspecto importante na gestdo de custos e que deve ser observado que a real redugio de eustos se dé por meio de maior produtividad ages do gestor deve ser aumentar a produtividade, e nio simplesm« De forma resumida, a Figura 1,3 mostra virias formas de aumentar a prodi dem-se aumentar as re reduaie os custos (2); 2 aumentar 05 custos: ‘em maior proporeao (5). savas ENTRADAS Figura 1.3. Formas de elovar « produtividade. Caso opte por redusir custos, o gestor deve ter clareza quanto ao comportamento dos mésmmos. De forma geral, se pode dizer que a variagio no montante dos custos esta iada a duas dimensdes; seu consumo (taxa de utilizacdo) e seu custo ou prego tni- (Figura 1.4). 8 canto deus + SounrDi npetigio por baixo custo pode ser feita cia ou produtividade. Ainda se poderia i associada coma obtengio ‘operar com uma capacidade tem aver coma obtengio de fidades pelo aprendiza- ds omia obsida por operar uma tarefas semelhantes, com ganlnos Ps atividades semethant ia do desempenho em custos, os mesmos autores de processos, mel ‘em que se podem executar 6, execugio de ara a melhor fa eve ser em aumentara propor pode ser feito pala diminuigio das perdas es nas diferentes atividades dos recursos dis- separar custos de iiosidade e & ine cones ae Inet Caso QUELINDA - Determinando ineficigneia ¢ ociosidade ama jornada de 40 h/semana. tempo-padrdo de Q, funelo- em média 0,60 b. Ge jo que seu g ‘co luero por unidade, sabendo que 0 prego do para 0 co rndrios atenderam 150 semanal é de $ 2.400,00, caleule 0 ‘produto é de $ 15,00. Solugio convencional: = $ 2,400,00/150 = $ 16,00 Coane = Custo Total (CT)/Quantidad Lucro = PS - C$ = $ 15,00 - 16,00 = - $ 1,00 Logo, prejutzo de $ 1,00 por corte Solugdo competitivat j= GT/0, = $ 2:400,00/(40 x 9) = $2.400,00/120 = $20,007 Cyeficiente = 0,50 h x § 20,00/h = $ 10,00 Lucro = Prego ~ Custo = 15,00 - 10,00 = 5,00 as, Cr ealeulado = $ 10,00 x 150 = $ 1.500,00 informado & $ 2.400,00, Onde estio os restantes $ 900,00? 100 x 180 = $ 1.500,00 = 0,80) x 150 x $ 20,00 = § 300,00 x $ 20,00 = $ 600, ‘Ociosidade = ((40 h 3) = (0,60 h x Cones Bor Terminale Gat 10 Geis de canon + Sout/Dieh od 1 CT = $1,500,009, asain + $200 0 pce + $ 600,00 ponte 12.4 Despesa ie 2 oe Na contabilidade geral, despesas sio consideradas custos do periodo, isto 6, s6 so simplesmente se descontou do prego 0 custo; ‘agregados ao custo da empresa no momento da venda do produto, Em termos yerenciais, ‘como este iikimo era to é, se teve prejuizo. ‘custos € despesas no guardam diferencas. Neste livro, quando for importante, ird se mais apurada, podem-se separar as perdas dos custos, clas- realizar a diferenciagéo entre custos ¢ despesas. ‘ ociosidade, Ao se proceder dessa forma, consegue-se iden- 1.2.5 Depreciagio A deprociagio é um tipo de custo idade de cada empresa, seja ela pequens, coe i cujo objetivo € a reposigio do ex ‘ut de quaisquer outras earactersticas eee 2 potas cone undrumia ar comeraeir ome s esait cas cal asserts Cras) specto importaate da deprectaglo & que, apesar de com: culo de custo 1.2. CONCEITOS BASICOS Ela é na verdude uma recuperagao de tn cay cconsumido ( 1.2.1 Gasto uum préio. (© gasto é um valor usado pela empresa na aquisiglo de outros bens ou servigos. Ele corresponde a um esforgo financeiro e pode ser efetivado no momento da aquisi¢fo ou posteriormente, 1.2.6 Desembolso O desembolso é a salda de numeririo da caixa da empresa. Pode ser devido @ _gasto anteriormente realizado, cujo pagamento (liquidagdo) no foi feito a vista. 1.2.2 Gusto a parte do gasto que se agrega a0 produto. a parcela do esforgo produtivo que é 1.2.7 Perdas sransferida a0 produto, Em um visto mais ampla, pode incuir também as perdas, isto 6, aquela parcela do esforgo produtivo que deveria ter sido agregada ao produto (bens ox Consera-se como o consumo de recursos acima do que énecessirio para eft fervigos) e nfo o fol devido a erros operacionais ou caractersticas intrnsecas das teeno do produto, Nese sentido, é preciso defnrclaramente o que ser considerado logias utlizadas. necessério”, Alguns process mento ndmico, ndo usam os recursos de forma totalmente eficiente, Iso néo significa, riamente, que essas perdas ndo devam ser monitoradas 1.2.3. Investimento ‘As perdas podem ser consideradas normais, quindo sio inerentes 1 proct anormais, quando decorrem de uma No primeizo caso, su valor ser normalment ince ‘visando a esse beneficio futuro, prédios ser segeegada nos relat6rios gerencias ios (participagio em outras empresas), entre outros. Para os fins deste A Figura 1.6 mostra, exquematicamente, ntre alguns dos eoned se estar tratando de investimentos ir a operacto do gura 1.6 =a guns dos cone ona a exome 13 12, ces de Ca + SousyDicht sal ial nome dia algal LES ae Toss eal, Meco ee aor Setoos operacoals sraos.0d 157095640 © suaaaa74 — 3.000.8,14 32423700 11248295 487.713,95 4500.00 7.850,00 2ernso14827.50 = = yo2200—10.212,00 rer t79ssoo 2090350 © 10.147,73.—96.196.23 Setor de manutengio aogorgo0 3029090 12258428 978.9400 on 99920 _4.242.687.50 Teta Objetos de custo so todas as entidades nas quais se podem acumular os custos, a Ces Geancare jonalmente, as empresas aeumulam custos em pro- yoor00 ——17.038,10 S969 3302573 270.90 3859900 13.4886 74897.68, por reside, pace 1140.00 20.288,00 20 39342,30 (404 08 custos de todos os recursos ali aplicados, direta ou indiretamente. Pee awegs 1543039 Apoilsecretara raasso0 2181980 neagea 4229133 ‘elefone zsr100___12.88050 4so0az__ 2496622 Teil yaee7g0 _vaago7go 330777 240.162.67 Diattia Comarca t36sio9o 232,577.00 81.401.95—450.788.95, Publcidade 1236500 21,020.50 7asta 4074268 ss imprensa 439500 7.47150 zeisoa 14a ‘tal Tsas7000 26106900 9137415 5060135 otal Gera a7eja8o0 _2687.05860 983.601,11 4988.859,71 Stal os GS a Figura 1.7 Exempla de relatério mensal de custos. 1.3. MULTIPLOS ENFOQUES EM CUSTOS Muitas veres, pode ser itil ao gestor enfocar seus custos sob Isso ajuda na compreensio de seu comportamet sim, diversas earegorizagdes tém sido criadas nos 14 esto de Oats + south como estes conceitos serdo usados neste livro, ‘gerado confusio, Para esclarecer a0 categorias sio analisades. ‘ partir da préxima segdo algumas 1.3.1 Relagdo com a quantidade produzida ou nivel de atividades ~ Custos fixos (CF) x Custos varidveis (CV) ferentes custos variam de forma diversa em relagdo & quantidade produzida, fem ser clasificados em custos fixos e custos variiveis (Figura CcusTos vaRiAvErs (cv) Custos Fixes (cr) ra is $00 | tl fs i sia - = j $30 w \ a | ands 0) qamsnd Figura 1.8 Custo varidvele cus fo ‘Custos fixos so aqueles que, dentro de uma faixa produtiva, ndo apresentam variaglo ‘em fungio da quantidade produzida. Exemplos sfo aluguéis imot ‘e tributos fixos, tals como o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) ou o ITR (Imposto Territorial Ru- ral), mdo-de-obra indireta, propaganda ete. Custos varldveis sfo aqueles que, dentro de uma larga faixa produtiva, tém variagio diretamente proporcional & quantidade produzida, isto é, crescem com a elevagio des- te, Exemplos sdo matérias-primas e embalagens. Do ponto de vista econdmico, vvariével médio pode ser obtido pela diviséo do custo varidvel total pela quay produzida, Gerencialmente, is nfo tem muito sentido em empresas mult pois 6 dificil determinar uma unidade homogénea de produgdo. A excegio a Scoree em empresas em que é possivel usar unidade homogénea de produed algumas industrias quimic , que usam toneladas ou barns €o basica, Para fins de agio gereneil, importa conlecer 0 custo varidvel concemente a de- terminada processo ou produto, uma tarifa minlina cobrada, independentemente do consumo, Até determinado consumo fem MWh3/més, o valor a ser pago é fixo; acima deste valor, torna-se varidvel, outro destaque importante é afirmar que, no longo prazo, em uma visio macroecond= so ocorte porque mesmo decisdes que tém grande prazo de execugio (por exemplo, @ localizag’ hor smpo considerado for suficientemente longo. O caso mais feequentemente cata dificuldades de interpretagto é a mio-de-obra deta dentro do préprio mes. En teurtos (ineses ou menos que isto) geraria uma distorg4o ao usuario da informagio, vise ta ndo implicaria em reduglo de custos, pois o salirio le produzida, Note que, dentro dos conceitos aqui custo varidvel é aquele que varia (dentro do prazo eonsiderade) proporc e produzida. Jo, em decisdes de ajuste de capacidade produtiva da organizagio, em mdi prago, a mio-de-obra, mesmo a indireta, pode ser considerada varidvel Exemples sio aumentos de capacidade produtiva, decisbes de extern ‘lo e subeontratagio) ou vercalizagio (integragio),’ reducio ou relocagio de produ, enire outros. uso $ cy 16 ete dn con \da de decisdes quanto & detem sérios ¢ para entrada ou retirada di sta categorizagdo ¢ bast mix de produsdo, aos volumes de produtos, Do ponto de vista da gestio dos custos, o trata ‘Os primeiros estilo associados a recursos 1gio ado definidos antes dos respect ‘custo de matéria-prima & del ‘equipamentos jo no mom fidade; simplesmente reduzir seu consumo no momento nao utiizado sera perdido, uns que oferega cursos de Mio recursos Hexives, isto sala de aula, Para reduzir seu ym menos alunos ou com menos recur. Poderia ser alegac cd disponivel e pago; isso ¢ parclalmente verdade. Ble [4 est§ pago, mas se no for uilizado pode ser reservado, isto {, quardado, pois nfo ¢ perecivel. O recurso comprometido no. ‘J4 aluguel da sala & definido antes, Sendo ou nao ocupada, ou mesmo sendo parcial mente ocupeda, a escola iré pagar o valor integral, consistindo o espa; ‘esse caso, para reduzir 0 gasto com recursos comprometidos (o alugus {que rede a disponibilidsd; por exemplo, alugando um nimero menor de sas Tenores ou salas mals baratas. Genericamente, hé cuss formas de fazt-lo: ou se reduzir yonibilizado ou seu prego. No caso da escola, a re- las menores. A outra alternativa seria negociar um menor aluguel com 0 locatirio. ido recurso flexivel, 0 recurso comprometido perectvel (no cas0, 0 tempo) & Dore ser reservado, O seu néo-consumo nao ird evtar seu “desgaste”, Uma alterna- ethorar a ocupagdo das salas, o que permitira “diluir” os custos Fixes por um major de alunos. ‘6s recursos flexivels, 0 seu nivel de consumo e, portanto, seu custo é definido jagio (curt prazo). Em vista disso, os recursos fl is easo nio sejam usados podem ser reservados. Dessa form ivels, em termos de eficdneia, basta adequar nee, para os recursos comprometidos, a stuagfo é mals complexa, Os recursos nto ociosidade, quando no adequ: jx0s, oa redugio da utilizagio, que ocasiona m diminuindo 08 custos. 1.3.2 Relagio com a quantidade produzida ou nivel de atividades — custos diretos x indiretos deve entender que on tuo objeto qualquer Custos diretos sbjeto 18 Gelede Conon + Suse 1.3.3 Por unidades de acumulagio ~ custo total x custo unitdrio uma éxica de unidades de acumulagio, 0 custo pode ser custo unitério ou custo (Figura 1.10). (custo unitario ¢ o custo referente a uma unidade de produto, Por exemplo, o custo wa garrafa de refrigerate ou o eusto para a lavazem de um automdvel. A fade a ser considerada para a def eusto unizério w er 0 mesmo por put 10 pack, E ado necessariamente a pack com seis lata ird custar sels vezes 0 ; poderd sar mals ou menos, em vista do processo produtivo. n conjunto de unidades do produto. Por Aqui, é importante se quent idnein da cont eferindo ao custo mensal da organizaglo. Esta abordagem, incompleta. £ possivel determinar-se outros tipos de acumulagio, como por exemplo o custo total de uma carga de refrigerantes ou o custo mensal para atender ddeterminado cliente. Figura 1.10 Custo unitdrio ¢ custo toca. yecto importante a considerar é que o chamado custo unitério ¢ uma abstra~ ‘¢io”, Boa parte dos custos nao tem dedicacto exclusiva a um produto amibém, separar somence uma parte dos recursos dedicados a um pro~ susto de aluguel das rio ¢ valid, poi 6 alumo/produso nito usa Conese Teo Caner 19 vista da presenca de mais ou menos alunos em sala; dessa forma, nio seria justo atrbuir uum custo diferente por aluno em vista da ocupagao, ‘Ainda que alguém se dispusesse a medi 0 espago ocupado por aluno, o valor no setd pago pelo espaco ocupado ou proporcional ao nidmero de alunos, e sim pela sala toda. 0 valor a ser eabrado pelo aluguel nfo & calculado por m?, e sim pelo espaco todo. De forma diferente, o custo de material didético sera pago proporcionalmente ao niimero 1.3.4 Relagdo entre custos fixos, custos variaveis, custo total e custo unitdrio Em termos gerencials, eventuslmente se fazem algunas confusdes com os conceitoy cde custos fixos e varliveis e custas diretose indiretos. A fim de tomé-los mais claros, & a seguir mostrado um diagrama que resume os diferentes comportamentos dos custo frente a esses enfoques (Figura 1.11), 20. Cento de can + Soum/Diel iy CF usm Quandade AAA. Relagio entre custs varidveis, foros, unitdrio¢ total. de sua relagio com a unidade mente da produgao; Falaglo a0 c porque o preco pago pelo rest sm se mantém constante. Por exemplo, fin de doce de va em pasta, se 0 preso da uva for de $ 2,00 por kg, esse Hemanter o mesmo, independentemente da quantidade produzida.” Dos eusts Fxos, essa situagdo¢ inversa. Eles se mantém constantes em relaglo 20 trem relagio 8 unidade, & medida que a quantidade produzida aumen- ior pago pelo respectivo item é o mesmo independentemente ide produ. S ‘aso, eonforme a produgo aumenta, 0 custo fixo lunidades totais produzidas. onesies Minority en Cues 21 ‘Vejamos um exemplo no qual essas relagies sfo mostradas, RM ninieRiaA iB CANO Se Gaso SOD0GE —Relago entre Custos Faas, Varidvels,Unitéo e Total ‘A.Empresa SODOCE fabrica doce de uva em pasta. Um dos componentes do produto 4&0 agicar, em uma proporgio de 3 kg deste insumo para cada 10 kg de produto final. determinado perlodo e o custo unitério (CVT) serd de $ 3.000,00 (= $ 1,00 x aluguel do prédio é de $ 10.000,00/mies. O valor ser pago rdependentemente da quantidade produzida. Mas 0 ria, Se a quantidade produzida for de 10,000 ky, 0c Sera de $ 1,00/kg ($ 10.000,00/10.000 kg). Ja se a quanti- ddade produzida for de 20.000 kg, o custo unitdro ser de $ 0,50/kg ($ 10.000,00/20.000 kg). A Figura 1.12 mostra isso, esquematicamente, Gono '8) o% ges Figura 112 Relagdo entre cusos fios, varidveis¢ total xe vofere a0 custo fixo total, visto que o cus- to fixo unieirio é apenas uta construct 1a partir de célulos. Nao € possivel, por ‘exemplo, pagar 0 custo de aluguel pr a quantidade produzida, ou mesmo a0 perlodo utilizado se este for inferior ao contratado. {6 no caso do custo varlivel, ¢ valor refere-se a uma unidade do item, pois & possi vel pagar proporcional ao consumo. Além disso, no faturamento feito pelo fornecedor, 0 valor é especificado por unidade. Outro exemplo de diferengas de interpretacio se di em relagdo & dicatomia fixos % variévels ¢ diretos » indiretes. Essa confusfo chega mesmo ao ponto de alguns autores tnisturarem (involuntariamente) © conceito de custeio varidvel, chamando-o eventual- Ao se referira custo fxo, normalm 22 eto de Camas + Sose/ieh mente também de custeio direto. O que ocorre & que frequentemente os custos diretos ‘io varidvels e 05 custos fixos sio indiretos. © Quadso 1.1 mostra alguns exemplos desta ddupla categorizagéo, Quadro 1.1 Custos direto-indireto x flxo-varidvel, Cust Vardvel Caste Inet 1.3.5 Outros conceitos 4) Custos da produgdo conjunta Embora este tépico vd ser mais detalhado no Capitulo 12, é importante entender seu onceito. Os custos da produglo conjunta slo aqueles que ocorrem quando para a produao ide determinado produto hd obrigatoriamente a produgio de outro. Casos comuns ocorrem, fam abatedouros de aves, bovinos e sulnos, entre outros, onde a produgio de determinado Sorte exige produdo de outros, Por exemplo, para a produgdo de frangos, no é possivel Dbter as coxas de frango separadas, sem a produgio conjunta da sobrecoxa. Nesses casos, binbora 0 custo da atividade de separacio acorra para ambos os produtos, ele deve ser ilividido por algum critério apropriado, tal como peso ou preco de venda, entre outros, b) Tungibitidade ~ Custos cangiveis eintangiveis Custos intangiveis, para Diehl (1997), podem ser definidos como “a parcela de sa- Srifico financeiro absorvida na formagio e/ou manutencio de um fator intangivel", po- endo 0 fator ser entendido também como ativo. Nem todos os gastos {tivo intangivel sd0 necessariamente custos intangiveis. E nem todo o valor de um ativo Ainlangivel depende de custos, uma vez que boa parte disto pode ser decorrente do valor. Deterbido pelas pessoas afetadas, Por exemplo, a boa reputagdo de uma empresa pode ‘er decorrente de propaganda ou agGes sociais. Os custos incorridos nestas ages poderio ‘Wer considerados custos intangiveis. Gustos enterradas (sunk costs) Estos enterractos ou custos perdidos (sunk costs) sio aqueles realizados sem previ- io; vvezes considerados custos de partida ou de abertura, Pot tura de uma conta corrente em um banco~ horas de mao-de-obra, Coven Bs «Terma em Caen 23 material de expediente, cartes et. De certa forma, esses custos podem ser considerados como investimentos; no entanto, sao frequentemente pouico significatives individualmen- te e, por outro lado, no podem ser depreciados. Outro aspecto é que, por exemplo, 20 se encerrar a relago com o cliente, 0 cartio, as fichas e outros materiais no poderdo ser reutilizados. O préximo caso pode ilustrar melhor isso. a Caso TALIMPO ~ Monitoramento de instalagdes por empresa de seguranga e 08 cus. tos enterrados to de instalagdes. Para real ‘condominio, uma residéncia ete.) edmeras de vig’ ‘¢do painel de controle, a empresa iré gastar também com flos,ftas, par ‘entre outros materiais de pequena monta. ‘Ao longo do contrato, « empresa poderd ter que repor alguns material teriormente citados. Nessa situagio, os custos ai relacionados poderiam sei como: ess6rios podem ser considerados inves~ sia encerrado a empresa poderd reutill * fos, parafusos, arruelas e outros materiais de pequena monta podem ser consides rados custos enterrados ou perdidos, pois quando do encerramento do content 1o poderdo ser recuperades (ou nfo compensard sua recuperacio); * as substtugdes de equipamentos e outros materais podem ser consderadas casts de operagio; ‘98 outros custos, como pessoal, energa, visitas de acompanhament, pal ‘mento ete, usados para realizar o monitoramento, também podem se derados eustos de operagao, 4) Custos ambientais Custos ambientais sAo os sacrificios financeiros realizados para atender ‘ambiencais, Eles podem ser considerados como custos de adequasiio (reve © corregio), de falha de adequacdio ou de extemalidades (CAMPOS, 1996), O4: slo custosreallzados para evitar um dano ambiental, através de teenologlas segundos, para corrigir danos ambientais por falhas de adequagio, por exe Os tltimos dizem respeito a custos gersdos'no meio ambiente lime Porados aes custos dos produtos, como por exemplo custos da turais e danos causados a terceiros e no computados. nt dean + sound de oportunidad p pp lin ‘estos varlveis, grosso modo, néo precisam passar por esta anélise, visto que, por io, Ilo ser reduzidos com a redugdo do nivel de atividades. marginal marginal é aquele que decorre do custo pera produzir uma unidade adicional [produto. A diferenca entre o custo marginal ¢ o custo varidvel ‘mas impor- Teusto variivel diz respeito somente Aqueles recursos que necessariamente varlam fio de uma tnidade, independentemente da escala, Jé 0 custo marginal pode Tim aumento de capacidade produtiva ou a insergio de urn novo equipamento, ‘ap desembotso monetdrio ‘explfetos ¢ implicitos: custos explicitos sfo aqueles que exigem desembalso {Guntos lmplicitos so aqueles que ndo exigem desembolso monetério, por exert- Gbdstentes em ONGs que contam com trabalho voluntério ou em cooperativas ‘bens por servigos. sideragdes especiais acerca das classificagées ss irregulares ou periddicos > ndo periddieose 0 custo fizos {questo que com alguma frequéneia causa confusio nas empresas & 0 entendt- dferenga entre custos tos periédicos. Os eustos fixos, em geral, so cone lao Trl om Cuee 25 nto, alguns gastos néo sio VA, ou mantttengio especializada. Embora possam io maior (por exemplo, anual), no perfodo geralmente do © so, ainda que possam ser previstos. Mas, fio dependem do nivel de atividades, pelo me- terem valor diferente de um més para o outro 9c, por exemplo. No nos em curto p indo faz com que deixem de ser fixos. b) Custos estéveis » inscdvels e os custos fos ‘Outro ponte que merece realce & aquele ligado 8 establlidade dos custos. Por exer- plo, o custo de mio-de-obra, mesmo direta, ¢fixo no curtoprazo. O que ocorre em multas empresas 6 que valor total da folha de pagamento (e, consequentemente, dos en {ssociados) pode varlar de um més para outro. Isso pode ocorrer independentemente do ‘ou do numero eotal de empregados, sendo devido a outras ocorrtacias eis6es, horas extras ndo produtivas ete. ‘aqueles que permanecem por um longo perfodo com o mes~ jel tem esta caracteristica. smo valor. Tipicamente, ‘A seguir, o Quadro 1.2 apresenta um breve resumo com as prineipais earacteristicas ce aplieagdes das diferentes classificagées. aa de coe + Sowe/Det (91.2 Categorias de custos: caracter(sticase aplicardes, Aplicagbes (exemple) Pon de echrento de ‘nics abandon de precios rene do cvente ea Projegdoonameniea Proje oramenia cones scar Tetslogsem Cason 27 1.4 O CICLO DA RIQUEZA OU CICLO MONETARIO A dea custos auxilia na gestio do processo de geracio de tiqueza nas organizagbes, dizer que a gestio dos recursos econémico-financeiros de uma cda compreensiio ¢ atuagdo sobre os processos que geram a ri- A parti de um duas formas. Como Capi de despesas operacio (CP), para a aquisigdo dos ativos fixes Aoperagio do CP sobre o CG ird gerar os prodiitos'® fina da o ue serdo apicadas na reeomp Preciagio) ena remuneragdo do capital investido. Este timo pode alnda te: uma p revertda para expansio do negéco (reinvestimento). (0 uso dos ativos ea aquisigho de mereadorias eservigos geram custos, que pet a operagio do negécio. Este livro foca nos eustos sto 6, nas suas caractersticase dive ss manifesiagées. ‘Acireulagéo dos recursos financeiros em uma organizaggo, com a finalidade de: Juero, tem uma série de ince receita e docusto, A receita "9 Agradecemos ao Prof A.D. Quelos pla sugesto da igi, ja Con + Sue ‘la também depende da demanda ~ quanto maior ela é, para um ic ‘maior investimento, realizado se fe caixa, O caixa depende dos lucros gerados. Os lueros permite ), que pode ser usado para operar o negéci lementos do ciclo de riquezae sua mufeua influéncia, susto depende do consumo de recursos, O custo também é afetado pelos inves- Hyanto maior 0 investimenc, maloro csto para operd-lo e manta LAGOES MATEMATICAS EM CUSTOS rentes medidas de estos podem ser relacionadas entre si através de certas emitieas de equvaléncia. Esasrelages devem ser vistas com reserve, uma ra do ponto de vista matemético, sam exatas, do ponto de vista conceitual das, As seguintes relagGes mateméticas podem ser Uteis: cr=GF+OVxQ S Custo total em fungao do custo xo do custo varidvel, Ven = V XQ 16 Gusto varidvel rota conceos Buse Tnnaalogem Cor 29 Pane = als Equaglo 1.7 Custo fro unitdrio. w-f Equagéo 1.8 Gusto uniedrio. onde: T= Custo Total GV = Custo Varidvel CF = Custo Fixo GU = Gusto Unitério Q = Quantidade produaida or defiigio,o custo fizo se refere, quando nio espeifcado, a0 custo Fxo total. Jf ‘custo variive éconsiderado por unidade, quando nlo especificado. Plas equasdes 1.5, 6 17¢ 1.8, €possvel determinar as relages entze as cinco vaidvesabordades isto 6 tenglo'e o valor para algumas das varidvels, é possivel determinar 0 valor das demais. SRE ee Caso CADILATA ~ Relages matemiticas entre diversos conceitos de custos ‘Aemnpresa CADILATA fabrica um tipo de reboque para transporte de motoccetas. O custo varivel para uma unidade de venda é $ 350,00. Seus custs fos sfo $ 1.200,00 de aluguel,§ 4.000,00 de saldros e epcargos e $ 2.000,00 de divers, Sua capacidade de produgio mensal é de 40 unidades. Calcue: 2) o custo vardvel totals 1) o custo fixo unitéros ©) o custo total; 4) 0 custo unitrio. soLugio: 2) CViggs = CV x Q= $ 350,00 x 40 = $ 14.000,00 1) Chg = GFT/Q = (81.200,00 + $4.000,00 + $2.000,00)/40) = $ 180,00 ©) CT = CFT + CVT = $7.200,00 + § 14.000,00 = § 21.200,00 &) GU =CT/Q = $ 21.200,00/40 = § 530,00 Cf = CF + [CY HQ) + (CY, XQ) +m + (OV, XI] Wuagho 1.9. custo total para cversas produto diferentes: (90S, L. M.S. Um estudo para defnigdo ¢ 11996, Disserragio (Mestrado em Engenhs flill, C. A. Proposta de um sistema de a rndo em Engenharia de Produgio) ~ UFRGS/FI FENSTERSEIFER, J. Ej HAYES, R. H, Bstracigia de Mhelhores pratieas visio de futuro, Porto Alegre: Book ragem competitiva em manufature. io Paulo: Alas, 1993 BACIC, M, J, Por que os programas de te .¢)Univ Estadual Marings, WEE, GR. S.A produtvidade rxaminada, Orgenizagies em conte 220 juin, 2006, Gestdo de Custos: uma Visdo Transdisciplinar ee ripe See ect aa act pa Fn panna ‘ena ans ee ar os sistemas de custos das necessidades dos tomadores de decisa : 4 : meee A ee teen: eae saat at eenece ee ae an tender ess stuago, este capitulo iniea-se com um breve ma visio transdisiplinr dessa matéri, inclusive mostrando rts ewes dads pala nga, po coal epi niiraog ats pi, so aor os ets ins noma dca como o profsional de custos deve age para ter uma visio sistémica do proce Fechandoo capitulo, dscutese a posturarecomendada para esse profisional

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