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65 6 -EXEMPLOS DE DIMENSIONAMENTO Neste capitulo so apresentados exemplos visando a aplicagdo pratica das prescrigoes da ABNT NBR 14762:2010, conforme apresentadas ¢ comentadas no capitulo 4, para o dimensionamento de barras de uma estrutura concebida no sistema Light Steel Framing. ‘S80 atendidas algumas das prescrigdes da norma brasileira relacionadas com os modos de flambagem local — incluindo o modo distorcional - dos elementos da seco transversal do perfil, consideradas pelo autor como as mais significativas para 0 conhecimento do fenémeno da flambagem local ¢ de sua interago com os modos de flambagem global dos PFF. Estas prescrigdes so utilizadas na solugao parcial dos exemplos de célculo apresentados neste capitulo € no dispensam a realizago de outras verificagdes cabiveis em cada caso. ‘So apresentados trés exemplos, sendo uma viga em perfil Ue 140x40x12x0,95, um montante em perfil Ue 90x40x12x0,95 sem abertura na alma ¢ outro montante em perfil Ue 90x40x12x0,95 com abertura na alma do perfil. {As barras fazem parte de uma das estruturas desenvolvidas para a composigio das tabelas de pré- dimensionamento apresentadas no capitulo 7. A viga pertence ao sistema de entrepiso da estrutura em LSF de um prédio de dois pavimentos, com espagamento de 600 mm entre barras, tem comprimento total de 2400 mm e comprimento destravado de 1200 mm para flambagem elistica em relagdo ao eixo y ¢ flambagem lateral com torgéo. Para garantir 0 comprimento dcstravado da viga foram utilizados bloqueadores e fitas de ago, conforme mostram os detalhes da foto 6.1 e da figura 6.1. Os montantes foram considerados travados lateralmente com bloqueadores e fitas de ago instaladas & meia-altura do perfil, conforme detalha a figura 6. Em todos os exemplos foi considerado o ago ZAR 230, com resisténcia ao escoamento f= 230 MPa. Dk ee Foto 6.1 ~ Travamento horizontal da laje de piso por meio de bloqueadores ¢ fitas de ago (Fonte: Manual de Arquitetura do CBCA) 66 Blog wen - Pesfil Us Cantorea pave finaede oo bBloqucadoe nas wane do pie ‘vga doppico Figura 6.1 — Sistema de travamento lateral de vigas, com bloqueador e fita de ago (Fonte: Manual de Arquitetura do CBCA) Pest om envemicaos caradss bara eo I |_____xsyte do boqueasorros moranlos Paslusos om code monarts ‘dots gas fangos pa Figura 6.2 - Esquema de travamento horizontal dos montantes, utilizando bloqueador € fitas de ago (Fonte: Manual de Arquitetura do CBCA) A figura 6.3 apresenta em elevagio o painel considerado para os exemplos de dimensionamento 67 4000 Figura 6.3 ~ Painel contraventado Para o dimensionamento das barras foram consideradas as seguintes premissas de céleulo: a) Cargas permanentes: Laje de piso: 2,62 kN/m? (forro de gesso acartonado com 12,5 mm de espessura, estrutura de ago do entrepiso, piso timido - constituido por uma camada com espessura média de 6 cm de conereto moldada sobre férma de ago, ¢ 05 revestimentos usuais de piso). b) Sobrecarga: Laje de piso: 1,50 kN/m2 ©) Vento: Velocidade basica do vento: _Vy=40 m/s S1=1,0; $2 = (Categoria IV - Classe A) e S: 0 ‘A figura 64 apresenta 0 caminhamento dos esforsos solicitantes pela estrutura da edificagio. Considerando as combinagdes de agdes para os estados limites iiltimos, o esforgo solicitante de cAlculo qua, linearmente distribuido na viga de entrepiso, representa a contribuigdo de todas as ages permanentes (peso préprio do perfil, forma de ago e concreto da laje, revestimento superior do piso e revestimento da face inferior do entrepiso) e sobrecarga atuantes na barra, segundo sua area de influéncia. A forga normal de compressio solicitante de célculo, Ng, é a resultante de todos os carregamentos transmitidos 20 montante através da vige do entrepiso e dos correspondentes montantes dos painéis superiores. Esta fora absorvida pelo montante seré transmitida A fundagao do edificio. esforgo solicitante de eélculo qyg, linearmente distribuido, ¢ devido a pressao dindmica do vento na estrutura, considerando a rea de influéncia do montante analisado. 68 Figura 6.4— Caminhamento dos esforgos solicitantes, As figuras 6.5 ¢ 6.6 apresentam a nomenclatura empregada quanto aos parimetros geométricos da segdo transversal do perfil. be Figura 6.5 ~ Perfil U enrijecido 69 Elemento 2 fea \ b3 \ Elemento 3 {enrjecedor) Elemento 1 \ot Figura 6.6 — Elementos da segao transversal do perfil Ue 6.1 — Viga Uc 140 x 40 x 12x 0,95mm Dados gerais: Perfil Ue 140 x 40 x 12.1 =0,95mm, Esforgo de célculo considerado: momento fletor solicitante de cdleulo em relago ao eixo x, Magix = 120,00KN.cm Comprimentos efetivos de flambagem da barra considerando-a como um elemento isolado: KeLy=2400mm; — Kyly=1200mm = eK, L,= 1200 mm. Area Bruta da Segio Transversal do Perfil: Ay = 2,13 cm? © momento fletor resistente de calculo Mgy deve ser tomado como 0 menor valor caleulado em 6.1.1, 6.1.2 e 6.1.3, isto é com base no inicio do escoamento da se¢do efetiva, com base na flambagem lateral com torgio e para a flambagem por distorgéio da segdo transversal, respectivamente, 6.1.1 - Momento ealculado com base no inicio do escoamento da segio efetiva Neste procedimento o momento fletor resistente de cilculo é determinado com base na resisténcia ao escoamento do ago, f, e no médulo resistente elistico da secao efetiva, Wer quando uma fibra extrema tracionada ou uma comprimida, ou ambas, atingem fy 6.1.1.1 - Método da Largura Efetiva Para um perfil solicitado & flexio, quando a linha neutra se encontra mais proxima do flange tracionado, a tensio maxima ocorre no flange comprimido, ¢ sua largura efetiva € determinada com o =f, A mesma consideragao deve ser feita quando a linha neutra é equidistante dos flanges comprimido ¢ tracionado, que é o caso do perfil deste exemplo, 70 a) Verificagio do Flange Comprimido (Elemento 2) © célculo da largura efetiva de elementos uniformemente comprimidos com enrijecedor de borda & feito considerando-se as prescrigdes constantes no item 4.2.2 ¢ as definigdes apresentadas na figura 6.7. bet Figura 6.7 - Elemento uniformemente comprimido com enrijecedor de borda Na figura 6.7, b é a Jargura do elemento (dimensdo plana do elemento sem incluir dobras). Em geral, considera-se que nos cantos em ngulo reto da seeio transversal dos perfis o raio interno de dobramento, r, tem valor igual ao da espessura da chapa, excluindo o revestimento metélico, ‘Assim, para a alma (elemento 1) ou flange (elemento 2) de um perfil Ue, que tem 2 dobras em Angulo retro, a dimensfo plana do elemento é dada por: b=4,0-41= 0 — [4 x (0,095 — 0,0036)] = 3,634 cm. © valor 0,0036 cm corresponde & espessura do revestimento metdlico que deve ser considerada para a determinagio da espessura de célculo da chapa, t. valor de referéncia do indice de esbeltez reduzido do elemento (4,,) ¢ calculado conforme Ag 20,673: Para o enrijecedor (elemento 3) de um perfil Ue, que tem 1 dobra em Angulo retro, a dimensio plana do elemento é dada por: n d= 1,2—2t= 1,2—[2 x (0,095 — 0,0036)] = 1,017 em. I, € 0 momento de inéreia da sego bruta do enrijecedor em relagdio ao seu eixo principal paralelo a0 elemento a ser enrijecido. Para enrijecedor de borda, a regido das dobras entre o enrijecedor ¢ 0 elemento a ser enrijecido no deve ser considerada como parte integrante do enrijecedor. 1,= 399 t* [ 0,487.2, - 0.328] = 399 x 0,0914"x [ 0,487 x 2,164 ~ 0.328]° = 0,0106 cm* In <1! [564,, + 5] = 0,0914" x [ 56x 2,164 + 5] = 0,0088 cm! 1, = 0,0088 em? Ia € momento de inércia de referéncia do enrijecedor de borda. Ou seja, I € 0 momento do enrijecedor ideal para dar apoio ao elemento 2. n= (0,582 ~0,1224,,)> 13 n= (0,582 — 0,122 x 2,164) = 0.3180 < 1/3 D=12cm b=3,634em D éa largura nominal do enrijecedor de borda, incluindo a dobra. D_ 12 == =0,330 b 3,634 02s<2 0,673, poderd ocorrer flambagem local na mesa superior do perfil. Portanto, deve ser calculada a largura efetiva deste elemento, ber, que ¢ definida para elementos AA (elementos com bordas vinculadas ~ “apoiado-apoiado”), conforme segue band (-2) 0,673, poderd ocorrer flambagem local na alma do perfil. Portanto, deve ser calculada 2 largura efetiva deste elemento, ber, conforme segue: babe ( tp 2) 739,928 D_ 1964 _ 086 4, 139,928 Com base na tabela 13 (caso b) da ABNT NBR 14762:2010, tem-se para o valor do coeficiente de flambagem local da seco completa k, em barras sob fexdo simples em tomo do eixo de maior inéreia que: kj, = 29.705 O momento fletor de flambagem local eldstica pode ser caleulado por: Ee ?x20000 Mk, = W, = 29,705x- 7 18,9: 12(1-v?)(@, /ry 12(1—0,30? )(13,9928/0,0914)" W fy _ [895%23,00 _, gy My 205,042, 5,042 KN.em Ay? 0,673 wy =f, -922) - 895. 4a,{ a, } 10027 1,002. W, ate ‘ety _ 6,971x23,00 Y il Mpg = 145,76 kNoem 6.1.2 Momento calculado com base na flambagem lateral com torgao (FLT) © momento fletor resistente de caloulo referente a flambagem lateral com torgiio, tomando-se um trecho compreendido entre sees contidas lateralmente, deve ser calculado por: G=1,1) (Equaciio 4.31) Weer € 0 médulo de resisténcia elastico da sepo efetiva em relagdo a fibra comprimida, calculado com base no método da largura efetiva, adotando o = Yp1:r fj. ou no método da segiio efetiva. 80 6.1.2.1 — Método da Largura Efetiva Obtido o valor de , procede-se os célculos de forma anéloga & do item 6.1.1.1, utilizando-se 0 processo iterativo para a determinaglio da posigdo da LN, da seco efetiva e das propriedades geométricas corespondentes. a) Verificagio do Flange Comprimido (Elemento 2) Para barras com segio duplamente simétrica ou monossimétrica sujeitas a flexo em tomo do eixo de simeitia (eixo x) ¢, de acordo com as prescrigGes apresentadas no item 4.5.1.2, tem-se: Me = Cyto (NeyNex) (Equagao 4.36) M, €0 momento fletor de flambagem lateral com torgao, em regime eléstico Conforme item 4.4.2.2, para perfis monossimétricos tem-se: wEL, _ x? x20000%4,45 Ney = = (KL, (1,00 120) Ney € a forga normal de flambagem eléstica por flexo em relago ao eixo y. 1,00 KN (Equagao 4.21) 1 wm’ EC, Nee = —> 4 GJ +| ——*- (Equacao 4.22) z { [e} ee onde 12 = 24 r242 2 1 _ 0,673 d= 1,2—2t= 1,2 — [2 x (0,095 — 0,0036)] = 1,017 em = (1,017) x0,0914 2 = 0,0080 cm* 2 1,= 399 [ 0,487 ,, - 0,328} = 399 x 0,0914" x [ 0.487 x 2,106 ~ 0,328] = 0,00945 cm! [,st' [ 562,,+ 5] = 0,0914"x [ 56 x 2,106 + 5] = 0,00858 cm? 1, = 0,00858 cm" n= (0,582 -0,122.4,,) > 1/3 n= (0,582 — 0,122 x 2,106) = 0,3251 < 1/3 n= 0,333, D=120m b=3,634em D_ 12 = = 0,330 3,634 025 <2 <0,80 > Ins a2 {1s = 0,0080/0,0086 = 0,9302 k= (4,82 —5 D/b) (Iy/la)" + 0,43 54 = (4,82 — 5 x 0,330) x 0,9302 99 + 0,43 = 3,52 3,634 914 0,95. (2) 095, 352% 20000 o 21,78 Como 4,,> 0,673, podera ocorrer flambagem local na mesa superior do perfil. Portanto, deve ser calculada a largura efetiva deste elemento, bes, que ¢ definida para elementos AA (elementos com bordas vinculadas ~ “apoiado-apoiado”), conforme segue: ba=b Lf 1-222] 0,673, poderd ocorrer flambagem local na alma do perfil. Portanto, deve ser calculada a largura efetiva deste elemento b.s, conforme segue: 2) = W, = 29,705x $ 58,95 = 205,042 KN.om 12(1-v? \(b, /1) 12(1-0,30? )(13,9928/0,0914)° (0,947x8,95x23,00 = [028 78,79x23,00 _ O95 205,042 W (- 22) 8,95 ( 0,22 } ae Ww, = 7 71,07 a, J” 09750975 Leip *We XT _ 0,947 % 7,108 23,00 My =A 7 ; Mpu = 140,74 kN.cm 6.1.3 ~ Momento calculado para a flambagem por distoredo da seco transversal Para as barras com se¢do transversal aberta sujeitas a flambagem distoreional, 0 momento fletor resistente de calculo deve ser calculado pela seguinte expressfo (item 9.8.2.3 da ABNT NBR 14762:2010): Ww My = 2140) y Onde: au € 0 fator de redugio do momento fletor resistente, associado a flambagem distorcional, calculado por: 89 1 (para Ay, € 0,673) Kan = 0,22) 1 ( oe) (para Aj, > 0,673) has ) an Jui € 0 indice de esbeltez reduzido referente & flambagem distoreional, dado por: ica, que deve ser caleulado com base na May, 6 0 momento fletor de flambagem distorcional el anilise de estabilidade elastica. Um programa gratuito baseado no Método das Faixas Finitas, CUFSM disponivel no site www.cejhu.edu/bschafer/cufsm. Este foi desenvolvido por Benjamim W. Schafer e seré utilizada no presente trabalho para a determinagio do momento fletor de flambagem distorcional eldstiea, Com base nele, tem-se que: Mig = 274,23 KN.om Fan = =0866 +. Agy > 0,673 274,23 022) 1 =|1-—= |___ =0,86 a ( Se laa 0,86% 8,95 x 23,00 410 Maa = Mra = 160,94 kN.cm 6.1.4—Conclusio © momento resistente de calcul é 0 menor dos momentos determinados com base no inicio de escoamento, na flambagem lateral com torgio ¢ na flambagem por distorgio da se¢ao transversal. Para a determinagao do momento resistente de calculo com base no inicio de escoamento ¢ na flambagem lateral com torg%o foram utilizados o Método da Largura Efetiva e 0 Método da Segiio Efetiva. A ABNT NBR 14762:2010 permite a adogao de qualquer um destes dois métodos. Neste trabalho sero considerados os seguintes valores: Meg = 140,74 KN.cm (FLT) < Mag = 145,76 KN.cm (inicio de escoamento) 90 Para a flambagem distorcional da sectio obteve-se: Marg = 160,94 kN.cm Logo, o momento resistente de cdlculo ser: Mpa = 140,74 kN.cm 6.2 ~Montante de 90x40x12x0,95 sem abertura na alma, submetido a flexo-compressio Dados gerais: Perfil Ue 90 x 40x 12. et = 0,95mm Esforgos de célculo considerados: Normal: Nesa= 4,02 KN Momento fletor em relagio a x: Mg Momento fletor em relagio a y: Mysa=0 Comprimentos efetivos de flambagem da barra considerando-a como um elemento isolado: Kx Ly= 2800mm; Ky Ly = 1400 mm e K, L; = 1400 mm. Area Bruta da Segdo Transversal do Perfil: Ag = 1,68 cm” 6,13 kN.cm ‘Neste exemplo nao levada em conta a presenca das placas estruturais de OSB especificadas para o revestimento externo das residéncias analisadas no capitulo 6. No entanto, essas placas podem conferir travamento lateral ao montante contra a flambagem eldstica em relagio ao eixo y e a flambagem lateral com torgdo. Neste caso, com boa aproximagdo, poder-se-ia adotar para comprimento efetivo de flambagem por torgzio 0 comprimento de 600 mm, que é a maior distancia na vertical - admissivel na pratica - entre os parafusos autobrocantes utilizados para se fixar a chapa de OSB aos perfis de aco, de modo a se obter um diafragma vertical. Existem outras indicagdes para os valores provaveis de K,, quando so empregados bloqueadores e fitas de ago a meia-altura do montante, Um destes valores é igual a 0,80, que deve multiplicar a altura total do montante, YU (2000) indica que, teoricamente, para extremidades rotuladas K,= 1,0 ¢ para extremidades fixadas (engastadas) K,= 0,5. De modo pratico, no presente exemplo considerou-se K, = 0,50, resultando um comprimento efetivo de flambagem por torgio igual a 1400 mm. Isto porque 0 montante escolhido para dimensionamento faz parte do sistema de contraventamento vertical ¢ é, portanto, considerado perfeitamente engastado em suas extremidades, conforme se pode inferir da foto 6.2 que rmaterializa a regiao de ancoragem do painel de contraventamento na fundago, conforme figuras 17, 1.8 ¢63 a oe : i Foto 6.2 — Deialhe do sistema de contraventamento vertical Na figura 6.4 esto representados esquematicamente os esforgos solicitantes de céleulo no moniante, oriundos das cargas de gravidade e da ago do vento. A forga normal solicitante de céleulo ¢ os momentos fletores solicitantes de céleulo deverdo satisfazer a equagiio de interago apresentada no item 4.6 (resisténcia e estabilidade). 6.2.1 —Compressio A forga normal de compressa resistente de cdlculo Neng deve ser tomaca como o menor valor calculado em 6.2.1.1 ¢ 6.2.1.2, isto 6: com base na flambagem da barra por flex, torgzio ou flexo-torgio, ¢ na flambagem por distorgdo da segao transversal 6.2.1.1 — Determinagio de Nea com base na flambagem da barra por flexio, torgio ou flexo-torgao A forga normal de compressio resistente de célculo Naja deve ser caleulada por: Nera =“Acrfyly = 1,2) (Equagao 4.16) 6.2.1,1.1 — Método da Largura Efetiva a) Determinagio da Tensio o = 7 fya ser aplicada na seco transversal do perfil A forga normal de flambagem eléstica N, de um perfil com se¢io monossimétrica, cujo eixo x é 0 eixo de simetria, ¢ o menor valor dentre os obtidos por flexito ou por flexo-torgio. © Fora normal de flambagem elistica por flexdo em relago ao eixo x: , a? x 20000x 22,31 Nex . = 56,17 KN Ec 40 4.20) (Ly 807 eect © Forga normal de flambagem elistica por flextio em relagdio ao eixo y: 7 PEL, if 3 N “E oe 2 < 20000385 Tay” 85 59.77 kN (Equagao 4.21) © Forga normal de flambagem eléstica por torgio: all onde 72 = r2 tr? bad y2 (Equagiio 4.22) 1 20000x 69,95 = x4 (7700 x 0,0048) +| =<" |}, = 28.62 kN (6,09? { | (i4oy } ¢ Forga normal de flambagem elstica por flexo-torgao: (Equagao 4.25) 4x sorreanenr (5 56,17 + 28,62 1Vi- axl -( 7322 (66,17 + 28,62)" i: { a) Nex = 22,56 KN Como Nex. = 22,56 KN N, a, = [Ae = /1,68%23,00 "YN, 22,56 Onde A, € 0 indice de esbeltez reduzido da barra. 3 (Equagao 4.19) As15 = 7=0,658" = 0,658" 49. 7.60 fator de redugao associado a flambagem da barra. 149 x 23,00 = 11,27 kN/cm* o=xf, 93 b) Determinagao da direa efetiva Aer ~ Verificagio da Alma (Elemento 1) b= 9,0 - 41=9,0— [4 x (0,095 — 0,0036)] = 8,634 om k= 4 (caso “a na tabela 4.2) weo2/o1= 1,0 k=40 b 8,634 hw 09 nit (Equagio 4.3) 0,95, (4) 0,95, (2m) o 11,27 bere (1-92) 55 (Cavesio 4.1) 5,953 om 1/3 n= (0,582 - 0,122 x 1,51) = 0,3978 > 1/3 n= 0.3978 D=12cem 6 =3,634em D éa largura nominal do enrijecedor de borda, incluindo a dobra. Idly <1 Ll, = 0,0080/0,0019 = 2105 Caleulo do coeficiente de flambagem local, k: k= (4,82 — 5 Dib) ( IV.) "4043 <4 k= (4,82 — 5 x 0,330) x 4.2105 9" + 0,43 = 6,05 > 4 3,634 kaa = tae = 00 = 0,497< 0673 [os 2) boa) ris Como 4, = 0,497 < 0,673, nfo haverd flambagem local no elemento 2. ber = 3,634 em - Verifieagao do enrijecedor de borda (Elemento 3) d= 1,2-2t= 1,2 ~ [2 x (0,095 - 0,0036)] = 1,017 cm d €a largura da parte plana do enrijecedor de borda 96 k = 0,43 (coeficiente de flambagem local para o elemento 3, conforme caso “a” da tabela 4.3) b 1,017 1 0,0914 0,95, (2) 095, 0,43x20000 o 11,27 Como A, = 0,424 < 0,673 no haverd flambagem local do enrijecedor. = 0,424 deg= 1,017 cm (largura efetiva do enrijecedor de borda) L I= | =| der < des a (tue Onde d, é a largura efetiva reduzida do enrijecedor de borda. y= { 22082) 5 1,017 = 4,282 > dee 1,017 0,0019 Aner [(8,634 — 5,953) + 2 x (3,634 — 3,634)+ 2 x (1,017 ~ 1,017)] x 0,0914 = 0,245 em? Acr= 1,68 — 0,245 = 1,435 em? ©) Determinagio de Nena — HAghy _ 0,49%1,435 x 23,00 Ne 7 y 12 Nowra = 13,48 KN 6.2.1.1.2 - Método da Segdo Efetiva Para o célculo da forga normal de compressa resistente de cileulo com base na flambagem da barra por flexdo, torgdo ou flexo-torgdo, tem-se pelo Método da Seco Efetiva que: = 0,49 (calculado anteriormente no item 6.2.1.1.1) 1,= 0,036 mm y= 40,00 ~ 24, = 39,928 mm 97 by = 90.00 ~ 21, = 89,928 mm D= 12,00 ~ 11, = 11,964 mm Onde by, by, D stio as dimensties nominais dos elementos que compaem o perfil e 1, & a espessura da camada de protegdo que reveste 0 ago. D _ 11,964 D Sa 20133 > Os <03 5, 89,928 b, Com base na tabela 10 (caso b) da ABNT NBR 14762:2010. tem-se para 0 valor do coeficiente de Nambagem local da segiio completa k, em barras sob compressio centrada que: de fambagem local elistica pode ser calculada por we ?x20000 Ny = he 7 A= 5,484x: 1,68 = 17,20 kN 12(1-v?),, 2) 12(1- 0,30" }(8,9928/0,0914)" 4, = |ZALr — |0:4931,68223.00 _ | O49 PVN, 17,20 4p> 0,673 Nera = 12,99 KN 6.2.1.2 ~ Determinacdo de Nc.qu com base na flambagem por distoreio da seeao transversal Com o objetivo de simplificar o dimensionamento, no item 9.7.3 da ABNT NBR 14762:2010 so apresentadas algumas informagGes titeis para que sejam dispensadas as verificagdes da flambagem por distorgao. A tabela 11 da norma brasileira apresenta os valores minimos da relagao Diby de segdes do tipo U entijecido (vide figura 6,5) submetidas & compressiio centrada para dispensar a verificagao da flambagem por distorgao. Para o perfil Ue 90x40x12x0,95, tem-se: 98 t, = 0,036 mm 40,0 ~ 2 x 0,036 = 39, 928 mm 90,0 ~ 2 x 0,036 = 89,928 mm D = 12,0 — 0,036 = 11,964 mm 1.95 — 0,036 = 0,914 mm by/ by = 0.444 by/t = 98,389 Dfby = 0,133 Analisando as relagdes obtidas, pode-se concluir que fica dispensada a verilicagao da flambagem por distorgo, por nfo corresponder esta a0 modo critico do perfil Ue 90x40x0,95 quando submetido a compressiio centrada. 6.2.1.3 - Conclusio ‘A forga normal de compressao resistente de caleulo Ney deve ser tomada como 0 menor valor calculado em 6.2.1.1 ¢ 6.2.1.2, isto é: com base na ambayem da barra por flexdo, torgzio ou flexo-toreao, e na flambagem por distorgao da segao transversal Para a flambagem da barra por flexdo. torgdo ou flexo-torgao foram utilizados 0 Método da Largura Efetiva ¢ 0 Método da Seco Efetiva. A ABNT NBR 14762:2010 permite a adogdo de qualquer um destes dois resultados encontrados. Neste trabalho scré considerado o valor encontrado de Nejrg = 12,99 KN. Uma vez que a flambagem por distorgaio da segtio transversal nfio earacteriza o modo eritico do perfil, conforme visto no item 6.2.1.2, tem-se que: 12,99 KN Nera que corresponde flambagem da barra por flexo-torgit. 6.2.2 ~Flexio O momento fletor resistente de céloulo Mzy deve ser tomado como o menor valor calculado em 6.2.2.1 8 6.2.2.3. 62.2.1 - Momento calculado com base no inicio do escoamento 6.2.2.1.1 - Método da Largura Efetiva a) Verificagao do Flange Comprimido (Elemento 2) célculo da largura efetiva de elementos uniformemente comprimidos com enrijecedor de borda & feito considerando-se as prescrigdes constantes em 4.2.2 ¢ as definigdes apresentadas na figura 6.12. b= 4,0 ~4t= 4,0 ~ [4 x (0,095 — 0,0036)] = 3,634 em. O valor de referéncia do indice de esbeltez reduzido do elemento (4,,) ¢ calculado conforme equagio 4.5. 99 Ay 20,673: 1, = 399 [0,487 2, = 0,328} = 399 x 0,0914" x [ 0,487 x 2,164 ~ 0,328]? = 0,0106 cm* 1, St’ [56A,,* 5] = 0,0914! x [ 56 x 2,164 + 5] = 0,008 em* Ja= 0,0088 em* n= (0,582 -0,1224,,)2 1/3 n= (0,582 — 0,122 x 2.164) = 0,3180 < 1/3 n= 0,3333 D=12cm b=3,6340m lls <1 Is{la = 0,0080/0,0088 = 0.9091 Céloulo do coeficiente de flambagem local, k: k= (4,82 ~5 Dib) Iya)" + 0,43 <4 k= (482-5 x 0,330) x 0,909 + 0,43 = 3,50 100 é 3,634 t 0,0914 by=b 2 [1-222] 0,673, poderd ocorrer flambagem local na alma do perfil. Portanto, deve ser calculada a largura efetiva deste elemento, bes, conforme segue: be = Yo 2t = 4,573 — 0,1828 = 4,390 cm by= be 2 [1-222 a 4, 350 em < be = 4.390 cm 103 = 1,096 cm G-¥) 2,175 em 0,5 ber bert € bor2 Sao as larguras efetivas indicadas na figura 6.9. ben + ben = 271 om < be = 4,390 em Segunda iteragio: considerando a alma nfo totalmente efetiva. A parte inefetiva da alma é: Dace = (Ben + bep) ~ be = — 1,119 em Elemento i Be oy Flange Superior 3,400 0,046 0,156 Canto Superior Esquerdo 0,215 0,095 0,020 Canto Superior Direito 0,215 0,095 0,020 Enrijecedor Superior 0.925 0,645 0,597 Elemento Inefetivo da Alma. = AD 1,838 + 2,057 Alma 8,634 4,500 38,853 Flange Inferior 3,634 8.954 32,539 Enrijecedor Inferior | 1,017 8,309 8,450 Canto Inferior Esquerdo 0215 8.905 | 1,915 Canto Inferior Direito 0,215 8,905 1,915 Soma 17,351 ‘ 82,408 82,408 yam isp 74749 em O eixo neutro mudou de 4,573 cm para 4,749 cm, resultando em uma diferenga de 3,85 %. A convergencia desejada foi ol Calculando as propriedades da se¢ao efetiva, tem-se: 104 L Ly? i Elemento (au ny (om) (om) Flange Superior 3,400 0,046 0,007 - Canto Superior Esquerdo 0,215 0,095 0,002 0,00038 Canto Superior Direito 0,215 0,095 0,002 0,00038 Enrijecedor Superior 0,925 0,645 0,385 0.06595 Elemento Inefetivo da Alma =A 1,838 - 3.781 - 0.11676 Alma 8,634 4,500 174,839 | 53,63582 Flange Inferior 3,634 8,954 291,354 : Enrijecedor Inferior 1,017 8,309 70,211 0.08766 Canto Inferior Esquerdo 0,215 8,905 17,053 0,00038 Canto Inferior Direito 0,215 8,905 Ss 17,053 0,00038 [Soma 17,351 =| 82.408 567,125 | _53,67419 Ty = Ly? + SS, + (eg)? L] = 567.125 + 53,67419 ~ [(4,749) x 17.351] = 229,482 cm? 19,482 x 0,0914 = 20,975 cm" Iy 6 0 momento de inércia da segdo efetiva considerando-se 0 “método linear” I, 0 momento de inércia da segao efetiva do perfil, O médulo de resisténcia elastico da segdo efetiva em relagdo A fibra comprimida é caleulado com base nas larguras efetivas dos elementos, conforme segue: (Equagio 4.30) x il *. Mra = 92,36 kNem 6.2.2.1.2 - Método da Segio Efetiva Para 0 cdlculo do momento fletor resistente de calculo com base no inicio do escoamento, tem-se pelo Método da Segao Efetiva que: 1,= 0,036 mm b= 40,00 ~ 2/, = 39,928 mm by = 90,00 ~ 21, = 89,928 mm D=12,00-1f-= 11,964 mm 105 D _11,964 = 04133 89,928 Com base na tabela 13 (caso b) da ABNT NBR 14762:2010, tem-s de flambagem local da segiio completa £, em barras sob flexdo simples para o valor do coeficiente m tomo do eixo de maior inéreia que: ke, = 22,116 O momento fletor de flambagem local eldstica pode ser calculado por ee °x20000 M, =k, 7 +W, = 22,116x = 4,96 = 204,832 kN.cm 12(1-v?}(,, /0) 12(1- 0,30 )(8,9928/0,0914)" a, = [UL _ [496223.00 _ M, 204,832 ’ Ay > 0,673 46 0,22) 4.96 (, 022) a bee out 4, } 0,746" 0,746 88 x 23,00 MW Mya = 98,02 kN.em 6.2.2.2 - Momento caleulado com base na flambagem lateral com torcio (FLT) O momento fletor resistente de célculo referente A flambagem lateral com torgo, tomando-se um trecho compreendido entre segdes contidas lateralmente, deve ser calculado por: Mrs = [our Weer 8) 4 @=1)) (Equaciio 4.31) Weer € 0 médulo de resisténcia eldstico da seco efetiva em relagdo A fibra comprimida, calculado com base no método da largura efetiva, adotando 6 = Zpurf,, ou no método da segiio efetiva. 6.2.2.2.1 — Método da Largura Efetiva 2.1.1, utilizando-se 0 € das propriedades Obtido o valor de o, procede-se os céloulos de forma anéloga 4 do item processo iterativo para a determinagiio da posigao da LN, da segao ef geométricas correspondentes. 106 a) Verificagdo do Flange Comprimido (Elemento 2) Para barras com segdo duplamente simétrica ou monossimétrica sujeitas a flexiio em tomo do eixo de simetria (eixo x) e, de acordo com as prescrigdes apresentadas no item 4.5.1.2, tem-se: Me = Coto (Ney Nex) °° (Equacao 4.36) Mc € 0 momento fletor de flambagem lateral com torgfio, em regime elastico. Conforme item 4.4.2.2, para perfis monossimétricos tem-se _ EL, _ xx 20000%3,85 Ny = = 2 38.77 KN KL) Coox1a0y ‘Ney €@ forca normal de flambagem elistica por flextio em relagio ao eixo y. 2 1 4(7700% 0,0048) +] #* 2000069025 |} 98.62 kN (6,09) (1,00 x140)’ Nex € forga normal de flambagem eléstica por toreao Cy € 0 coeficiente de equivaléncia de momento na flexio, que a favor da seguranga € tomado igual a 1,0 neste exemplo. Me = Coto (NeyNez) Me = 1,0 x 5,09 x (38,77 x 28,62)" = 169,55 kN.om We = Wx=4,96em? a (Se oy 2 [ssoeezao 0s = 0,820 169,55 | Para 0,6 < Ag < 1,336: Yqyp= Isl] x (1 ~0,278 do") A, 60 indice de esbeltez reduzido da barra. nr = 0,903 Amr €0 fator de redugdo associado A flambagem lateral com toreio da barra, 107 A tenstio de compressio associada ao momento critico de flambagem lateral com toredo é: F = tnx fy = 0,903 x 23,0 = 20,77 KN/em* Considerando-se esta tensio aplicada ao elemento 2, tem-se: b=4,0—4t=4,0—[4 x (0,095 - 0,0036)] = 3,634 em = 00914 957 [el] [SF] Ay, > 0,673 b 3,634 L d= 1,2-2t= 1,2=[2 x (0,095 ~ 0,0036)] = 1,017 cm 3 . y= Lt = (017) 20,0914 _ 9 9080 em! 1, = 399 [ 0,487 A,, - 0,328}° = 399 x 0,0914" x [ 0,487 x 2.057 ~ 0,328} = 0,00852 cm* Int" [ 562, + 5] = 0,0914'x [ 56 x 2,057 + 5] = 0,00839 1, = 0,00839 cm? n= (0,582 -0,122A,,) 213 n= (0,382 - 0,122 x 2,057) = 03310 < 1/3 n= 03333 D=12cm b=3,634om D_ 12 Po} 29330 b 3,634 02s<2 no ocorre a flambagem local da alma = 0,648 Uma vez que niio ha flambagem local no elemento 1 (alma), ndo hi a necessidade de outta iteragdo. Logo, tem-se que: : L y Ly Ly I panaanucie em) | tem) | om’) | omy | em) Flange Superior 3,516 0,046 0,162 0,007 Canto Superior Esquerdo 0,215 0,095 0,020 0,002 0,00038. Canto Superior Direito 0215 0,095 0,020 0,002 | 0,00038 Enrijecedor Superior 0,969 0,667 0.646 0431 | _0,07582 Elemento Inefetivo da Alma 0,000 0.000. 0.600. 0,000 | 0,00000. Alma 8,634 4,500 38,853 174,839 | 53,63582 Flange Inferior 3,634 8,954 32,539 291,354 | - Enrijecedor Inferior 1,017 8,309 8.450, 7.211 | 0,08766 Canto Inferior Esquerdo 0,215 8,905. 1,915 17,053, 0,00038 Canto Inferior Direito 0,215 8,905. 1,915 17,053, 0,00038. Soma 18,630, = 84,520 570,952 53,80082. Yeq = 4,537 em Ty = Ly? + SL, -L(Veg)? x L] = 570,952 + 53,80082 — [(4,537) x 18.630] = 241,266 cm k= 241,266 x 0,0914 = 22,052 cm* Ly _ 22,052 Ve 4,537 = 4.8605 cm? W, og = O momento fletor resistente de cdlculo com base na flambagem lateral com torgao é: Wyf, _ 0,903 x 4,8605 x 23,00 M, 7 il ht o. Mga = 91,77 kN.cm 6.2.2.2.2 - Método da Segao Efetiva wi Para o cileulo do momento fletor resistente de céleulo com base na flambagem lateral com torgo, tem-se pelo Método da Segio Efetiva que: Any =9,903 — (calculado anteriormente no item 6.2.2.2.) 1,= 0,036 mm by = 40,00 — 21, = 39,928 mm by = 90,00 - 21, = 89.928 mm D=12,00- 1/,= 11,964 mm 11,964 _ 9133 Song = 0S 39,928 Com base na tabela 13 (caso b) da ABNT NBR 14762:2010, tem-se para o valor do coeficiente de flambagem local da segao completa k, em barras sob flexdo simples em tomo do eixo de maior inércia que: 2,116 ke O momento fletor de flambagem local elistica pode ser calculado por: rE #x20000 M, =k, W, = 22,1160 + 14,96 = 204,832 kN.cm 12(1-¥?)@, 12(1-0,30 }(8,9928/0,0914) W, [tarWeF, _ [0,903x4,96x23,00 _ 0,709 M 204,832 Jp > 0,673 496 (1 oe ) = 4.825 cm 0,709 0,709 AnrxWy%F, _ 0,903% 4,825 23,00 7 i Mga = 91,10 kN.om 6.2.2.3 ~ Verificagao da flambagem por distorgao 112 Com 0 objetivo de simplificar o dimensionamento, no item 9.8.2.3 da ABNT NBR 14762:2010 so apresentadas algumas informagées iiteis para que sejam dispensadas as verificagdes da flambagem por distorc3o. A tabela 14 da norma brasileira apresenta os valores minimos da relagiio D/by de segdes do tipo U enrijecido e Z enrijecido submetidas flexao simples em torno do eixo de maior ingreia para dispensar a verifieagdo da flambagem por distorgao. Para o perfil Ue 90x40x12x0,95, tem-se: 0,036 mm b= 40,0 —2 x 0,036 = 39, 928 mm by = 90,0 ~2 x 0,036 = 89,928 mm D = 12,0-0,036 = 11,964 mm t= 0,95 - 0,036 = 0,914 mm dyfby= 0,444 bylt = 98,389 Dfby = 0,133 Analisando as relagdes obtidas, pode-se concluir que fica dispensada a verificagdo da flambagem por distorgdo, por nio corresponder esta ao modo critico do perfil Ue 90x40x0,95 quando submetido 4 flexdo, 6.2.2.4 — Conelusiio © momento resistente de cdlculo é o menor dos momentos determinados com base no inicio de escoamento ou para a flambagem lateral com toredo, uma vez que a flambagem por distorgao da segio transversal niio caracteriza 0 modo critico do perlil, conforme visto no item 6.2.2.3 Para a determinagio do momento resistente de calculo com base no inicio de escoamento € na flambagem lateral com torgio foram utilizados 0 Método da Largura Eletiva e 0 Método da Seco Efetiva. A ABNT NBR 14762:2010 permite a adogio de qualquer um destes dois métodos. Neste trabalho sero considerados os valores: Mge= 91,10 KN.cm (FLT) 1,5) Onde: Jy 6 0 indice de esbeltez reduzido associado & flambagem global N_ &a forga axial de flambagem global elistica A forga normal de flambagem elistica N de um perfil com seeiio monossimétrica, cujo eixo x é 6 eixo de simetria, € 0 menor valor dentre os obtidos por Mlexzio em torno do eixo y ou por flexo- toreao. © Forga normal de flambagem elistica por flesdo em relugao ao vixo x: 2 2 EL. _ 2° 2000x2231 _ 56 17 yy “KLy (280)" © Forga normal de flambagem eléstica por flextio em relucao ao eixo y: mE, _ n° x20000x3,85 (KL, ¥ (140° © Forga normal de flambagem elistica por torgio: = 38,77 KN 1 (5,09)? x {ore x 0,0048) + © Forga normal de flambagem elastica por flexo-torgao: 1s 4x ssrneanen (5 561742862 |) yf (56,17 +28, Ne Jy <1S = Nene =(0,658'" }x 1,6823,00 Nene = 18,84 kN 6.3.1.2 - Flambagem local Nome (pera a, $0,716) (para A, > 0,776) A, 60 indice de esbeltez reduzido associado a amb: LN, 6 forga axial de flambagem local eldstica Um programa gratuito baseado no Método das Faixas Finita disponivel no site www.ce,jhu.edw/bschafer/cufsm. Este foi de Schafer ¢ serd utilizada no presente trabalho para a determinag: CUFSM 3.12, encontra-se nvolvido por Benjamim W. de N,. Com base nele, tem-se que: 116 N;, = 18,15 kN 1884 = | oo Ay >0,776 => New (- 2) a 6.3.1.3 ~ Flambagem distorcional (para Aggy $0,561) (para Ay, > 0,561) as A, &0 indice de esbeltez reduzido associado a flambagem distorcional Nei, € 4 forga axial de flambagem distorcional eld di © Com base no programa CUFSM 3.12, tem-se que: Nan = 39,03 KN 0,25 Ay > 0,561 ivet 0,995) 1,68%23,00 0,995" = 29.10 KN 6.3.1.4 — Conelusio u7 Ness = 15,82 KN 15,82 1,20 Nena 13,18 KN 6.3.2 ~ Flexfio (ABNT NBR 14762:2010, item C.4) valor caracteristico do momento fletor resistente My deve ser tomado como o menor valor calculado para a lambagem global, local distorcional, Mie. My © Mrass. tespectivamente, os quais devem ser obtidos conforme em 6.3.2.1 @ 6.3.2.3, O momento fetor resistente de caleulo Mpa é dado por: M gy =e (y=110) 7 6.3.2.1 — Flambagem lateral com tor¢iio WY, (para Ay < 0,6) a, =fhl 1(1-0,2784, 7 J, (para 0,6 < Ay < 1,336) ne = Ww ae (para Ay 21,336) Onde: 4g € 0 indice de esbeltez reduzido associado a flambagem global 1M, 0 momento fletor de flambagem global elistica (Alambagem lateral com torgdo) Para barras com se¢ao duplamente simétrica ou monossimeétrica sujeitas & flexdio em toro do eixo de simetria (eixo x) e, de acordo com as prescri¢des apresentadas no item 4.5.1.2, tem-se: “5 70 (Ney Nez) *® 118 Conforme item 4.4.2.2, para perfis monossimétricos tem-se: WEL, _ 2*x20000x3,85 _ = = DS = 38,77 KN (iF (100x140) por flexio em r Ng € a Lorca normal de Mambagem elds onde 7} = 13 +p +x) 2 N, 1 _<4(7700x0,0048) + Ree Sd = 28.62 kN (5,09) (00140) Ng. € a forga normal de flambagem elastica por torgaio Cy € 0 coeficiente de equivaléncia de momento na fexiio, que a favor da seguranga & tomado igual a 1,0 neste exemplo, 0 X 9,09 x (38,77 x 28.62)" = 169,55 kN.cm I= W= 4,96em* 0.820 0,6 < Ay <1,336 = Myg = 1d 1x(1~0,2780,8207 )4,96%23,00 Mpe = 102,96 kN.cm 6.3.2.2 — Flambagem local (para A, $ 0,776) (para a, > 0,776) A, €0 indice de esbeltez reduzido associado a flambagem local 119 M, €0 momento fletor de flambagem local elistica Com base no programa CUFSM 3.12, tem-se que: M, = 224,10 KN.cm Ay < 0,776 => My =102,96 kN.cm 6.3.2.3 ~ Flambagem distorcional WH, (para Ay, £0,673) ara Ay, > 04673) bat Onde: Am? MH ihe Agu §0 indice de esbeltez reduzido associado a flambagem distorcional My, 60 momento fletor de flambagem distorcional ekistica Com base no programa CUFSM 3.12, tem-se que: Mgy, = 205,98 KN.em W=W,=4,96em" 4,96x23,00 Any > 0,673 => Mei tad May = 107.99 KN.cm 3.2.4 — Conclusio 120 Mpa = 102.96 KN.cm _ 102,96 110 Mau = 93,60 6.3.3 — Barra submetida Onde: Nes & a forga normal de compressao solicitante de cdlculo, considerada constante na barra: Mysu3 Mjsi Sto os momentos fletores solicitantes de célculo. na segao considerada, em relagiio 05 eixos x € y, respectivamente: Nari €@ forga normal de compressio resistente de caleulo, contorme item 4.4; Mued s Myra S80 08 momentos fletores resistentes de calculo, em relagiio aos eixos x ¢ y. respectivamente, ealculados conforme item 4.5. Para o montante considerado, a ago do vento gera momento apenas em relagilo a0 eixo x, simplificando as verificag6es. Logo, para os calculos, tem-se: Nes = 4,02 KN Mysa= 4613 kKN.cm Mysa= 0 Neaud = 13,18 KN Mpa = 93,60 KN.cm Resultando: 4,02. , 4613 | 9 -9.80<1,00 OK 13,18 © 93,60 121 6.4 - Montante de 90x40x12x0,95 com abertura na alma, submetido & compressio centrada Dados gerais: Perfil Ue 90 x 40 x 12 ¢ t= 0,95mm Esforgos de caleulo considerados: Normal: Nea = 3,69 kN Momento fletor em relagio a x: Mysa= 0 Momento fletor em relagdo a y: My.sa= 0 Comprimentos efetivos de flambagem da barra considerando-a como um elemento isolado: Kx Ly = 2800mm; Ky L = 1400 mm eK, L, = 1400 mm Area Bruta da Seciio Transversal do Perfil: Ay = 1,68 cm? Didmetro da abertura = 38 mm. Quanto aos comprimentos efetivos de flambagem da barra silo consideradas as mesmas observagées feitas no exemplo 6.2. Considerou-se para este exemplo 0 mesmo montante do exemplo apresentado em 6.2, mas sem 0 momento fletor solicitante de clculo devido a aco do vento. 6.4.1. Compressio 6.4.1.1 Determinagio de Nena A forga normal de compressa resistente de célculo Na deve ser calculada por: Nera =£Acrhy/y = 1,2) (Equagio 4.16) a) Determinagio da Tensio o = f,a ser aplicada na seco transversal do perfil A forga normal de flambagem elistica N, de um perfil com ego monossimétrica, cujo eixo x é 0 cixo de simetria, é 0 menor valor dentre os obtidos por flexao ou por flexo-tor¢ao, © Forga normal de flambagem elistica por flexiio em relagiio ao eixo x: 20000 22,31 (1,00 x 280)? wel, (kL) 56,17 KN © Forga normal de flambagem elistica por flexio em relagio ao eixo y: _ El, _ 2? x20000%3,85 pe (1, Goox40y © Forga normal de flambagem eléstica por torgao: = 38,77 KN ts } ,onde r2 = re tri +x, (Equagiio 4.22) 122 eee 6,09)" Nec (7700 0,048) +] = -*20000% 69.95 |) 98.69 ny (1,00 140)" © Forga normal de flambagem elistica por flexo-torgao: (Equagio 4.25) 4x 56,17x 28,62 (5 222) 5617+28,62_|)_y}y_ 5.09 3,22 (56,17 + 28,62)" 2xf1- 5,09 Nee = 22,56 kN Como New, = 22,56 KN Ne= 22,56 KN v7 [Me ee =131 (Equacao 4.19) indice de esbeltez reduzido da barra. Onde 4, Asis => 7=0,658" 65g" x 49 1€ 0 fator de redugdo associado a flambagem da barra, o = ¢f, = 0,49 x 23,00 = 11,27 kN/om* b) Determinagio da area efetiva Acr - Verificagdo da Alma (Elemento 1) b=9,0—4t = 9,0 — [4 x (0,095 — 0,0036)] = 8,634 cm k=4 (caso “a” na tabela 4.2) 123 - We or/o,=1,0 Caso a k=40 oe] al It 8,634 0,0914 Para o célculo da largura efetiva do elemento 1 com abertura, uma vez que 2, > 0,673, recorre- se ao item B2.2 das prescrigdes do AISI (2007) que trata dos elementos enrijecidos uniformemente comprimidos e com aberturas circulares. (Equagao 4.3) + b bA, 08D,) . (0, ws) V3 n= (0,582 ~ 0,122 x 1,51) = 0,3978> 1/3 n= 0,3978 D=12cm b=3,634em D éa largura nominal do enrijecedor de borda, incluindo a dobra. Ila S1 If, = 0,0080/0,0019 = 4.2105 Calculo do coeficiente de flambagem local, k: k= (4,82 -5 Dib) (I/ly)" + 0,43 <4 10) x 4,2105 9998 + 0, 05> 4 = 0,497 < 0,673 [Pe Como A, = 0,497 < 0,673, ndo haverd flambagem local no elemento 2. ber = 3,634 em = Verificagiio do enrijecedor de borda (Elemento 3) d= 1,2~2t= 1,2— [2.x (0,095 — 0,0036)] = 1,017 em da largura da parte plana do enrijecedor de borda k = 0,43 (coeficiente de flambagem local para o elemento 3, conforme caso “a” da tabela 4.3) 6 1,017 L 0,0914 ise iL = = 014 [os (2) [os (ae) o 11,27 Como A, = 0,424 < 0,673 nfo haverd flambagem local do enrijecedor. der = 1,017 cm (largura efetiva do enrijecedor de borda) I, ds=|— | ders dy () rsa Onde d, é a largura efetiva reduzida do enrijecedor de borda. d= (9s) x 1,017 = 4,282 > der= 1,017 0,0019 1,017 em ©) Determinagio de Ness Acta Ag Ainet 126 68. cm? [(8,634 - 3,61) + 2 x (3,634 —3,634)+ 2 x (1,017 - 1,017)] x 0,0914 = 0.459 cm? Acr= 1,68 - 0.459 = 1,221 em* H Ag Sy _ 0,491,221 23,00 Nero™ Ke 12 = IAT KN> Nega=3,69 KN OK 6.5 - Dimensionamento de uma ligagio Neste item ¢ realizado 0 dimensionamento da ligagdo em um dos paingis da estrutura de ago das residéncias relacionadas com o estudo desenvolvido no capitulo 6. Os calculos foram realizados para a tira de ago utilizada no contraventamento do painel analisado, conforme figura 6.3. A figura 6.15 ea foto 6.2 apresentam os detalhes da fixagdo da fita no painel por Chapa de Gusset, (Medidas em mm) Figura 6.15 — Detalhe da ligagio para a diagonal de contraventamento em fita de ago Dados: © Fita de ago galvanizado: 70 x 0,95 mm © Chapa de Gusset: espessura nominal = 1,25 mm 127 * Ago ZAR 230 MPa © Parafuso autobrocante estrutural cabega sextavada: bitola #10, didmetro nominal d=48 mm ‘© Fios por polegada: 16 © Comprimento do parafuso = 19 mm. © Ponta TRAXX #3 © Capacidade maxima de perfuragao = 4,60 mm, © Espessura de atarraxamento = 8,30 mm Distancias do centro dos furos de extremidade As respectivas bordas, na dirego perpendicular & solicitagdo: e = e = 20 mm ‘© Espagamento dos parafusos na diregao perpendicular a solicitagao: g = 30 mm © Espagamento dos parafusos na dirego da solicitagdo: s= 30 mm Durante a instalago das fitas de ago galvanizado ¢ importante que estas sejam firmemente tensionadas, a fim de evitar folgas que comprometam sua eficiéneia na transmisstio dos esforgos € que no ocorra deformagiio dos painéis aos quais esto fixadas antes das fitas comegarem a atuar (Gamer, 1996). Disposigées construtivas Pela ABNT NBR 14762:2010, a distncia entre centros de parafusos adjacentes de 30,00 mm é maior do que 3d = 14,40 mm, e a distancia do centro dos paralusos de extremidade as respectivas bordas do elemento conectado igual a 20,00 mm é maior do que 1,3d = 7.20 mm. Logo, as disposigdes construtivas esto de acordo com as preserigdes normativas, Verificagio da resisténcia a) Resisténcia tragZo da fita de ago (ABNT NBR 14762:2010, item 9.6) A forga normal de trago resistente de célculo Nina deve ser tomada como 0 menor valor entre: Na" Afly (y= 1,10) Nyra=CrAnful Y (7= 1,65) Nywa= Aroha 7 (y= 1.35) Onde: A 6a drea bruta da segdo transversal da barra; a da seco transversal da barra na regitio da li Ay € 0 area liquic Ayo &a dea liquida da segio transversal da barra fora da regio da ligagdo. Uma vez que a fita de ago nfo possui furos ou recortes fora da regio de ligagdo, basta apenas realizar a verificagao das duas primeiras equagdes (relacionaulas ao escoamento da segdo bruta e ruptura da segio liquida efetiva na re eetivamente) para a determinagio da resisténcia a tragio deste elemento de contraventamento. ‘© Escoamento da segéo bruta: Nina = (7x0,0914)x23 /1,10 © Ruptura da segdo liquida efetiva na regio de li Ido: Para ligagdes parafusadas, devem ser analisadas as provaveis linhas de ruptura (ligura 6.16), sendo a segdo critica aquela correspondente ao menor valor da area liquida, A Area liquida da segdo de ruptura analisada deve ser caleulada por: A, =0,9(4—n,d,14+¥18?/4g) dy € a dimensto do furo, que no caso de um parafuso autobrocante é proprio didmetro nominal deste (d= 4,8 mm); ry € a quantidade de furos contidos na linha de ruptura analisada; 5 60 espagamento dos furos na diregao da solicitagdo (Figura 6.16); g € 0 espagamento dos furos na diregdo perpendicular & solicitagao (Higura 6.16); 1 6a espessura da parte conectada analisada; = 0,9x{(7x0,0914} — 2x0,48x0,0914 + 0,0914x3°(4x3)] = 0.56 cm? = 0,9x{(7x0,0914) ~ 2x0,48x0,0914] = 0,50 cm? An = 0,50 cm? C, 60 coeficiente de redugo da area liquida, 129 Para quatro ou mais parafusos na diregdo da solicitagao, alinhados ou em zig-zag, C; é dado por: C= 0,75 + 0,625(d/e) < 1,0 C= 0,15 + 0,625(4,8/30) C= 0,85 Nya = 0,85x0,50x40/1,65 Nyna= 10,30 KN b) Resisténcia do metal-base ao cisalhamento (ABNT NBR 14762:2010, item 10.5.2.1) 0,0950 — 0,003 0,0914 em £2 = 0,1250 ~ 0,0036 = 0,1214 em Onde: 1 6 a.espessura do elemento coneetado em contato com a arruela ou a cabega do parafiuso 2 a espessura do clemento conectado que nio esti em contato com a arruela ou a eabega do parafuso Foxe & a forga de cisalhamento resistente de céleulo por paraluso, associada 8 resisténcia do metal-base dé0 didmetro nominal do parafuso far & a resisténcia & ruptura na trago do elemento conectado em contato com a arruela ou a cabega do parafuso fur € @ resisténcia a ruptura na tragio do elemento conectado que nao esta em contato com a arrucla ou a cabega do parafiuso 7 €0 coeficiente de ponderagdo da resisténcia, igual a 2,00 felt, = 0,1214/0,0914 = 1,33 ~ Para falty $ 1,00, Fen é 0 menor dos valores Fopa= 42.02 ) faa 1 = 4.2x(0,121P'x0.48)"x40/2,00 = 2.46 KN Ford = 2,71 d fai Y= 70,091 4x0,4840/2,00 = 2,37 kN Popa = 27 to d far) = 2,7x0,1214x0.48x40/2,00 = 3.15 kN Fega™ 2.37 KN 130 = Para f/f; > 2,50, Fe.re & 0 menor dos valores: Pona= 2.7 d fat y= 2.780,0914x0,48x40/2,00 = 2,37 KN Fog = 2,7 ty d fa | y= 2,780,12140,48x40/2,00 = 3.15 KN Fon 2,37 KN - Para 1,00 < fy/fy < 2.50. F;.2a deve ser obtida por interpolagio linear. Logo, tem-se que: Fong = 2,37 KN Assim, para seis parafusos tem-se a resist€ncia total de 6x2,37 = 14.22 KN, c) Resisténcia do parafuso autobrocante ao cisalhamento (ABNT NBR 14762:2010, item 10.5.2.2) Considerando os valores informados no capitulo 4 pelo fabricante (CISER, 2005), que so utilizados neste exemplo apenas a titulo de ilustragio, a resisténcia experimental ao cisalhamento simples de um parafuso autobrocante ligando duas chapas de 0,95 mm é de 3,25 KN. Assim, para seis parafusos tem-se a resisténcia total de 6x3,250 = 19,50 KN. Segundo a ABNT NBR 14762 (2010), a resisténcia ao cisalhamento deve ser dividida pelo fator de resisténcia y igual a 2,00. Resulta entdo, para seis parafusos autobrocantes, a resisténcia de cdlculo ao cisalhamento simples de 9,75 KN. Conclusio: Para a ligag&io em estudo, sua resisténcia ao cisalhamento simples deve ser tomada como o menor valor entre: Escoamento por tragdo da segdo bruta da fita: Nygs = 13,38 kN Ruptura por tragio da segdo liquida efetiva da fita na regidio da ligagio: Nyea = 10,30 KN Ruptura do metal-base ao cisalhamento: N,pa = 14.22 kN Ruptura dos parafusos, por ensaio: Nixa = 9,75 KN A resisténcia de Niza = 9,75 KN é compativel com os valores maximos encontrados para a forga normal de tragio solicitante de célculo, N,se, nos estudos realizados para a elaborago des tabelas de pré-dimensionamento apresentadas no capitulo 7. Os valores encontrados para a forga Niss nas fitas diagonais de ago gelvanizado sto devidos & ago do vento nos painéis estruturais de contraventamento projetados para a estabilizagao global da edificagao,

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