1) Ao longo da história do Brasil, o pensamento machista consolidou-se e manteve as mulheres em posição inferior, conquistando o direito ao voto apenas na década de 1930. 2) A violência de gênero persiste no Brasil devido à insuficiência de leis e à lenta mudança social. 3) É necessário fortalecer a aplicação da Lei Maria da Penha e combater o machismo enraizado culturalmente para alcançar o equilíbrio na sociedade preconizado por Aristóteles.
1) Ao longo da história do Brasil, o pensamento machista consolidou-se e manteve as mulheres em posição inferior, conquistando o direito ao voto apenas na década de 1930. 2) A violência de gênero persiste no Brasil devido à insuficiência de leis e à lenta mudança social. 3) É necessário fortalecer a aplicação da Lei Maria da Penha e combater o machismo enraizado culturalmente para alcançar o equilíbrio na sociedade preconizado por Aristóteles.
1) Ao longo da história do Brasil, o pensamento machista consolidou-se e manteve as mulheres em posição inferior, conquistando o direito ao voto apenas na década de 1930. 2) A violência de gênero persiste no Brasil devido à insuficiência de leis e à lenta mudança social. 3) É necessário fortalecer a aplicação da Lei Maria da Penha e combater o machismo enraizado culturalmente para alcançar o equilíbrio na sociedade preconizado por Aristóteles.
Ao longo do processo de formao do Estado brasileiro, do sculo XVI ao XXI, o
pensamento machista consolidou-se e permaneceu forte. A mulher era vista, de maneira mais intensa na transio entre a Idade Moderna e a Contempornea, como inferior ao homem, tendo seu direito ao voto conquistado apenas na dcada de 1930, com a chegada da Era Vargas. Com isso, surge a problemtica da violncia de gnero dessa lgica excludente que persiste intrinsecamente ligada realidade do pas, seja pela insuficincia de leis, seja pela lenta mudana de mentalidade social. indubitvel que a questo constitucional e sua aplicao estejam entre as causas do problema. De acordo com Aristteles, a poltica deve ser utilizada de modo que, por meio da justia, o equilbrio seja alcanado na sociedade. De maneira anloga, possvel perceber que, no Brasil, a agresso contra a mulher rompe essa harmonia, haja vista que, embora a Lei Maria da Penha tenha sido um grande progresso em relao proteo feminina, h brechas que permitem a ocorrncia dos crimes, como as muitas vtimas que deixam de efetivar a denncia por serem intimidadas. Desse modo, evidencia-se a importncia do reforo da prtica da regulamentao como forma de combate problemtica. Outrossim, destaca-se o machismo como impulsionador da violncia contra a mulher. Segundo Durkheim, o fato social uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade, generalidade e coercitividade. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que o preconceito de gnero pode ser encaixado na teoria do socilogo, uma vez que, se uma criana vive em uma famlia com esse comportamento, tende a adot-lo tambm por conta da vivncia em grupo. Assim, o fortalecimento do pensamento da excluso feminina, transmitido de gerao a gerao, funciona como forte base dessa forma de agresso, agravando o problema no Brasil. Entende-se, portanto, que a continuidade da violncia contra a mulher na contemporaneidade fruto da ainda fraca eficcia das leis e da permanncia do machismo como intenso fato social. A fim de atenuar o problema, o Governo Federal deve elaborar um plano de implementao de novas delegacias especializadas nessa forma de agresso, aliado esfera estadual e municipal do poder, principalmente nas reas que mais necessitem, alm de aplicar campanhas de abrangncia nacional junto s emissoras abertas de televiso como forma de estmulo denncia desses crimes. Dessa forma, com base no equilbrio proposto por Aristteles, esse fato social ser gradativamente minimizado no pas.