Vous êtes sur la page 1sur 34
1 SERIE —N. 125 —31-5-1983 rlodos inferiores a 1 ano, sempre que condicionalismos de ordem econ6mica e social 0 justifiquem. Nestes termos: Manda 0 Governo da Repiblica Portuguesa, pelo Ministre da Agricultura, Comercio e Peacas,o sgulate: 1° Enquanto durarem as acces de emparcelamento ‘em que esteja empenhado, poderé o Instituto de Gestéo e Estruturagdo Fundiaria ceder por prazos até 1 ano exploragdo dos terrenos por si adquiridos nos perf- metros respectivos © destinados & constitulgio da reserva de terras prevista na base xitt da Lei n2 2116, de 14 de Agosto de 1962. 22 Os contratos celebrados de acordo com 0 dis- posto no nGimero anterior renovar-se-4o anualmente, excepto se alguma das partes o denunciar com antece- déncia minima de 5 meses relativamente ao seu termo. 3. Os cultivadores no poderdo realizar quaisquer benfeitorias nos prédios que explorem sem expres autorizagéo do Instituto de Gestio e Estruturaggo Fundiéri 42. Em caso de inobservéncia do disposto no némero anterior as benfeitorias realizadas néo conferirdo ao seu autor direito a qualquer indemnizagéo. 5." Em tudo 0 mais os contratos previstos na pre sente portaria reger-se-do pelas disposigdes aplicdvels da Lei n° 76/77, de 29 de Setembro. Ministério da Agricultura, Comércio e Pescas. Assinada em 12 de Maio de 1985. © Ministro da Agricultura, Comércio e Pescas, Basilio Adolfo Mendonca Horta da Franca. a MINISTERIO DA INDUSTRIA, ENERGIA E EXPORTACAO Portaria n° 637/83 do 31 de Mato A cobranga plurimensal de energia eléctrica em baixa tensio por alguns distribuidores tem dado ori- ‘gem a legitimas reclamagdes de consumidores por ela afectados. Considerando que, tradicionalmente, o nosso pas 1a cobranca dos consumos de energia eléctrica em baixa tensio tem sido feita mensalmente, embora, em certos ca30s, as leituras de contador possam ser feitas pluri- mensalmente; Considerando que o encargo com a energia eléc- trica representa actualmente uma parcela significativa ‘no orgamento familiar; Considerando que a eircunstincia anterior € suscep- tivel de perturbar a gestdo dos gastos familiares; Considerando, finaimente, que, de um modo geral, os salérios auferidos pelos consumidores se processam mensalmente: Manda 0 Governo da Repéblica Portuguesa, pelo Ministro da Industria, Energia e Exportagao, com base nas disposigdes do Decreto-Lei n° 27 289, de 24 de Novembro de 1936, ¢ do Decreto-lei n° 28 123, de 30 de Outubro de 1937, seguinte: 4." Enquanto nao for publicado o diploma que re- gularé o regime juridico do servigo piblico de elec- tricidade a cargo da EDP, a cobranca das facturas rele tenséo por qualquer distribuidor no continente seré feita. mensalmente. ‘A presente port a Sua publicago no Didrio da Repiblica Ministéxio da Indistria, Energia e Exportagfo. ‘Assinada em 23 de Maio de 1983, Pelo Ministro da Indéstria, Energia ¢ Exportagio, Joao Nuno Boulain de Carvalho Carreira, Secretério de Estado da Energi Laboratério Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial Portaria n+ 638/83 do 31 do Malo A Portaria 319/83, de 28 de Margo, adaptou & es- trutura actual do Laboratério Nacional’ de Engenharia € Tecnologia Industrial a composigio do seu conselho geral, estabelecendo simultaneamente normas quanto jeigdo dos membros referidos na alfnea e) don. daquela portaria, Estabeleceu-se entio a necessidade de ultimar a clei- 0 no prazo de 60 dias. Tal veio @ verificar-se extremamente dificil, dada a necessidade de adaptar as normas eleitorais j4 publi- cadas (Despacho n* 3-A/81, de 2 de Fevereiro) do presidente do LNETI, & nova composigao do conselho geral. 4 Importa pois prorrogar o referido prazo. Assit Manda 0 Governo da Republica Portuguesa, pelo Ministro da Inddstria, Energia ¢ Exportagdo, ao abrigo do artigo 11." do Decreto-Lei n° 361/79, de 1 de Se- tembro, prorrogar por 60 dias o prazo.previsto no n2 42 da Portaria n° 319/83, de 28 de Margo. Ministério da Inddstria, Energia e Exportagio. ‘Assinada em 2 de Maio de 1985. © Ministro da Indistria, Energia e Exportagao, Ri- cardo Manuel Simées Bayo Horta ssecssecssessousesssossessessesssesseoot MINISTERIO OA HABITACAO, OBRAS PUBLICAS £ TRANSPORTES Decretohei n° 235/83 de 31 de Malo A necessidade de actualizar a regulamentacdo portu- guesa relativa a estruturas de edificios e pontes, de mo- do a nela incorporar os progressos tecnolégicos recen- tes € a harmonizd-la com as modernas tendéncias imternacionais, determinou a elaboragao de um diplo- ‘ma que substituisse 0 Regulamento de Solicitagdes em Edificios e Pontes e constituisse 0 documento norma- tivo nuclear para a verificagao da seguranca de tais struturas, a0 qual terdo consequentemente de se su- bordinar os correspondentes regulamentos de dimensio- namento © constru 1992 De acordo com a orientacdo habitual, foi encarrega- da desta tarefa a Comissio de Instituigdo Revisto dos Regulamentos Técnicos, do Conselho Superior de Obras Piiblicas e Transportes, a qual foi apoiada em todos os aspectos da sua actividade pelo Laboratdrio Nacional de Engenharia Civil. Do mesmo modo, est a ser ulti- mada a remodelagdo dos regulamentos relativos a es- truturas de betéo armado ¢ a estruturas de ago para edificios, de cuja publicacao depende a possibilidade de aplicar 6 regulamento agora aprovado aqueles tipos de estruturas. Na mesma linha de moderizacio da regulamenta- [a0 portuguesa, foi considerado oportuno revogar plomas que se encontram tecnicamente desactualizados © que ficariam manifestamente desenquadrados da no- va regulamentacdo, Deste modo se procede, desde ja, relativamente as disposigées ainda em vigor do Regu- lamento de Pontes Metdlicas, de 1929 ‘A publicacao do presente diploma e a fixagao de um prazo diferido para a sua entrada em vigor t&m por ob- jectivo divulgar, desde ja, 0 seu contetido, facultando 0s seus futuros destinatérios o indispensével tempo de reflexao ¢ de familiarizagao com 0 seu normativo, as- saz inovador. Tem 0 Governo presente que a integral prossecugdo dos objectivos visados se nao alcancara sem que se pro- ceda a revisao das normas que, num ambito mais ge- ral, integram o regime de apreciagao ¢ aprovacao de projectos, designadamente das que dizem respeito & res- ponsabilizagao ¢ penalizacdo pelo incumprimento das ormas gerais e regulamentares em vigor nesta maté- ria, A actualizagdo deste regime geral é, por isso, con- siderada tarefa prioritaria, ‘Assim: © Governo decreta, nos termos da alinea a) do n° 1 do artigo 201.° da Constituigdo, 0 seguinte: Artigo 1.° E aprovado o Regulamento de Seguran- ae Acgdes para Estruturas de Edificios ¢ Pontes, que faz_ parte integrante do presente diploma. Art. 2.° Para as estruturas abrangidas pelo Regula- mento de Estriituras de Ago para Edificios, aprovado pelo Decteto-Lei n.° 46 160, de 19 de Janeiro de 1965, a aplicagao do Regulamento aprovado pelo presente di- ploma fica dependente da remodelagio daquele Re- gulamento, Art. 3.° — 1 — Sao revogados o Regulamento de Solicitagdes em Edificios ¢ Pontes, aprovado pelo Decreto-Lei n.° 44 041, de 18 de Novembro de 1961, € 4 Portaria n.° 713/71, de 23 de Dezembro. 2 — Esta revogagio néo tem efeitos imediatos rela- tivamente as estruturas referidas no artigo 2.°, deven- do as condicdes da sua aplicagdo a esses casos ser fixadas no diploma que aprovar a remodelagdo do cor- respondente Regulamento, Art. 4.° Ficam revogados os artigos ainda vigentes do Regulamento de Pontes Metdlicas, aprovado pelo Decreto n.° 16 781, de 10 de Abril de 1929, com as rec tificagdes de 10 de Setembro de 1929, as alteragdes constantes dos Decretos n.° 19 998, de'3 de Julho de 1931, e n.° 22 952, de 7 de Agosto de 1933, ¢ as recti- ficaghes de 26 de Setembro de 1933. ‘Art, $.° — 1 — Para as estruturas nao abrangidas pelo disposto no artigo 2.°, admite-se que, durante 0 pprazo de 2 anos, a contar da data de publicacdo do pre- sente diploma, possam ser submetidos a aprovagao das entidades competentes projectos elaborades de acordo ‘com a legislagao revogada pelo n.° 1 do artigo 3.° I SERIE — Ne 125—31-5-1983 2—O Regulamento aprovado pelo presente diplo- ‘ma entra em vigor seis meses apés a data da sua publicacao. Visto ¢ aprovado em Conselho de Ministros de 6 de Janeiro de 1983. — Francisco José Pereira Pinto Bal- ‘semdo — José Carlos Pinto Soromenho Viana Baptista. Promulgado em 22 de Janeiro de 1983. Publique-se. © Presidente da Republica, ANTONIO RAMALHO. EANES. Referendado em 25 de Janeiro de 1983. © Primeiro Ministro, Francisco José Pereira Pinto Balsemao. MEMORIA JUSTIFICATIVA AA significativa evolugdo dos conceitos sobre seguran- ea estrutural verificada nos iltimos anos impunha que 4 regulamentagao portuguesa neste dominio, fundamen- talmente consignada no Regulamento de Solicitagdes em Edificios e Pontes, de 1961, fosse revista ¢ actualizada de harmonia com’ tais progressos. Com efeito, foi no inicio da década de 70 que, no seio do Comité Euro-International du Béton (CEB) se Tadicou a convicgdo de que ndo seria possivel avancar cficazmente no aperfeigoamento dos critérios de dimen- sionamento estrutural sem equacionar em bases mais cientificas o problema da seguranga. Em consequéncia, € por iniciativa deste organismo, foi criado em 1971 0 Joint-Committee on Structural Satety, para cuja activ dade se congregaram’ as principais associagdes interna- cionais ligadas ao dominio em causa. A este agrupa- mento se deve ndo s6 a coordenacdo dos estudos de base que foi necessério empreender como também, € principalmente, @ formulagao dos resultados alcanca- dos em termos de regras operacionais directamente apli- cveis na regulamentagdo. So regras deste tipo as que constam do documento editado em 1978 pelo CER sob a designagdo «Régles Unifiges Communes aux Différents Types d’Ouvrages et de Matériaux». ‘Nestas «regras unificadas» € tratado apenas 0 pro- blema da seguranga das estruturas, independentemen- te do tipo de tas estruturas e dos materiais que as cons- tituem. A aplicagdo destas regras as estruturas de betdo armado ¢ de betdo pré-esforgado jé foi feita pelo CEB no «Code Modéle CEB-FIP pour les Structures en Béton» (publicado em 1978); também a Convention Européenne de la Construction Métallique procedeu a aplicacdo das mesmas regras em «recomen- dagdes» jd publicadas para o dimensionamento das es- truturas metdlicas. Esta orientagdo — um regulamento geral de segu- tanga complementado por regulamentos especificos cor- respondentes aos diferentes tipos de estruturas ¢ materiais — foi adoptada na remodelacdo dos regula- ‘mentos nacionais. Deste modo, o presente documento apenas explicita os critérios de verificagdo da seguran- G4 € quantifica as acedes a ter em conta no dimensio- namento das estruturas. Da elaboragdo deste texto regulamentar foi encarre- gada a Subcomissio do Regulamento de Solicitagdes em Edificios e Pontes, da Comissio de Instituigdo e Revi- sto dos Regulamentos Técnicos, que funciona no Con- selho Superior de Obras Publicas e Transportes; como I SERIE —N? 125 — 31-5-1983 1993 habitualmente, quer os estudos de base, quer a elabo ragdo de todos os documentos de trabalho, foram con- fiados ao Laboratorio Nacional de Engenharia Civil © conjunto de inovacdes que o texto contém, prin- cipalmente ao nivel dos conceitos, embora traduzidas em regras de aplicagao simples, exige da parte do uti- lizador uma atengio especial até se familiarizar com tais regras. A fim de facilitar a compreenséo do articula- do, este foi complementado, sempre que tal se julgou Aitil, por comentarios, impressos em tipo diferente, os quais no constituem, contudo, matéria regulamentar ‘Seguidamente apresentam-se algumas consideragdes que, de modo sumério, explicitam os principais aspec- tos ‘do Regulamento, 1 — Citeros geras de seguranga A primeira parte do Regulamento trata fundamen: talmente dos critérios a adoptar na verificagdo da se- guranga, a qual é feita sempre em relagdo a estados limites ¢ utilizando coeficientes de seguranga aplicados a determinados quantilhos das distribuigées de proba- bilidade dos valores das accdes ¢ das propriedades dos materiais. Refira-se, desde ja, que a substituigao do termo «so- licitagdo» por «acco» se deve unificagdo internacio- nal que, também neste particular, se verificou. Quanto aos estados limites, consoante os prejuizos gue podem resultar da sua ocorréncia, distinguem-se es- tados limites itimos e estados limites de utilizagao, sen- do a estes associadas, em geral, determinadas duragdes (estados limites de muito curta, curta ¢ longa duragao). A consideragdo destes estados limites é em geral sufi- ciente para traduzir as situagdes de ruina que interessa ter em conta na verificago da seguranca das estrutu- ras, seja qual for o seu tipo e o material constituinte, No que diz respeito as acces, quer a classificagao, quer 0s critérios de quamtificacao e de combinacao, so substancialmente diferentes dos utilizados na anterior regulamentagdo. Assim, a nova classificagdo considera acsOes permanentes, acgdes varidveis e acrdes de aci- dente; as acgdes so quantificadas por valores caracte- risticos (excepto as acgdes de acidente, que 0 sao por valores nominais) e, no caso das acydes varidveis, tam- bém por valores rediuzidos — valores de combinacao € valores raros, frequentes ¢ quase permanentes — obti- dos dos correspondentes valores caracteristicos por meio de coeficientes adequados (coeficientes ¥). Quanto as combinagdes de acydes, clas s4o formuladas tendo em conta a especificidade do estado limite considerado ¢ a probabilidade de actuagao simultanea das acgdes in- tervenientes, por utilizagdo adequada dos valores das acgdes anteriormente referidos. (Os coeficientes de seguranea relativos as acydes so ‘quantificados no presente Regulamento para os diver. 0s estados limites, remetendo-se para os regulamentos dos diferentes tipos de estruturas e de materiais a quan- tificagdo dos coeficientes de seguranga corresponden- tes as propriedades dos materiais. Refira-se ainda que o proceso adoptado para a verificago da seguranga, embora ainda simplificado relativamente a formulagdes teoricamente mais poten- tes, conduz, no entanto, a resultados satisfatérios constitui um progresso relevante em face da regulamen- tagdo anterior: 2 — Quantiicngto dns ages A segunda parte do Regulamento trata da quanti cagdo das acgSes, indicando-se para cada uma delas os seus valores caracteristicos € os valores dos coeficien- tes ¥ para obtencio dos correspondentes valores redu- zidos. As acgdes eonsideradas — pesos prOprios, tem- Peratura, vento, neve, sismos ¢ acgbes especificas de tdificios ¢ de pontes rodovidrias e ferrovidrias © de passadigos — sdo basicamente as que figuravam no Re- gulamento anterior, havendo no entanto 2 assinalar que, em relagao a algumas delas, se aperfeicoou con- sideravelmente 0 modo de definigdo e quantificagdo. Assim, no que se refere & acgdo do vento, consideram-se duas leis de variagdo em altura do per” fil de velocidades, em correspondéncia com duas con- digdes bem diferenciadas da rugosidade do solo. Além disso, com vista & determinagdo dos efeitos da acrao do vento sobre as construgdes, ampliou-se significati- vamente 0 conjunto de dados'relativos a coeficientes de forma, que passaram a cobrir a generalidade das si- tuagdes correntes na. pratica Para a acgéo da neve apresentam-se também alguns elementos que permitem uma quantificagio mais pre- cisa desta acgdo, tendo em conta as possibilidades de acumulagao da neve sobre as coberturas. acgdo dos sismos merece- ram uma atengao muito particular, procurando-se tra- duzir através delas no s6 0 melhor conhecimento actualmente disponivel sobre a distribuigao da sismict- dade do Pais — que justifica 0 novo zonamento sis- ‘ico adoptado —, mas também o importante progresso verificado nos tiltimos anos no dominio da engenharia sismica, Neste aspecto, além de se continuar a admi- tir, para @ determinagto dos efeitos da acya0 dos sismos sobre as estruturas, 0 conhecido método dos coeficientes sismicos (embora com aperfeigoamentos na delimitagdo do seu campo de validade e na quantifica- glo dos pardmetros intervenientes), abriu-se a possibi- lidade da aplicagdo directa de métodos de andlise di- mica, fornecendo-se para tal os dados necessarios. No que se refere as acedes especificas das pontes 10- dovidrias, a experigncia adquirida com a aplicagdo do anterior Regulamento justia que se tenham adopta do apenas duas classes para a definigdo da sobrecarga € se tenham introduzido alguns ajustamentos na quan- lificagdo das proprias sobrecargas € nos efeitos a elas inerentes, ‘Quanto as acgdes expecificas das pontes ferrovisrias, hhouve necessariamente que ter em conta as normas da Union internationale des Chemins de Fer (UIC), 0 que permitiu enriquecer de forma sensivel 0 conteido do texto regulamentar. Lisboa, Janeiro de 1982. — A Subcomissio: hilio Ferry do Espirito Santo Borges — Anténio Maria Pe- reira Teixeira Coelho — Antonio Rebelo Franco e Abreu — Armando de Araiijo Martins Campos ¢ Ma- tos — Artur Pinto Ravara — Carlos Monteiro de Oli- veira Leite — Edgar Anténio de Mesquita Cardoso — + Francisco Jacinto Sarmento Correia de Araujo — Joaquim Augusto Ribeiro Sarmento — Joaquim da Conceicéo Sampaio — Joaquim Laginha Serafim — Joao d’Arga e Lima — + Jodo Francisco Lobo Fia- tho — Jorge Manuel Garcia da Fonseca Perloiro — Luts Arruda Pacheco — Manuel Agostinho Duarte Gaspar ~ Mario Cirilo Neves Castanheta, 1994 1 SERIE —N2 125 —31-5-1983 REGULAMENTO DE SEGURANCA E ACCOES PARA ESTRUTURAS DE EDIFICIOS E PONTES SUMARIO. PRIMEIRA PARTE Critérios gerais de seguran CAPITULO T Dispossses gerais = Objecto ¢ campo de aplicacdo. © — Simbologia ¢ unidades — Critzios gerais de verificacho da seguransa Estador mies, * = Classiticacto das acpbes. * = Grttrios de quantficarto das acpbes. = Griterios de combinagdo das acgdes Antigo 1 2 3 5 é caPiTULo 1 Veritiapto da sequranca Antigo 8.° — Generalidades, ‘Antigo 9.° — Verificagdo da seguranga em relagao aos etados ites ultimos que nao envolvam perda de qu rio a Fadi ‘Antigo 10.° — Verifcagdo da seguranya em celagdo aos estados Ii ‘mites ultimos de equlfoo. ‘Antigo 11.° — Verifcagdo da seguranea em ‘elagdo aos estados ‘mites tltimos de fadiga. ‘Antigo 12.° — Verifcagdo da seguranga tm relagho aos etados lie ‘mites de utizacto, SEGUNDA PARTE Quantificago das acgdes capfruLo i ‘Accées permanentes Antigo Generalidades. ‘Antigo Pesos volmicas dos materia ‘artigo Pesos de paredes divsdras em edificios. = Impulsos de terras ¢ assentamentor de apoios, caPETULO IV ‘Accio das variagdes de temperatara Amigo 17." — Generalidade, Amigo 18.* — Variagbes uniformes de temperatura ‘Arigo 19° — Variagbes diferenciais de temperatura, CAPITULO V ‘Acct do vento ‘Antigo 20.° — Zonamento do terriéro. ‘Antigo 21,° — Rugosidade aerodindrmiea do solo ‘Amigo 22." — Quantficagdo da acedo do vento Antigo 23." — Determinagdo dos efeitos da acs do vento. ‘Amigo 24° — Pressdo dindmica do vent, Aigo 25. = Coetcietes de forma CAPITULO VE ‘Accto da neve Zonamento do tetitério, ‘Antigo 27.° — Quantificagdo da accdo da neve. caPiruLo vir Acti dos sismos ‘Antigo 28." — Zonamento do terriéco. ‘Anigo 29." — Quantifieacdo da acclo dos sismos. ‘Antigo 30.° — Determinagdo dos efeitos da ac¢40 dos sismos. ‘Antigo 31. — Coefleentes sfsmlces. ‘Antigo 32.” — Valores e distnbuisdo das forgas estticas, caPfruLo vit ‘Acrdes expects de editicios Autigo 33.° — Generalidades, ‘Antigo 34.° — Sobrecargas em coberturas ‘Amigo 38.° — Sobrecargas em pavimentos ‘Attgo 3 ‘Antigo 37.° — Sobrecargas em acess. = Efeitos dindmicos das sobrecargas ‘Artigo 39.° — Acpoes em guardas e parapeitos CAPETULO IX Acsbes especificas de pontes redovidrias Antigo 40.° — Generalidades ‘Artgo 41.° — Sobrecargas Amigo 42.* — Forga centrifuga ‘Antigo 43." — Forga de frenagem. ‘Amigo 44." — Acgoes em paseios, guardas ¢ guard ‘Amigo 45.° — Acqdo do vento sobre of veicuies, CAPITULO x. Acgdes especifins de passadigos Antigo 46.° — Generalidades. Sobrecaraas. Acpbes em guardas. ‘CAPITULO Xt Acgies especitions de pontes ferrovidias ‘Antigo 49.2 — Generaidades ‘Antigo $0.° — Sobrecargas. ‘Anigo SI.° — Coeficiente dindmico ‘Arigo $2.2 — Forga centrifuga. ‘Amigo $3.2 — Forga de lacete ‘Arigo $4° — Forgas de arrangue e de frenagem. ‘Amigo $5.° — Acces em passeios © guardas. ‘Amigo $6.° — Acgio do vento sobre o material circulant CAPITULO Xi Outeas acgdes ‘Arti 57.° — AcgBes dependentes dos materiais consituintes das ‘Antigo $8.° — Pressoes hidostaicas ‘Artgo 59.° — Accoesinerentes 20 funcionamtnio de dispositivos de ‘poo, ANEXO. I — Elementos para a quantificsio da acplo do vento ANEXO Il — Flementos para a quantificacdo da acgdo da neve ANEXO III — Elementos para quaniicsio da accio dos simos, PRIMEIRA PARTE Critérios gerais de seguranga CAPITULO 1 Disposicées gerais Artigo 1.° — Objecto e campo de aplicasio © presente Regulamento tem por objecto 0 estabe- lecimento das regras gerais para a verificagdo da segu- ranga das estruturas de edificios ¢ de pontes, ¢ a defi- nigdo ¢ quantificagao das acgdes a considerar nessa verificagao. Os critrios de veificagdo de seguranca ¢ de quantificacho das sccbes Constante deste Regulamento, embora irgidos fundamental: mente ao dimensionamento das esiruturar de edificios « de pontes, Bode também et aplicdos 8 outon tips de construe, Qt Feclamente quer com os ajustamentos. Convenient. 1 SERIE —N- 125 — 31-5-1985 Artigo 2.° — Simbologia e unidades A simbologia adoptada no presente Regulamento ¢ fas unidades em que so expressas as diversas grande- zas respeitam as directivas internacionalmente estabe- Tecidas neste dominio, devendo tais directivas ser tam- bém seguidas nos regulamentos relativos aos diferen- tes tipos de estruturas e de materia. AA simbologia adoplads cespita as regras estabelecidas pela In ternational Organization for Standatdization, au Norma Internacio nal 150 3898. ‘Quanio as unidades do sistema Si, sepulu-se a norma portuguesa INP«1069 ¢ 0 projecto de norma inlernacional ISO/DP 4887, sendo Utlizadas no texto seguintes: Forgas (concentradas ou distribuidas): Quilonewion iN Quilonewton por metro kim Quilonewion por metro quadrado kN/mt Pesos vokimicos Quilonenton por metro cibico kN/m ‘Convém recordar anda que 0 uilonewton & equivalents 102 ke. Artigo 3.° — Critérios gerais de veri ranca, icaglio da segu- A verificagao da seguranga das estruturas deve ser efectuada em relagio a determinados estados limites, comparando com esses estados limites os estados a que a estrutura é conduzida pela actuagdo das acgdes a que festa sujeita, quantificadas e combinadas de acordo com determinadas regras. Antigo 4.° — Estados limites 4.1 — Entende-se por estado limite um estado a par- tir do qual se considera que a estrutura fica prejudi- cada total ou parcialmente na sua capacidade para de- sempenhar as fungdes que Ihe sao atribuidas. 4.2 — Os estados limites a considerar na verificacéo da seguranga sao de dois tipos: Estados limites tltimos: de cuja ocorréncia resul- tam prejuizos muito severos; Estados limites de utilizagao: de cuja ocorréncia re: sultam prejuizos pouco severos. 0s estados limites de utilizagdo séo definidos tendo em conta uma duracdo (ou um nimero de repetigoes), ou seja, determinado comportamento da estrutura sé corresponderé a um estado limite de utilizagao quan- do permanecer durante uma certa parcela do periodo de vida da estrutura, Para os estados limites altimos, a simples ocorrén- cia de determinado comportamento corresponde a uma situagao limite, independentemente portanto da sua duragao. 4.3 — Os estados limites de utilizagao sao definidos para diversas duragdes de referéncia, em geral de trés or- dens de grandeza — muito curta, curta e longa — cor- respondendo a primeira a duragdes que totalizam ape- hnas poucas horas no periodo de vida da estrutura, a terceira a duracdes da ordem de metade deste periodo a segunda a duracdes intermédias daquelas, em geral da ordem de 5% do periodo de vida da estrutura. 4.4 — A indicagdo dos estados limites a considerar fem cada caso, bem como a sua definigao e caracteri- 1995 zagiio, so objecto dos regulamentos relativos aos di- ferentes tipos de estruturas e de materiais Como exemplos de estados limites Simos podem referirse: a 10- tura, ov deformagio excesiva, em secgdes dos elementos da tru: ture (estados limites utimos de tesisténcia envolvendo ou ndo fadi- fal 4 insabilidade de elementos da estrutura ou da esrutura n0 seu Fonjunto (evado limite de encurvadura); a transformagdo da esru- fur em mecanismo: a perda de equilbrio de parte ou do conjunto {Ge esrutura, consderada como corpo risido (estado limite ultimo ‘de cquiibric), Em todos estes casos, que S20 os mas covrentemente fencerados como estados limites uluies, est comprometida a cap ‘dade de suport da estrtura; notese porem que, embora no com: prometendo tal eapacidade, poderd haver outros estados que devem Ser considerados como itimos em face dos prejulzos que provocam: Seria, por exemplo, 0

Vous aimerez peut-être aussi