Manuel Bandeira (in: Opus 10. Niteri: Edies Hipocampo, 1952)
Como em turvas guas de enchente,
Me sinto a meio submergido Entre destroos do presente Dividido, subdividido, Onde rola, enorme, o boi morto, Boi morto, boi morto, boi morto. rvores da paisagem calma, Convosco altas to marginais! Fica a alma, a atnita alma, Atnita para jamais. Que o corpo, esse vai com o boi morto, Boi morto, boi morto, boi morto. Boi morto, boi descomedido, Boi espantosamente, boi Morto, sem forma ou sentido Ou significado. O que foi Ningum sabe. Agora boi morto, Boi morto, boi morto, boi morto.