Vous êtes sur la page 1sur 12
Método da Carga Unitaria (MCU) O método das cargas unitérias se baseia na utilizagio de forga virtual (Principio dos ‘Trabalhos Virtuais — PTV) com valor unitério. Consiste em colocar uma carga com o valor 1 no ponto do deslocamento pretendido, E conhecido também como 0 Método do Trabalho Virtual, método da carga substituta (a carga substitui 0 deslocamento) ¢ ainda Método de Maxwell ~ Mohr. Ele ¢ utilizado para calcular deslocamentos em fungao das deformagies reais causadas pelo carregamento. ‘Como 0 MCU é uma particularizagao do PTV, sua formulago geral pode ser utilizada em estruturas com comportamento elastico linear ¢ néo linear. O problema se bascia em caleular um deslocamento A, por exemplo, 0 deslocamento vertical no ponto C da estrutura isostatica sujeita a um sistema de forgas qualquer. As paginas seguintes foram extraidas das notas de aula do professor da UFMG Estevao Bicalho Pinto Rodrigues. A = deslocamento vertical do ponto C (real) Fig. 28 — Estrutura sujeita a carga real Polo MCU, cofsidera-se um outro sistema de carregamento atuando sobre a mesma estrutura/constituido de uma carga virtual unitéria P correspondents a0 desiocamento proyocado 4, P= forga virtual unitaria correspondente @ 4 p ol 7 oad Fig. 29 — Estrutura sujeita a carga virtual unitéria Tem-se, pelo PTV, dW, = SW. O trabalho virtual neste caso & devido a forcas virtuais e deslocamentos reais. O trabalho virtual externo sera EWey = Pda te dm A O trabalho virtual interno sera, como vi anterigmerta, we Bn an 0 toe yh PT et out 5Wy= [Nd5+ [Maes [Vans [Fas (38) Sendo W,7i,V,F os estorgos solicitantes devidos a carga unitaria P, © dé, a2. da, di.as deformagées elementares reais devides 20 carregamento prescrito iguelando-se: 5 Wey = OW (PTV) -31- Tem-se A= JNas+ [Mdo+ [Vda JTas (37) Conforme mencionado esforgos N,M,VeT referem-se a forga virtual Unitaria e daqui por diante sero denotados, no que se segue, por N, ™, vt Portanto, a equaco geral do MCU ser escrita A= [nds+ [mde+ [vais [tap (38) ‘Sendo valida para estruturas de comportamento elastico linear ou ndo-linear. Os deslocamentos dé, d@, di e dé sao provocados por carregamento externos em geral, bem como por variagao de temperatura, recalques de apoio, modificagées impostas na montagem; isto é, qualquer tipo de solicitacao externa real que produza deformagées na estrutura. Nas andlises cotidianas em geral, admite-se que a estrutura apresente comportamento elastico-linear, isto 6, estrutura constituida de material elastico- linear sequindo Lei de Hooke (o = Ez), apresentando linearidade geométrica. As cargas externas produzem tens6es, representadas aqui por suas resultantes, 05 esforgos solicitantes reais N, M, V, T e deformagées reais dé, 00, da @ op relacionadas entre si pelas expressoes: e v aati d= 3 Gam GG cy Nos quais E = médulo de elasticidade longitudinal, G = médulo de elasticidade transversal, A= area da segao transversal, 1 = momento de inércia da segao transversal, J = constante de torcao de transversal, = fator de forma para cisalhamento; depende da forma da segdo transversal e leva em conta a distribuico da tenséo de cisalhamento na segao. As grandezas seguintes presentes nos denominadores da £9.39, s8o relacionadas abaixo com a respectiva nomenclatura : EA = médulo de rigidez a deformagao axial; N El = médulo de rigidez a flexao; 4 GA = médulo de rigidez ao cisalhamento; ¥ GJ = médulo de rigidez a torgao; TT ‘Substituindo-se as expressdes das deformagées nos elementos de barra, dadas pela Eq.39, na equacdo geral do MCU (Eq.38), tem:se: (40) Oo Pot SELUM Valo STD. que é a expresséo do MCU para estruturas de comportamento elastico-linear sujeita a um sistema de cargas externas qualquer. Em resumo, o caiculo de um desiocamento de uma estrutura isostatica feito através do MCU pode ser sistematizado nas seguintes etapas (estrutura elastica-linear sujeita a cargas) 1. FASE L, quando a estrutura dada é submetida ao carregamento real especificado que produz o deslocamento A. Determinam-se os esforgos soiicitantes devidos ao carregamento real: N, M, V, T. 2. FASE U, quando aplica-se_& estrutura descarregada uma carga unitaria virtual correspondente ac deslocamento procurado © calcul! 82 08 esforgos solicitantes virtuais devidos a este novo carregamento: n, m, v, t. 3, Substituem-se os esforgos das fases |e U_na expresso do MCU, em seguida integra-se a contribuigéo de cada esforgo ao longo de toda a NESTE CASO UTIIZACEHDS ATLEELS BE “2 INTEGEA GAC - estrutura © no final somam-se todas as con 'S para a obtengao do destocamento procurado A. A respeito da expresso do MCU podem ser feitas algumas observag6es: 8) Os esforgos virtuais n, m, v, t devem ter dimensao de forga (ou momento) por unidade de carga para que se obtenha 4 com dimenso de comprimento linear (ou rotagao), a= ff] (fae (41) b) Devem ser usadas as mesmas convenges de sinal para os esforcos solicitantes das fases L e U. Assim, por exemplo, se é adotada a convencao de forga normal considerando esforgo de trag&o (N) com sinal positivo na Fase L, na Fase U deve-se adotar tragéo com sinal_positivo na determinacéo den. Conseqiientemente, 0 deslocamento 4 teré sempre como sentido Positivo 0 sentido arbitrado para a carga unitaria virtual. ©) A contribuigao das deformagées devidas a alguns esforgos solicitantes no célculo des deslocamentos pode ser desprezada, em certas circunstancias, visando reduzir trabalho de cdlculo manual Nesse sentido, 0 efeito das deformagées devidas a forca cortante costuma ser desprezado na determinagao dos. deslocamentos de vigas, pérticos planos e grelhas, por ter em geral uma influéncia secundaria em comparagéio com as deformacées decorrentes do momento fletor. Da mesma forma, a desconsideragdo da deformacao axial das barras devida 4 forca normal na andlise de porticos planos costumava ser adotada. Estas simplificacées s4o encontradas com muita freq@éncia nos textos classicos de Estatica © Andlise Estrutural. Entretanto, atualmente, com os recursos computacionais disponiveis, estas simplificagdes podem © devem ser eviladas, principalmente no caso de andlise de estruturas de “He grande responsabilidade, ou com grande ntmero de barras, ou ainda quando nao for possivel se assegurar a adequacao deste tipo de simplificagio. A. disponibllidade de modernos programas computacionais que incorperam todas estas deformagées na analise tomam totalmente dispensaveis estas simplificagdes e eliminam quaisquer duvidas na preciséo dos resultados decorrentes de sua aplicagao. Consideragées sobre a escolha da carga unitaria a) Calculo de Desiocamentos Absolutos 2.(1) Deslocamento linear de um ponto (transiagao) Neste caso, a carga unitaria a ser aplicada é uma forca concentrada no ponto considerado, na diregéo do deslocamento procurado e no sentido positive considerado para este deslocamento, ou seja, correspondente uma carga unitria correspondente ao deslocamento. (Fig. 30) Fig. 30 - Carga Unitéria para célculo de deslocamento linear a.(2) Rotacdo de uma segdo transversal 4 carga unitaria correspondente 6 um momento aplicado no ponto em questao. (Fig. 31) Fig. 31 — Carga Unitéria para célculo de rotacéo a.(3) Rotagao de Corda Corda é a linha reta que liga dois pontos quaisquer da estrutura. Portanto, uma rotacao de corda é 2 rotag&o deste segmento em relacto 4 pesigao . neste caso, deve-se aplicar na corda um momento unitario por meio de um binario de forcas nas extremidades desta corda. (Fig.32) 9- Exemplos de aplicagao 9.4 — Solti¢ao por integragao analitica Nos exemplos seguintes vai-se apiicar a equagéo do MCU com as simplificagdes tais como as mencionadas anteriormente visando a redugao do trabalho de calculo e como forma de facilitar 0 entendimento global do processo. Para efeito didatico, atribuiu-se um nimero romano a cada termo da equaca aM (iy (ity av) be [Pho » [tito + frthar + [oo Exemplo 9.1.1 — Caloular 0 destocamento vertical do ponto B da estrutura, desprezando-se 0 efeito das deformagées devidas a forga cortante. El = 2x 140° kNm? (constante) a | sou SOLUGAO © desiocamento vertical (flecha) em B sera considerado positivo se for para baixo (afundamento do ponto B) FASE L — Estrutura com carregamento real ' er Diagrama de momento fletor (M) 25x?’ Observar que adotou-se a convengao classica de momentos fletores, considerando 0 momento que produz trag4o na face inferior (face de referéncia) como momento fletor positivo. FASE U - Calculo dos esforgos solicitantes virtuais Aplicando-se estrutura uma forga unitaria virtual correspondente a0 deslocamento procurado (As) At Diagrame de momento flor) mont! Observar que a carga vertical unitaria foi aplicada para baixo conforme sentido positivo assumido para a flecha em B e que a convengdo de sinais de m é a mesma utilizada na Fase L. Na expressiio do MCU, as integrais | e IV referem-se a esforcos inexistentes (N © T) neste caso, portanto se anulam. A integral Ill ndo sera calculada pois sera desprezado 0 efeito de da forga cortante conforme previsto no inicio do problema. A expresso reduz-se entao a: . pM os él (-x) (80x = 12,5x? ) dx integrando tem-se 3,516 10% m 7 ° Ei O sinal positive de 4s indica que o deslocamento tem o mesmo sentido da carga unitaria, isto 6, para baixo. Se a carga unitéria tivesse_ sido arbitrada para cima, Ag resultaria com sinal negative © que indicaria, também, o sentido para baixo. Exemplo 9.1.2 - Na viga do Exemplo 9.1.1, calcular a rotagao da segdo B, desprezandb-se 0 efeito das deformagées devidas a forga cortante, SOLUCAO Como a estrutura e 0 carregamento so os mesmos do Exemplo 9.1.1, @ FASE L éamesma Portanto FASEU Como o deslocamento procurado @ a rotagéo em B, a carga unitéria correspondente a ser adotada 6 um momento unitério em B. Adotar-se-4 0 momento unitario no sentido hordrio: NOs. > aaa m=-1f, Diagrama de momento fletor (m) Substituindo-se os valores, JG 50x - 12554) de 8 = 1,988 x 107 rad Noter que na Fase U a convengao de sinais de momento fletor usadd fol a mesma do Exemplo 9.1.1. Como foi arbitrado 0 sentido horario para a'carga unitéria e 0» obtido foi positivo, isto significa que a rotagéo em B é horaria, ou seja, 0 sentido de Qs concorda com o sentido do momento unitario. A configurags mada da viga 6 mostrada a segui 43- Exemplo 9.1.3 — Caleular 0 deslocamento vertical do ponto C da viga abaixo, desprezando o efeito das deformagées devidas a forca cortante. Dado: El = 2,0 x 10 ® kNmi? (constante) 20 kN/m SOLUGAO: FASEL 20 kNim

Vous aimerez peut-être aussi