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Por ser na idade pré-escolar a fase em que a criança desenvolve e aprimora suas habilidades físicas e motoras, é de
suma importância que seja realizado nesta fase um trabalho amplo de forma a criar uma estrutura senso-neuro-
muscular que irá facilitar a formação do ESQUEMA CORPORAL da criança. Caso a criança não receba os
estímulos necessários, certamente ela apresentará as características de uma insuficiência de coordenação após os
seis anos. A criança deverá participar diariamente de atividades estimulantes, pois a fixação dos hábitos e dos
resultados depende da regularidade, completa e equilibrada quanto à variedade de exercícios.
PANTIGA (1992) cita como sendo os principais objetivos para esta fase:
Dentro disto a utilização de materiais é de grande importância, onde cada um deve ter o seu próprio espaço,
podendo explorar e melhorar seu progresso individualmente. Através dos objetos como: corda, bolas, banco, etc. O
professor observa o que as crianças inventam; encorajando; sugerindo e despertando o interesse pelo jogo. Pantiga
diz ainda que, é importante que em um primeiro momento a criança descubra o material ou equipamento, depois ela
age intencionalmente utilizando o aparelho, analisando o que pode ser feito, aperfeiçoa progressivamente seus
movimentos e por último encadeia vários exercícios simples dominados neste aparelho.
Estas situações simples frente a problemas de como enfrentar o aparelho e vencer os obstáculos propostos, são
indispensáveis às tomadas de decisões da criança. Como as aquisições são sempre fruto de experiências vividas, é
necessário colocar a criança em situações que será capaz de dominar, a fim de obter uma resposta de acordo com
suas possibilidades.
Na visão de Kaminski e outros (apud DIECKERT; 1981) isto tudo faz parte da “TEORIA DE AÇÃO” onde a
criança no ato da ação passa por três fases: antecipação, realização e interpretação, ela vivencia e com o feedback
organiza e analisa a situação antecipando e realizando o movimento cada vez mais de forma eficiente. É
fundamental que a criança desenvolva suas capacidades e habilidades físicas dentro de um ambiente DIVERTIDO
e DESCONTRAÍDO. A adaptação ao lúdico se faz necessário para se trabalhar com a clientela infantil, para tanto
iremos mostrar agora mostrar alguns exercícios de ginástica rítmica e olímpica adaptados a ludicidade infantil. A
mais exercícios na ginástica rítmica e olímpica, mas o nosso objetivo aqui e fazer uma explanação nos movimentos
levando sempre para o lúdico.
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
DIECKERT, J. e KOCH, K. Ginástica Olímpica: exercícios progressivos e metódicos. Rio de Janeiro, ao livro
técnico S.A., 1981.
KIPHARD, E. J. Insuficiências de movimento y de coordinción en la edad de la escuela primaria. Buenos Aires,
Kapelusz, 1976.
LAPIERRE, A. A educação psicomotora na escola maternal: uma experiência com os “pequeninos”. Manole, São
Paulo, 1989.
PANTIGA, Jr. G. A Ginástica Olímpica na Fase Pré-Escolar (0 a 6 anos). SP Especialização, 1992.
VIEIRA, Ester de Azevedo. Ginástica Rítmica Desportiva. 4 edição, Editora: IBRASA.