0 évaluation0% ont trouvé ce document utile (0 vote)
346 vues2 pages
O documento discute como a repressão da ousadia pode levar ao desenvolvimento de medos e fobias. O autor relata sua própria experiência de como reprimir sua característica natural de ousadia levou ao desenvolvimento do medo de voar de avião, e como reassumir sua ousadia o ajudou a superar esse medo. Ele também discute como a repressão da sexualidade pode levar ao desenvolvimento da síndrome do pânico em homossexuais, e como aceitar a própria sexualidade pode ajudar a superar esses problemas.
O documento discute como a repressão da ousadia pode levar ao desenvolvimento de medos e fobias. O autor relata sua própria experiência de como reprimir sua característica natural de ousadia levou ao desenvolvimento do medo de voar de avião, e como reassumir sua ousadia o ajudou a superar esse medo. Ele também discute como a repressão da sexualidade pode levar ao desenvolvimento da síndrome do pânico em homossexuais, e como aceitar a própria sexualidade pode ajudar a superar esses problemas.
O documento discute como a repressão da ousadia pode levar ao desenvolvimento de medos e fobias. O autor relata sua própria experiência de como reprimir sua característica natural de ousadia levou ao desenvolvimento do medo de voar de avião, e como reassumir sua ousadia o ajudou a superar esse medo. Ele também discute como a repressão da sexualidade pode levar ao desenvolvimento da síndrome do pânico em homossexuais, e como aceitar a própria sexualidade pode ajudar a superar esses problemas.
SINDROME DO PNICO SP = Ousadia reprimida (relato de cura)
Texto retirado do livro Revelao da Luz e das Sombras de Luiz Gasparetto
Ao reprimir o temperamento, a ousadia, um de seus traos importantes, se retrai. E m consequncia, a pessoa desenvolve os mais diversos tipos de medos e fobias. Isso aconteceu comigo. Certa vez, um de meus alunos me disse: Gasparetto, o que mais admiro em voc a ousadia. Realmente, desde a infncia, uma caracterstica marcante de meu temperamento a ousadia. Com o tempo fui percebendo que meus medos apareciam ou se intensificavam sistematicamente aps frear esse impulso natural, frente a u ma situao de vontade de me sentir bem, fazer ou obter algo. Eu agia dessa maneira ou por me criticar por no estar seguindo determinados padres sociais, ou por orgul ho, ou por seguir a opinio de outros, ou, ento, por achar que estava sendo descuid ado. Como agravante, pelo fato de eu ter a mediunidade flor da pele, a somatizao do med o era muito rpida. Dessa forma, no foi difcil para eu perceber logo a relao ousadia r eprimida e medo. Perante tal constatao, passei a confrontar meus medos, tomando at itudes em favor de minhas vontades, reassumindo minha ousadia e seguindo uma mxim a de Jung, segundo a qual se h uma vontade porque h um caminho para satisfaz-la. Ei s, ento, uma nova constatao. Alm dos medos comearem a perder fora, deixando claro que minha teoria estava correta, tudo comearia a dar certo nas diversas reas de minha vida. Entre vrios exemplos, um que costumo passar aos alunos que, em decorrncia da repre sso de minha ousadia, comecei a desenvolver o medo de voar de avio. Diante de uma turbulncia, minha insegurana era total. Num desses momentos tomei a atitude de rea ssumir minha ousadia. Imaginei, ento, que estava l na frente puxando o avio. Na med ida em que o controle do voo supostamente estava em minhas mos, eu melhorava. Ass im minha ousadia crescia, minha confiana aumentava e a segurana se restabelecia. C laro, do meu temperamento ser ousado, comandar, dirigir, gerenciar. Hoje, voar d e avio para mim prazeroso. Tanto que deixei de utilizar o carro, preferindo o avio nas viagens semanais que fao entre So Paulo e Rio de Janeiro pra ministrar meus c ursos e palestras. O temperamento quando reprimido vai se voltar contra a pessoa, ou seja, ele vai atacar aquilo que o prejudica, fazendo-a experienciar o medo, a fobia, a compulso . como se a pessoa virasse inimiga de seu temperamento. No meu caso, quanto mais eu reprimia a ousadia, mais eu piorava, e o medo comeou a estender-se para outra s situaes alm de voar de avio, como tomar um elevador, entrar num carro dirigido por outro, isto , a tudo aquilo em que eu estivesse sujeito a ser conduzido. O medo estendeu-se a tudo aquilo que eu no podia controlar. Em absoluto, eu no era assim. que o que eu chamava de achar que estava sendo descuidado, na verdade, era uma represso disfarada de minha ousadia. Outro fato bastante comum na relao ousadia reprimida e medo ocorre com o homossexu al que reluta em assumir sua sexualidade, por motivos religiosos, por constrangi mento ou vergonha, ou melhor, por orgulho, pois a vergonha uma das consequncias d o orgulho. Nesse caso, a pessoa bate de frente com seu temperamento, com sua Nat ureza, ou ainda com sua Alma. Essa briga, sem duvida nenhuma, ela vai perder, po rque a Natureza sempre ganha. A consequncia mais comum o desenvolvimento da sndrome do pnico em decorrncia da repr esso da ousadia de se aceitar. Como isso tratado? Reassumindo a ousadia, e reassu mir a ousadia, nesse caso, assumir sua sexualidade, ou, como se diz na gria, sair do armrio. Isso no significa sair por a gritando aos quatro cantos do mundo: Eu so u Gay! O que menos interessa se a famlia, a comunidade, a sociedade sabem ou no e o que vo dizer a respeito. O que importa a atitude interior de aceitao de sua sexua lidade, de seu temperamento, enfim, da realidade. O mundo exterior, que se alime nta de ideologias, est a para ser como pode ser. O mundo interior, no. Este precisa ser alimentado como quer a Alma, que tem o senso da realidade, e ela quer que a
pessoa aceite seu temperamento. S assim obter realizao.
Os medos e fobias quando no tratados, ou seja, quando a ousadia no reassumida, faz em com que a pessoa entre num terrvel processo vicioso crescente: eis que a falta dela provoca o medo , e ele contribui para reprimir ainda mais a ousadia, que p or sua vez provoca mais medo, culminando com a sndrome do pnico e, por conseguinte , com a perda total de sua liberdade, uma vez que a pessoa passa a evitar os lug ares onde a crise a acomete. Que tal? Voc faz tudo o que seu temperamento tem? Voc realmente aceita seu tempera mento como um todo? No ser por isso que voc tem algumas manias ou vcios estranhos? C omo ser mesmo seu temperamento? Uma maneira de descobrir pensar em quando voc era criana, e ia ausente de preocupao adulta e social. Do que voc gostava? Quais eram su as tendncias e preferncias? Imagine-se, agora, sendo essa criana, como voc se sente? Como voc quer viver? Do que voc gosta? Pelo que voc se interessa na vida?