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an de linguistice estrutural aparece em sua énfase ne constituigdo da arquitetura mais medigéo de intervalos do que por objetos isolados (ver cap. 2). Defininda o espaga de neira endloge & discussao do semigiogo Ferdinand de Saussure sobre a linguagem. ott! escreve que “o espago se compde de diferencas, descontinuldades considers ‘coma valor e como experiéncia”, Em resumo: a taoria de Gregott é sintética: recon’ tods # rede de relacdes em que se produz uma intervengao arquiteténica, 1. Alan Colquhoun, "Pastmodarsiam and Structural: A Ratrospactive lence", in Modemity ena Classical Treattion: Architectural Essays 1850-1987, Cambage: wr Press, 1989, p, 251. Modern fe wadiggoclssica,Sd0 Paulo: Cosac Nay, 2004.) 2 lgnas do Sols Morales Rubid, “Noo-Ratonalism and Figuration”, Architectural Design 54.0. 5 pp. 1520 2. Martin Heidegger, “(| Postialy Man Dwall 1", in Poetry, Lenguege, Thought tac. de Al tater Nove York: Harper and Row, 1971, p.221 4. Vitoio Gregot, "Architecture, Environment, Nature”, In Joan Ockman (org), Arehitecture Cul ture, Nova Yer: Rizal, 1993p. 400, 5. Carol Bums, “On Site, in Andree Kahn org) Drawing Building Text. Nove York: Princeton Arch= tecturl Press, 1991, pp. 146-67, VITTORIO GREGOTTI Territorio e arquitetura Sr planta de situagéo dL Durante a apresentacao de meu projeto para a Universidade da Calabria, relem uralmente, © ambient algunas reflexdes tedricas que tinha feito para o livro O territério da arquitetura séna geografia que os si anos antes, em 1966, pois me pareciam pertinentes a muitos aspectos do arranjo ojeto arquitetdnico ten do projeto da Calabria. mbiental por meio da tr ‘A teoria dos materiais da arquitetura e a proeminéncia da figura como es 1963-64, minhas reflex orgonizativa foram fundamentais nesse livro, mas no resolveram os problem blemas,e minha primeit ganizacionais especificos daquele projeto. O livzo tratou, sobretudo, de questa as para o planejament teoria e histéria, seja como hipéteses sobre a organizacio da meméria individual ido manter aberta a re letiva, seja como historia especifica da disciplina as indecisoes de suas margeas ‘Tenho procurado deslocamentos de seu centro de interesses, seu dominio e relagdes privilegiadas p sobre a paisagem e a r ‘outras disciplinas. Contudo, a esséncia fisica da hist6ria é o ambiente construi sracbes passadas. Ness ‘nos cerca, como se transforma em coisas visiveis, como retine significados prot ‘ou inescrutével, ou com que se diferenciam nao s6 pelo que o ambiente aparenta ser, mas também p eriais, cujas razdes e rela BePsttuieso da arquitetura mae #= €=p. 2}. Definindo o espat B= Saussure sobre a linguag IES, descontinuidades consi Be Ge Grogott é sintética: ream Reneto arcuiteténica Beseecive Giarce’, In Madernay B= Press, 1980, p. 251. Mog Bee Architectural Design 84,0 & Be Eercus22, Thought tad, de A Bee Okman (org, Architectu BR Feet Nova Yor: Princeton Aa uitetur inn Seersidade da Caldbria, -cstruturalmente. O ambiente compoe-se dos vestigios de sua prépria historia » se € na geografia que os sinais da historia se consolidam e sobrepoem numa © projeto arquitetdnico tem a missio de chamar a aten¢ao para a esséncia do Exto ambiental por meio da transformagao da forma, Sieéacia da figura como Desde 1963-64, minhas refexdes sobre a arquitetura tém convergido para essa or- ‘Bio resolveram os probles de problemas, minha primeira oportunidade de fazer uma experincia com suas uéncias para o planejamento foi a x11 Trienal de Miléo, em 1964. Desde entio © tentando manter aberta a relagdo, se nao a coeréncia, entre teoria e pratica no Sedecisoes de suas mat trabalho. Tenho procurado compreender, por exemplo, o que se pode conclair sinio e relacdes privilegiad EAlexao sobre a paisagem e a natureza como soma total de todas as coisas e de Scie € 0 ambiente constr configuragdes passadas. Nesse sentido, a natureza nao é vista como uma forca se retine significados pro ente ou inescrutével, ou como um ciclo divino de criagao, mas como reunio de seeata ser, mas também ‘materia, cujas taz0es e relagoes cabe a arquitetura revelar. Devemos, portanto, d ‘modificar, duplicar, medir, stuar ¢ usar a paisagem a fim de conhecer e satisfazer ambiente como uma totalidade geogréfica de coisas concretas, que so inseparéveis sua organizagao historica, Isso s6 pode ser feito se abandonamos a nocdo sociolégica, ou ecolégica, ox trativa do ambiente como elemento cativo e passamos a refletir sobre ele co material para a arquitetura. B preciso deixar claro que essa visio do ambiente nao € tema no qual a arquitetura desaparece, mas, a0 contréio, é um material estrut para o projeto arquiteténico, permitindo que novos principios e métodos de plas ‘mento sejam adaptados as caracteristicas do terreno espeeifico. Acesséncia desses novos métodos & a modificagdo. A modificagto demonstra = consciéncia de fazer parte de um todo preexistente, de mudar parte de um sistema p transformar o todo, Por sua raiz etimoligica, modificagéo (que vem de modus) liga-se conceito de medida e a0 universo geomeétrico das coisas reguladas, Ba modificacao transforma o lugar em arquitetura e realiza o ato simbélico original de estabelecer o {ato com a terra, com o ambiente fisico, com a ideia de natureza enquanto totalidade. Es concepedo do projeto pense a arquitetura como um sistema de relagdes e distincias, os medida de intervalos em vez de objetos isolados. Assim, a especificidade da solucio intimamente relacionada com diferencas na situagdo, contexto ou ambiente, Portanto.s {maginamos o espago como uma extensdo uniforme infnita, onde nenhum lugar é pe legiado: espago nao ¢ idéntico a valor em todas as diregbes, mas é formado por difereng descontinuidades, entendidas como valor e como experiéncia. A organizacio do esp 3 parte, entdo, da ideia de lugar, e o projeto transforma lugar em assentamento ‘A origem da arquitetura nao é a cabana, a caverna ou a mitica “casa de Adie parafso”. Antes que um suporte fosse transformado em coluna, um telhado em fr to e pedras amontoadas sobre pedras, o homem pos uma pedra no chio para nhecer o lugar no meio do universo desconhecido e, assim, medit e modificou espaco. Como toda medida, esse gesto exigiu uma simplicidade total. Desse ponto vista, existem fundamentalmente dois modos de uma pessoa se localizar em relagio: contexto. Os instrumentos do primeito modo sao a imitagao mimética, a assimila organica e a complexidade visivel. O segundo emprega medidas: distancia, defini rotacio, dentro da complexidade, No primeiro caso, o problema é espelhar a realidade; no segundo, determin:

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