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Este relatório discute as contribuições sociais e tributos no Brasil. Primeiro, define contribuições e discute sua classificação constitucional. Segundo, analisa as contribuições de intervenção econômica e sua destinação. Terceiro, examina a retenção de contribuições sobre serviços terceirizados.
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Modulo IV - Seminario VII - Contribuicoes direito tributario tributos contribuiçoes sociais
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Modulo IV - Seminario VII - Contribuições sociais Direito Tributario
Este relatório discute as contribuições sociais e tributos no Brasil. Primeiro, define contribuições e discute sua classificação constitucional. Segundo, analisa as contribuições de intervenção econômica e sua destinação. Terceiro, examina a retenção de contribuições sobre serviços terceirizados.
Este relatório discute as contribuições sociais e tributos no Brasil. Primeiro, define contribuições e discute sua classificação constitucional. Segundo, analisa as contribuições de intervenção econômica e sua destinação. Terceiro, examina a retenção de contribuições sobre serviços terceirizados.
Modulo - Controle da Incidncia Tributria Seminrio VII- CONTRIBUIES Relatora: Maria Carolina Lemos Russo Professor: Antonio RELATRIO
1.
Definir
caractersticas
conceito
de
contribuio,
constitucionais.
identificando
destinao
do
produto
suas da
arrecadao tributria relevante para a classificao jurdica dos
tributos e conseqente definio das contribuies sociais? Quais as espcies de contribuio existentes na CF/88? Que critrio jurdico informa esta classificao normativa?Considerar na anlise resposta o artigo 167, inciso IV, da CF/88 e o artigo 4 do CTN. Quanto ao conceito de contribuio a maioria dos grupos entendeu que se trata de tributo que independe de contraprestao do estado, no restituvel, e tem sua destinao fixada em lei. Houve uma divergncia no sentido de que as contribuies em nada se diferenciam dos impostos quanto a sua natureza jurdica. No tocante destinao, a maioria entendeu que seria relevante para a sua classificao, no tendo sido recepcionado o artigo 4 do CTN pela Constituio Federal. Apenas aqueles que sustentaram que seriam iguais aos impostos, no consideraram a destinao relevante, considerando que o artigo 4 do CTN foi recepcionado pela Constituio Federal.
2. Sobre as contribuies de interveno no domnio econmico,
pergunta-se: a) Que se entende por interveno no domnio econmico? As causas de interveno esto restritas aos artigos 170 a 181 da CF?
b) O produto da arrecadao
da CIDE deve ser legalmente
destinado interveno no setor econmico de que trata a
contribuio (interveno positiva), ou pode ser instituda com finalidade de desestimular determinada atividade, ou seja, com carter extra-fiscal (interveno negativa)? c) A materialidade e o seu sujeito passivo devem estar relacionados com
destinao
escolhida
pelo
legislador
como
forma
de
interveno no domnio econmico?
No tocante ao conceito de interveno no domnio econmico, os grupos
foram unnimes em conceb-la como a possibilidade do Estado de intervir nas relaes sociais para que se cumpram os princpios constitucionais da ordem econmica. J com relao a restrio ou no das causas de interveno aos artigos 170 a 181 da CF, os grupos divergiram. A maioria dos grupos entendeu que as causas no esto restritas aos artigos 170 a 181 da CF. Desta maioria, ainda houve a sustentao por um dos grupos de que apesar de no haver essa limitao, o referido captulo da Constituio to extenso que no se consegue vislumbrar outras causa de interveno, que no as j elencadas naqueles dispositivos. Uma minoria entendeu que h sim a limitao as causas contidas nos artigos 170 a 181 da CF. Quanto ao produto da arrecadao e sua destinao, houve bastante divergncia nos grupos. Parte dos grupos entendeu que o Estado poderia utilizar a CIDE apenas como interveno positiva, devendo valer-se de outros meios para intervir negativamente. Outros entenderam que a CIDE j foi elaborada com carter eminentemente extra-fiscal, todavia, como a arrecadao deve ser destinada ao prprio setor, no deixa de ser um estmulo a prpria atividade. Quanto
a materialidade e o sujeito passivo estarem ou no relacionados
com a destinao escolhida pelo legislador, houve unanimidade quanto
materialidade estar atrelada destinao, mas divergncia no tocante ao sujeito passivo, pois quem abriu divergncia o fez baseado na dificuldade de encontrar demonstrao ftica de como retornaria ao sujeito passivo.
3. Com base na legislao abaixo, pergunta-se:
a) Qual o conceito de mo-de-obra e de empreitada? A lista dos servios indicados no 4 do artigo 31 da Lei Federal n8212/1991 que se sujeitam regra de reteno taxativa? b) Na hiptese de no haver a reteno dos 11% pela empresa tomadora de servios, mas durante a fiscalizao for apresentada prova de que a empresa prestadora dos servios recolheu aos cofres pblicos a contribuio por ela devida, a fiscalizao pode deixar de lanar o auto de infrao? Justificar a resposta. Art. 31. A empresa contratante de servios executados mediante cesso de mo de obra, inclusive em regime de trabalho temporrio, dever reter 11% (onze por cento) do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestao de servios e recolher, em nome da empresa cedente da mo de obra, a importncia retida at o dia 20 (vinte) do ms subseqente ao da emisso da respectiva nota fiscal ou fatura, ou at o dia til imediatamente anterior se no houver expediente bancrio naquele dia, observado o disposto no 5o do art. 33 desta Lei.
Os grupos foram unnimes quanto ao conceito de cesso de mo de obra
como o conceito legal do 3 do art.31 da Lei 8212/91 e o de empreitada como sendo a contratao de mo de obra para uma obra ou servio especifico no necessariamente atrelada atividade fim da contratante. Todos foram unnimes tambm no sentido de que no h taxatividade, tendo em vista o disposto no 4 do prprio art.31 da citada lei. No caso da letra b, houve divergncia, mas a maioria entendeu que
Fiscalizao no pode deixar de lanar a multa pelo descumprimento de
obrigao acessria e a minoria entendeu que se j foi cumprida a obrigao principal no deveria o fisco lanar.
Houve outra divergncia no sentido de que na realidade seriam obrigaes
tributrias distintas dos prestadores e dos tomadores do servio, com sujeitos passivos distintos.