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CODIGO TRIBUTARIO NACIONAL Comentado Laudio Camargo Fabretti 8 Edica Revista e Atualizada Com a LC n?® 118/05 Laudio Camargo Fabretti Cédigo Tributario Nacional Comentado | 8* Edic&o Revista e Atualizada com a LC n° 118/05 SAO PAULO EDITORA ATLAS S.A. - 2008 esse pie 0 de di- Bo aval gamento a divida a quais- 20 maior inte longa 4 ¢ as cone o anteriot, ontribuinte mmulta © iW pecial de fi re a data d0 estagiio, que oridade ad= unto, cabe 89 de celebrar © cipro TasurARo 219 A concessio da remisstio depende de lei expedida pela pessoa politica competente para legislar sobre o tributo a que se aplica. A remisso consiste na dispensa do pagamento total ou parcial do cré- dito tributdrio principal vencido. Nao se aplica as penalidades relativas a falta de pagamento desse crédito. Assim, por exemplo, 0 contribuinte pode ser dis- pensado do pagamento do tributo vencido, mas estar obrigado a pagar a multa ilevida pela auséncia de recolhimento do mesmo. A lei concessiva de remisséo deverd ser elaborada atendendo as condiges dos incisos I a V deste artigo. A remissio extingue o crédito tributdrio apés ser efetivada por despacho iia autoridade fazendéria. Portanto, é necessdria a apresentacao de requerimen- 19do sujeito passivo A autoridade puiblica demonstrando que tem direito ao be- cio, Constatando-se que 0 sujeito passivo obteve de forma fraudulenta a con- sio de remissio, esta serd revogada e aplicadas as penalidades cabiveis. Art. 173. 0 direito de a Fazenda Publica constituir 0 crédito tri- extingue-se apés 5 (cinco) anos, contados: I~ do primeiro dia do exercicio seguinte aquele em que o langa- nto poderia ter sido efetuado; II - da data em que se tornar definitiva a decisio que houver do, por vicio formal, o lancamento anteriormente efetuado. Paragrafo tinico. O direito a que se refere este artigo extin- definitivamente com 0 decurso do prazo nele previsto, contado ita em que tenha sido iniciada a constituigéo do crédito tributé- a notificacao, ao sujeito passivo, de qualquer medida prepara- spensdvel ao lancamento. eeadéncia é sindnimo de caducidade. Corresponde ao prazo assinalado para o exercicio de um direito. Nao ha necessidade de uma ago judicial esse direito seja exercido, a prdpria lei estabelece um prazo para que a parte interessada nao exerca o direito que a lei lhe assegura no pra- do, entende-se que esta pessoa no tem interesse ou abriu mao de Matéria tributdria 0 prazo de decadéncia refere-se ao exercicio do di- fazenda Publica de constituir o crédito tributdrio por meio do langa- fio quer dizer o seguinte: 0 CTN assinala um prazo para que a Fazenda 220 céniGo TRIBUTARIO NACIONAL COMETADO Pablica documente a existéncia de seu crédito tributdrio, por meio do lanca- mento. A falta de documentacio do crédito da Fazenda Piiblica torna a sua ¢o- branga impossivel. Se a administracao publica deixar de efetuar o lancamento do tributo no prazo estipulado por lei, entende-se que nao hé interesse na co- branga, ou que a Fazenda Publica abriu mao de seu direito. prazo de decadéncia ou caducidade para que a Fazenda Piiblica docu: mente a existéncia de seu crédito tributdrio, previsto neste artigo, é de cinco anos, iniciando-se a sua contagem das seguintes formas: a) Do primeiro dia do exercicio seguinte Aquele em que o langamento deveria ter sido efetuado (pelo sujeito passivo ou pela administragig publica). Assim, por exemplo, se a administragao publica deixar de efetuar o langamento de IPTU relativo ao exercicio de 1995, o prazo para que se faca o lancamento tem a sua contagem iniciada em 3 dé Janeiro de 1996 (exclui-se o primeiro dia wtil) e conclui-se em 2d Janeiro de 2001 (inclui-se o tiltimo dia titil). A partir dai, se 0 | ‘mento nao foi efetuado entende-se que nao ha interesse na cobrang do tributo. Caso a lei atribua ao sujeito passivo a obrigacdo de tet Iher antecipadamente o tributo e providenciar o seu iangamen (langamento por homologacao ou auto-langamento), a contagem: prazo inicia-se no exercicio financeiro seguinte aquele em qué contribuinte deveria ter recolhido ou langado o tributo. Assim o se, por exemplo, determinado contribuinte deixou de lancar o I relativo ao ano-calendario de 1999, que deveria ter sido declara pago até 30 de abril de 2000. Cabe & administragdo piblica auti contribuinte exigindo o imposto acrescido de penalidades. O p para que isto seja feito inicia-se em 3 de janeiro de 2001 e temo término previsto para 2 de janeiro de 2006. Da data em que se tornar definitiva (por deciso administrat judicial) a anulacao, por vicio formal, de lancamento anterio efetuado. Isto quer dizer que, se um langamento contiver irre dades, impugnado pelo sujeito passivo ou cuja revistio foi felt oficio pela administracao ptiblica e que tenha sido anulado p de forma (0 tributo lancado € devido, porém 0 documento foi do com incorregdes), deverd ser efetuado novo lancamento a anos contados da anulacéo do lancamento incorreto. Assim decisio judicial definitiva anula um langamento em 20-41 erro formal, a administracao publica dispde de um prazo q 2-4-2004, para a emisstio correta do documento. pardgrafo tinico do art. 149 do CTN estabelece que a revisio d do langamento do crédito tributario somente pode ser iniciada eng} extinto 0 direito da Fazenda Publica de constitui-lo. £ evidente que, 8 nistragao publica ndo dispde mais do direito de lancar o tributo, néo p tuar o lancamento e depois pretender revisé-lo. céprro TausuTARIO 221 orrido 0 prazo assinalado em lei sem que a Fazenda Piblica tenha lan- tributo, entende-se que no se interessou por sua cobranga ou que abriu le seu direito. or questo de ldgica juridica, o contribuinte que pretende constituir 0 seu ‘por pagamento indevido tem também 0 mesmo prazo decadencial de cinco ara exercer esse seu direito. 174. A acdo para a cobranea do crédito tributério presereve nco) anos, contados da data da sua constituicao definitiva. 0 tinico. A prescrigo se interrompe: -pelo despacho do juiz. que ordenou a citagéio em execucao fis- pelo protesto judicial; por qualquer ato judicial que constitua em mora 0 devedor; ‘por qualquer ato inequivoco ainda que extrajudicial, que im- reconhecimento do débito pelo devedor. ALC n® 118/05 deu nova redacio ao inciso I, deste artigo.) ermo prescri¢ao corresponde perda do direito de ago. A todo direito \s, existe uma garantia correspondente que permi- garantia pode-se apresentar sob a Juma acio judicial que tem a finalidade de assegurar ao individuo 0 ide seu direito quando, em relacio a este, surgirem obstéculos por par- |acio destinada a assegurar 0 seu direito. O ndo-exercicio do direito de prazo estipulado por lei implica 0 entendimento de que o individuo le exercé tem diversos prazos prescricionais e existem, ainda, ages imprescritt- € 0 caso, por exemplo, daquelas referentes ao estado de filiacio. ito da Fazenda Publica de cobrar judicialmente o crédito tributério pago pelo contribuinte esta sujeito & prescricao. As juristas entendem ser o direito de acao do Estado imprescritivel, presse piiblico ndo pode estar sujeito a desaparecer pela auséncia de Entretanto, 0 CTN fixa neste artigo 0 prazo de prescricéio para que Piiblica venha a exercer o seu direito de receber o crédito tributari 222 O6bIGO TRIBUTARIO NACIONAL COMENTADO cinco anos contados da data do langamento valido (constituigéo definitiva do crédito). Esse prazo seré interrompido, e portanto terd a sua contagem reiniciada, nas hipéteses previstas nos incisos I a IV deste artigo. protesto judicial (art. 867 do CPC) corresponde a uma ago cautelar ini ciada pela pessoa que desejar prover a conservacio de seus direitos ou manifes- tar qualquer intenco de modo formal. Neste caso a Fazenda Publica poder fa- zer por escrito seu protesto, em peticéo dirigida ao juiz, e requerer que 0 mesmo intime 0 devedor a saldar sua obrigacao. Qualquer ato praticado pelo sujeito passivo, mesmo extrajudicialmente, que demonstre de forma inequivoca que reconhece o débito fiscal, inter- rompe a prescri¢&o. Assim, se 0 devedor nao se aperceber do fato de que a divi da tributaria é objeto de prescricio e efetuar o seu pagamento, nao poder pe- dir restituicdo uma vez que reconhece, por meio do pagamento, o direito da Fazenda Piblica de receber o crédito tributério. Outra forma de interrupcao da prescrigéo é a revogagao de moratéria pre- vista no parégrafo tinico do art. 155 do CTN. A concessao de moratéria poderd ser revogada sempre que se apure que 0 beneficiado nao satisfazia as condigdes para a obtencdo do beneficio. No caso de o sujeito passivo ter obtido o beneficio dolosamente (frauide, s mulacio ete.), 0 tempo decorrido entre a concessao de moratéria e sua revo} ao nao seré computado no prazo de prescrico; no caso de o beneficio ter sida obtido sem nenhum ato doloso do sujeito passivo e depois revogado porque est deixa de atender as condigées estabelecidas em lei, a prescrico se considera in terrompida durante esse tempo. No primeiro caso, de beneficio obtido dolosa mente, a prescri¢ao nao se interrompe. A revogacdo da moratéria somente p derd ocorrer antes da prescrigéo do direito da Fazenda Piiblica de cob judicialmente o crédito tributdrio, _ Capitulo V EXCLUSAO DO CREDITO TRIBUTARIO Secdo I Disposigdes Gerais Art. 175. Excluem o crédito tributéric I-a isencao; I -a anistia. Pardgrafo tinico, A exclusio do crédito tributario nao disp © cumprimento das obrigagdes acessérias, dependentes da ob principal cujo cré€ seja excluido, ou dela conseqiiente.

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