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NOTA INTRODUTÓRIA AO TEMA DE 'PRESENTE'
A obra da gente humilde é vista nesta simples, direta, e sincera carta ao seu governo pedindo não só justificativas mas também citando melhorias – sim, ainda aqui existe o governar e isso de “podar o melhor das pessoas e seu tempo na Terra por meio do trabalho compulsório.”
O presente vem na forma de alguém clamando uma devida existência, ansiando por outras vozes, boas ideias e soluções neste mundo exacerbadamente material, e que em uníssono tais resoluções se abasteçam, sem méritos que não uma cômoda passagem por este planeta.
Quando tamanha dignidade é solicitada, a confessar-se, vemos em qual ponto reside a angústia na vida degradada, vemos nos rostos de quem sofre e necessita a parábola metropolitana.
Pois vejam, em “Presente” temos relatos e alguns exemplos dos deslizes sociais traduzidos na forma de um manifesto. Refletimos outra vez os dizeres de que “o planeta veio para todos, mas como isso não é lei?” Se o que há então são doutrinações, deslizes, atitudes a subjugar a magnificência humana em vias de expansão sensorial – é, isso existe e é mais que possível, é simplesmente natural; refletimos, e nos calamos aqui. O mundo material é de apegar-se. Que será feito? Qual futuro há na servidão?
Titre original
PRESENTE_Panfleto Ou Não..._Paulo Vitor Grossi (2016)
NOTA INTRODUTÓRIA AO TEMA DE 'PRESENTE'
A obra da gente humilde é vista nesta simples, direta, e sincera carta ao seu governo pedindo não só justificativas mas também citando melhorias – sim, ainda aqui existe o governar e isso de “podar o melhor das pessoas e seu tempo na Terra por meio do trabalho compulsório.”
O presente vem na forma de alguém clamando uma devida existência, ansiando por outras vozes, boas ideias e soluções neste mundo exacerbadamente material, e que em uníssono tais resoluções se abasteçam, sem méritos que não uma cômoda passagem por este planeta.
Quando tamanha dignidade é solicitada, a confessar-se, vemos em qual ponto reside a angústia na vida degradada, vemos nos rostos de quem sofre e necessita a parábola metropolitana.
Pois vejam, em “Presente” temos relatos e alguns exemplos dos deslizes sociais traduzidos na forma de um manifesto. Refletimos outra vez os dizeres de que “o planeta veio para todos, mas como isso não é lei?” Se o que há então são doutrinações, deslizes, atitudes a subjugar a magnificência humana em vias de expansão sensorial – é, isso existe e é mais que possível, é simplesmente natural; refletimos, e nos calamos aqui. O mundo material é de apegar-se. Que será feito? Qual futuro há na servidão?
NOTA INTRODUTÓRIA AO TEMA DE 'PRESENTE'
A obra da gente humilde é vista nesta simples, direta, e sincera carta ao seu governo pedindo não só justificativas mas também citando melhorias – sim, ainda aqui existe o governar e isso de “podar o melhor das pessoas e seu tempo na Terra por meio do trabalho compulsório.”
O presente vem na forma de alguém clamando uma devida existência, ansiando por outras vozes, boas ideias e soluções neste mundo exacerbadamente material, e que em uníssono tais resoluções se abasteçam, sem méritos que não uma cômoda passagem por este planeta.
Quando tamanha dignidade é solicitada, a confessar-se, vemos em qual ponto reside a angústia na vida degradada, vemos nos rostos de quem sofre e necessita a parábola metropolitana.
Pois vejam, em “Presente” temos relatos e alguns exemplos dos deslizes sociais traduzidos na forma de um manifesto. Refletimos outra vez os dizeres de que “o planeta veio para todos, mas como isso não é lei?” Se o que há então são doutrinações, deslizes, atitudes a subjugar a magnificência humana em vias de expansão sensorial – é, isso existe e é mais que possível, é simplesmente natural; refletimos, e nos calamos aqui. O mundo material é de apegar-se. Que será feito? Qual futuro há na servidão?
A obra da gente humilde vista nesta simples, direta, e sincera carta
ao seu governo pedindo no s justificativas mas tambm citando melhorias sim, ainda aqui existe o governar e isso de podar o melhor das pessoas e seu tempo na Terra por meio do trabalho compulsrio. O presente vem na forma de algum clamando uma devida existncia, ansiando por outras vozes, boas ideias e solues neste mundo exacerbadamente material, e que em unssono tais resolues se abasteam, sem mritos que no uma cmoda passagem por este planeta. Quando tamanha dignidade solicitada, a confessar-se, vemos em qual ponto reside a angstia na vida degradada, vemos nos rostos de quem sofre e necessita a parbola metropolitana. Pois vejam, em Presente temos relatos e alguns exemplos dos deslizes sociais traduzidos na forma de um manifesto. Refletimos outra vez os dizeres de que o planeta veio para todos, mas como isso no lei? Se o que h ento so doutrinaes, deslizes, atitudes a subjugar a magnificncia humana em vias de expanso sensorial , isso existe e mais que possvel, simplesmente natural; refletimos, e nos calamos aqui. O mundo material de apegar-se. Que ser feito? Qual futuro h na servido?
() v-se sem presso ou metas irreais,
sem aquela intransigncia... a achar sentido nas aes de cada dia.
Carta ao Presidente da Repblica do Brasil, enviada por Gilmar,
homem do povo. Data desconhecida (e pouco importa!) Obrigado!
Aqui no tempo, a partir da constatao de que anda tudo errado,
comeo a botar lenha na fogueira. Minha (real) identidade irrelevante, por isso inventei meu nome; rogo a voc a lendo que se desfaa de tantos preconcebimentos e tradies tolas e atine razo e calor humano, antes de comear realmente a ler. Afinal de contas, somos todos humanos jogados nesse mundo sem obviedade! (E h quem diga que estamos ento no mesmo barco, n) A todos presentes das situaes vrias, fala quem pede a ateno a esta causa; e falo por todo o mundo. Por favor, sinto carncia de explicaes Por que devemos ns trabalharmos SEMPRE, por que tanto a contragosto? Gostaria da resposta real, mas me contento j com alguns favores. Mesmo sendo o Panfleto (na presente forma) um monte de tentativas, possvel constatar as tais certezas absolutas, apenas vamos laborando, e como no estamos progredindo na meditao!? Gostaria de uma concluso definitiva abordagem do tema, por isso chamei de carta, que mais emotiva e perto da gente. Para vocs eu asseguro: representa a identidade de muitos, d mostras do que se fazer, do que podem, nossos gestores, os autodenominados e empossados do nosso mundo, que antes da gente vieram e demarcaram para todo lado voc acha que em sua livre escolha e arbtrio tem autonomia para uma coisa dessas? Aproveito tambm para pedir desculpas pelo tom por vezes grosseiro ou inculto. Tenha em mente que sou fruto do sistema desse
pas! (Estamos seguindo o vis de um pas como o Brasil mas a tese
pelo planeta Terra igualmente.) Sempre me fizeram questionamentos sobre como seria o homem livre efetivamente em qualquer sociedade, ainda que somente muito depois tivesse como compor uma boa anlise sobre o tema. Acho que no preciso justificar a prpria presena Digo livre no sentido de poder tentar o que lhe for melhor, que lhe cabe tanto ao prazer quanto na vida em comunidade. Ei, em que porcaria de ponto voc explode? Os vivos que respondam!! Qual o limite que pode suportar? Qual o fio tnue entre a esperana e o surto? Tenho questes intolerveis, quem as quer saber? Me sinto vivo e vibrante, arrisco tudo o que tenho. Lhe agradeo muitssimo a ateno! (E tambm a todos que tenham interesse no tema; aos que por ventura queiram discordar, a conversa aberta.) Digo o que digo, no pela revolta em si, mas porque existe uma chance de tudo mudar. NO DEIXE ACONTECER! Que seja respeitada a individualidade e o direito ao lazer. At o que ecoa das nossas tentativas, que deveramos transformar em memria! Recordaes de vida e sensaes que funcione sim, a seu devido momento, e sem sacrifcios a quaisquer das partes at que se finde nosso ciclo de evoluo e possamos voltar ao imemorial. Quanto te falta ainda por viver? No se sabe, claro. Ningum sabe, nem o teu patro; para as questes superiores somos iguais. Quanto menos ele (o patro, no Deus!) te remunera (hipoteticamente) mais tempo voc fica para ele ao custo da tua ateno o patro recebeu apenas muita ansiedade e disperso. O que acontece aos multitarefas? Falham, embananam as ideias? Ou chegam alm?! E quem anula? Tem ou no o benefcio? Talvez, depende. Pesa e pesa o contnuo trabalho fatdico, ofegante, d presso alta! Falta compasso a essa msica. Da voc envelhece agora mesmo est seu tempo correndo! , substitudo e o que te acontece? Aguenta teu corpo cansado e gasto. Quem tem frias? Por que ainda assim?? Quanto nos sobrar para filosofar e pensar por exemplo sobre a origem e fim de tudo? Acho que no nos querem analisando. De sorte que iramos concluir demais. O que estranho mesmo eu fazer essas perguntas e nunca as respostas aparecerem que legal seria um retorno, uma troca de ideias. De nenhum canto ouve-se um pio de esclarecimento. E raro tambm citar tantas situaes e solues antigas, modelos, dicas, reflexes que
no se completaram pois foram esquecidas ou suplantadas! Me arrisco a
dizer que um dos grandes desafios do ser humano seria levar adiante as iniciativas boas dos seus semelhantes serve de dica aos que comeam do zero. E pensando as situaes, comparando com as de nosso presente pas, temo revelar que tenhamos tantas pendncias em comum desacordo. Olhem para seus vizinhos e pensem em quantos deles se sensibilizam com besterias e fecham os olhos ou viram o rosto diante de problemas srios. A rir de comediantes imitando os polticos responsveis pela sua misria Parca sociedade vil capitalista, o refro desse processo! No aprendeu com o passado, nn? Onde est a poesia dos teus atos? Apodrece e se v pela TV. No burrice, falta de informao. Seria isso uma prtica ou vcio imposto? Ainda? Por que, gente?? Mestres, diplomados, digam! Como isso fica velado? Precisava? Precisava? Deve-se anotar tais questes, e reclamar por elas. Vai, vai mesmo e responde. As foras vo esvaindo-se, tua concentrao tipo ponteiro desnorteado. Aproxima-se o relgio das obrigaes surdas, secas, idiotas, inteis. Algum no te deixa subir na vida, no ? Mas o que querem. A Educao como um jogo de piadas e palhaos falsos o riso sai quando a corda parte e, trabalhando, voc cai. Nem se v prostrado no solo. Pois contigo caindo h quem suba. Olha, sei que falam de uma educao exortativa de qualidades, as afinidades como metas Pensa em voc, tua famlia, amigos, geral; pensa nas tuas horas, nos ltimos dias que ter onde(!?) que vai ficar de p no mundo futuro. Nem precisa ser muito longnquo na citao, nem furtivo no que concluir. Amanh ou depois j ter sido sugado e engolido, simples: ou voc faz ou deixa. Quanto ganha por isso? Vale a pena? Vai deixar? No sou cmplice. O presente di. Parece que h uma inflao do Sistema quantos zeros agem hoje em dia?? Talvez eu seja um desses zeros, somado a tantos mais. Diga seus nomes, ento, vamos... diga, irmo; diga, irm; precisamos das tuas vozes. Como pode ser essa Democracia se ningum cr? f ento ou o qu, preciso que me digam a resposta, pois sozinho no a consigo talvez se pensarmos juntos, tenhamos essa tal resposta, n!?
Tanta busca de poder privado que vem de to longe me passem as
datas (histricas), por gentileza! E sem retoques, maquiagens, ideologias confusas, t H quem diga que o Perdedor desculpa-se zombando do adversrio o Perdedor o povo? E falam que comprovada a fragilidade humana, pouco restaria a no ser bajular sossegar o ego! Dito isso, esbarro na frase clssica de Plato: Como pode uma sociedade ser salva, ou ser forte, se no tiver frente seus homens mais sbios. Deixo que pensem na conotao afirmativa ou negativa dela. Quem interessante o bastante para merecer crdito? Falta tempo para produzir, por exemplo, Arte? Proponho, alis, a discusso do tema: Nossa Arte se mostra pouco relevante? Vamos pensar juntos, que tal!? Incitar aes para recuperar em todos homens e mulheres o tal pleno desenvolvimento intelectual, fsico e tcnico. Imaginando ainda maior nosso papel, em como humanizar-se e enriquecer assim a prpria Natureza e o meio em que vivemos no caso, vamos comear devagar, com nosso territrio, o Brasil! Pois daqui samos, apesar de todas as traquinagens. E, sim bem, at poderamos estender o que aprendemos a outras regies, pases, sempre com o intuito da plenitude. Qualquer coisa, facinho se conectar rede e divulgar o que aprendeu. Se pudssemos melhorar esse mundo, poxa, veja o exemplo da Arte e como reconfigurou as pessoas mesmo que no Brasil seja complicado. Que seja uma consequncia (o trabalho), boa para a existncia e sua validao neste mundo. Lembrando: artista no Brasil sofre demais da conta, muito marginalizado el existe arte sem artista? Importar dos outros no nos ajuda. E onde que fica a distrao que a cultura oferece? Parece que no vale a pena! Entrega sua incontestvel criatividade ao horrio comercial, no resiste, chama todos de escrotos!! Chora e vai-se. Vai no, vai no!!! H tanto desperdcio de talentos (em diversas reas!) Da mesma forma sendo franco ou claro, quem se prope a dizer algo nesse pas tomado por criminoso ou at mesmo insultado que impertinncia que nada! O cenrio confuso. Presidente (Governantes, todos juntos em coro armado), por qual motivo temos pensado pouco, falado um monte de atrocidades vs, ou mesmo ficamos individualistas ainda sabendo que no vai dar em nada!
E falando em nvel de espcie, devo lembrar que s estamos aqui
discutindo esse tipo de questo foi porque formamos grupos coesos e progredimos. Ser que estes mesmos motivos j no bastam para refletirmos em prol da melhoria de tudo e todos? Afinal de contas, os benefcios sero para ricos e pobres! Acham que estamos estacionados na evoluo? Ningum aqui carro, e o manobrista tambm precisa de frias. So mesmo palavras speras, porm necessrias; tem certo teor humano, portanto, condizente a todos. Todos. Que rumo tomamos os vivos? Diz Marx: A depreciao do mundo dos homens aumenta na razo direta da colocao em valor do mundo das coisas. O trabalho no produz mais do que mercadorias; produz a si mesmo e produz o trabalhador enquanto mercadoria. Por acaso no chamam por Sociedade uma comunidade conforme os fins? Se no admite contradio, o que fazer? Tal como aquela mxima de que o temor de que tenhamos criado foras incontrolveis capazes de destruir nossa sociedade, ou a da prpria noo de controle! Que pena Teu domingo tornar a comida sem gosto, e a gua nico descanso. Acontece tambm do presente virar fardo, outro dia ou cansao. Quer saber o motivo de no sair fala de quem meio bobo? Juntando os fatos talvez seja algo de pouca iniciativa, medo de crtica. Ou s bronquice! Tanto faz. Muda a boca, no sai nada. S sente, percebe ou aceita. Quem quer escutar? Quem pode ou merece? De to profundo, murcha. Afinal, o tombo s existe quando algum diz que foi. Tenho certeza de que o povo daqui do mais forte dentre os que existem! necessrio algo mais racional. Quem so os modelos de administrao? O qu? Como ? Que tal um rgo fiscalizador de rgos?! Do tipo sujeito a reajustes e revises constantes mas tem que participar mesmo, todos, no s ouvindo as notcias precisamos uma efetiva. Uma efetiva e forte Ordem e Progresso Ordem? Ainda no parece! Nem tem transparncia, clareza produtiva. Olha, que chata a corrupo em todos os sentidos, como h perda fora da honestidade... Desordenado, ofereci a verdade Falhei, j que isso pedantismo! Estou inferior em tudo. Vocs, que leem, e para todo mundo que isso
chegar Com certeza algum j sentiu algum dos sintomas da pobreza
(seja ela de qual ramo). Admita, voc tambm no gosta disso! Voc que ficou ou sempre foi, digamos, pobre, que sabe que tantos e tantos bens nem so to necessrios assim, voc que s aprendeu a conviver com o pouco que tem, mas valoriza a vida. No pense que sua recompensa impossvel e desnecessria. Digo para no acostumar-se. Todo sistema que se esgota, pois se esgota, errado. O equilbrio nunca falho. Se existe a palavra Harmonia, tem um porqu! E mais: temos ainda circulando entre ns a frase do Sr. Erasmo de Roterd: Ningum pode escolher os prprios pais ou a ptria, mas cada um pode moldar sua personalidade pela educao. A vida, dizem, tem diversas formas de ver a mesma coisa, apresentando-se por milhares de formas e fatos. Ela mesma disse (Risos), e aproveitou para frisar. Recordo o caso do vendedor sem rosto (ou seis dias de trabalho.) Contaram certa vez em uma empresa em que estive, e gravei. Era assim:
s vezes fico sem rosto.
Uso mecanicamente minhas funes. Mas, nesta vez, fiquei foi por um sonhado dinheiro de fim de ano: para me deixar, para alugar do meu trabalho! Passeei como um fantasma pelos corredores vazios do shopping do lado oeste, onde consegui colocao. Estacionamentos subterrneos, depsitos, almoxarifado tudo por seis dias maquinais. E as pessoas continuavam freneticamente comprando nas lojas! Compravam de tudo um pouco: indiferena, modelos estticos, suprfluos, iluses, euforia, parasos, sonhos e luxria. E eu demorei eternos seis dias trabalhando naquele ambiente. Oferecia adeses de cartes de crdito, e usava uma mquina fotocopiadora. Seguia em conduo pblica. Via aquelas pessoas sujas, feias, maltrapilhas e com aspecto de derrotismo e como isso deprime ainda, como essa rotina imposta estraga as pessoas. Ns somos o ps, as mquinas humanas, todos em fila indiana para sobreviver e lidar com
os nossos esteretipos capitalistas. Essa uma verdade dura: eu sou,
eu vivo pelo meu trabalho. Sem o que produzo, morro. uma imposio do senhor Dinheiro. Ah, sim, sim, para vocs eu me abalo muito nesta selva de trocas. E a galera ainda pensa no disparate da geladeira do anncio como se fossem mulas atrs das sombras!!! Novamente no shopping (que tinha mais cara de Centro Comercial), eles, elas, passam e no me olham nos olhos. Pessoas e suas pressas. o consumo, o status. animal, humano. Como pode? Vira stress. Suas intenes mostradas interessadas eram maiores do que a necessidade real da coisa, poxa! Durante seis dias tive dores nas pernas por ficar tanto tempo em p, e tanto tempo sem ter rosto. A a dor vinha de um marasmo... Quem nunca ficou sem rosto? Quantos mais coexistem tristes nesse cenrio? Quando termina a atividade, o TRABALHO sada o CIO bbado de caf, pedindo para terminar logo com essa agonia tola (substituiu para desejada) A volta do trabalho sempre chata quando no montona . Temos um empurro aqui, outro ali; e na superlotao, tosses e conversa fiada; o nibus o palco e o encontro. Ser que ali juntinhos no calor lado a lado que desejamos a aproximao? a vida adulta. Mau humor irritadio: a vida adulta. Todos sabem, e eu tambm chego a essa concluso. Mais um dia est vindo meu trabalho esperar No tem como apenas participar (desse jogo.) Parece que a imposio est a, doa a quem doer. E existem pois outras alternativas? No vamos s reclamar, isso cansa. Mas por enquanto vamos continuar com o relato. H quem diga tambm que a graa de fugir pelo simples motivo de se encher de vontade para voltar. Acreditam tambm que depois de cansar os dedos, as costas, as pernas, poucos fariam por puro prazer. a obrigao carimbada e muda para o resto. Onde est o chefe?
Descansando em casa! Contando algumas cdulas, ora. Quem acha o
contrrio? Que atire a primeira pedra e me acerte a fua!!! Brasileiros, tornados seres inteiramente passivos! Seriamos apenas uma (semi-)potncia cega ou algo mais relevante ao passarmos pela Histria? Ah (favor evitar) promessas de governo sempre aproximativas com relao a uma meta longnqua Essa jogada poltica de alienar o empregado do processo total j est batida. Melhor mudar de assunto, tem uma cambada bem irritada com isso Uma cultura muito nova sempre em condies de fortalecer-se com mais contribuies no estilo que lhe prprio no se permitiria. Pensar bom, legal! S quem pensa tambm expe. E ter intelectuais por perto no fere ningum no como um sistema completo e absoluto, mas como conjunto de proposies. O presente resistindo a fim de estar no depois afinal, o que temos isso mesmo! Para amanh tudo pode acontecer, e ontem j foi. At aproveito para indicar umas reflexes (grifos meus!) a serem desenvolvidas, se me permitem a liberdade. Cada novo comando nova mentalidade em um bem social; sem essa coisa de efeitos de mdio e longo prazo; o que vlido deve ser agora! Dentro de um apanhado geral da situao trabalhista, faz-se imperioso discutir um salrio-mnimo decente aos que se atiram labuta; e tambm produtos e servios em um padro acessvel; fim das jornadas excessivas por uma participao partilhada de acordo com as necessidades dos servidores quantas horas empresta, tantas lhe voltariam em lazer (exemplo); possibilidade igualmente de escolha entre mais de um tipo de emprego, ganhando quanto real precise, pois esta jornada mais leve o funcionrio pode ter mais de uma atuao. (Exemplo: 3 horas batente normal, 3 horas estgio); pouca enrolao no dia a dia e nas burocracias, objetividade (e, sabe mais, presena obrigatria s pioras as coisas.); servios otimizados; cada coisa a seu tempo e caminhando em procisso e que ouam o que as pessoas falam!; extino de segregaes e racismos; primazia pela felicidade geral! E o que perfil pra empresa? Eu no sou isso de perfil, sou gente boa. Sempre que algum admitido, logo no primeiro dia j perguntam de onde , a ficha toda. Tem os que moram longe, perto, no meio, e vivem dilemas por isso. De toda forma, continuam incapazes de aceitar a
opinio do outro!! Os que j sabem sua colocao de oprimidos,
preparam-se. Este tipo de empregado no quer ganhar o trofu do ms. Este s pensa em perder suas horas e voltar para SUA casa. Quer paz. Precisa j de tanto. Seria s isso, porm, mesmo assim, confundido. E ainda no vendo diferena entre conhecer e realizar a liberdade, tem que enfrentar se deseja continuar at a sua realizao. De resciso contratual a resciso contratual, seguem em fila com seus formulrios de preencher Acho que sou um deles! Bem eu ouo os sentidos, e ela ali ao lado, pobre mulher. Eu te vi, sim. Sei que existe. Somos irmos de dor. O mesmo barco, pois. Pe-se fraca, esta senhora prefere a cama, j que lhe esvaiu o gs. Qual seu nome, tua histria? Apenas relembra quando ria e no se preocupava com o aluguel dos sonhos. Afunda-se em escapismos a fim de atenuar o sufoco. Cai a pele pelo cigarro, di a barriga pela bebida. Tem servio na segunda. Ningum se d ao trabalho de esperar at ela se ajeitar. Precisa continuar. Poucos estendem a mo. o cmulo! Quem escolheu por isso? Por que o peo no pode decidir se joga ou no e a que hora? O ser no tem direito a existir tranquilamente? Onde est a empatia fora das utopias partidrias? A qualquer indivduo deve ser ofertado uma casa e o mnimo. Se quer ou no participar desta Sociedade, cabe a si eleger. Temo discordar de Michel Foucault, quando diz que As luzes que descobriram as liberdades inventaram tambm as disciplinas; bela desculpa para autoritarismo! Enquanto isso, trampo para conter as contas, sabe como ! Nota-se que ainda no escapei volteando nessa de produzir o que no tenho, o que no h. Achava que as tecnologias viriam para diminuio da jornada de trabalho mas os robs esto no Cinema! Para cada um que fez greve de fome e aceitou seus ideais e morreu por isso; para cada um que mostrou a verdade pedida a notcia de final feliz, de descanso e mtuo consenso. Com quantas mortes ser preciso acordar? Pessoas querem sabedoria. O pas brasileiro desconfia dele mesmo; o mundo quer urgentemente e no ntimo a volta de uma Pangeia. Peo a quem quer ouvir: no revelem suas identidades, escolham o Sol ao invs do concreto fechado. Minem a comunidade com novas e
criativas solues, refaam das bases; talvez outros conceitos sejam
aceitos de uma melhor forma! Recordem dos ditos cidados annimos sem palavras estou. Pergunto se no seriam gente de carne e osso. O que tenho para dizer no final que apresento que se a Educao foi mesmo deixada de lado a ponto do povo sofrer, de se concluir que chegamos ao caos. O grande caos da gente! Este o presente que lhe deixo. Pensa. *** Favor repassar para os dirigentes do resto do mundo, pode ser at nas redes sociais
Paulo Vitor Grossi escritor e msico independente, publicou entre
outros ttulos o romance c a c t u s, alm do argumento de Amor, dio, Redeno e Morte e a novela/roteiro Casa de Praia. Participou grupos de msica ALICE, O, Instrumental Vox, SAEM e ummantra. Pela Poesia, lanou a conferncia de Amer e a experincia em diversas lnguas, CIRCULAR Pgina Oficial Google+ Youtube Facebook