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O documento resume um livro sobre como psicanalistas trabalham escrito por J.-D. Nasio. Nasio descreve a cura como um efeito secundário da análise, não como um objetivo. Ele também diferencia a diminuição do sofrimento da cura completa. Por fim, discute que a cura não é um conceito psicanalítico e que Freud usava outros termos.
Description originale:
Resenha critica sobre o ultimo cap. do livro: Como trabalha um psicanalista?
O documento resume um livro sobre como psicanalistas trabalham escrito por J.-D. Nasio. Nasio descreve a cura como um efeito secundário da análise, não como um objetivo. Ele também diferencia a diminuição do sofrimento da cura completa. Por fim, discute que a cura não é um conceito psicanalítico e que Freud usava outros termos.
O documento resume um livro sobre como psicanalistas trabalham escrito por J.-D. Nasio. Nasio descreve a cura como um efeito secundário da análise, não como um objetivo. Ele também diferencia a diminuição do sofrimento da cura completa. Por fim, discute que a cura não é um conceito psicanalítico e que Freud usava outros termos.
NASIO, J.-D. Como trabalha um psicanalista?. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999. O grande psicanalista francs J.-D. Nasio decide encerar seu livro Como trabalha um psicanalista? , falando da Cura. Nasio psicanalista e psiquiatra, lecionou por trinta anos na Universidade de Paris VII-Sorbonne e atualmente dirige os Seminrios Psicanalticos de Paris. Sua influncia um tambm francs Jacques Lacan, o qual dizem ser mais freudiano que o prprio Freud. Dessa forma Nasio escreve o livro que tem um ttulo muito indutivo (Como trabalha um psicanalista?) para transmitir as tcnicas de Freud e Lacan de maneira simples, sempre partindo do ponto que Freud escreveu e Lacan desenvolveu. O livro bom, bem didtico e por vezes chega a ser at repetitivo por querer tratar de conceitos iguais em contextos diferentes. evidente que os conceitos psicanalticos so dinmicos e a forma de dispor tais conceitos muito bem posto pelo autor. Sobre A Cura, aps uma sequncia de 7 captulos, o autor decide por finalizar sua obra falando sobre a Cura no processo psicanaltico. A cura no um objetivo que o analista deva atingir, mas um efeito secundrio da anlise que o analista pode esperar (p. 169), essa frase resume a viso de cura para a psicanalise de forma. No entanto o autor vai alm. Nasio aponta que preciso diferenciar a diminuio do sofrimento, a reorganizao do Eu da cura que os mdicos propem, pois em momento algum a cura pode ser o objetivo do analista, por mais que isso faa parte de seu desejo narcsico. O autor retoma conceitos j trabalhados no livro como do Semblante que o analista deve ser, a questo das transferncias e suas possibilidades. Porm ao focar-se na Cura chega a ser repetitivo. Porm vale destacar a ambivalncia do desejo de cura, no qual muitos pacientes passam. O doente psquico de certa forma se apega, se acostuma com sua forma de funcionamento de forma que o Eu se sente ameaado quando o terapeuta comea a quebrar e ir alterando a estrutura. Por isso necessrio que o analista tenha a sagacidade de explorar uma nova neurose da transferncia. Sobre a Cura Nasio deixa muito claro que esse no um conceito psicanaltico, que o prprio Freud usa outros termos para se referir Cura. No entanto Lacan se refere cura por acrscimo, sustentado em Freud que cita que a eliminao do sintoma ocorre como um benefcio anexo. (Murillo vc pode fazer um fechamento?)
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