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O mesmo

Era terrvel acordar sob aquele mesmo teto.Aquele quarto no era nada alm
de uma caixa, sua priso.Abre-se a porta, esvai-se tudo.No restava mais nada
al dentro, a no ser os mesmos desejos tolos de sempre.Sim, isso ficava.No
h espao para sonhos l fora, s cabe a realidade, a grande fortaleza de
pedra.Tudo esperado, e d para se conformar em um curto espao de tempo
sem nem perceber.

Era terrvel tambm entrar na caixa.Dormir sob aquele mesmo teto que ver
logo de manh.Sonhar com o que no pode ter; o que no ter coragem de
fazer nunca.Ento, por que no enfrentar o medo dessa vez? Por que no abrir
a porta e abandonar de vez essa priso? Apagou a luz.No faria isso.

6:00 AM - Continua sendo terrvel acordar sob aquele teto.Pensou mais uma
vez em abandonar a priso, mas j havia cortado as prprias asas.Era
impossvel ser livre.

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