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titizar recursos hidricos no Paré néo vai mais sar de graga para alguns setores da economia, E que foi apro vada e sancionada em dezembro passado a Lei n® 8.091 que criow a Taxa de Controle, ‘Acompanhamento ¢ Fiscalizagio das Ai- vidades de Exploracio e Aproveitamento de Recursos Hidricos (TFRH). Segundo 0 Governo do Estado, autor do texto da Lei a tributagéo tem como objetivo custear fiscalizacio realizada pelos drgios e insti- tuigdes estaduais sobre a exploracio dos recursos hidricos no terrtério paraense. ‘A cobranga da taxa terd inicio em abril, 90, dias ap6s a publicagao da Lei, mas mesmo assim tem dividido opinides. ‘Ocontribuinte da TFRH seria pessoa, fisica ou juridica, que utilize recurso hiri- ‘co como insumo no seu processo produ- tivo ou com a finalidade de exploragio ou aproveitamento econémico, 0 que se en- tende por indistias, agricultura, extracao mineral, geracao de energia, entre outros. Receberao isencao aqueles que utilizarem a ‘gua destinada ao abastecimento residen- cial, Também os que utiizarem 0 recurso ‘em pequeno volume, que serd definido segundo as peculiaridades das diferentes atividedes econdmicas. A agricultura fami- liar se enquacira nesse aspecto, conforme declarado pelo governo. oCren recur: diver: Doiscrgios de Estado serdoesponsé~ veis pela macinica da TRH. A Secretaria de Estado da Fazenda (Sef) estar frente dda fscalizacio tributiia, Ja Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabii- dade (Semas) ik exigir a comprovacio do ppagamento, tendo também as tareias de planejar, organiza, dirigir,coordenar, exe ‘cular, controlar e avaliar as ages setoriais relativas & utilizagio de recursos hidricos registrar, controlar fiscalizar a exploracio ‘e oaproveitamento dos recursos. ‘Algm da eobranca a lei também esta belece a criacio do Cadastro Estadual de Controle, Acompanhamento ¢ Fisealiza~ das Atividades de Exploragao e Apro- Yeittmento de Recursos Hidricos (CERH). [Nas disposigbes finais do texto 0 Poder Executivo se compromete a ouvir a As sembleia Legislatva e entidades represen: {ativas do setor produtivo para elaborar o regulamento da Lei JUSTIFICATIVA Ao criat a TERE 0 Governo Fstadual {ezalgo semelhante a gue ficou conhecida ‘com taxa mineral - que incide sobre aex- ploragio de minérios. Em dezembro, apés enviar 0 PL para a Assembleia Legislativa, ‘© governador Simao Jatene faloa sobre a proposta através de uma rede social. “Sem TFRH Ataxacao dos Trartacasooso ‘sos hidricos por ‘sos angulos got alquer re fento € compensagio vel, estado dentre os quais se des- taca 0 Pari, amargam indicadores socais ambiente preciios, como se estivése- ros condenados a pagar com a pobreza ¢ baixa qualidade de vida da nossa gente a Inegivel contribuigao que temos dado para 6 desenvolvimento do Pais eequilibio das sas contas externas’ criticon, Jatene justiticou 2 criagio da taxa e do cadastro, afirmando que “ver instrumen- talizar 0 Estado para exercer 0 seu poder de policia no que se refere a0s recursos hidricos, garantindo meios para sua fis- calizagdo. Tivemos 0 cuidado de isentar 0 uso residencial ea utlizacéo em pequeno volume, poupando a populacio de mais tum encargo. Assim, focamos naqueles que uusam as recursos hidricos em grande esca- la para fins econdmicos. Agentes que tém zo uso da agus’ como fonte, componente e elemento dos seus negécios’ explicou © ¢governador ‘A proposta do Executive enviada & Alepa cita na justificatva 0 Artigo 23 da Constituigio Federal, que define como ccompeténcia comum da Unio, Estados e ‘Municipiosa atribuigio de registrar, acor- panhare isalizaras concessbesdedititos Ge pesquisae exploragio de recursos hidri- cco8¢ minerais em seus terrt6rios. O valor da TFRH seré de 0.2 (dois décimos) da Unidade Padrao Fiscal do Estado do Pard (UPF-PA) por m? de recurso hidrico utilizado. Mas sera de 0,5 (cinco décimos) da UPE por 1,000 m’, quando o fim for para apro- yeitamento hidroenergético. Ha ca sos, segundo a Lei, que a TFRH pode- 14 soffer redugao, como a utilizacio de Agua para a producao na cadeia alimenticia, ¢ investimentos volunté- rios para melhorar a qualidade do uso sustentivel de agua, AOrdemdos net fo Brasil Secdo Pard (OAB) discoril/da legal dade da nova Lei. Em documento en- viado ao legislativo a entidade aponta que a medida ¢ inconstitucional, pois contraria 0 Artigo 20 da Constitui Federal que diz que os recursos hidricos sio bens de propriedade da Unido. Sendo assim, para exploré-los & necesséria a delegagio da Unido “e'a legislagéo sobre a matéria é de compe- tencia exclusiva da Uniao (art. 22, 1V, idem). Logo, a possibilidade de existir legislaco estaduial sobre oassunta fica completamente afastada nesse ambito, por ser de competéncia privativa da Uniao legislar sobre o tema’; destaca 0 documento. José Carlos Lima, presidente da Comissio de Meio Ambiente da OABY PA, explica que as criticas nfo. tem como objetivo a defesa do empresaria- do, que teré que pagar um novo tribu- COMO VAI FUNCIONAR A TAXA Os setores econdmicos taxados devem ficar atentos, pois a TFRH sera ‘mensal e paga até 0 ultimo dia util do més seguinte & exploragio ou apro- veitamento do recurso hidrico. E é contribuinte que devers informar a Semas o relatério de apuragio ¢ pa- gamento da TFRH. Quem deixar de entregar, fizer fora do prazo ou fizer algum tipo de omissio ou indicagio incorreta ficard sujeito a multa de 10.000 UPE-PA por declaracéo. ‘Quem nao fizer o pagamento den- tro do prazo ficars sujeito a acrésci 8 Lima destaca-que em um cei 3? de crise hidrice éjmportantepreservar esse precioso bem, masmio deve ert de justfgativa para uma nova tango. Fazer caiza para 0 Estado € contra 0 objetivo do bem ambiental aponta, Recursos Hidricos, “mas implementou a lei endo eon o.Goy dgsp cobranca comecar a set eita. de Bacia Hidrogrifica”. O Governo deixou com muita ttansparéncia a possibilidade do Estado dlo Paré, que tem sido desrespetado no pacto federativo, ter uma moeda de tro algumas questoes de ordem po- firmou. Ele acredita que através dessa taxa poderd haver um didlogo com ‘© Governo Federal Xavier acredita que nao seja objet vv do Governo penalizar nem fazer ta- x2¢i0 ao setor produtivo, Segundo ele, dois pontos relevantes foram levados as discussbes do Projeto de Lei. “Um dees & referent &dgua onde existe investimento Piiblico, com a sua captasio, armazena ‘mento, tatamento e distribuicao. Outra € aquela em que a natuseza nos dé nas propriedades rurais onde nao houve ne- rnhum investimento publico para fazer a utilizacio. sso foi isentado, sobretudo nas inrigacdes,explica Ele afirma que o setor produtivo nio seri onerado e 0 Governo passaréa exer. <2F 0 controle sobre a utlizacio da égua, “No Estado do Pard temos gua doce em abundiinci, Mesmo assim hi necessidade de determinado controle ¢ ess legislacdo aque foi aprovada teve essa preocupassc’ Xavier elogia os critétios de isengio defnidos na Leie diz que justo queagque- les produtores que nio tém os devidos cub dados, como fazer 0 reuso da gua, dever riesmo ser taxados,

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